Reavivados por Sua Palavra


GÊNESIS 12 –  ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
28 de abril de 2025, 1:30
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Texto bíblico: GÊNESIS 12 – Primeiro leia a Bíblia

GÊNESIS 12 – BLOG MUNDIAL

GÊNESIS 12 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton e Michelson)



GÊNESIS 12 by Luís Uehara
28 de abril de 2025, 1:00
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/12

A promessa do Senhor a Abraão em Gênesis 12:2 revela outra verdade eterna que foi proferida há muitos séculos. “De ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!” (ARA). As bênçãos que Deus nos dá não devem ser acumuladas egoisticamente. Somos abençoados para abençoar. Ao compartilharmos as bênçãos que Deus nos deu, trazemos glória ao Seu nome.

“E em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Versículo 3) Deus abençoou Abraão para que ele pudesse abençoar a outros. Ele nos abençoa para que nossas famílias sejam abençoadas por nosso intermédio. Tornamo-nos um canal das bênçãos do céu para aqueles ao nosso redor.

O caminho do sucesso e o caminho do fracasso estão muito próximos. Abraão comprometeu sua integridade ao declarar que Sara, sua esposa, era sua irmã. Sua falta de fé quase resultou em tragédia. Como o Faraó declarou corretamente: “Eu poderia tê-la tomado como minha esposa”. (Versículo 19) A falta de fé de Abraão poderia tê-lo feito perder a pessoa que ele mais valorizava. Anos mais tarde, Deus levou Abraão a um teste de fé semelhante. Será que lhe faltaria fé em Deus que Sara conceberia em idade avançada? Quando falhamos em um ponto, Deus nos leva ao mesmo lugar repetidamente. As lições na escola do Senhor não podem ser ignoradas ou dispensadas. Graças a Deus Abraão foi aprovado no teste e nós também podemos ser aprovados.

Mark Finley
Evangelista aposentado
Estados Unidos

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/12
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara



GÊNESIS 12 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
28 de abril de 2025, 0:50
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1071 palavras

1 Sai. O chamado de Deus exigiu que Abraão rompesse completamente com o passado. Ele não só teve de sair da terra dos dois rios (a Mesopotâmia), onde estavam situadas tanto Ur quanto Harã, mas também teve de renunciar aos laços familiares e até à casa de seu pai, para nunca mais voltar ás pessoas de seu próprio sangue. Foi um severo teste. Harã e Ur pertenciam à mesma civilização e tinham os mesmos padrões de vida. Tudo isso mudaria imediatamente quando ele saísse da terra dos dois rios e passasse à Síria e à Palestina. Em vez de férteis pastagens, ele encontraria uma terra cheia de florestas e montanhas. Em vez de viver entre povos de sua mesma origem e altamente civilizados, ele estaria jornadeando entre tribos com valores inferiores e com uma religião degradada. Certamente não deve ter sido fácil para Abraão cortar os laços com sua terra natal, onde havia passado toda a vida e possuía muitas ternas associações. Um jovem pode deixar seu país de origem sem pesares, mas para um homem de 75 anos essa decisão é dura. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 287, 288.

A terra que te mostrarei. Gênesis 11:31 indica que o destino original de Abrão tinha sido Canaã. Obviamente, Deus deve ter especificado Canaã como a terra em cuja direção ele devia se dirigir. CBASD, vol. 1, p. 288.

3 Todas as famílias da Terra. A palavra heb. aqui traduzida ´por “terra”, ‘adamah, significa essencialmente “solo”. Estão incluídas nela todas as nações de todas as épocas. É o solo que foi amaldiçoado após a queda (Gn 3:17), o mesmo solo do qual o homem havia originalmente sido criado.CBASD, vol. 1, p. 288.

5 Todos os bens que haviam adquirido. A riqueza de Abraão e de Ló consistia principalmente de grandes rebanhos de gado e ovelhas. Abraão era próspero (Gn 13:2), mas sua prosperidade de forma alguma demonstrou ser um empecilho à sua vida religiosa. Embora seja verdade que a riqueza em geral dificulta a seus possuidores qualificarem-se para o reino de Deus, não é de maneira alguma desvantagem fatal (ver Mt 19:23-26). Quando uma pessoa de posses se considera mordomo de Deus e usa sua riqueza para honra de Deus e o avanço de seu reino, a riqueza é uma bênção e não uma maldição. CBASD, vol. 1, p. 289.

