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Texto bíblico: GÊNESIS 33 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 33 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/33
“Ver a tua face é como contemplar a face de Deus; além disso, tu me recebeste tão bem!”
Que sentimento poderoso! Para Jacó, um relacionamento restaurado era como estar na presença de Deus. Os seguidores de Cristo são chamados a ser o rosto de Deus para os outros. Nossos relacionamentos devem ser tão amorosos e alimentados pela graça que, quando as pessoas estiverem ao nosso redor, elas sintam que estão experimentando a presença de Deus.
O estado de seus relacionamentos revela o estado de seu coração. E o estado do seu coração se revelará em seu rosto. Ellen White certa vez escreveu que as pessoas têm uma atmosfera ao seu redor que influencia os outros. Hoje, a ciência revela que o batimento cardíaco de uma pessoa será registrado nas ondas cerebrais de outra pessoa a até 3 metros de distância. Se o seu batimento cardíaco está acelerado devido ao estresse ou raiva, isto é percebido pelo cérebro de outra pessoa. Que influência poderosa nossas emoções e pensamentos têm sobre os outros, para o bem ou para o mal. Ou revelamos o amor de Deus ou distorcemos Seu coração.
Corações feridos, quebrantados pelo pecado e por relacionamentos destrutivos estão tornando as pessoas mancas ao longo da vida, procurando por alguém que se preocupe. De que modo o seu rosto influenciará os sentimentos delas? Eles verão a face de Deus em você?
Lori Engel
Capelã
Eugene, Oregon EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/33
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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624 palavras
1-2 Os preparativos de viagem refletem as claras divisões e a hierarquia da família de Jacó (primeiro concubinas e filhos, seguidos por Lia e filhos, e, por fim, Raquel e José).
quatrocentos homens. Uma força de luta significante (Andrews Study Bible).
3-4 Jacó saudou a Esaú como um vassalo saúda seu patrono na cerimônia de uma corte real, com a consideração apropriada a um superior – observe as sete prostrações (prática comum no protocolo real do antigo Oriente Próximo, v. 3), a forma submissa de “um servo” (v.5) se dirigir ao seu “senhor” (vs. 10-11). Em contraste, Esaú saudou a Jacó como um irmão depois de uma longa separação (vs. 4, 9) (Bíblia de Genebra).
4 Os medos de Jacó mostram-se infundados. Deus não apenas trabalhou nele (32:22-32) mas também em Esaú e o tinha abençoado (33:9). Lucas 15:20 descreve a uma cena familiar em linguagem comparável. Em hebraico, os termos que indicam o abraço dos irmãos soa similar a Jacó lutando com Deus (32:24-25) (Andrews Study Bible).
10 Jacó insistia em que Esaú aceitasse o presente porque era somente mediante tal aceitação que ele poderia certificar-se de que estava perdoado e que passaria a reinar a paz entre os dois (Bíblia Shedd).
12-16 Jacó não parece acreditar totalmente em Esaú, mas prefere depender da proteção de Deus (Andrews Study Bible).
17 Sucote significa “ramos”. Distava poucos quilômetros ao ocidente de Peniel e ao oriente do Jordão (Bíblia Shedd).
18 são e salvo, poderia ser traduzido por “em paz”. Pode ser que tenha referência ao voto que Jacó tinha feito (28.21) (Bíblia Shedd).
chegou… à cidade de Siquém. Ou chegou a Salém, uma cidade de Siquém (Bíblia NVI).
Jacó foi tentado pelas ricas pastagens de Siquém, sem pensar muito nem se preocupar com o caráter do povo dali, e mais tarde deve ter-se arrependido amargamente de sua decisão. Quantos pais crentes cometem engano semelhante! Primeiro, acampam-se perto do mundo, armando suas tendas com as portas naquela direção; a seguir, compram um lote de terreno, e por fim seus filhos contraem alianças que terminam em vergonha e desastre (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
33.18 – 35.29 Esta seção final do “relato de Isaque”, como o final da seção do “relato de Abraão” (22.20-25.11), registra a transição dos patriarcados. Ela é estruturada de acordo com o itinerário de volta de Jacó à terra, destacando mortes em vários lugares (que, por sua vez, marcam a passagem da geração de Isaque) e importantes episódios no “relato”, tais como os pecados de Rúben, Simeão e levi (Bíblia de Genebra).
