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Texto bíblico: GÊNESIS 5 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 5 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/5
As genealogias podem não ser os capítulos mais interessantes da Bíblia, mas estão repletas de insights espirituais para o estudante diligente das escrituras. Um fato óbvio em Gênesis 5 é que os descendentes de Adão viveram muitos anos. Era comum esses patriarcas viverem novecentos anos. Hoje, se alguém vive até cem anos, celebramos isso como uma grande conquista, mas Adão viveu até 930, seu filho Sete viveu até 912 e Matusalém até 969. Isso revela uma verdade vital a respeito de Deus. Nosso Criador projetou os seres humanos para viverem para sempre. Ele nos criou com uma certa força vital que até mesmo depois da entrada do pecado permaneceu durante séculos. Que Deus poderoso Ele é.
Aqui está outra jóia espiritual de Gênesis 5. Enoque viveu sessenta e cinco anos e ele e sua esposa tiveram um menino que chamaram de Matusalém. A Bíblia então declara explicitamente: “Depois que gerou Matusalém, ele (Enoque) andou com Deus…” (Gênesis 5:22)
O amor de Enoque por seu filho revelou o profundo amor de Deus a favor do filho. É através dos laços profundos que nos unem com aqueles que amamos que o amor de Deus é totalmente revelado.
Que gemas espirituais você encontra neste capítulo? Por que não compartilhá-las com outras pessoas em nosso blog?
Mark Finley
Evangelista aposentado
Estados Unidos
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/5
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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1166 palavras
1 Este é o livro. Um período de cerca de 1500 anos é coberto na lista de gerações apresentada neste capítulo. … Eles [os principais patriarcas] são lembrados pela posteridade só por seus nomes. Somente dois, Enoque e Noé, superaram os outros em excelência e piedade. Enoque foi o primeiro pecador, salvo pela graça, a ser honrado pela trasladação; Noé foi o único chefe de família a sobreviver ao dilúvio … A palavra “livro”, sefer, é usada no AT para se referir a um rolo completo (Jr 36:2, 8) ou a uma única folha de um livro. CBASD –Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 232.
à semelhança de Deus. A referência à imagem de Deus é significativa, em especial ao se levar em conta a linhagem de Caim (4:17-22), cujos descendentes não pareciam refletir tal imagem. Bíblia de Estudo Andrews.
2 E lhes chamou pelo nome de Adão. A única informação nova é o nome que por Deus – e lhes foi dado por Deus: “homem”, adam. A partir deste texto fica claro que o nome Adão era originalmente genérico, incluindo tanto o homem quanto a mulher, e que ele era equivalente à palavra “humanidade”. CBASD, vol. 1, p. 232.
3 À sua semelhança. Embora Sete não fosse o filho primogênito de Adão, era aquele através de quem a linhagem piedosa se perpetuaria. O que sucedeu a Adão depois da queda está resumido em três curtos versos que servem como padrão para as biografias subsequentes. CBASD, vol. 1, p. 232.
5 Os dias todos da vida de Adão foram novecentos e trinta anos. A longevidade da raça antediluviana pode ser atribuída às seguintes causas: (1) vitalidade original com a qual a humanidade foi dotada na criação, (2) piedade e inteligência superiores, (3) efeito residual do fruto da árvore da vida, (4) qualidade superior dos alimentos disponíveis, e (5) graça divina em postergar a execução da penalidade do pecado. Adão viveu para ver oito gerações sucessivas alcançarem a maturidade. Uma vez que sua vida abarcou mais da metade do tempo que decorreu até o dilúvio, é claro que muitos puderam ouvir de seus próprios lábios a história da criação, do Éden, da queda e do plano da redenção, tal como este lhe havia sido revelado. CBASD, vol. 1, p. 233.