As pessoas. Heb nefesh. A ARC usa a palavra “almas”, enquanto que a ARA usa “pessoas”.

6 O carvalho de Moré. Heb ‘elon, literalmente ” uma grande árvore”. A palavra é presumivelmente usada aqui em sentido genérico e coletivo e pode ou não se referir a uma árvore em particular. Tem sido sugerido que ela significa um bosque de carvalhos. CBASD, vol. 1, p. 290.

7 tua descendência.Embora esta seja uma das mais curtas revelações divinas, no entanto, foi de grande importância para Abrão, então um estrangeiro num país distante. Sua brevidade não era de maneira alguma proporcional a sua importância e valor. Era preciso fé para acreditar que os cananeus, em cidades altamente fortificadas, seriam desapossados e que a terra seria dada a um homem idoso e sem filhos. O cumprimento aparentemente improvável da promessa a tornava um grande teste para a fé do patriarca. CBASD, vol. 1, p. 290, 291.

Literalmente, “tua semente” (singular). Faz referência à “semente” em 3:13. Andrews Study Bible.

9 Indo sempre para o  Neguebe. Betel ainda não seria o lar permanente de Abraão. Ele prosseguiu em direção ao “sul” (ARC), heb. Negeb, nome que a região conserva até hoje. O Neguebe era e ainda é um território semiárido que fica ao sul e sudoeste das montanhas  e que, posteriormente, passou a pertencer a Judá. CBASD, vol. 1, p. 291.

10 Desceu, pois, Abrão, ao Egito. Embora o Egito ocasionalmente sofresse com a fome quando o Nilo não transbordava, era conhecido entre os países vizinhos como um porto de refúgio em tempos de necessidade. Antigos registros egípcios mencionam repetidamente o fato de que os asiáticos entravam no país para alimentar seus rebanhos famintos. Às vezes, esses visitantes permaneciam no país e se tornavam uma ameaça para a população nativa. CBASD, vol. 1, p. 292.

12 É a mulher dele. Abraão descobriria, no Egito, que a astúcia humana é inútil e que o livramento do medo e da perplexidade só vem do Senhor (Sl 105:14, 15). CBASD, vol. 1, p. 292.

13 minha irmã. A meia verdade de Abrão é tacitamente aceita por Sara. Tanto Abrão quanto Sara tinham o mesmo pai (20:12) […] O leitor é lembrado que mesmo sendo Abrão o pai da fé (Heb. 11:8-11, 17-19), ele ainda é um ser humano, com medos e falhas de caráter e é resgatado por Deus e pelas esposas/mães da fé, Como se verá, seus medos eram bem fundados. Andrews Study Bible.

14 Era sobremaneira formosa. Com 65 anos, como Sara podia ser tão atraente quanto este incidente sugere? Deve-se lembrar que no tempo de Abraão a média de vida era o dobro do que é hoje. Portanto, Sara, que morreu com 127 anos (Gn 23:1), estava ainda na meia-idade. CBASD, vol. 1, p. 294.

17-20 Apesar de Abrão não parecer considerar a honra e integridade de Sara, Deus considera. Em resposta a pragas, o Faraó devolve Sara a Abrão e os manda de volta a Canaã. Note a importante ligação desta história com a posterior narrativa do Êxodo: tanto Abrão quanto Israel são benvindos no Egito; eles sofrem e Deus intervém enviando pragas (o mesmo termo em Êx. 11.1); eles retornam carregando riquezas do Egito para Canaã. Andrews Study Bible.

17 O SENHOR puniu Faraó … com grandes pragas. Essa experiência devia ter ensinado Abraão a confiar em Deus e não em suas próprias manobras. Parece estranho, contudo, que ele, pouco tempo depois, repetisse o mesmo erro, e ainda mais estranho que seu filho Isaque tentasse o mesmo artifício (ver Gn 20:2; 26:7). … O Senhor continua sendo fiel para com Seus filhos mesmo nos momentos de infidelidade deles (ver 2Tm 2:13). Contudo, agir deliberadamente na expectativa de que Deus nos salvará dos resultados adversos é presunção. Foi a uma tentação dessa natureza que Cristo respondeu: “Não tentarás o Senhor, teu Deus” (Mt 4:7). CBASD, vol. 1, p. 294.

