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Texto bíblico: GÊNESIS 3 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 3 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS – destaques
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
GENESIS 3 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS – texto completo
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton e Michelson)
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/3
Gênesis 3 fala poderosamente a cada um de nós que as escolhas têm consequências eternas. A escolha de nossos primeiros pais no Jardim, junto à árvore, ainda impacta nosso mundo milênios mais tarde. Nossas escolhas pessoais não só nos afetam, mas afetam também nossa família, amigos, colegas de trabalho e até mesmo as gerações vindouras.
Também é interessante observar que quando Adão e Eva pecaram, eles “costuraram folhas de figueira umas às outras para se cobrirem.” (v. 7 NVT). Eles aprenderam rapidamente a limitação das ações humanas para solucionar as consequências do pecado. Existe apenas um remédio para o pecado – Jesus, o Cordeiro que foi morto.
O pecado produz desculpas e culpa. Toda mudança significativa é baseada em nossa escolha. Desculpas não produzem mudanças. A culpa apenas nos aprisiona em comportamentos destrutivos. A mudança ocorre quando cedemos aos sussurros do Espírito Santo e respondemos à iniciativa de Deus para nos salvar. No jardim, Deus tomou a iniciativa. Ele procurou o casal caído e graciosamente os atraiu de volta para seu coração amoroso. Ele fez isso por eles e o fará por nós também.
Mark Finley
Evangelista aposentado
Estados Unidos
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/3
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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1370 palavras
[Nota do compilador: recomendamos a leitura do Comentário Bíblico Adventista sobre Gênesis 3, de cujas 9 1/2 páginas extraímos aqui esta seleção.]
Disse à mulher. Usando a serpente como médium, Satanás achou um momento em que pôde se dirigir à mulher sozinha. Sempre é mais fácil persuadir uma pessoa a fazer algo errado quando ela está longe de um ambiente protetor. Tivesse Eva permanecido junto ao marido, sua presença teria sido uma proteção para ela, e a história sem dúvida teria tido uma sequência diferente. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 213.
Deus disse. Observe-se que a tentação está associada à dúvida relativa à Palavra de Deus, “Deus disse”. Bíblia de Estudo Andrews.
2 Do fruto das árvores do jardim podemos comer. … em vez de voltar as costas e correr para o marido, mostrou sinais de vacilação e dúvida e uma disposição para discutir o assunto um pouco mais com a serpente. CBASD, vol. 1, p. 213.
5 No dia …se vos abrirão os olhos. Satanás … acusou a Deus de: (1) Invejar a felicidade de Suas criaturas. … (2) Mentir. … A promessa “se vos abrirão os olhos” sugeria uma então presente limitação de visão que podia ser removida seguindo-se o conselho da serpente. CBASD, vol. 1, p. 214.
Depois de terem sido despertadas na mulher a dúvida e a incredulidade com respeito à Palavra de Deus, a árvore lhe pareceu muito diferente. Três vezes é feita a menção de quão atrativa ela era: agradava ao paladar, aos olhos e ao anseio por mais sabedoria. O olhar para a árvore dessa forma, com o desejo de participar de seu fruto, foi uma concessão ao estímulo de Satanás. Em sua mente, ela já era culpada de transgredir o mandamento divino: “Não cobiçarás”(Êx 20:17). O ato de tomar o fruto e comer dele foi apenas o resultado natural de haver se colocado no caminho da transgressão. CBASD, vol. 1, p. 214.
Tomou-lhe do fruto. Havendo cobiçado aquilo a que não tinha direito, a mulher prosseguiu, transgredindo um mandamento após outro. A seguir ela roubou o que era propriedade de Deus, violando o oitavo mandamento (Êx 20:15). Comendo do fruto proibido e dando-o ao marido, transgrediu também o sexto mandamento (Êx 20:13 [Não matarás.]). Então, quebrou o primeiro mandamento (Êx 20:3) porque colocou Satanás acima de Deus em consideração e obedeceu a ele em vez de ao Criador. CBASD, vol. 1, p. 214, 215.
