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Texto bíblico: GÊNESIS 45 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 45 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/45
José começou com sonhos de grandeza apenas para ser lançado em um poço vazio e vendido como escravo por seus irmãos. Ele se tornou o principal servo de um funcionário do governo, mas acabou sendo falsamente acusado de estupro e jogado na prisão. Agora ele é o segundo homem mais poderoso do Egito, e tem seus irmãos a seus pés. É a hora da retaliação.
No entanto, ele não se vinga. Em vez disso, José analisa a sua vida e, pela primeira vez, vê o quadro geral. Através de todas as lutas, ele vê que Deus está realizando Sua vontade. A escravidão, a prisão, o poder – todas as peças agora fazem sentido. Deus deu a José a tarefa de preservar a promessa que Ele fez a Abraão (v. 7). Deus não se esqueceu de José – Deus estava trabalhando o tempo todo.
Talvez você tenha tido um sonho ao longo da vida de fazer algo grandioso para Deus. Mas seus planos foram frustrados e você chegou a um beco sem saída. Talvez pareça que Deus desistiu de você. Mas Deus não esqueceu o sonho que Ele colocou em seu coração – é o sonho Dele também. Assim como fez com José, Deus está travando as suas batalhas, fazendo com que o propósito dEle se torne realidade em sua vida.
Michael Peabody
Advogado, Los Angeles, CA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/45
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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762 palavras
1-2 José manda saírem da sala todos os atendentes egípcios. Contudo, seu alto choro é ouvido por Faraó (que, como todo bom monarca, tem ouvidos e olhos em todos os lugares) (Andrews Study Bible).
José se deu a conhecer só depois que se certificou do novo coração de que seus irmãos estavam possuídos. José, como o próprio Deus, bem sabia que a disposição mais generosa para perdoar busca a certeza necessária quanto ao arrependimento real verificado no ofensor, antes de segura e saudavelmente entregar-se à empresa de derramar lágrimas de verdadeira reconciliação. Bíblia Shedd.
3-8 Após a declaração inicial de José, seus irmãos ficam “atemorizados” (“desmaiados”) – provavelmente devido ao seu medo de possível retribuição ou mesmo por não acreditarem. Pessoas podem desmaiar em contextos de guerra (Êx. 15:15; Jz. 20:41). A primeira pergunta de José tem a ver com seu pai, talvez por conta de sua preocupação após a descrição apaixonada de Judá do sofrimento e perda de sentido de Jacó (Andrews Study Bible).
Até então, estiveram conscientes apenas da retribuição divina por seu ato, e não temiam punição humana, uma vez que o crime não era conhecido por ninguém fora de seu pequeno círculo. Agora, contudo, encontravam-se na presença daquele a quem tanto haviam prejudicado. Não é de admirar que tremessem de medo, achando que agora havia chegado a hora do acerto de contas pelos atos de Dotã. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 489.
4 chegai-vos a mim. Uma ordem geralmente utilizada para apresentar importantes eventos ou proclamações (Jos. 3:9; 1 Sam. 14:38; 1 Rs. 18:30). Apesar dos irmãos se aproximarem, ainda não há intimidade. Eles obedecem e não podem compreender o curso dos eventos (Andrews Study Bible).
5 Deus me enviou. Coração teológico da história de José (vs. 7-8; ver também 50:19-21; Atos 7:9-10). O Deus de José é o Deus das surpresas e espantosas viradas. Ele está no controle. Esta importante declaração está ligada em no v. 7 com a ideia do remanescente, o descendente sobrevivente (2 Sm. 14:7) (Andrews Study Bible).
um remanescente. Embora nenhum deles se tivesse perdido, tinham escapado de uma grande ameaça contra eles todos; assim, José os chama remanescente na confiança de que viveriam para produzir um grande povo. Bíblia de Estudo NVI Vida.
8 me pôs por pai de Faraó é a tradução do hebraico ab, mas, também, é fiel para a palavra egípcia “vizier”, cuja significação é “primeiro ministro”. Muito provavelmente é esta última a melhor tradução. Bíblia Shedd. [NVI: Ele (Deus) me tornou ministro do faraó].