19 Toma-a, e vai. Reconhecendo que as pragas vieram sobre ele por causa do desagrado de Deus, o monarca não ousou tratar mal a Abraão. Ao contrário, porém, ele procurou mitigar a ira de Deus proporcionando-lhe um salvo-conduto para sair do país. A benignidade do faraó e a misericórdia de Deus humilharam Abraão, e em silêncio ele reconheceu sua culpa. Que desonra sobrevém à causa de Deus quando Seus representantes, como resultado de procedimentos irrefletidos e vergonhosos, trazem sobre si mesmos merecida reprovação de homens do mundo! CBASD, vol. 1, p. 295.



Gênesis 12 – Rosana Barros by Ivan Barros
28 de abril de 2025, 0:45
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“Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te almaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da Terra” (v.3).

O chamado de Abraão, que na verdade tinha por nome Abrão, iniciou com a ordem divina de que ele deixasse para trás os seus parentes e seguisse para uma terra desconhecida. Abrão ouviu a voz de Deus e prontamente obedeceu, “como lho ordenara o Senhor” (v.4). Isso significa, amados, que ele conhecia o Senhor e a origem daquelas palavras. O relacionamento de Abrão com Deus não começou ali, mas tornou-se conhecido a partir dali. Sua mudança repentina, sua confiança na instrução divina e seus altares de adoração tornaram-se em poderoso testemunho por onde quer que passava.

A bênção proferida a Abrão pode ser dividida em sete partes. Percebam:

1. “De ti farei uma grande nação” (v.2);
2. “te abençoarei” (v.2);
3. “te engrandecerei o nome” (v.2);
4. “Sê tu uma bênção!” (v.2);
5. “Abençoarei os que te abençoarem” (v.3);
6. “amaldiçoarei os que te almaldiçoarem” (v.3);
7. “em ti serão benditas todas as famílias da Terra” (v.3).

Primeiro, Abrão ouviu a voz de Deus (v.1). E enquanto avançava com sua caravana na terra de Canaã, ele viu o Senhor (v.7). A aparição divina é conhecida como teofania e cremos que foi o próprio Jesus que apareceu ao Seu fiel servo. Mas eu quero que vocês percebam a ordem que se dá neste capítulo e que é tão recorrente em outros relatos bíblicos: primeiro vem o ouvir, depois o ver. O ver é como se fosse o galardão dos que ouvem e obedecem. A Bíblia diz que: “Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia” (Hb.11:8).

Houve, no entanto, um tempo de prova para o idoso peregrino que, ao contrário de sua inicial obediência e confiança, demonstrou medo e covardia. Abrão se esqueceu completamente da promessa do Senhor ao entregar sua mulher de bandeja a Faraó. Eu não sei vocês, mas Sara é uma das mulheres que eu gostaria de ver primeiro no Céu. Sabem por quê, amados? Porque mesmo perto dos noventa anos de idade, sua beleza era fora do comum, como veremos em nosso estudo do capítulo vinte, quando Abrão mentiu sobre ela pela segunda vez. A questão é que Abrão temeu por sua própria vida colocando em risco a vida de sua amada esposa. Mas Deus foi em extremo misericordioso e interviu antes que o pior acontecesse. A Bíblia não diz quais foram as “grandes pragas” (v.17) que caíram sobre Faraó e sua casa, contudo, foi o suficiente para que Sarai fosse devolvida a Abrão e ele e sua comitiva pudessem sair em paz do Egito.

Meus irmãos, Deus nos chama hoje a sair da nossa zona de conforto e ir para onde Ele mandar. E isso só se torna possível quando conhecemos a voz do Espírito Santo. Lembrem-se que Deus é o mesmo e Ele não muda (Ml.3:6). Ele deseja conduzir a nossa vida da mesma forma que conduziu a Abrão. E isso precisa acontecer todos os dias. A experiência que tive com Deus ontem não serve para hoje, e a de hoje não servirá para amanhã. Notem a sequência: primeiro, Abrão ouviu a voz de Deus; depois, obedeceu; logo após, chegou a Canaã; então, viu a Deus e seguiu em sua jornada por Canaã, até descer ao Egito (v.10).