E deu também ao marido. Observando que não havia morrido imediatamente – o que parecia confirmar a definida afirmação do sedutor: “Não morrereis” – Eva experimentou uma enganosa sensação de enlevo. Desejou que o marido também partilhasse dessa sensação. CBASD, vol. 1, p. 215.
E ele comeu. … o poder de persuasão da esposa aliado a seu próprio amor por ela, induziu-o a partilhar das consequências de sua queda, quaisquer que elas fossem. Em vez de esperar até que tivesse a oportunidade de discutir o trágico assunto com Deus, Adão decidiu tomar o destino em suas mãos. A queda de Adão é a mais trágica, porque ele não duvidou de Deus, nem foi enganado como Eva; agiu sob a segura expectativa de que a terrível ameaça de Deus se concretizaria. … Não foi a escolha de Eva, mas a deliberada escolha de Adão, na plena compreensão de uma ordem expressa de Deus, que tornou o pecado e a morte a sorte inevitável da humanidade. Eva foi enganada, mas o mesmo não ocorreu com Adão … Se Adão tivesse permanecido leal a Deus, apesar da deslealdade de Eva, a sabedoria divina teria resolvido o dilema e evitado o desastre para a raça humana. CBASD, vol. 1, p. 215.
7 Abriram-se, então, os olhos de ambos. Que ironia há nessas palavras, que registram o cumprimento da ambígua promessa de Satanás! Abriram-se os olhos de seu intelecto e compreenderam que não mais eram inocentes. CBASD, vol. 1, p. 215.
9 Onde estás? Deus … o chamou não porque ignorasse o seu esconderijo, mas para levá-lo à confissão. Adão procurou ocultar o pecado por trás das consequências deste e sua desobediência, por trás de seu senso de vergonha, declarando a Deus que havia se escondido devido ao embaraço da nudez. A consciência dos efeitos do pecado era mais aguçada que o senso de pecado em si. CBASD, vol. 1, p. 216.
A mulher que me deste. A resposta de Adão para explicar seu embaraço foi uma desculpa tortuosa e evasiva que acabou sendo uma acusação contra Deus. A que ponto o caráter de Adão havia mudado no curto intervalo de tempo desde que enveredara pelo caminho da desobediência! O homem que havia amado tanto a esposa que intencionalmente violara o mandamento de Deus para não se separar dela, agora fala da esposa com fria e insensível antipatia, como “a mulher que me deste”. … Um dos amargos frutos do pecado é que o coração se torna duro, “sem afeição natural” (Rm 1:31). CBASD, vol. 1, p. 216.
13 A serpente me enganou. Nenhum dos dois deu evidências de arrependimento. Existe, porém uma diferença notável entre a confissão de um e de outro. A mulher alegou que havia sido enganada; Adão admitiu tacitamente que seu ato havia sido deliberado, com pleno conhecimento das consequências. CBASD, vol. 1, p. 216.
15 Entre a tua descendência e o seu descendente. Faz-se referência aqui ao conflito milenar entre a “descendência” ou os seguidores de Satanás (Jó 8:44; At 13:10; 1Jo 3:10) e o descendente da mulher. O Senhor Jesus Cristo é designado, por preeminência, como “o descendente” (Ap 12:1-5; cf. Gl 3:16, 19). Ele que veio para “destruir as obras do diabo” (Hb 2:14; 1Jo 3:8). CBASD, vol. 1, p. 217.
Este te ferirá a cabeça. Adão, que foi vice-rei de Deus na Terra enquanto permaneceu leal, havia cedido a autoridade a Satanás, ao transferir sua lealdade a Deus para a serpente. … Adão começou a perceber a extensão de sua perda quando, de governante deste mundo passou a ser um escravo de Satanás. Contudo, antes de ouvir o pronunciamento da sentença, o bálsamo da esperança foi aplicado à sua alma despedaçada. Para a mulher, a quem havia culpado pela sua queda, ele agora devia se voltar em busca do livramento – na espera pelo descendente prometido, em quem haveria poder para vencer o arqui-inimigo de Deus e do homem. CBASD, vol. 1, p. 218 e 218.