9-13 A localização de Gósen não é completamente clara, mas se ajusta à região oriental do delta do Nilo (Andrews Study Bible).
12 sou eu que estou falando. Não por meio de um intérprete, como antes (v. 42, 43). Bíblia de Estudo NVI Vida.
14-15 Beijar e abraçar são parte da expressão de amor e cuidado nas culturas orientais e marcam o ponto alto emocional desta história de suspense (Andrews Study Bible).
16-20 Faraó dá a sua bênção à sugestão de José e repete o convite de José para que a família de José se estabeleça no Egito (Andrews Study Bible).
18 poderão desfrutar a fartura desta terra. Eco da bênção que Isaque impetrou sobre Jacó (v. 27, 28).
21-25 Os irmãos de José regressam a Canaã imediatamente, levando consigo provisões, cartas e outras evidências da veracidade de sua incrível história (Andrews Study Bible).
24 Não contendais pelo caminho. A transformação verificada na posição de José, pela qual ele se tornara assim afortunado, poderia ter suscitado em seus irmãos aquele interesse tão comum entre os homens de tentar fugir da culpa mediante acusações mútuas. Isto teria encorajado contendas. Bíblia Shedd.
José não queria que nada provocasse demora na viagem de volta (cf. nota no v. 9), esperando que evitassem mútua acusação e recriminação no tocante ao passado. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Esse conselho dá evidência do profundo discernimento que José tinha da natureza humana. CBASD, vol. 1, p. 491.
26 Não lhes deu crédito. Quando chegaram a casa em Hebrom, trazendo a notícia de que José não só estava vivo, mas era governador do Egito, o choque foi tão grande que o coração de Jacó quase parou. CBASD, vol. 1, p. 491.
28 E disse Israel. A mudança de nome aqui é significativa. Em espírito, Jacó se elevou uma vez mais à altura de “príncipe” de Deus. A compreensão de que seu filho havia tanto tempo perdido ainda estava vivo e a antecipação do iminente encontro com ele revigoraram o idoso patriarca. Sua vitalidade reviveu, como fica evidente pela decisão imediata de descer ao Egito. O fato de ve a José novamente seria uma rica compensação por todos os longos anos de tristeza e angústia, e uma coroação de alegria para sua vida. CBASD, vol. 1, p. 491.
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“José beijou a todos os seus irmãos e chorou sobre eles; depois, seus irmãos falaram com ele” (v.15).
Ao ouvir as palavras de Judá e perceber a mudança ocorrida em seu coração, José não pôde mais conter a emoção. Ordenando que todos os egípcios saíssem de onde estava com seus irmãos, José ‘levantou a voz em choro, de maneira’ que nem adiantou muito retirá-los dali, pois ‘os egípcios o ouviam e também a casa de Faraó’ (v.2). A pergunta que poderia estar na mente de Judá e seus irmãos naquele momento era: ‘O que está acontecendo?’ Eles não entendiam o porquê de tamanha comoção do governador do Egito, até que aquele homem declarou, com voz ainda embargada: ‘Eu sou José; vive ainda meu pai?’ E eles ‘não lhe puderam responder, porque ficaram atemorizados perante ele’ (v.3).
Enquanto José falava e explicava tudo, imagino aqueles homens tentando processar tudo o que estava acontecendo. Imagino-os lembrando dos sonhos de José e do dia em que o venderam sem se importar com os seus rogos. Tudo deve ter lhes passado na mente como um filme, e temeram. Mas José lhes falou ao coração e deixou bem claro que não foram eles que o enviaram ao Egito, mas Deus, ‘para conservação da vida’ (v.5). Então, beijou cada um de seus irmãos e chorou com eles, deixando bem claro que os havia perdoado. Só então, ‘seus irmãos falaram com ele’ (v.15). E aquele encontro familiar chegou ao conhecimento de Faraó e seus oficiais, que muito se alegraram com a notícia.