A nossa única segurança, amados, está em fixar os nossos olhos em Jesus. Ele é o caminho (Jo.14:6). Se olharmos para as circunstâncias desfavoráveis, como Abrão olhou para aquele tempo de fome; se deixarmos que os problemas ofusquem os nossos olhos dAquele que prometeu estar conosco “todos os dias até à consumação do século” (Mt.28:20), sentiremos medo como Abrão e nossa falta de fé pode comprometer a salvação de outros, principalmente dos de nossa própria casa, como foi com Sarai. Que, pelo poder do Espírito Santo, possamos fixar os nossos olhos em Cristo e andar em passos firmes à Canaã celestial. E que, pela fé, possamos ouvir os passos de um Deus que Se aproxima!

Senhor, nosso Deus, Tu sabes o que é melhor para nós. Nós é que tantas vezes tomamos decisões precipitadas sem pedir a Tua orientação. Perdoa-nos, Pai! Queremos ouvir a Tua voz para muito em breve Te ver. Continua falando conosco através da Tua Palavra e nos concede a virtude de Te sermos obedientes ainda que em meio a circunstâncias adversas. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, servos obedientes ao Senhor!

Rosana Garcia Barros

#Gênesis12 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



COMENTÁRIO GÊNESIS 12 – PR. HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
28 de abril de 2025, 0:40
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GÊNESIS 12 – A história de Abrão inicia em Gênesis 11. Após encerrar a genealogia de Jafé e Cam, Moisés enfatizou a descendência de Sem.

Dali para frente “os semitas ocupam o ponto culminante, e a atenção concentra-se em Héber (10:21, 24-25), de quem os hebreus (heb. ibri) tomaram nome. Esse ancestral de Abraão antecede os patriarcas dos judeus, sobre quem está o foco da segunda metade de Gênesis”, explica Eugene H. Merrill.

“Héber inclui todas as tribos árabes (10:25-30), bem como os israelitas (11:16-26), ismaelitas, midianitas (25:2) e edomitas. O nome Héber (‘o outro lado’) denota ou (1) os que vieram do ‘outro lado do Rio’ (Eufrates), i.e., Harã (Js 24:2-3), ou (2) os ligados a Habiru (´Apiru), bem conhecido por registros arqueológicos”, amplia Merrill F. Unger.

Sendo descendente de Sem, um dos filhos de Noé, primogênito de Terá, Abrão herdaria legalmente privilégios e responsabilidades patriarcais de um clã. Casado com Sarai (estéril), o casal residia tranquilamente em Ur dos Caldeus, norte da Mesopotâmia; onde recebeu a visita de Deus que pediu para deixar o comodismo e a segurança palpável em troca de impressionantes promessas.

Atendendo ao pedido, com 75 anos de idade, Abrão tomou seus pertences, deixou a cidade de Harã e partiu na direção indicada. Ao chegar em Canaã percebeu um problema de grandes proporções que o fez buscar ajuda imediata no Egito, não em Deus (Gênesis 12:1-9).

Dificuldades surgem quando se decide seguir os planos de Deus neste mundo perverso. Neste mundo que jaz no maligno (1 João 5:18) tudo conspira contra nossa confiança em Deus! A perseverança caracteriza o fiel (Apocalipse 14:7).

Abrão ergueu a cabeça, pensou positivo, enfrentou a crise, elaborou um plano, analisou os prós e os contras, agiu rapidamente … … como orientaria qualquer coaching para o sucesso. Contudo, Abrão fracassou. Mas não deu tudo errado. Sarai foi alvo de cobiça do Faraó, considerando Sarai irmã de Abraão; porém, Deus interferiu e nada aconteceu a Sarai. Por conseguinte, Abrão que era respeitado, foi expulso e pago para sair do Egito. Retornou ao lugar de onde não deveria ter saído (Gênesis 12:10-20).

Durante a jornada de fé, às vezes devemos dar meia-volta, assim que percebermos que nossas escolhas causam mais problemas que soluções. O essencial da vida é ter fé em Deus! – Heber Toth Armí.



GÊNESIS 11 –  ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
27 de abril de 2025, 1:30
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Texto bíblico: GÊNESIS 11 – Primeiro leia a Bíblia

GÊNESIS 11 – BLOG MUNDIAL

GÊNESIS 11 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton e Michelson)



GÊNESIS 11 by Luís Uehara
27 de abril de 2025, 1:00
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/11

Gênesis 11 apresenta pelo menos três verdades vitais.
A primeira é esta: o orgulho humano descontrolado com o tempo leva ao desastre espiritual. Os construtores da Torre de Babel queriam fazer um nome para si mesmos (versículo 4). Em vez de glorificar a Deus e somente a Deus, eles desejavam glorificar a si mesmos.

