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Texto bíblico: APOCALIPSE 6 – Primeiro leia a Bíblia
APOCALIPSE 6 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
APOCALIPSE 6 – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton e Michelson)
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ap/6
Depois de ser entronizado, normalmente o rei israelita estabelecia seu reino punindo os rebeldes que poderiam afetar o bem-estar da nação (1Rs 2). Em Apocalipse 6, esse aspecto da entronização de Cristo no santuário celestial é enfatizado. Os símbolos utilizados nos selos (Ap 6:1-17; 8:1) mostram o Senhor punindo aqueles que dizem pertencer ao Seu povo, mas vivem em desacordo com Seus princípios.
Os sete selos têm como pano de fundo as maldições da aliança (Dt 28:15-68). Elas foram estipuladas por Deus como uma maneira de chamar Seu povo de volta para si, caso eles se afastassem devido a seus pecados. Da mesma maneira, desde o estabelecimento da igreja até a consumação final, o Senhor tem se utilizado muitas vezes de guerras, fomes e doenças para chamar a atenção dos desatentos dentro do Seu arraial. Deus pode utilizar em nossos dias diferentes situações, problemas, percalços e perplexidades, a fim de convidar-nos a um relacionamento real e fiel com Ele.
Mesmo não sendo o originador dos males que nos afligem, Deus os permite para que possamos acordar para a realidade do mal e de que somente nEle é possível encontrarmos a paz.
Clacir Virmes Jr.
Professor de Novo Testamento
SALT – Seminário Latino-Americano de Teologia – Brasil
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/rev/6
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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998 palavras
1 Abriu um dos sete selos. Assim como as mensagens às sete igrejas, as cenas reveladas quando os selo são abertos podem receber tanto uma aplicação específica quanto geral (ver com. de Ap. 1:11). As cenas podem ser interpretadas como episódios significativos nas etapas sucessivas da história na Terra. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 858.
2 Um cavalo branco. Um grupo [de comentaristas] entende que este símbolo representa a igreja da era apostólica (c. 31-100 d.C.), quando a pureza de sua fé (sugerida pela cor branca) a impulsionou a fazer uma das maiores conquistas espirituais da história cristã. É provável que nenhum século desde o primeiro da era cristã tenha testemunhado uma expansão tão ampla do reino de Deus. O arco na mão do cavaleiro simbolizaria conquista e a coroa (stephanos; ver com. de Ap 2:10), vitória. O evangelho foi propagado com tal rapidez que, ao escrever para os colossenses por volta de 62 d.C., Paulo afirmou que as boas-novas haviam sido pregadas “a toda criatura debaixo do céu”(Cl 1:23; cf. AA, 4, 578). CBASD, vol. 7, p. 858.
3 Segundo ser vivente. Sucessivamente, cada um dos seres viventes anuncia um dos quatro cavaleiros. CBASD, vol. 7, p. 859.
4 Vermelho. O simbolismo do segundo cavaleiro retrata as condições nas quais a igreja se encontrava em cerca de 100 a 313 d.C. (ver com. de Ap 2:10). As perseguições violentas que sofreu nas mãos dos césares são bem caracterizadas por um cavaleiro que carrega uma “grande espada”e tem poder para “tirar a paz da terra”. Se o branco representa pureza de fé (ver com. de Ap 6:2), então o vermelho pode ser interpretado como uma corrupção da fé por meio da introdução de heresias. CBASD, vol. 7, p. 859.
Um cavalo preto. Se o cavalo branco sugere vitória, e sua cor, pureza (ver com. do v. 2), pode-se pensar no cavalo preto como u indício de derrota, e sua cor, de mais corrupção da fé. CBASD, vol. 7, p. 859.
Uma balança. Pode-se entender que este símbolo caracteriza a condição espiritual da igreja após a legalização do cristianismo no 4o. século, quando igreja e estado se uniram. Após essa reunião, grande parte da preocupação da igreja se voltou para questões seculares e, em muitos casos, seguiu-se uma carência de espiritualidade (sobre a história desse período, ver p. 4-11). Essa balança também pode ser interpretada como símbolo de preocupação indevida comas necessidades da vida. A batalha n!ao mais resulta em vitória, … mas agora tem um resultado temível: a fome. CBASD, vol. 7, p. 859. CBASD, vol. 7, p. 859.
