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Texto bíblico: GÊNESIS 14 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 14 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/14
A escolha de Ló de se estabelecer perto das cidades de Sodoma e Gomorra o colocou em sério perigo. Quando Quedorlaomer, rei do Elão e seus aliados pagãos atacaram Sodoma, Ló foi levado cativo. Ao ouvir a trágica notícia, Abraão reuniu seus homens para libertar Ló. É notável que Abraão não culpou Ló por sua infeliz escolha de se estabelecer perto de Sodoma. Nem exibiu uma atitude de superioridade deixando Ló sofrer as consequências de suas más escolhas.
Há momentos em que o amor age de forma imprudente. O amor busca e recupera os que fazem escolhas erradas. Certamente há momentos em que as pessoas devem enfrentar o resultado de suas escolhas, mas também há momentos em que o amor deve agir, apesar das escolhas dos outros.
É digno de nota que quando Abraão retornou da peleja, ele deu um dízimo dos despojos a Melquisedeque, o “sacerdote do Deus Altíssimo” (v. 18 NVI). Ao devolver fielmente o dízimo, Abraão reconheceu as bênçãos de Deus sobre sua vida.
Há um outro notável ato de Abraão neste capítulo que não devemos perder: ele se recusou a tomar para si mesmo dos despojos, mesmo “uma correia de sandália” que fosse (v. 23). Ele deu tudo que foi capturado pelos seus homens ao rei de Sodoma.
Mark Finley
Evangelista aposentado
Estados Unidos
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/14
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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731 palavras
1-24 Abraão demonstrou uma fé obediente, numa guerra arriscada, para libertar seu sobrinho Ló. Sua vitória é surpreendente, já que esta confederação de saqueadores, composta por cinco reis, havia acabado de conquistar muitos cananeus e uma confederação de cinco reis da região do mar Morto (Bíblia de Genebra).
1 Anrafel… Arioque… Quedorlaomer… Tidal. Os nomes dos quatro reis que aterrorizaram as cidades-estado do vale do Jordão sugere uma união etnicamente mista, incluindo grupos elamitas, amoritas, horeus e hititas (Andrews Study Bible).
Monumentos recentemente descobertos confirmam a narrativa acerca da confederação dos reis, (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
Nenhum desses reis foi identificado concretamente em fontes extrabíblicas. Um vem de Elão (parte do Irã moderno), um da Babilônia (parte do Iraque moderno) e dois, provavelmente, da região da Turquia moderna (Bíblia de Genebra).
3 Mar Salgado. Isto é, o mar Morto (Bíblia NVI).
O mar Morto cobre parte do que foi, no passado, o “vale de Sidim”, onde teria sido travada a batalha, próximo às cidades de Sodoma e Gomorra (Bíblia Shedd).
4 Serviram. Eles foram sujeitos como vassalos ao rei de Elão, com a obrigação de pagar tributo (Bíblia de Genebra).
5-11 Havia uma grande diferença entre o vale do Eufrates e Sodoma. Os pequenos reis confederados ousaram rebelar-se contra Quedorlaomer, que veio contra eles como um furacão e subiu o vale do Jordão carregado despojos e levando Ló. Não podemos gozar das doçuras do mundo sem provar também suas amarguras (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
5 refains… zuzins… emins. A menção destes gigantes derrotados enfatiza ainda mais quão impressionante foi a vitória de Abraão (Bíblia de Genebra).
12 morava em Sodoma. Note a progressiva identificação de Ló com Sodoma: acampava perto dela (13.12), morava nela e residia como um respeitado cidadão da mesma (19.1,6; cf. Sl 1.1) (Bíblia de Genebra).
13 irmãos. Ou parentes; ou, ainda aliados. Amorreu. Ás vezes, um rermo genérico para os antigod habitantes da Palestina (48.22; Dt 1.11; Js 2.10). Manre, o amorreu, um aliado de Abrão que o acompanhou em batalha, foi abençoado através de sua identificação com Abrão (v 24; 12.3) (Bíblia de Genebra).
14 seu sobrinho. No hebraico, “seu irmão”, explicando o caráter da ação de Abrão: os justos demonstram lealdade amorosa com seus irmãos (Bíblia de Genebra). Homens dos mais capazes. Homens treinados no uso de armas. Uma força de trezentos homens era um exército considerável nos tempos de Abrão (Bíblia de Genebra).