José tinha pressa em ver seu pai. Após uma separação de vinte anos, seu maior desejo era o de reencontrá-lo. Abastecidos com o melhor do Egito e levando consigo algumas das carruagens de Faraó, aqueles irmãos partiram de volta a Canaã com a seguinte ordem de José: ‘Não contendais pelo caminho’ (v.24). Ou seja, José sabia que todo aquele drama familiar poderia despertar lembranças amargas e provocar acusações de uns para com os outros. E ao chegarem em casa e declararem a Jacó: ‘José ainda vive e é governador de toda a terra do Egito’ (v.26), parecia que o coração do velho pai tinha parado de bater, de forma que não acreditou neles. Mas ao ouvir de seus filhos tudo o que havia acontecido e vendo as carruagens egípcias, ‘reviveu-se-lhe o espírito’ (v.27) e se apressou em descer ao Egito para reencontrar seu filho amado.
Dramas familiares são uma constante no mundo desde a entrada do pecado. O primeiro homicídio aconteceu ainda na família de Adão, quando Caim matou seu irmão Abel (Gn.4:8). Desde então, cada família tornou-se o principal alvo do inimigo, em sua ânsia por destruir a instituição sagrada de Deus. Mas apesar das insistentes investidas de Satanás, o Senhor tem o poder de transformar tragédias em finais felizes quando um filho Seu exerce fé e clama por Seu auxílio. A promessa para as famílias do Seu povo nestes últimos dias revela a obra que o Espírito Santo está realizando hoje. Pois assim diz o Senhor: ‘Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que Eu não venha e fira a Terra com maldição’ (Ml.4:6).
O perdão que José concedeu a seus irmãos é a chave que pode abrir a porta da reconciliação e da união em muitas famílias. Perdão não é um sentimento, perdão é uma decisão. Mas mesmo o perdão também é um dom de Deus, e como tal é necessário ser liberado por um coração em que Cristo habita. Tanto quem perdoa quanto quem é perdoado passam por um processo de readaptação e recuperação da confiança, que pode levar um bom tempo. Em alguns casos, porém, o perdão não significa um retorno à convivência. E pode até ser saudável e prudente que seja assim. Mas, seja qual for o resultado, o perdão verdadeiro sempre promove a cura do coração e o alívio da mente.
Seja qual for a situação em que esteja vivendo hoje, entregue tudo aos cuidados do Senhor. Permita que Ele abrande o seu coração e o torne lugar de Sua morada. Como José e seu pai estavam ansiosos pelo reencontro, há um Pai Celestial que não vê a hora de correr ao nosso encontro, nos abraçar e beijar e declarar com grande júbilo: ‘este Meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado’ (Lc.15:24). Lembre-se sempre de que foram os nossos pecados que crucificaram o Senhor da Glória. E se Ele nos perdoou e a tal ponto nos amou, também espera que nos perdoemos uns aos outros. ‘Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará’ (Mt.6:14).
Nosso Pai do Céu, juntamente com meus irmãos, clamo a Ti por Teu auxílio no desafio de perdoar! Somente um coração subjugado pelo Espírito Santo, e no qual Cristo habita, pode liberar o perdão porque entende o alto preço que foi pago por sua vida, quando ainda pecador. Em Cristo, o Senhor nos reconciliou Contigo, e somente em Cristo, podemos nos perdoar uns aos outros. Concede-nos, ó Deus, a mente e o coração de Cristo, para que sejamos Seus imitadores! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, imitadores de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis45 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 45 – A graça permeia as páginas do primeiro livro da Bíblia. Sem ela, só haveria desgraça neste planeta corrompido e maculado pelo pecado.
Antes de considerar as lições deste capítulo, considere as preciosas palavras do apóstolo Pedro: “O fim de todas as coisas está próximo. Portanto, sejam criteriosos e estejam alertas; dediquem-se à oração. Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados” (1 Pedro 4:7-8).
O sábio foi bem claro quando, inspirado pelo Espírito Santo, declarou: “Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia” (Provérbios 28:13).
Jesus foi enfático: “Se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não perdoará as ofensas de vocês” (Mateus 6:14-15).
José havia perdoado seus irmãos antes mesmo da chegada deles. O que ele não sabia, é se a forma deles agir havia mudado. Mas, neste capítulo, tudo foi esclarecido.