6 Um denário. O denário romano representava o salário de um dia do trabalhador comum (ver Mt 20:2). Logo, a porção diária de trigo por um dia de trabalho mal representava o alimento suficiente para um trabalhador e sua família. … Quando aplicadas ao período da história da igreja cristã posterior à legalização do cristianismo, por volta de 313-538 d.C. (cf. p. 832, 833), as palavras do interlocutor anônimo podem ser interpretadas como um indicativo da preocupação geral com as coisas materiais. CBASD, vol. 7, p. 859, 860.
Cevada. A cevada era a comida comum dos pobres e era também usada para alimentar animais (ver com. de Jo 6:9). CBASD, vol. 7, p. 860.
O azeite e o vinho. Estes eram os dois líquidos comuns usados como alimentos no mundo antigo. Alguns os interpretam como símbolos de fé e de amor, que deveriam ser preservados diante do materialismo que dominou a igreja após sua legalização no 4o. século. CBASD, vol. 7, p. 860.
8 Amarelo. A cor do medo e da morte. Com o cavalo amarelo, o tempo de aflição chega a um terrível clímax. CBASD, vol. 7, p. 860.
Espada. A série – espada, fome, morte (ou peste) e bestas – pode ser interpretada como a representação da deterioração progressiva da civilização que se segue à guerra. A devastação da espada, matando pessoas e destruindo plantações, produz fome; a fome resulta no colapso da saúde, causando peste; e quando a peste cobra seu preço, a sociedade humana se enfraquece tanto que não consegue se proteger dos ataques de bestas selvagens. Quando aplicado a um período específico da história cristã, o quarto cavaleiro parece representar uma situação característica do período de 538 1517, o período de dominação de Roma papal (cf. p. 832-834; ver com. de Ap 2:18). CBASD, vol. 7, p. 860.
9 Altar. O altar representado na visão devia lembrar o altar de bronze do santuário hebraico, e os mártires podem ser entendidos como sacrifícios oferecidos a Deus. Assim, como o sangue dos animais era derramado na base desse altar (ver Lv 4:7) e “a vida [LXX, psyche, “alma”] da carne está no sangue”(Lv 17:11), pode-se entender que a vida dos mártires se encontra debaixo do altar. CBASD, vol. 7, p. 860.
Almas. O simbolismo do quinto selo foi apresentado para encorajar aqueles que enfrentaram martírio e morte, com a certeza de que, apesar do aparente triunfo do inimigo, chegaria a hora da vindicação. Tal incentivo seria particularmente animador para os que viveram nos tempos terríveis de perseguição do fim da Idade Média, sobretudo durante a época da Reforma e depois dela (c. 1517-1755; ver p. 27-52; ver com. do v. 12). Para eles, deve ter parecido que o longo período de opressão nunca chegaria ao fim. A mensagem do quinto selo era uma garantia de que a causa de Deus triunfaria afinal. O mesmo encorajamento virá àqueles que enfrentarem o último grande conflito (ver T5, 451). Qualquer tentativa de identificar essas “almas” como espíritos desencarnados dos mártires mortos viola as regras de interpretação das profecias simbólicas. João não teve uma visão do Céu como ele é de fato. Lá não há cavalos nas cores branca, vermelha, preta e de igual modo, não há “almas” debaixo de um altar no Céu. Toda a cena consiste em uma representação pictórica e simbólica, cujo objetivo é ensinar as lições espirituais destacadas acima. CBASD, vol. 7, p. 861.
Daqueles que tinham sido mortos. O foco da revelação …passa a descrever a condição dos santos em si. CBASD, vol. 7, p. 861.
10 Clamaram. Isto é, na representação pictórica (ver com. do v. 9). Figurativamente, ouvem-se as “almas” falando. CBASD, vol. 7, p. 861.
Vingas. Os mártires não buscam vingança para si; em vez disso, procuram vindicar o nome de Deus (ver Rm 12:19; ver com. de Ap 5:13). CBASD, vol. 7, p. 861.
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“Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo para vencer” (v.2).