19 Siquém é, aqui, o filho de Hamor. Também era o nome da cidade onde Jacó comprara certa área de terra, subsequentemente outorgada a José que, ao que sabemos, foi ali sepultado (18 e Josué 24.32). A referida cidade ficava próxima ao sopé do monte Gerizim, cerca de 80 quilômetros ao norte de Jerusalém. Tinha sido o primeiro acampamento de Abraão dentro dos limites da Palestina (Gn 12.6), sendo, também, o local onde ficava o Poço de Jacó (cf Jo 4.6) e, ainda, o Carvalho de Moré, sob o qual, provavelmente, Jacó enterrara os deuses domésticos que Raquel furtara a Labão (35.4) (Bíblia Shedd).
cem peças de prata. 100 quesitas. Uma quesita era uma moeda de peso e valor desconhecidos (Bíblia NVI).
20 altar. A construção do altar é uma ligação importante com Noé, Abraão e Isaque (8:20; 12:7-8; 13:18; 22:9-10; 26:25; 35:7). Este é o primeiro altar que Jacó construiu (Andrews Study Bible).
O nome do altar em hebraico é El-Elehe-Israel e significa “Deus” (o Onipotente) é o Deus de Israel”. Este nome faz lembrar a nova relação estabelecida com Deus (cf 32.29) e marca o cumprimento do voto registrado em Gn 28.21 no sentido da glorificação a ser atribuída a Deus que se tinha manifestado tão poderoso em trazê-lo de volta, são e salvo, depois de vinte anos de ausência. Tenha-se em lembrança que também Abraão ali tenha erigido um altar ao Senhor (Gn 12.7) (Bíblia Shedd).
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“E levantou ali um altar e lhe chamou Deus, o Deus de Israel” (v.20).
Jacó voltou para o acampamento sujo, exausto e arrastando uma perna. Mas seu semblante irradiava a paz celestial. E foi nessa situação que, levantando “os olhos, viu que Esaú se aproximava, e com ele quatrocentos homens” (v.1). Mais uma vez percebemos Jacó agindo, ao enfileirar suas mulheres e filhos na ordem de sua preferência, colocando Raquel e José por último, no sentido de estarem mais longe do provável perigo. Mas o que se seguiu foi a mais impactante e comovente cena. Prostrando-se rosto em terra “sete vezes, até aproximar-se de seu irmão” (v.3), Jacó emanava a humildade de um homem transformado. Isso quebrantou o coração de Esaú, que ao ver a situação de seu irmão foi tomado de grande comoção.
Imaginem o que pode ter passado na mente de Jacó ao ver Esaú correndo ao seu encontro. Mas o que ele pode ter pensado que seria a corrida da vingança foi a corrida do abraço. “Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arroujou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram” (v.4). Foi um dos reencontros mais comoventes relatados na Bíblia. A forma como Jacó se aproximou de Esaú, prostrando-se “à terra sete vezes” (v.3), o desarmou de toda a fúria que o consumira durante aqueles anos. Era esse homem de aparência exausta e manco de uma perna, e que vinha ao seu encontro em atitude de humilhação, que ele tinha a intenção de matar? Certamente, Deus usou tudo isso e despertou em Esaú o afeto fraterno há tanto esquecido.
Ao olhar mais adiante, Esaú percebeu a diferença entre os que estavam com ele e os que estavam com Jacó. Pois enquanto ele estava acompanhado de um exército de quatrocentos homens, Jacó vinha ao seu encontro com suas mulheres e meninos e alguns servos. Ou seja, eram um alvo fácil. Mas em cada detalhe dessa história, percebemos a mão do Senhor e que aqueles anjos que por um momento foram visíveis a Jacó (Gn.32:1), permaneciam ali, cuidando e zelando por ele e por sua família. Tanto que até mesmo Esaú, através de sua atitude amistosa, foi usado por Deus para acalmar o seu coração. E ao insistir para que Esaú aceitasse seus presentes, Jacó declarou: “porquanto vi o teu rosto como se tivesse contemplado o semblante de Deus” (v.10).
Contudo, o reencontro dos dois irmãos, por melhor que tenha sido, não significava que poderiam voltar a habitar juntos. Dois irmãos, mas dois destinos completamente diferentes. Sabemos que Esaú havia escolhido um caminho contrário à vontade de Deus e Jacó bem sabia disso. Com sabedoria e muito jeito, ele dispensou voltar com seu irmão e dispensou a companhia de qualquer de seus homens. Ao alegar que caminharia “no passo do gado” e “no passo dos meninos” (v.14), com muito respeito despediu-se de Esaú, que voltou “pelo caminho por onde viera” (v.16). E comprando Jacó uma “parte do campo” (v.19) em Siquém, “levantou ali um altar e lhe chamou Deus, o Deus de Israel” (v.20). Pela primeira vez, não se dirigiu a Deus como o Deus de Abraão ou o Deus de Isaque, e sim como o seu Deus.