José não suportou mais ocultar sua identidade. O perdão, já depositado em seu coração, agora manifestou-se em lágrimas e revelação de quem ele era. Aquele que fora vendido como escravo, não busca seus direitos ou justiça, se oferece como irmão. A graça triunfa sobre a vingança. Assim, Gênesis 45 é uma das mais convincentes exposições do poder do evangelho no Antigo Testamento: O ofendido estende os braços ao ofensor; o injustiçado oferece reconciliação.
O perdão que brota de José é o mesmo que Cristo oferece aos que O traíram: Cheio de graça, verdade e bondade – Não há espaço para orgulho quando a graça reina soberanamente!
Após lidar com José, seus irmãos deveriam contar a verdade ao pai deles. Quão difícil deve ter sido o retorno glamoroso deles para casa após um vulcão por serem confrontados com vergonhosas lembranças secretas. Encarar a verdade pode não ser nada confortável, mas certamente será libertador. “Portanto, confessem os pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz” (Tiago 5:16).
O perdão é fruto da graça divina e faz grande diferença quando utilizado em meio às desgraças da existência! Perdoar é libertar o outro e curar a si mesmo! Aprendamos com José! Reavivemo-nos no evangelho! – Heber Toth Armí.
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Texto bíblico: GÊNESIS 44 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 44 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/44
O capítulo 44 tem um clímax fascinante para o suspense que vinha crescendo nos dois últimos capítulos. O desaparecimento de José muitos anos antes trouxe muita dor e culpa para sua casa. Seus irmãos tinham sido cruéis e enganadores.
Agora o jogo havia virado. Benjamin estava em apuros. Judá havia dado sua palavra de protegê-lo, mas faria isso às custas de sua própria vida? O apelo fervoroso de Judá pela liberdade de Benjamin e seu oferecimento para trocar de lugar com ele são de uma beleza de cortar o coração. Aquele que uma vez encorajou seus irmãos a vender José como escravo agora estava se oferecendo como escravo para manter Benjamim livre e poupar seu pai da dor.
Através desta história, Deus nos deixou um exemplo da incrível transformação que Ele pode fazer em uma vida dedicada a Ele. Os irmãos, que antes eram egoístas, ciumentos e vingativos, tornaram-se humildes, atenciosos e leais.
Deus tem hoje o mesmo poder para transformar sua vida como Ele transformou a vida dos irmãos de José.
Lisa Ward
Escriturária da Igreja Adventista Country Life
Cleburne, Texas, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/44
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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481 palavras
1-2 A agradável refeição se encerra com mais um teste: a taça de prata de José é escondida no saco de grãos de Benjamim (Andrews Study Bible).
4-5 adivinhações. A acusação de roubo da taça do governador que era utilizada em ritos de adivinhação sem dúvida aumenta a culpa do ofensor. Adivinhação com líquidos (água, óleo, vinho) era comum e, como qualquer forma de adivinhação, era proibida na lei bíblica (Lev. 19:26; Deut. 18:10) (Andrews Study Bible).
6-13 Após reter os irmãos de José, o mordomo os acusa de roubo e uma busca é feita. Um precipitado voto dos irmãos (v. 9) destaca sua convicção de inocência e lembra ao leitor de um precipitado voto similar (também feito na ignorância dos fatos reais) por Jacó (31:32) (Andrews Study Bible).
9 Se algum dos seus servos for encontrado com ela. Anos antes, Jacó dera a Labão uma resposta igualmente apressada (v. 31.32). Bíblia de Estudo NVI Vida.
10 O administrador abrandou a punição contida na proposta dos irmãos. Bíblia de Estudo NVI Vida.
13 rasgaram suas vestes. Sinal de aflição e desespero (v. 37.29). Bíblia de Estudo NVI Vida.
44:14 Novamente os irmãos se prostram diante de José (37:7 – 10; 42:6). Esta cena final acaba em 45:15 e é o clímax da história (Andrews Study Bible).