Em segundo lugar, os construtores de Babel rejeitaram a explícita Palavra de Deus. Ele prometeu que este mundo nunca mais seria destruído por um dilúvio. Quando Deus confundiu a sua fala, a raça humana perdeu um de seus fatores unificadores comuns – a linguagem; a desobediência traz divisão. A unidade vem de obedecer a Deus.

Há mais uma verdade importante neste capítulo. Encontra-se numa genealogia. Gênesis 11 traça a linhagem dos filhos de Noé e finalmente se concentra em Sem. Abraão nasceu da linhagem de Sem. Israel procede da árvore genealógica de Abraão e, com o tempo, através desta linhagem o Messias nasce. Com séculos de antecedência, Deus tinha um plano para Abraão e seus descendentes. Deus nunca é pego de surpresa. Ele está planejando o seu futuro hoje.

Mark Finley
Evangelista aposentado
Estados Unidos

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/11
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara



GÊNESIS 11 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
27 de abril de 2025, 0:50
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1313 palavras

linguagemA linguagem é um importante unificador. O cap 11 descreve a existência de uma linguagem universal (Andrews Study Bible).

do Oriente. Ou para o oriente (Bíblia NVI). A mesma expressão hebraica em 2:8 é traduzida por “na direção do Oriente”, que é como ela deve ser entendida aqui. Mover-se para leste sempre marca um movimento negativo (p. ex.: Ló separando-sede Abrão [13:10-12]; Os filhos de Quetura indo na direção do Oriente [25:6]). 11:2 é reminiscente da jornada de Caim para o leste e a fundação de cidades pelos seus descendentes (4:14-17) (Andrews Study Bible).

Sinar têm referência às planícies da Babilônia (Bíblia Shedd).

torre… aos céus. Esta descrição sugere um esforço monumental motivado pelo orgulho (cf. Is 2.15-17). Os seres humanos – desta vez numa tentativa titânica de auto-afirmação corporativa – desafiam abertamente a Deus (Bíblia de Genebra).

Cujo tope. Eles tinham conhecimento maior do que se revela, nesse esforço por construir uma torre que alcançasse o céu. A melhor tradução do texto seria: “Uma torre que alcançasse o céu no tope”. Nos sítios que foram edificadas muitas das antiquíssimas cidades da Mesopotâmia encontram-se os remanescentes das torres que teriam sido construídas e ficaram incompletas, atingindo apenas alguns andares. Nas plaquetas de barro, tais torres são referidas como “zigurates” e relacionam-se com a vida religiosa dos povos antigos que ocupavam aquelas regiões. Na parte mais alta dos “zigurates” encontravam-se, usualmente, locais de culto e sacrifício (Bíblia Shedd).

O desejo de alcançar o céu (e estar livre de outro dilúvio) sugere que os construtores não confiam na promessa de Deus em 9:8-17. Contudo, o seu principal propósito era tornar célebre o nome para eles. A atitude dos construtores está em conflito com os desejos de Deus de tornar célebre [fazer um nome] para Abraão (12:2). A independência de Deus e auto-suficiência são algumas das mais importantes motivações. Muito vêem similaridades entre esta torre e os zigurates (grandes torres-templos), comuns nas culturas circundantes (Andrews Study Bible).

Estes construtores estavam tentando obter relevância e imortalidade nos seus feitos, porém apenas Deus pode dar um nome eterno (12.2) àqueles que engrandecem o nome dEle (4.26; 12.8; Is 63. 12, 14) (Bíblia de Genebra).

Para que não sejamos espalhados. Assim como Caim, no seu afastamento de Deus, esses pecadores orgulhosos temiam deslocamento e talvez temessem também uns aos outros (4.14). Assim como Caim, eles encontraram solução para isso numa cidade que se rebelava contra Deus – estratégia que envolvia desobedecer a ordem de Deus de “encher a terra” (9.1) (Bíblia de Genebra).

Desceu o Senhor. Texto chave da história. A descida de Deus é sempre conectada com eventos significantes: a entrega dos Dez Mandamentos (Êx. 19:11, 18, 10; 34:5), o estabelecimento de um sistema administrativo inovador (Num. 11:25), etc. (Andrews Study Bible).