18 Salém. Isto é, Jerusalém (Bíblia NVI).
Melquisedeque. Lit. “rei de justiça”. A palavra hebraica melech significa “rei” e zedek significa “justiça” (Bíblia de Genebra).
rei de Salém… sacerdote de Deus. A apresentação de Melquisedeque não só enfatiza que ele era um rei, mas também um sacerdote.Desta forma, ele é um tipo de Cristo, que é nosso Profeta, Sacerdote e Rei (Bíblia Shedd).
19 Deus altíssimo. No hebraico, El Elyon (Bíblia de Genebra).
20 de tudo. Dos despojos. dízimo. A décima parte. A prática de se pagar o dízimo ao rei ou a um deus era comum no antigo Oriente Próximo e é anterior à lei mosaica (28.22; 27.30-33; Nm 18.21-32). O presente de Abrão a Melquisedeque… era… uma oferta que refletia o respeito de Abrão para com Melquisedeque como sacerdote do Deus verdadeiro (Bíblia de Genebra).
23 nada tomarei de tudo o que te pertence. Em contraste com seu procedimento com relação a Melquisedeque, de quem aceitou pão e vinho (v. 18) e a quem deu o dízimo (v.20) , Abraão não queria nenhuma relação com o ímprio rei de Sodoma (Bíblia de Genebra).
O momento de sucesso é sempre um momento de perigo. O rei de Sodoma traiçoeiramente propôs que repartissem os despojos! Mas como Abraão poderia depender exclusivamente dos cuidados de Deus se enchesse seus bolsos da maculada riqueza de Sodoma? Abrão tivera antes uma entrevista que o fortalecera. Melquisedeque era sacerdote e rei da tribo que habitava em Jeerusalém. (Ler Hebreus 7). Ele trouxe pão e vinho, e uma nova revelação do caráter do Deus no qual Abrão descansava sua alma. Que tinha ele a ver com Sodoma, ele que era filho de um Pai tão poderoso? (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
Verifique-se o contraste nas atitudes de Abraão diante dos dois reis: o de Sodoma e o de Salém: 1) Diante do primeiro, uma demonstração de independência, enquanto, para o segundo, sua atitude é de dependência (cf Hb 7.4-10); 2) Diante do rei de Sodoma, um comportamento de igual para igual, enquanto, diante de Melquisedeque, a admissão de inferioridade; 3) Para com o rei de Sodoma, dignidade; para como rei de Salém, humildade (Bíblia Shedd).
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“Apossaram-se também de Ló, filho do irmão de Abrão, que morava em Sodoma, e dos seus bens e partiram” (v.12).
Estamos diante do primeiro relato bíblico de uma guerra entre povos. Aqui também vemos a primeira confederação e união entre nações: quatro reis “fizeram guerra” (v.2) contra cinco reis. A tensão entre povos e nações é antiga e aponta para a realidade de que alianças políticas podem até existir, mas não duram para sempre. Satanás tem se aproveitado de cada revés político e social para promover o derramamento de sangue. Seu objetivo é “roubar, matar e destruir” (Jo.10:10), e por meio de líderes perversos esse objetivo tem sido alcançado como pudemos ver no capítulo de hoje e como podemos ver até em nossos dias.
O desfecho desta guerra, porém, revela o poder de Deus de forma impressionante. Estamos falando de uma guerra em que o lado vencedor reuniu os exércitos de quatro nações. Mas ao ser avisado do que havia acontecido, e “que seu sobrinho estava preso”, Abrão reuniu um efêmero exército de “trezentos e dezoito homens dos mais capazes, nascidos em sua casa” (v.14). Ora, se haviam nascido na casa de Abrão, nunca haviam estado em uma guerra antes. E mesmo sem possuir nenhuma experiência bélica, Abrão saiu com eles na força do Senhor dos Exércitos e, após uma emboscada, venceram os exércitos inimigos e ainda retornaram com “todos os bens, e também” com “Ló, seu sobrinho, os bens dele, e ainda as mulheres, e o povo” (v.16).