16 O teu desejo será para o teu marido. A palavra heb. shuq, “desejo”, significa “correr atrás de de, ter ardente anseio por algo”, indicando o mais forte desejo possível. Embora governada pelo homem e torturada pelas dores do parto, a mulher ainda sentiria intenso desejo pelo marido. … Prece razoável concluir que esse “desejo” foi dado para aliviar as tristezas da feminilidade e unir ainda mais o coração do marido e da esposa. CBASD, vol. 1, p. 218.
17 Maldita é a terra. Deve ser notado, novamente, que Deus não amaldiçoou Adão nem sua esposa. As maldições foram pronunciadas somente sobre a serpente e a terra. Mas Deus disse a Adão: “Maldita é terra por tua causa”. CBASD, vol. 1, p. 219.
Até que tornes à terra. O Senhor informou Adão que a sepultura era seu destino certo. Ele compreendeu, assim, que o plano da redenção (v. 15) não impediria a perda da vida presente, mas oferecia a certeza de uma nova vida. … A menos que, em misericórdia, fosse concedido um tempo de graça para o homem, a morte teria ocorrido instantaneamente. A justiça divina exigia a vida; a misericórdia divina concedeu uma oportunidade para restaurar essa vida. CBASD, vol. 1, p. 220.
20 E deu o homem o nome de Eva a sua mulher. Este verso … mostra que Adão creu na promessa relativa ao descendente da mulher e manifestou essa fé no nome que deu à esposa. Eva, hawwah, significa “vida”, e é aqui traduzida como zoe pela LXX [versão em grego do AT efetuada antes do nascimento de Jesus]. … Em Gênesis 4:1, hawwah foi imperfeitamente transliterado como eua pela LXX e daí vem a forma “Eva” em nossa língua. CBASD, vol. 1, p. 220.
Por ser a mãe. Adão deu, em fé, o nome “aquela que vive” à sua esposa… Em vez de chamá-la, em desânimo e desespero – como seria de se esperar naquelas circunstâncias – de “a mãe de todos os condenados à morte”, ele fixou os olhos, pela fé, em seu Juiz e, antes mesmo que ela desse à luz seu primogênito, chamou-a, com esperança, de “aquela que vive”. A fé de fato foi para ele “a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se veem” (Hb 11:1). CBASD, vol. 1, p. 220.
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“E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás?” (v.9).
Antes mesmo da criação do mundo, “Houve peleja no Céu” (Ap.12:7). No coração de um ser criado perfeito, surge o pecado, algo inexplicável que conhecemos como “o mistério da iniquidade” (2Ts.2:7). Conhecido como Lúcifer, um anjo de luz, esse querubim cobridor estava constantemente na presença de Deus e conhecia de perto o caráter do Eterno (Leia Ez.28:14-15). Sua rebelião contaminou o coração de terça parte dos anjos (Ap.12:4), compondo um motim contra Deus e os demais anjos que permaneciam fiéis. Essa guerra gerou uma perda irreparável no Céu e uma enorme tristeza no coração de Deus. Pois “Miguel e os Seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no Céu o lugar deles” (Ap.12:7-8).
O Senhor foi vitorioso na batalha no Céu, mas ainda havia uma batalha a ser travada na Terra. A essência do caráter de Deus é o amor; um fato que carrega a verdade de que no amor há liberdade. Certamente, o casal edênico foi advertido quanto a este inimigo oculto que poderia lhes tentar. Mas, astuto e sagaz, Satanás tomou a forma de uma serpente, na primeira sessão espírita da Terra. Com lisonjas e mentiras, fingindo ter interesse no ser humano, “a antiga serpente” (Ap.12:9), avançou em seu propósito de ferir ainda mais o coração de Deus através da queda do primeiro casal. E oferecendo a eles o que ele mesmo cobiçava (Is.14:14), comemorou em triunfo quando Eva comeu daquele fruto e o “deu também ao marido, e ele comeu” (v.6).