E morreu. Com estas sombrias palavras termina a biografia de Adão. A monótona repetição desta declaração no final de cada biografia – exceto de Enoque – afirma o domínio da morte (Rm 5:12). Revela que a sentença de morte não foi uma vã ameaça. A morte é uma lembrança persistente da natureza e dos resultados da desobediência. CBASD, vol. 1, p. 233.
22 Andou Enoque com Deus. Esta expressão … Retrata uma vida de piedade singularmente elevada, não meramente a constante percepção da presença divina ou mesmo o contínuo esforço para uma santa obediência, mas a conservação da mais íntima relação com Deus. A vida de Enoque evidentemente estava em plena harmonia com a vontade divina. CBASD, vol. 1, p. 233.
Depois que gerou a Metusalém. [Esta declaração] não significa que ele havia sido uma pessoa ímpia antes e só nesse momento experimentara conversão. … Porém, com a chegada desse filho, ele compreendeu, por experiência própria, a profundidade do amor de um pai e a confiança de uma criança indefesa. … Sua comunhão com Deus consistiu não apenas na contemplação de Deus, mas também no ministério ativo em favor do próximo. Ele ansiava pela vinda de Cristo em glória, advertindo fervorosa e solenemente os pecadores ao redor sobre o terrível destino que aguardava os ímpios (Jd 14, 15). CBASD, vol. 1, p. 233.
Trezentos anos. A constante fidelidade de Enoque, manifesta ao longo de um período de 300 anos, deve encorajar cristãos que acham difícil “andar com Deus” mesmo por um dia. CBASD, vol. 1, p. 233.
E teve filhos e filhas. Segundo o relato inspirado, Enoque gerou filhos e filhas durante sua vida de excepcional piedade. Aqui está uma evidência inegável de que o estado de matrimônio está de acordo com a mais estrita vida de santidade. CBASD, vol. 1, p. 233.
24 Andou. Apenas dois homens são descritos nas escrituras nestes termos (“andou com Deus”): Enoque e Noé (cf 6.9). Esta frase sugere comunhão em vários aspectos, nos quais a Bíblia insiste muito: “Anda na minha presença” (Gn 17.1) implicando em sinceridade; “Andareis após o Senhor vosso Deus” (Dt 13.4), o que implica em obediência; “andai nele” (Cl 2.6), o que implica em união com ele; andar com Deus atribui uma grande importância à comunhão. Bíblia Shedd.
E já não era, porque Deus o tomou para Si. O evento mais significativo da era antediluviana, um evento que encheu os fiéis de esperança e alegria, a trasladação de Enoque, é relatado por Moisés nestas poucas e simples palavras. Enoque foi trasladado “para não ver a morte”(Hb 11:5). Esse significado está implícito na palavra laqah, “Ele [Deus] tomou”, uma palavra nunca usada para denotar a morte. O moderno uso cristão da expressão não tem autoridade bíblica. A palavra é usada, contudo, em conexão com a trasladação de Elias (2Rs 2:3, 5, 9, 10). … Como modelo de virtude, Enoque, “o sétimo depois de Adão”, está em distinto contraste com a sétima geração da linhagem cainita, Lameque, que acrescentou o crime de homicídio ao vício da poligamia (Jd 14; cf. Gn 4:6-19). A partida de Enoque foi presenciada por alguns, tanto justo como ímpios (ver PP, 88). Sua trasladação foi planejada por Deus, não só para recompensar a piedade, mas para demonstrar a certeza do livramento do pecado e da morte prometido por Deus. A lembrança desse evento notável sobreviveu na tradição judaica (ver Eclesiástico 44:16), no registro cristão (Hb 11:5; Jd 14) e até em fábulas pagãs. … lendas árabes o apresentam como o inventor da escrita e da aritmética. … A vida exemplar de Enoque, com seu glorioso clímax, ainda testifica da possibilidade de viver num mundo ímpio sem pertencer a ele. CBASD, vol. 1, p. 233, 234.