Para quem havia mentido a respeito de Sarai com medo de perder a vida no Egito, vemos aqui uma extraordinária mudança: de medroso e covarde a guerreiro corajoso e vitorioso. A relação de Abrão com os povos ao seu redor sempre havia sido pacífica, e o fato daquele “que escapara” (v.13) ter ido contar a Abrão sobre o que havia acontecido, revela que seu testemunho era de alguém que sabia como agir em tempo de perigo. Estamos todos envolvidos em um grande conflito de dimensões cósmicas. Todos os dias há um inimigo lançando sobre a humanidade os seus “dardos inflamados” (Ef.6:16). E a pergunta é: Sabemos como agir nesse tempo de perigo? A nossa única segurança está em usar a mesma armadura que Abrão usou e que Paulo aconselhou: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis” (Ef.6:13).
É certo que esta guerra não é física, e sim espiritual. Mas ela envolve algo muito mais importante do que 70 ou 80 anos aqui nesta terra; ela envolve vida ou morte eterna. A vitória de Abrão e seu pequeno exército e a visita de “Melquisedeque, rei de Salém” (v.18), nos ensinam preciosas lições. Melquisedeque significa “meu rei é justiça” e rei de Salém significa “rei da paz”. A aparição do misterioso “sacerdote do Deus Altíssimo” (v.18), ilustra com perfeição o caráter de Deus: a harmonia entre a justiça e a paz. Um rei justo do reino da paz. Isso te lembra algo? Os filhos de Corá bem compreenderam esta revelação. Quando Jesus, o Rei da justiça deixou o Seu reino da paz e veio a esta Terra, na cruz se cumpriu cabalmente o que os salmistas escreveram: “a justiça e a paz se beijaram” (Sl.85:10).
Ao levar “pão e vinho” (v.18), aquele sacerdote também apontou para o precioso sacrifício do Cordeiro de Deus. E a atitude de Abrão ao devolver o dízimo e rejeitar a oferta do rei de Sodoma aponta para o que o Senhor espera de todo aquele que aceita a Jesus como seu Salvador: submissão a Ele e rejeição às coisas deste mundo. Meus amados irmãos, o nosso cativeiro está prestes a terminar. Se perseverarmos, logo estaremos adorando o nosso Rei da justiça em Seu reino de paz. A ira do inimigo está para revelar o seu mais terrível golpe e só estará seguro aquele que permanecer vestido da armadura de Deus. Que como Abrão e seu pequeno exército, sejamos o remanescente vitorioso do Senhor!
Nosso Deus e Pai, nós cremos que da forma como o Senhor capacitou Abrão e seus homens para vencerem aquela batalha que humanamente seria impossível de ser vencida, o Senhor também deseja nos capacitar para sermos vencedores no grande conflito em que estamos envolvidos. Ó, Deus, faze da nossa casa um exército vitorioso, revestido da Tua armadura! E que sejamos testemunhas da Tua justiça e da Tua paz! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, testemunhas do Rei do Universo!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis14 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 14 – Nossa existência é marcada por resoluções de problemas; pois, desafios constantes surgem a qualquer momento na vida!
Como o coração humano se corrompeu com o pecado, as pessoas se tornaram mais agressivas do que passivas, mais briguentas do que pacíficas, mais vingadoras do que perdoadoras, mais desumanas que humanas, mais ambiciosas que generosas, mais egoístas que altruístas. Nisso reside o princípio de todas as guerras e responde o porquê das nações sempre estarem em tensões.
Escolhendo lugares próximos a Sodoma e Gomorra, Ló colocava em risco sua família. O pior aconteceu: Numa das guerras entre os povos da região, toda a família de Ló foi saqueada e levada cativa (Gênesis 14:1-12). Ló perdeu tudo! Nossas escolhas têm consequências; entretanto, muitas vezes a ambição cega nossos olhos a elas, até percebê-las durante a dor.
Ao saber, Abrão tomou providências; e, pela fé, confiando em Deus, conseguiu reverter as consequências. Sua atitude abençoou também aos pagãos, a tal ponto do rei sodomita procurá-lo oferecendo-lhe recompensas; todavia, ele se negou recebê-las. Sua rejeição foi a forma dele testemunhar de sua fé em seu Deus (Gênesis 14:13-17, 20-24).