15 A referência de José à adivinhação é outro meio de aumentar a tensão (Andrews Study Bible).
16 A admissão coletiva de culpa, por parte de todos os irmãos, relativamente àquele furto do copo indica que, provavelmente, Judá estava incluindo o pecado cometido contra José naquela confissão. O pecado não confessado ou reparado é uma ferida que não pode ser curada (cf Is 1.6). Bíblia Shedd.
18-34 Um magistral discurso de Judá, recontando a história da interação do governador com os filhos de Jacó no Egito até este ponto. Destaca-se a transformação de alguém interessado somente em si mesmo e em ganhos pessoais (37:26-27; 38:1-30) em alguém pronto a se envolver, com perda pessoal, na resolução de um problema (vs. 33-34). Na fala José tem conhecimento da tristeza e lamento de seu pai. Interessantemente, esta é a mais longa fala individual de Gênesis, e foca o conceito da substituição (João 15:13) (Andrews Study Bible).
Aqui temos uma das mais comoventes intercessões que a literatura universal registra. É um retrato quase incomparável, no AT, da pessoa de Jesus Cristo pertencente à tribo de Judá, o qual se ofereceu a Si mesmo como nosso substituto no sacrifício do Calvário. Judá exibe, assim, as marcas genuínas da transformação moral. … a operação disciplinadora de Deus em sua vida o tinha transformado de modo completo. Bíblia Shedd.
27 minha mulher me deu dois filhos. Jacó tinha pensado apenas em Raquel como sua verdadeira esposa. Foi isto uma das principais causas dos ciúmes e invejas que permeavam a família. Não era assim que Deus o planejava, visto como, mediante a providência, foi Lia, e não Raquel, que fora sepultada com Jacó na cova de Macpela, contando-se seu nome entre os ancestrais de Jesus. Bíblia Shedd.
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“O meu copo de prata pô-lo-ás na boca do saco de mantimento do mais novo, com o dinheiro do seu cereal. E assim se fez segundo José dissera” (v.2).
Tratar Benjamim de forma especial em sua mesa não foi suficiente para que José provasse o caráter de seus irmãos. Mantendo sua identidade ainda em segredo, José contou com o apoio e a discrição do mordomo de sua casa, que logo colocou em prática o plano de seu senhor. Já fora da cidade e aliviados por retornarem em paz com Benjamim e os mantimentos necessários para suas famílias, os irmãos de José foram surpreendidos com a acusação do mordomo de José. Maior surpresa, porém, tiveram ao ver o copo de prata do governador sendo retirado do saco de Benjamim. O que se seguiu foi uma viagem de volta cheia de lamentação e espanto.
Diante da possibilidade de retornar para casa sem Benjamim, Judá iniciou talvez a defesa mais emocionante de toda a Escritura. Aquele que foi o mentor da venda de José como escravo aos ismaelitas agora se oferecia como escravo no lugar de seu irmão. O plano de José, então, foi plenamente satisfeito. Ele percebeu que estava diante de outro homem. Não se tratava mais daquele Judá invejoso e irascível, mas de um homem forjado pelo sofrimento de uma consciência culpada e que estava disposto a dar a vida pelo filho amado de seu pai. Judá não suportaria novamente causar tamanha dor ao coração de seu velho pai, pois declarou: ‘Para que não veja eu o mal que a meu pai sobrevirá’ (v.34).
O que senti ao ler o capítulo de hoje foi como se nunca o tivesse lido antes. Senti meu coração arder em cada palavra dita por Judá. Ele intercedeu por seu irmão com inteireza de coração e demonstrou verdadeiro fruto de arrependimento. Porque a tristeza que o consumia naquele momento não era pela punição que sofreria, nem uma preocupação com a sua reputação ou de explicar que tudo aquilo não passava de um mal-entendido. Não, meus irmãos! O que Judá não poderia suportar era entristecer o coração de seu pai. E nós, amados? Quando a nossa consciência nos acusa, o que tememos? Tememos o castigo? Tememos que outros saibam? Inventamos desculpas para aplacar nosso sentimento de culpa? Ou não suportamos a ideia de entristecer o coração de nosso Pai Celestial?