A investigação divina antes do julgamento é frequentemente mencionada descrita em Gênesis (3.11-13; 4.9-10; 18.21). Ao invés de conflitar com a doutrina da onisciência divina (cf 6.6), esta descrição antropomórfica da atividade de Deus serve para enfatizar que o julgamento divino é sempre de acordo com a verdade. As torres da Mesopotâmia foram construídas como escadas para a descida dos deuses. Deus, porém, desce em julgamento nesta torre de orgulho humano (Bíblia de Genebra).

Confundamos. (Hebraico balal). Um jogo de palavras com o termo babel, ou Babilônia. considerando que os babilônios entendiam o nome de sua cidade como sendo “porta dos deuses” (babili), o significado deste jogo de palavras deve ser apreciado (Andrews Study Bible).

Aqui vemos a atitude de Deus que reconhece o valor da unidade e na paz quando são caracterizadas na santidade. Fora disso, melhor a divisão do que a apostasia coletiva (cf Lc 12.51). Pentecostes é um novo começo. O evangelho é proclamado em muitas línguas apontando para o cumprimento final de Sf 3.9, “Então darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do SENHOR, e o sirvam de comum acordo”.  (Bíblia Shedd).

DesçamosO emprego do plural sugere a Trindade (cf. Gn 1.26) (Bíblia Shedd).

dispersou. Ironicamente, ao invés de ganhar relevância e imortalidade, eles alcançaram alienação e dispersão. A expulsão já fora a triste sorte de Adão e Eva (3.23) e de Caim (4.12). Esse castigo foi também um ato da graça; no isolamento, os povos estariam mais inclinados a se voltar a Deus (12.3; At 17.26-27) (Bíblia de Genebra).

Babel. Isto é, Babilônia (Bíblia NVI). (cf o hebraico bala, confundir). Tanto a história como a arqueologia dão testemunho a respeito da confusão de línguas, fato que é reconhecido pela filologia comparada (Bíblia Shedd).

Babel, Babilônia e a grande Babilônia – essa é a linhagem da apostasia que sempre fez oposição à Igreja de Deus, como uma sombra, a mover-se furtivamente ao longo do muro ao nosso lado. Babel contrapõe-se a Abraão; Babilônia, a Jerusalém, à grande Jerusalém, à Noiva, a esposa do Cordeiro. “Retirai-vos dela, povo meu”, é o grito que ressoa através dos tempos (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).

10 A descendência dos descendentes de Sem marca uma importante mudança em Gênesis: de uma história de uma perspectiva universal o texto agora muda para a história de um homem e sua família. A genealogia é o meio para conseguir esta mudança (Andrews Study Bible).

Da consideração da raça inteira, a atenção é solicitada a focalizar-se sobre apenas uma família genealógica, cujo cabeça torna-se o canal para a realização do plano divino da redenção (Bíblia Shedd).

Esta genealogia dos eleitos, como em 5.3-32, é inicialmente linear e, então, segmentada em três filhos […] Ela se sobrepõe a 10.21-3 e forma uma transição da história primeva para o relato de Abraão. Como é comum em antigas genealogias, esta genealogia aparentemente contém lacunas. Se fosse precisamente sequencial, os eventos dos caps. 9-11 cobririam menos de três séculos, todos os ancestrais de Abraão estariam vivos quando ele nasceu, e Sem sobreviveria ao período de Abraão em 14 anos. O propósito desta genealogia é relatar os avanços da linhagem messiânica (Bíblia de Genebra).

Gerar. Pode ter o sentido de ser ancestral ou predecessor, também nos versículos 11-25 (Bíblia NVI).

12 Arfaxade…Salá. A Septuaginta diz Aos 35 anos, Arfaxade gerou Cainã. Depois que gerou Cainã, Arfaxade viveu 430 anos e gerou outros filhos e filhas, e então morreu. Aos 130 anos, Cainã gerou Salá. Depois que gerou Salá, Cainã viveu 330 anos e gerou filhos e filhas. Veja Gen 10.24 e Lc 3.35.36 (Bíblia NVI).

15 Verifica-se claramente a redução da longevidade depois do dilúvio. Tanto o pecado, como as doenças por ele ocasionadas e até mesmo a misericórdia Divina, contribuíram para que assim acontecesse (Bíblia Shedd).