Temos muito que aprender a crescer espiritualmente com Abrão. Além de lutar por seus familiares, resolver um problema para povos pagãos e testemunhar do Deus Altíssimo, seu encontro com Melquisedeque, rei de Salém, a quem ele entregou o dízimo de tudo, é bastante significativo (Gênesis 14:18-20).
O lugar de Melquisedeque é associado a Jerusalém (Salmo 72:2). Entretanto, “nada se sabe de sua família e origem. Sua aparição e seu desaparecimento súbitos como rei-sacerdote são retomados no NT e compreendidos como um tipo de Jesus, o verdadeiro Rei-Sacerdote (Hb 7:1-15… Abrão reconheceu as bênçãos de Deus e devolveu um décimo ao representante de Deus, a quem ele claramente reconhece como tal. A prática de dizimar com fidelidade não foi uma inovação posterior da lei (Lv 27:30-33; Dt 14:22-29), mas um princípio enraizado na natureza do Senhor. Por ser dono do universo e doador de bênçãos, Ele verdadeiramente merece a expressão de fé e gratidão do Seu povo” , comenta a Bíblia Andrews.
Cresçamos em fé como Abrão! Sejamos fieis a Deus! Confiemos nEle para testemunharmos dEle em todo tempo a todas as pessoas!
Amadurecimento é essencial ao reavivamento! – Heber Toth Armí.
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Texto bíblico: GÊNESIS 13 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 13 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/13
Gênesis 13 começa com Abraão adorando em um altar (versículo 3) e termina com Abraão adorando em um altar. (versículo 18) Embora Abraão, em sua humanidade, tenha exibido falta de fé quando esteve no Egito, ele não desistiu de sua fé. Ele permaneceu leal a Deus. Ele tinha fragilidades como cada um de nós, mas seu coração estava comprometido com Deus. Seus erros não o desencorajaram a desistir de sua fé e nem os nossos deveriam. A incredulidade de Abraão no Egito o levou a uma dependência mais profunda de Deus em Betel.
Quando surgiu um conflito sobre os direitos da terra e da água, Abraão disse a seu sobrinho Ló: “Não haja desavença entre mim e você”. (Verso 8) Ele então graciosamente deu a Ló a escolha da terra que este desejasse. Abraão desinteressadamente abriu mão de alguns benefícios pessoais por amor à paz. Ló escolheu o que ele acreditava ser a melhor terra, a qual fazia divisa com as cidades de Sodoma e Gomorra e isto se provou um desastre para a sua família. O espírito bondoso e generoso de Abraão o preparou para receber a abundância de Deus. As mais ricas bênçãos do céu são derramadas sobre corações generosos.
Mark Finley
Evangelista aposentado
Estados Unidos
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/13
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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595 palavras
2 Já sendo rico antes de ir para o Egito, Abraão voltou com seus bens grandemente aumentados devido à generosidade de Faraó. Pela primeira vez a Bíblia menciona prata e ouro como metais preciosos e o fato de que a posse deles tornava alguém rico. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 296.
3 Jornadas. A palavra aqui traduzida por “jornadas” significa “estações” ou locais onde ele armou sua tenda. … uma jornada feita em etapas graduais, de uma pastagem a outra, na direção geral de Betel. CBASD, vol. 1, p. 296.
4 Até ao lugar do altar. Moisés salienta que Abraão voltou a um local onde já havia realizado um culto público. … O local de cada acampamento de Abraão era marcado por um altar no qual nômades cananeus aprendiam sobre o Deus verdadeiro e ao qual, depois de Abraão ter ido embora, voltavam para adorar esse Deus (PP, 128). Um importante ponto a se considerar na escolha de um lar é “o lugar do altar”. CBASD, vol. 1, p. 296.
6 Eram muitos os seus bens. A prosperidade do tio se estendeu ao sobrinho. Ló, o único membro da família de Tera que obedeceu à ordem de Deus para ir a Canaã, participou da bênção prometida a Abraão. Uma vez que a terra já estava ocupada pelos cananeus e as montanhas de Canaã eram cheias de florestas, como mostram registros antigos, havia poucas pastagens permanentes para os grandes rebanhos de gado e ovelhas dos recém-chegados. CBASD, vol. 1, p. 297.
8-9 Se fores. Apesar de Abrão, por ser o mais velho da família, merecer mais respeito e prioridade de escolha, deu esta oportunidade a Ló. Andrews Study Byble.