Com o livro em mãos, Jesus começou a abrir os selos, um por um. Cada um deles corresponde ao período profético das sete igrejas. É o conflito entre o bem e mal descrito de uma forma diferente. Veremos que o livro de Apocalipse possui símbolos diferentes para cobrir os mesmos períodos históricos, mas cada um deles apresentando novas revelações. Na abertura dos selos, veremos que os quatro primeiros possuem cavalos e cavaleiros que estão sob as ordens dos quatro seres viventes. Como mensageiros de Deus, eles deveriam cumprir a missão que lhes foi confiada.
O primeiro selo foi aberto, e foi visto a figura de um cavaleiro com um arco, montado em um cavalo branco, representando pureza. O cavaleiro recebeu uma coroa e foi vitorioso (v.2). Éfeso representa a igreja vitoriosa do período apostólico. E sabemos que, além do tempo da pura pregação de Cristo, a igreja primitiva teve um grande avanço evangelístico, pregando o evangelho a milhares de pessoas, após o Pentecostes, com o derramamento do Espírito Santo (At.2:4).
Foi aberto, então, o segundo selo, e o segundo ser vivente anunciou um cavaleiro com um cavalo vermelho que tiraria a paz da terra e que receberia “uma grande espada” (v.4). Este período marcou as terríveis perseguições contra os cristãos, no período profético da igreja de Esmirna, lideradas pelos imperadores romanos da época. Na abertura do terceiro selo, o terceiro ser vivente deu a voz de ordem e surgiu um cavaleiro com uma balança na mão, montado em seu cavalo preto. Neste selo encontramos alguns símbolos:
1. O trigo, que representa as Escrituras e o povo de Deus em sua pureza (Mt.13:24-30, 37, 38, 43);
2. A cevada, que apesar de parecida com o trigo, era um cereal mais barato, enquanto o trigo era cereal nobre; representando a mentira com aparência de verdade;
3. O azeite, que representa o Espírito Santo (Zc.4:2-6);
4. O vinho, que simboliza o sangue de Cristo e o puro evangelho (Mt.26:27-29; 1Co.11:25).
Ou seja, o povo, representado pelo período da igreja de Pérgamo, estava trocando o verdadeiro (trigo) pelo falso que era muito parecido com o trigo (cevada), deixando-se contaminar com os costumes pagãos pelo fato de terem recebido uma fase de “trégua” religiosa. A Bíblia, porém, faz uma advertência para que o Espírito Santo (azeite) prossiga em Sua obra de purificação dos filhos de Deus através do sangue de Cristo (vinho).
“Quando o Cordeiro abriu o quarto selo” (v.7), o quarto ser vivente falou e apareceu a figura de um cavalo amarelo com seu cavaleiro “chamado Morte” (v.8). Vimos que o período da igreja em Tiatira foi o mesmo que marcou a história deste mundo com um grande massacre: o período da Idade Média, que levou milhares de cristãos à morte. A apostasia da igreja também levou fiéis a questionarem a sua autoridade e ensinos, e, por exaltarem a Bíblia como sua única regra de fé e prática, muitos foram mortos “à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra” (v.8).
No quinto selo, não vemos mais cavalos e nem cavaleiros, mas as “almas daqueles que tinham sido mortos por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam” (v.9), debaixo de um altar, clamando em alta voz. Sabemos que a Bíblia se refere ao estado dos mortos como um repouso, um sono. O próprio Cristo disse que Lázaro dormia (Jo.11:11). E como aqui se refere a almas que clamam? A palavra usada para almas neste versículo é a palavra grega “psyche”, que significa “ser vivente” ou “pessoa”. Não encontraremos na Bíblia, em lugar algum, textos se referindo a almas como entidades separadas do corpo. Quanto ao altar, é uma referência ao altar de sacrifício que ficava no pátio do santuário terrestre e que tinha depositado abaixo dele o sangue dos sacrifícios (Lv.4:18, 25, 30 e 34). Portanto, esta não foi uma visão de pessoas literais num altar literal, mas uma representação dos mártires cristãos que descansaram confiantes na fiel promessa. Quando Jesus voltar, eles receberão as vestes da justiça de Cristo e com Ele viverão para sempre.
O sexto selo foi aberto, então vemos os mesmos sinais referentes ao período da igreja de Filadélfia, sinais que se cumpriram de modo preciso exatamente neste período histórico:
1. “e sobreveio grande terremoto” (v.12): Grande terremoto de Lisboa, em 1° de novembro de 1755;
2. “o sol se tornou negro como saco de crina” e “a lua toda, como sangue” (v.12): Na Nova Inglaterra, EUA, no dia 19 de maio de 1780, conhecido na História como “o dia escuro”;
3. “as estrelas do céu caíram pela terra” (v.13): Na Costa Leste dos EUA, em 13 de novembro de 1833, houve a maior queda de estrelas já registrada na História.