A tentação é o meio utilizado pelo Maligno para levar o homem a pecar. Entendam, amados: Tentação não é pecado. Se Eva houvesse ficado tentada a comer, mas não tivesse comido, de forma alguma estaríamos neste mundo de pecado hoje. Por isso é tão perigoso nos aproximarmos das “zonas de tentação”. Satanás sabe exatamente em que nos tentar. Mas, como Adão e Eva foram advertidos quanto ao perigo e às consequências da desobediência, hoje nós também temos a Palavra de Deus, que é viva e eficaz, e nos foi dada como uma bússola na direção de Deus.
Percebam que os olhos do casal foram abertos para o mal e fechados para a glória de Deus, pois perceberam a sua nudez. A forma humana de cobrir a nudez do pecado é ineficaz e nunca seria suficiente. Mas no relato a partir do versículo 8, temos descrito o passo a passo do plano da salvação:
- Deus procura o homem (v.8-9);
- Deus promove o diálogo entre Ele e o homem (v.11-13);
- Deus toma providência contra o mal (v.14);
- Deus traça o plano perfeito para acabar com o mal (v.15);
- Ele não esconde as consequências do pecado, mas promete cuidar do ser humano ao preparar-lhe roupas adequadas e ao vesti-lo (v.16-21).
Sabem, amados, o fato de Deus ter expulsado o casal do Éden, de lhes ter empregado duras consequências e impedido de se alimentarem da árvore da vida, nos revela a graça e a misericórdia de Deus para com a humanidade. Se não houvesse consequências ruins para o pecado, nunca nos daríamos conta de que esta não é a nossa casa original. E se a árvore da vida estivesse ao nosso alcance, o mal seria perpetuado. Ó, maravilhosa providência divina, “para guardar o caminho da árvore da vida” (v.24) até que estejamos prontos para dela desfrutar! Ali no Éden, houve o primeiro sacrifício “do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap.13:8). E Ele deseja nos vestir das mesmas vestes de Sua justiça. Só assim, estaremos prontos para novamente andar com Deus no jardim que Ele “tem preparado para aqueles que O amam” (1Co.2:9).
É só uma questão de tempo, meus irmãos, e logo o Senhor esmagará a cabeça da serpente de uma vez por todas (v.15), e nos levará para a Sua “santa cidade, Jerusalém, […] a qual tem a glória de Deus” (Ap.21:10-11).
Nosso Deus e Pai de misericórdias, nós Te louvamos pelo plano da redenção que, em Jesus, se cumpriu perfeitamente de uma vez por todas! Cremos em Tuas promessas e clamamos que nos prepare para Te encontrar, cobrindo a nossa nudez com as vestes de Tua justiça! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, justificados por Cristo!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis3 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 3 – Esse texto nos conta sobre a maior tragédia humana. Este capítulo nos revela por que não estamos num jardim, onde originalmente Deus colocara a humanidade. Ele mostra como o maravilhoso plano de Deus para nós foi arruinado. Ele explica a origem da dor, do sofrimento, da humilhação, da morte; e também da esperança!
Analisando atentamente este texto em seu contexto, entendemos que Moisés intentava mostrar aos sofredores israelitas que a angústia deles na escravidão egípcia não se dava pela inexistência de Deus, mas pela existência do pecado. E, que a existência do pecado, não se deu pelo fato de que Deus não cuidou bem do que criou, mas pela negligência de nossos primeiros pais.
Desde que o homem e a mulher optaram por confiar em suas próprias conclusões, Deus Se mostrou amoroso por trás de cada acontecimento e de cada capítulo da história humana, almejando reverter a situação. Apesar da porta do mundo ter sido aberta para o pecado e todo seu pacote de desgraça resultando em terríveis calamidades e angústias, Deus está conduzindo à história mundial a um fim glorioso.