Na história sumeriana do dilúvio, a idade dos reis é também reduzida depois do dilúvio (Bíblia de Genebra).

27 Introduz a genealogia de Abrão (Andrews Study Bible).

28 Morreu Harã. A morte prematura de Harã explica o destino de seus filhos nesta família intimamente unida. Abraão adotou Ló, filho de Harã (v. 31; 12.4), e Naor casou-se com Milca, filha de Harã.

Ur dos caldeus. Provavelmente a importante cidade no Sul da Mesopotâmia, às margens do rio Eufrates (cerca de 3000-1900 a.C.), (Bíblia de Genebra).

Esta cidade tem sido desenterrada […] Era razoavelmente populosa e as ruínas revelam a existência de muita atividade comercial. Têm-se encontrado máquinas, instrumentos musicais, livros (de tabletes de argila) e até mesmo casas de diversão. Abraão deve ter tomado conhecimento da luxúria que ali proliferava (Bíblia Shedd).

29 Os versos 29-30 interrompem o lento movimento de nomes e anos com a descrição das esposas dos filhos de Tera (Andrews Study Bible).

Sarai. Esta era filha de Tera, de uma mãe diferente da mãe de Abraão (20.2). A proibição de tais casamentos [com irmãs] era desconhecida no período patriarcal (cf. Lv 18.9; 20.17; Dt 27.22) (Bíblia de Genebra).

a de Naor… filha de Harã. A lei mosaica posterior não proibe o casamento com uma sobrinha (Bíblia de Genebra).

30 EstérilSara e sua incapacidade de concepção é central para tudo que segue (Andrews Study Bible).

Essa menção à impossibilidade de ter filhos prenuncia a provisão miraculosa de uma descendência para continuar a linhagem da promessa da aliança (18.1-15; 21.1-12) (Bíblia de Genebra).

31 Tomou… saiu. Nenhuma razão é dada para a partida de Tera de Ur, mas Atos 7:2-5 pode sugerir que o chamado de Deus foi primeiramente dado a Abrão em Ur (Andrews Study Bible).



Gênesis 11 – Rosana Barros by Ivan Barros
27 de abril de 2025, 0:45
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O relato sobre a edificação da torre em Babel apresenta detalhes que valem a pena ser destacados. Até então, todos os seres humanos falavam um mesmo idioma, mas foi ali em “uma planície na Terra de Sinar” (v.2) que a ideia de construir um reino unificado foi estabelecida. De alguma forma, aquele lugar tornou-se a capital da Terra e a construção da torre cujo objetivo era atingir os céus, era um desafio direto à promessa de Deus de que nunca mais haveria outro dilúvio sobre a Terra. Seus idealizadores, imbuídos do desejo por fama, estavam erguendo um monumento à incredulidade, até que “desceu o Senhor para ver a cidade e a torre” (v.5).

O resultado inevitável de tal empreendimento foi descrito pelo próprio Deus: “Isto é só o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer” (v.6). E assim seria se não houvesse a intervenção divina, confundindo “ali a sua linguagem” (v.7), e fazendo com que fossem dispersos pela Terra. Se o Senhor não tivesse interrompido os planos daquela construção e não tivesse confundido a linguagem dos homens, em poucos anos a condição da humanidade chegaria novamente à corrupção antediluviana. E no decorrer da História podemos perceber a mão moderadora de Deus sustentando a humanidade e guiando o Seu povo.

Centenas de anos depois, o povo de Deus seria levado cativo “para a terra de Sinar” (Dn.1:2). Babilônia se tornaria novamente a capital da Terra. Mas veremos que essa condição também teve um prazo de validade estabelecido por Deus e que reino algum neste mundo pode ir além dos propósitos divinos. Também é interessante observar que, enquanto os construtores de Babel desejavam que seus nomes fossem reconhecidos e ovacionados, veremos no capítulo de amanhã que a verdadeira grandeza está quando o Senhor engrandece o nome de Seus servos (Gn.12:2). Pois a genealogia de hoje confirma a verdade de que Deus sempre tem um povo para chamar de Seu, ainda que a princípio Ele só possa contar com um único homem, ou mulher, que Lhe seja fiel.