25 Metusalém. A curta vida terrena de Enoque [em comparação a seus contemporâneos], de apenas 365 anos, foi seguida pela de seu filho Metusalém, que viveu 969 anos e chegou até o ano do dilúvio. CBASD, vol. 1, p. 234.
29 Noé. Na esperança de que seu primogênito fosse o descendente prometido, o redentor cuja vinda os fiéis esperavam ansiosamente, Lameque o chamou de Noé, “descanso”, dizendo: “Este nos consolará.” O nome “Noé”(ruah, “descansar”) e a palavra “consolar” vêm de uma raiz comum que significa “suspirar”, “respirar’, “descansar”e “deitar”. CBASD, vol. 1, p. 234.
32 Era Noé da idade de quinhentos anos. Nenhum dos patriarcas esperou tantos anos antes do nascimento de seus descendentes como Noé; passou-se meio milênio antes de seu lar ser abençoado pela chegada de um filho (ver p. 183 [Introdução a Gênesis/CBASD]). Essa lista genealógica é interrompida com Noé, mencionando-se apenas o nascimento de seus filhos. A menção dos três filhos sugere a importância deles no povoamento da terra após o dilúvio. CBASD, vol. 1, p. 234.
Gerou a Sem, Cam e Jafé. A última parte de Gênesis 5:32 … seria traduzida de maneira mais exata da seguinte forma[em ordem de nascimento]: “E gerou a Jafé, Sem e Cam.” Sem é mencionado [no relato bíblico] como o primeiro dos três filhos por causa de sua importância como o progenitor da linhagem patriarcal pós-diluviana, da qual viria o escolhido povo de Deus, bem como o descendente prometido. CBASD, vol. 1, p. 235.
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“Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si” (v.24).
Talvez este seja o versículo mais destacado e lembrado deste capítulo. A vida de Enoque foi e continua sendo um exemplo de uma jornada cristã vitoriosa. Sendo o sétimo na descendência de Adão, e avô de Lameque, que viveu setecentos e setenta e sete anos, certamente Enoque experimentou a perfeita comunhão com Deus. Foi ele que, já em seu tempo, declarou a primeira profecia sobre a segunda vinda de Cristo: “Eis que veio o Senhor entre Suas santas miríades” (Jd.14). O assassinato de Abel por Caim e a terrível conduta de sua descendência são provas inequívocas de que o mal já havia se alastrado e começava a tomar proporções que logo iria requerer a intervenção divina.
Mas além do fiel testemunho de Enoque, há muito o que podemos aprender no capítulo de hoje. Notem que o verso dois diz que Deus criou o homem e a mulher, “os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados”. A aliança estabelecida no casamento é tão sagrada e profunda, que Deus criou o ser humano à Sua imagem e semelhança não apenas no aspecto físico e no caráter, mas também abençoou a união de um homem e uma mulher como um elo inquebrável. Como o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três pessoas, mas um só Deus, o casal torna-se “uma só carne” (Gn.2:24). Quando, após o pecado, Adão deu nome à sua mulher, é porque havia um significado que apontava para a esperança de vida eterna.
Principalmente no Antigo Testamento, os nomes carregavam um peso em seu significado. A escolha não era como hoje, aleatória ou por gostos pessoais. O nome da criança refletia uma história ou uma mensagem a ser transmitida, ou mesmo a expectativa dos pais na trajetória dos filhos, e muitos possuíam um verdadeiro significado profético. Outra prática comum naquele tempo era a memorização dos relatos e das genealogias como uma forma de preservar a memória e a história, além de confirmar as promessas divinas. A genealogia de hoje, por exemplo, é uma das mais belas mensagens sobre a queda do homem e o plano da redenção.