Que relato impressionante sobre o cuidado de Deus e sobre a confiança em Deus! Mesmo diante de perigos e ameaças, Jacó seguiu em frente e se deparou com as duas experiências que levaram alívio ao seu coração. A primeira foi a sua experiência pessoal com o Senhor, a noite de luta que promoveu a sua paz com Deus. A segunda, foi a experiência com Esaú, que removeu o fardo da culpa e do medo que por tantos anos havia carregado. E nós, amados? Será que temos sido consumidos por circunstâncias em que não vemos uma saída? Em que precisamos ter a coragem de dar o passo na direção da solução, mas parece que estamos correndo na direção errada?
Jacó sabia exatamente para onde ir. Ele havia resolvido fazer a vontade de Deus e confiar no Senhor. Como vimos ontem, ele saiu do vale de Jaboque como um homem diferente. Sobre essa mudança, Ellen White escreveu: “Em lugar da astúcia e engano, sua vida assinalou-se pela simplicidade e verdade. Aprendera a lição de confiança singela no Braço todo-poderoso; e por entre provações e aflição curvava-se em humilde submissão à vontade de Deus. Os elementos inferiores de seu caráter foram consumidos na fornalha de fogo, o verdadeiro ouro foi refinado, até que a fé de Abraão e de Isaque apareceu aclarada em Jacó” (Patriarcas e Profetas, CPB, p.208).
Se olharmos com fé para cima, apegando-nos à Palavra de Deus e abrindo o nosso coração ao Senhor como a um amigo, Ele mesmo dirigirá os nossos passos na direção certa e nos dirá: “Este é o caminho, andai por ele” (Is.30:21). Você crê?
Pai Celestial, nós Te louvamos por quem Tu és, Deus misericordioso e amoroso, que zela por nossa vida e por nossa salvação! Continua iluminando a nossa mente com a luz da Tua Palavra, fortalecendo assim a nossa fé em Ti e nos dando coragem de fazer a coisa certa. Guia-nos, Senhor, em Teu caminho eterno e purifica a nossa vida até que sejamos o Teu ouro refinado! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, guiados por Deus!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis33 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 33 – Se estivéssemos na cena deste capítulo, certamente as emoções se aflorariam e, em nossa face, as lágrimas se deslizariam. Os gêmeos separados pela ameaça de morte se reencontrarão…
“Mais tarde naquela manhã, quando Esaú estava se aproximando dele, Jacó foi ao seu encontro curvando-se diante de seu irmão sete vezes (Gn 33:3). Porque Jacó primeiro se humilhou diante do Senhor, ele agora era capaz de se humilhar diante de seu irmão. E Esaú graciosamente o aceitou. Naquele momento de reconciliação (v. 4), Jacó explodiu em um reconhecimento especial. De acordo com Gênesis 33:10, ele confessou que viu a Deus em Esaú: ‘Se te agradaste de mim, aceita este presente de minha parte, porque ver a tua face é como contemplar a face de Deus; além disso, tu me recebeste tão bem!’ (NVI). O que Jacó estava vendo no rosto de seu irmão? As mesmas expressões de amor, compaixão, perdão e graça que ele viu na face do Senhor. O sorriso de Deus em Jacó se reflete na aceitação de Esaú”, explica Jiří Moskala; e, então aplica:
“O que as pessoas leem em nossa face quando interagem conosco?”.
Só demonstraremos perdão e graça aos que nos ofenderam somente após experimentarmos perdão e graça de Deus.
O mesmo Deus que reatou o relacionamento de Jacó e Esaú pode reatar qualquer relacionamento que for colocado sob os Seus cuidados. Ao guiar nossa vida, as estratégias divinas nos levarão à alegria da reconciliação.
Diante da experiência marcante da reconciliação, assim que comprou um campo dos filhos de Hamor próximo a Siquém e acampar ali, Jacó “edificou um altar e lhe chamou El Elohe Israel” (Gênesis 33:20). Por Suas bênçãos, Deus é digno de adoração!
Reconhecendo que o Deus de Israel é poderoso, o Jacó admite que o Deus que mudou seu nome no capítulo anterior, agora mudou sua história.
Diante disto, notamos que não é o tempo que cura feridas da alma; é Deus. Sua graça resolveu a desgraça resultante das atitudes carnais que tiveram os gêmeos 20 anos antes.
Por conseguinte, aprendamos que relacionamentos danificados podem ser restaurados com ingredientes de origem celestiais. Amizades destruídas por atitudes impróprias podem ser concertadas quando a graça de Deus é despejada sobre corações feridos e almas dilaceradas…
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.