10-13 Ló escolheu o fértil vale do Jordão e se mudou em direção ao leste; A escolha de Ló por um ambiente urbano alerta o leitor cuidadoso de Gênesis sobre os possíveis problemas, tendo em vista terem sido as cidades serem retratadas sob uma luz negativa (4:17-22, 11:1-9). Andrews Study Byble.
10 Sodoma e Gomorra. Pela primeira vez as duas ímpias cidades de Sodoma e Gomorra são vinculadas ao destino de Ló. Essas cidades parecem ter estado situadas ao sul do mar Morto, que no tempo de Abraão era muito menor do que hoje (ver Gn 14:3 [NTLH] e 19:24, 25). CBASD, vol. 1, p. 297.
Como o jardim do SENHOR. O fértil vale do Jordão, com sua vegetação tropical, parecia comparável ao que Moisés havia ouvido falar do paraíso perdido, e ao fértil Delta do Nilo, pelo qual Ló e Abraão haviam passado havia pouco. CBASD, vol. 1, p. 298.
12 Ia armando as suas tendas até Sodoma. A experiência de Ló é uma lição para o cristão tentado a trocar a felicidade eterna por vínculos terrenos e ganhos temporais. Primeiro, ele “viu” e depois “escolheu”. Deixando o vale do Jordão, ao norte do Mar Morto, ele armou sua tenda em direção a Sodoma e depois acabou se mudando para dentro da cidade (ver Gn 14:12; 19:1). Embora ele próprio fosse justo, sua fatídica decisão significou a perda de quase tudo que lhe era caro (PP, 168). CBASD, vol. 1, p. 298.
13 Os homens de Sodoma. Em geral, há mais depravação entre pessoas situadas em terras mais férteis e que desfrutam as vantagens de uma civilização avançada. … Constitui um dos perigos morais da prosperidade o fato de que os seres humanos se tornam tão satisfeitos com as coisas deste mundo que não sintam necessidade de Deus. CBASD, vol. 1, p. 298.
14-17 Abrão recebe outra promessa divina de terras. O resultado das escolhas de Ló e Abrão serão vistos nos próximos capítulos. Andrews Study Byble.
18 Um altar ao SENHOR. Cada memorial ao verdadeiro Deus expressava gratidão por Suas misericórdias e lealdade a Seus princípios. CBASD, vol. 1, p. 299
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“Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, então se contará também a tua descendência” (v.16).
De volta a Canaã, Abrão foi “até o lugar do altar, que outrora tinha feito; e aí Abrão invocou o nome do Senhor” (v.4). Certamente foi um ato de adoração em gratidão pelo livramento que Deus o havia dado, apesar de seu tropeço no Egito. Mas outro problema estava diante dele. Ao obedecer ao chamado divino, Abrão levou consigo a Ló, seu sobrinho. Como não tinha filhos, seus sentimentos por Ló eram afetuosos, como de um pai. Contudo, a prosperidade de ambos logo tornou-se um empecilho para que habitassem juntos. E em uma atitude de fé e humildade, Abrão colocou diante de Ló o direito de escolher em que parte da terra habitar.
Quando Ló levantou os olhos “e viu toda a campina do Jordão”, que era “como o jardim do Senhor” e “como a terra do Egito” (v.10), permitiu que o que via fosse mais importante do que o que conhecia. Pois Ló foi “armando as suas tendas até Sodoma”, e todos sabiam que “os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores contra o Senhor” (v.12, 13). Diante da lição passada no Egito e dos resultados da desobediência, é possível que Ló, inicialmente, não tenha considerado habitar em Sodoma. Mas ao ir armando as suas tendas naquela direção, colocou a si mesmo e toda a sua casa no caminho da tentação. Acredita-se que Sodoma e suas cidades circunvizinhas eram grandemente prósperas e atrativas. E, sendo um homem que possuía muitas riquezas, é muito provável que Ló, de início, tenha sido bem recebido na cidade pecadora.