Percebam, amados, através do significado dos nomes, a bela história que era contada de geração a geração dos filhos de Deus:
Adão: “O homem”
Sete: “Apontado”
Enos: “Mortal”
Cainã: “Desgraça”
Maalalel: “O Santo Deus”
Jarede: “Descerá”
Enoque: “Ensino, disciplina”
Metusalém: “Sua morte trará”
Lameque: “Sem esperança”
Noé: “Descanso”
Vamos organizar em uma só sentença? Ficaria mais ou menos assim:
“Ao homem está apontada uma mortal desgraça, mas o Santo Deus descerá ensinando, e Sua morte trará aos sem esperança, descanso”.
Medite hoje nesta verdade tão linda e nunca mais subestime o valor e a importância das genealogias na Bíblia. Elas fazem parte da Palavra de Deus e merecem a nossa atenção tanto quanto qualquer outro texto das Escrituras Sagradas. E ainda que o nosso nome aqui não reflita o plano de Deus para a nossa vida, apegue-se à promessa de Apocalipse 2:17: “lhe darei uma pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe”. No Céu teremos um nome que bem representará a nossa experiência pessoal com Jesus. Prepare-se para receber, muito em breve, sua nova e eterna certidão de nascimento!
Pai querido e bendito, nós Te louvamos porque desde as primeiras gerações dos Teus filhos, o Senhor deixou bem claro e de uma forma tão linda o Teu amor eterno por cada um de nós. Assim como o Senhor, o Espírito Santo e Jesus são um, Tu desejas que sejamos um Contigo e vivamos em unidade aqui, como testemunhas do Teu caráter. Ajuda-nos, Pai! E nos ensina, assim como Enoque, a andar Contigo todos os dias de nossa vida até que nos encontremos face a face. Por Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, futuros cidadãos do Céu!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis5 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 5 – O capítulo anterior revelou a existência de duas linhagens: A de Caim e a de Sete. O ato satânico de Caim que parecia o fim do bem foi revertido com o nascimento de Sete.
Provavelmente, Caim casou-se com uma de suas irmãs, Adão e Eva tiveram dezenas de filhos e filhas (Gênesis 5:4). O sinal que Deus colocara em Caim visava protegê-lo da morte de quem quer o encontrasse; graciosamente preservado com vida, ele gerou Enoque.
Visando preencher o vazio que cabe somente a Deus, a família de Caim criou várias atividades. Assim surgiu o desenvolvimento cultural, político e econômico. Os primeiros construtores, músicos e fazendeiros surgiram ao procurarem sentido na vida sem Deus; sentido este que só existe quando Deus está no centro da existência (Gênesis 4:17-27).
Da família de Sete surgem aqueles que, em contraste com aqueles que buscam sentido nas coisas materialistas e ilusórias deste mundo, descobrem a verdadeira satisfação do coração no ato de invocar o nome do Senhor (Gênesis 4:25-26).
No capítulo 5 continua a estratégia divina de restaurar o estrago operado pelo pecado. Os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus para relacionar-se com Ele. Foram abençoados por Ele, e não será o pecado que vai arruinar para sempre as nobres intenções de Deus.
Deus deixa de lado a linhagem de Caim e foca na linhagem de Sete. O que importa para Deus não são os bens materiais, fama, sucesso e prosperidade neste mundo, mas buscar a Sua presença. Ele almeja nosso relacionamento que passou por uma ruptura com a entrada do pecado.
Enfim, a genealogia de Caim termina em maldição, a de Sete apresenta a progressão da promessa messiânica. Ambas as genealogias possuem nomes iguais, Enoque e Lameque (Gênesis 4:17-18; 5:21-25), embora o caráter deles sejam contrastantes. Enoque, sétimo da linhagem de Sete, anda com Deus; já Lameque, sétimo da linhagem de Caim, é bígamo, vingativo, assassino e violento. “A linhagem de Caim leva ao juízo; a linhagem de Sete, à Salvação” (Bruce K. Waltke).
No tempo do fim, duas gerações contrastantes existirão: Uma apegada ao pecado, outra apegada ao Salvador do pecado! Qual é tua escolha? – Heber Toth Armí.