Se avançarmos para o Pentecostes, em Atos, veremos um contrassenso em relação ao relato da torre de Babel. Na ocasião da construção da torre, os homens se reuniram… No Pentecostes, estavam todos unidos…, pois confiavam no cumprimento da promessa de Deus. Em Babel o Senhor desceu para ver a desobediência dos homens e confundir sua linguagem. Em Atos, o Espírito Santo desceu pela obediência e confiança dos discípulos e lhes deu a capacidade de compreender e falar outros idiomas. Em Babel as pessoas se dispersaram por não entenderem umas às outras. Em Atos, os discípulos se dispersaram porque entendiam os outros idiomas. Em Babel houve dispersão e desunião. Em Atos houve dispersão e união.

Um dia, amados, Deus teve que descer para confundir a linguagem da humanidade. Em breve, certamente Ele vai descer para unir Seu povo novamente na linguagem do Céu. Você deseja falar o idioma celestial? Essa bênção pode começar aqui se perseverarmos na comunhão diária com Jesus através do estudo de Sua Palavra, acompanhado de uma vida de oração. Não perca um só dia esse sublime privilégio!

Pai amado, pensar que o Senhor, que é Santo, desce à Terra para ver a impiedade dos homens, nos lembra o quão misericordioso Tu tens sido para com a humanidade. Poderias simplesmente nos destruir. Mas o Senhor escolheu nos amar! Sublime amor, o amor de Deus! Pai, nos une na linguagem do Céu para que a nossa vida seja uma clara revelação do Teu caráter a todos os homens. Opera esse milagre em nós através do poder do Espírito Santo! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz semana, cheios do Espírito Santo!

Rosana Garcia Barros

#Gênesis11 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



COMENTÁRIO GÊNESIS 11 – PR. HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
27 de abril de 2025, 0:40
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GÊNESIS 11 – O relato no início deste capítulo explica a divisão familiar de Gênesis 10. Também informa a origem dos idiomas do mundo.

Ninrode foi um dos responsáveis pela confusão da língua universal. Embora não seja tão conhecido, ele foi um grande homem no passado.

“Ninrode funda seu império em evidente agressão (10:8) Seu poder é tão imenso que se torna proverbial em Israel (10:9). Seu império incluía toda a Mesopotâmia, tanto Babilônia ao sul (10:10) quanto a Assíria ao norte (10:10-12). Como principais centros de seu império, ele funda a grande cidade de Babilônia, mais notavelmente Babel (10:10); e, subsequentemente, tendo mudado para a Assíria, fundou Nínive ainda maior (10:11)” (Bruce K. Waltke).

A dispersão era ideia de Deus (Gênesis 9:1); mas, a busca imperial por nome e fama, pautados pela arrogância, petulância e orgulho levaram os presunçosos a se rebelarem contra Ele.

Observe que muitos séculos depois, a Babilônia de época de Daniel mantinha a mesma filosofia (Daniel 3) ainda que Deus demonstrara a Nabucodonosor que outros reinos substituiriam o seu Império (Daniel 2). Note também que Daniel 1:2 faz referência à “Sinear” de Gênesis 11:2. Interessante que no livro de Daniel, (cujo significado é “Deus é meu Juiz”), Deus aparece sempre julgando. No capítulo 4, Nabucodonosor precisou comer pasto para reconhecer a Soberania de Deus. No capítulo 5, uma das frases na parede do Império Medo-Persa significava: “Foste pesado na balança e achado em falta”.

O mesmo Deus que julgou na época de Daniel julgou na época de Ninrode. O tempo passa, mas a lição não é aprendida. No tempo do fim, a mesma filosofia ambiciosa permanece, providencialmente a profecia indica Babilônia como o ecumenismo mundial contrário ao plano de Deus; porém, Babilônia enfrentará o mesmo Deus que julgou a Torre de Babel (Apocalipse 14:6-11; 18:1-24).

O desejo de grandeza surgiu com Lúcifer que se opôs a Deus (Isaías 13:1-22; 14:1-23) e põe esse perfil no coração dos pecadores. Precisamos aprender que, investir em qualquer coisa contra a vontade de Deus acaba em maldição.

O importante é fazer parte do povo que aceita servir a Deus, como a família de Abraão (Gênesis 11:10-32). Essa é a única grandeza que vale a pena e rende bênçãos de verdade (Gênesis 12:1-2).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.