Vejam, amados, a diferença entre Ló e Abrão não estava em que um era pecador e o outro não. Os erros grosseiros de Abrão ao fugir para o Egito e mentir a respeito de sua esposa deixa isso bem claro. A diferença estava no que acontecia depois. Percebam que Abrão colocou diante de Ló a escolha de que direção seguir, e Ló levantou os olhos segundo os desejos do seu coração. É certo que Abrão ficou triste com a separação e com a escolha de seu amado sobrinho, mas o resultado de sua confiança na promessa divina foi a ordem dada pelo próprio Deus logo a seguir: “Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente, porque toda essa terra que vês, Eu te darei, a ti e à tua descendência, para sempre” (v.15).
As promessas do Senhor não podem jamais ser comparadas com as coisas passageiras que nossos olhos limitados podem ver. Ló viu e desejou um pedaço de terra que logo seria destruído. Abrão contemplou a promessa do lar eterno. Mesmo sendo “muito rico” (v.2), ele não colocou a sua confiança nas posses que tinha, mas manteve sempre diante de si o princípio de que era apenas um peregrino em terra estranha. Pois seus olhos contemplavam e seu coração almejava algo infinitamente maior, “porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb.11:10).
Quer você andar com os pés na Terra, mas com os olhos no Céu? Então, como Abrão, invoque o nome do Senhor, e confie em Suas promessas. Deus tem um lar eterno preparado para você e sua família. “Ergue os olhos” (v.14)! “Levanta-te” (v.17)! E erga em sua casa todos os dias “um altar ao Senhor” (v.18) que muito em breve voltará.
Santo Deus, nossos olhos muitas vezes se deslumbram com as coisas aqui desta terra, esquecendo que o nosso lar não é aqui. E quantas situações aparentemente vantajosas nos levam para um fim desastroso! Tem misericórdia de nós, Pai! Que, semelhante a Abraão, possamos ouvir o Teu chamado e obedecê-lo para a nossa salvação e de nossa casa! Em nome de Jesus, Amém!
Bom dia, obedientes e confiantes no Senhor!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis13 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 13 – Nossa vida é marcada por escolhas, na maioria das vezes escolhemos mal. Somente com Deus nossas escolhas serão boas. Há muito que aprender nesse texto!
Ur dos Caldeus era um lugar bem desenvolvido, de onde Deus chamou Abrão (Atos 7:2-3). O chamado foi renovado por Deus em Harã (Gênesis 11:31), confirmado em Siquém (Gênesis 12:7), e de novo em Betel (Gênesis 13:14-17) e mais duas vezes em Hebrom (Gênesis 15:5-18; 17:1-8).
Ur dos Caldeus era um lugar próspero, assim como Harã. Parece que Abrão só avançou além de Harã quando foi novamente chamado por Deus. Até Harã ele estava com toda sua família, a qual Josué 24:2-3 informa que “prestavam culto a outros deuses”. “Até então, Deus lidara com toda a raça adâmica, que agora se afundava numa idolatria universal. Deus, então, seleciona um pequeno braço do grande rio por meio do qual, por fim, purificará o próprio rio” (Merril F. Unger).
Em Gênesis 12 vemos que além de não consultar a Deus se devia ir ao Egito em busca de alimentos para sua família, servos e animais, Abrão mentiu e sofreu algumas consequências; só não sofreu mais porque Deus entrou em cena e o livrou das consequências de sua má escolha. Deus atua apesar de nossos erros; e nos redireciona quando reconhecemos onde falhamos e decidimos retornar ao lugar de onde não deveríamos ter saído.
Abrão engatinhava na fé; estava sendo moldado e levado à maturidade. Após ser mandado embora do Egito devido a repreensão de Deus ao Faraó, sua fé amadureceu. Ele, que havia errado em levar a parentela que deveria ter deixado para trás, precisava resolver essa questão porque enfrentava dificuldades com os pastores de Ló, seu sobrinho (Gênesis 13:1-18).
Há certos problemas que só se resolvem com fé, confiando na condução de Deus. Abrão aprendeu com dificuldades. Então, primeiro deixou Ló escolher sua região, escolha esta feita pela vista, rumo ao declínio espiritual; Abrão, foi ao outro lado, dependendo de Deus. Escolher pela fé é um desafio para nós; porém, ao fazê-lo, a espiritualidade decola!
Independente de Deus, nossas escolhas são falhas. Com visão limitada para saber o que realmente é bom para nós, só Deus sabe do que realmente nos encherá o coração de satisfação diante de qualquer situação! Confiemos!
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.