Que emoção José experimentou ao perceber que estava diante de um irmão transformado! Amados, todo o céu chora de alegria e ‘há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende’ (Lc.15:10). E o genuíno arrependimento é aquele que provém de um coração que sofre ao perceber que feriu o coração de Deus. Assim como Judá se ofereceu como fiador de seu irmão, Jesus não somente se ofereceu, mas consumou o ato e pagou o preço do nosso resgate. O Leão da tribo de Judá se deu para pagar uma dívida que jamais conseguiríamos pagar e ainda prometeu voltar e nos levar para morar na casa de Seu Pai.
Que essa boa notícia aqueça o nosso coração e o transforme um dia de cada vez, até que estejamos dispostos a dar a nossa vida, se preciso for, por amor aos nossos irmãos. E se o verdadeiro arrependimento e conversão ainda não nos alcançaram, que seja uma realidade em nossa vida agora, pois ‘eis, agora, o dia da salvação’ (2Co.6:2).
Nosso Pai Celestial, infelizmente a nossa teimosia muitas vezes nos faz passar por experiências que poderiam ser evitadas se tão somente conservássemos os nossos olhos sempre em Ti. Mas ainda assim, o Senhor deseja usar cada uma delas a fim de endireitar os nossos caminhos e para que possamos Te conhecer. E quando Te conhecemos, Pai, o que mais tememos é ferir o Teu coração. Se o fizemos, Senhor, que a Tua bondade nos conduza ao arrependimento e que esse arrependimento nos conduza ao genuíno reavivamento. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, homens e mulheres transformados pelo amor!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis44 #RPSP
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GÊNESIS 44 – A confiança perdida é difícil ser restaurada; contudo, não impossível quando Deus atua no coração humano. Este capítulo é a esperança para problemas antigos, de relacionamentos arruinados.
José prova seus irmãos com o objetivo de ver se havia alguma transformação na vida deles. As provas foram meticulosamente pensadas (Gênesis 44:1-13) evidenciando que estavam transformados (Gênesis 44:14-34). José queria ver honestidade nas atitudes deles, que antes se mostravam cruéis, frias, indiferentes, injustas e desleais (Gênesis 42:19-20, 33-34; 43:33-34). Além das provas mostrarem que os terríveis filhos de Jacó foram transformados, elas ajudaram a completar a obra de Deus no coração deles.
Os irmãos de José eram afligidos por um forte sentimento de culpa. Diante de qualquer dificuldade, o peso da culpa assolava o coração deles (Gênesis 42:13, 21, 32), além de terem a consciência avivada pela dor emocional quando Jacó espremia as gangrenas de sua alma estrangulada pela suposta morte de seu filho querido (Gênesis 42:35-38; 43:1-9, 14). O medo invadia o coração deles até mesmo quando coisas boas lhes aconteciam (Gênesis 43:18).
Deus é Mestre em curar nossas emoções arruinadas! A transformação do coração que os irmãos de José precisavam experimentar para crescerem e amadurecerem na vida, nós também precisamos. Por isso, assim como José provou a seus irmãos, o nosso irmão Jesus também nos prova, não apenas para que mostremos o quanto somos transformados, mas também para conduzir-nos a mais maturidade (1 Pedro 1:6-9, 13-17).
Como a família de Jacó no passado, a igreja de Deus no presente vive como peregrina neste mundo corrompido pelo pecado. Portanto, da mesma forma que os filhos de Israel aprenderam humildade e reverência diante das autoridades (Gênesis 44:14, 16, 18, 32-33), os modernos filhos de Deus devem aprender a respeitar devidamente as autoridades (1 Pedro 2:11-14), se humilhar e desvencilhar-se de toda ansiedade, confiando que Deus está agindo; e, no tempo certo, Ele exaltará aos humildes (1 Pedro 5:6-7), como fez com José. Os sonhos de José foram a didática usada por Deus para moldar o coração dos filhos de Israel (Gênesis 37:5-11; 44:14, 18), mostrando que Ele é o Soberano na história humana.
Precisamos permitir que Deus conduza nossa vida e execute Seus planos em nós. Precisamos da intervenção dEle em nossa história! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.