Em meio ao medo, vergonha e desespero humanos veio Deus com a solução que eliminaria a morte e todas consequências funestas do pecado. Quando o futuro parecia escuro e incerto, Deus apresentou a primeira e mais importante profecia de toda a Bíblia. Em Gênesis 3:15 Deus revela que O descendente da mulher (Jesus) pagaria altíssimo preço a fim de cobrir a culpa do pecador com a justiça divina, assim como Deus cobriu os dois transgressores com peles de animais (Gênesis 3:19).
Na pior desgraça humana, percebemos a maior graça divina. Os desobedientes que deveriam morrer no dia em que comessem do fruto proibido, não morreram – animais inocentes morreram no lugar deles. Contudo, os pecadores sentiram a morte na pele ao serem revestidos com peles de animais mortos. A morte de Jesus pagaria o resgate da humanidade.
Assim foi revelado o evangelho, as boas notícias de que o mal não existirá eternamente. Em breve a cabeça do autor do pecado será esmagada por Quem já foi ferido na cruz (Romanos 16:20).
Através de Jesus, o desespero se transforma em esperança, a incerteza quanto ao futuro se transforma em certeza de vitória! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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991 palavras
1 sagaz. O ardil da serpente é ressaltado por sua habilidade de falar e pelo vocabulário da pergunta. Não foi um ataque direto, mas uma abordagem mais sutil, tendo em vista semear dúvida. Bíblia de Estudo Andrews.
Deus disse. Observe-se que a tentação está associada à dúvida relativa à Palavra de Deus, “Deus disse”. Bíblia de Estudo Andrews.
3 para que não morrais. Adão e Eva não morreram de imediato, mas, por não terem mais acesso à árvore da vida (3:22-24), o corpo deles começou a se enfraquecer até que morreram (5:5). Bíblia de Estudo Andrews.
6 Vendo a mulher. A primeira expressão do v. 6 imita o cap.1, no qual Deus “viu” que a criação que a criação era “boa”. Isso sugere que Eva havia usurpado o papel do Criador de determinar aquilo que era “bom”. Bíblia de Estudo Andrews.
12 O pecado mudou para sempre o relacionamento entre Deus e a humanidade e também entre o homem e a mulher. Eva apontou a serpente como a causa de seu engano. De maneira indireta, tanto Adão quanto Eva insinuaram que Deus seria o responsável pelo pecado (“a mulher que me deste”). Bíblia de Estudo Andrews.
14 Comerás pó. Uma expressão figurativa. CBASD, vol. 1, p. 216.
Aqui está o que se denomina de Proto-evangelho, isto é, a primeira referência feita ao necessário Redentor, capaz de efetuar a purificação pelo pecado, bem como pagar a horrenda pena que este acarreta. Bíblia Shedd.
Este te ferirá a cabeça. Adão, que foi vice-rei de Deus na Terra enquanto permaneceu leal, havia cedido a autoridade a Satanás, ao transferir sua lealdade a Deus para a serpente. … Adão começou a perceber a extensão de sua perda quando, de governante deste mundo passou a ser um escravo de Satanás. Contudo, antes de ouvir o pronunciamento da sentença, o bálsamo da esperança foi aplicado à sua alma despedaçada. Para a mulher, a quem havia culpado pela sua queda, ele agora devia se voltar em busca do livramento – na espera pelo descendente prometido, em quem haveria poder para vencer o arqui-inimigo de Deus e do homem. CBASD, vol. 1, p. 218 e 218.
16 Ele te governará. A mulher havia rompido seu relacionamento com o homem, o qual fora estabelecido por Deus. Em vez de ser uma auxiliadora “idônea”, ela havia se tornado sua tentadora. Portanto, seu status de igualdade com o homem foi afetado; ele havia governado como seu senhor e amo. As Escrituras descrevem a mulher como sendo “possuída” pelo homem. Entre a maioria dos povos não-cristãos a mulher tem estado sujeita, ao longo dos séculos, à degradação e, quase, à escravidão. Entre os hebreus, contudo, a condição da mulher era de distinta subordinação, mas não de opressão ou de escravidão. O cristianismo colocou a mulher na mesma plataforma que o homem no que diz respeito às bênçãos do evangelho (Gl 3:28). Embora o marido seja descrito como a cabeça do lar, os princípios cristãos devem levar o homem e sua esposa a uma experiência de verdadeira parceria, em que um seja tão devotado à felicidade e bem-estar do outro que nunca nenhum dos dois queira “governar” sobre o outro (ver Cl 3:18, 19). CBASD, vol. 1, p. 218, 219.
18 A erva. A punição divina estipulava também uma mudança parcial na alimentação. Evidentemente se deve concluir que a quantidade e a qualidade dos cereais, castanhas e frutas originalmente dados ao homem foram, como resultado da maldição, reduzidos a tal ponto que ele precisaria buscar uma porção da alimentação diária nas ervas. Essa mudança também deve ter ocorrido, em parte, devido à perda de certos elementos que eram obtidos da árvore da vida, à mudança no clima e talvez, principalmente, à sentença de ter de trabalhar arduamente para obter sustento. CBASD, vol. 1, p. 219.
19 No suor do seu rosto. O trabalho e o esforço desenvolvem o caráter e ensinam a humildade e a cooperação com Deus. Essa é uma das razões pelas quais a igreja cristã geralmente tem encontrado seus mais leais adeptos e defensores na classe trabalhadora. CBASD, vol. 1, p. 219.
Eva quer dizer vida. A linguagem primitiva não era a hebraica mas, à medida que os pensamentos se transmitem de uma para outra língua, os nomes vão se ajustando para manterem a significação original. Bíblia Shedd.
21 Vestimenta de peles. O ritual dos sacrifícios, embora não seja especificamente mencionado aqui, foi instituído nessa ocasião (PP, 68; cf. DTN, 28). A história dos sacrifícios de Caim e Abel relatada no capítulo seguinte mostra que os primeiros filhos de Adão e Eva estavam bem familiarizados com esse ritual. Se Deus não tivesse comunicado regulamentos definidos quanto aos sacrifícios, Sua aprovação à oferta de Abel e desaprovação à de Caim teria sido arbitrária. O fato de Caim não acusar a Deus de parcialidade evidencia que tanto ele quanto o irmão sabiam o que era requerido. CBASD, vol. 1, p. 220.
22 Como um de nós. Pela desobediência havia aprendido a diferença entre o bem e o mal, ao passo que Deus havia planejado que ele obtivesse esse conhecimento mediante a cooperação voluntária com a vontade divina. CBASD, vol. 1, p. 221.
Estenda a mão. Era então necessário impedir que o homem continuasse a participar do fruto da árvore da vida, a fim de que não se tornasse um pecador imortal (PP, 60).CBASD, vol. 1, p. 221.
23 A separação é o resultado inevitável do pecado (cf. Is 59.2). O pecado e o paraíso (significando o lugar onde Deus pode ser encontrado para com Ele manter-se comunhão) são realidades incompatíveis. Bíblia Shedd.
24 O refulgir de uma espada. A luz sempre foi um símbolo da presença divina. Como tal, o shekinah … Não havia uma espada literal guardando o portão do paraíso. O que havia era o que parecia ser o cintilante reflexo de luz de uma espada “que se revolvia” em todas as direções com grande rapidez – setas de luz refulgentes que irradiavam de um centro intensamente brilhante. … Essa luz viva e radiante não era nada senão a glória do shekinah, a manifestação da presença divina. Diante dela, durante séculos, os que eram leais a Deus se reuniam para adorá-Lo (PP, 62, 83, 84.).CBASD, vol. 1, p. 222.