E todos estes acontecimentos no mundo físico foram igualmente profetizados por Cristo, em Mateus 24:29. Portanto, amados, estamos às vésperas da abertura do sétimo e selo. O sexto selo marcou o prelúdio do tempo do fim, que culminará na volta de Cristo, quando, enfim, for aberto o último selo. Chegará o grande Dia da ira de Deus, “e quem é que pode suster-se?” (v.17). A resposta a esta pergunta descobriremos amanhã.
Amado Pai Celestial, quão maravilhoso é perceber que o Senhor não nos deixou sem aviso e que a Tua mão não está encolhida no curso de toda a História! Tu bem sabes o que nos aguarda num futuro próximo e o que necessitamos para estarmos em pé naquele grande Dia. Ajuda-nos, Senhor! Purifica o nosso coração e nos concede a vestidura branca, lavada e alvejada no sangue do Cordeiro. Livra-nos da cevada do engano, e preenche a nossa mente do trigo da verdade! E coloca sobre as feridas da nossa alma o azeite do Espírito Santo e o vinho remidor de Cristo. Nós Te pedimos e Te agradecemos, nos méritos e no maravilhoso nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, santos do Altíssimo!
Rosana Garcia Barros
#Apocalipse6 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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APOCALIPSE 6 – A Igreja Cristã está inserida num grande conflito. Sua história, desde o início revela essa clara verdade milenar.
Seis dos sete selos do livro selado (Apocalipse 5) estão contemplados neste capítulo, os quais revelam eventos históricos e espirituais que ocorreriam ao longo da era cristã, até o tempo do fim. Apocalipse 6 retrata a luta entre o bem e o mal ao longo da história, mostrando o avanço do evangelho, a perseguição da Igreja e os juízos divinos.
• O primeiro selo aberto liberou o cavalo branco, representando o período apostólico, quando o evangelho foi pregado com poder e pureza. O cavalo branco simboliza vitória, e o cavaleiro com arco aponta para Cristo avançando com o evangelho.
• Do segundo ao quarto selos, surgem outros três cavalos; porém, estes não se referem a Cristo. Revelam perversão do evangelho vinculado à perseguição, violência, hostilidade, sangue, guerra e opressão religiosa até chegar ao quinto selo, onde almas embaixo do altar representam mártires mortos por sua fé requerendo justiça.
A história cristã é dramática: “Mateus sofreu martírio pela espada na Etiópia. Marcos morreu em Alexandria, no Egito, depois de ser arrastado pelas ruas da cidade. Lucas foi enforcado numa oliveira, na Grécia. Tiago foi decapitado em Jerusalém. Tiago, o Menor, foi lançado de um pináculo do templo em Jerusalém, e depois espancado até morrer. Filipe foi enforcado numa coluna na Frígia, a oeste da Anatolia (atual Turquia). Bartolomeu foi esfolado vivo em Albanópolis (atual Derbent, na província russa do Daguestão). André foi preso a uma cruz, e dali pregou aos seus perseguidores, até morrer, na cidade de Pátras, na Grécia. Matias foi primeiro apedrejado e depois decapitado em Jerusalém. Barnabé foi apedrejado até morrer pelos judeus, em Salomônica, na Grécia. Paulo foi decapitado, e Pedro foi crucificado de cabeça para baixo na capital do império, em Roma, por ordem do imperador Nero. João foi posto num caldeirão de óleo fervente, mas escapou da morte e foi deportado para a ilha grega de Patmos, no tempo do imperador Domiciano” (Franklin Ferreira).
Depois piorou!
• O sexto selo aponta aos últimos eventos da história mundial: Grande terremoto (em 1755), sol escuro, lua ensanguentada (1780), queda de estrelas (1833), julgamento dos perversos – culminando no advento de Cristo.
Estamos no fim! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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4052 palavras
Apocalipse 6 – A abertura dos seis primeiros selos
6:1 E vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos, e ouvi um dos quatro seres viventes dizer numa voz como de trovão: Vem!
E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos – “…só o Cordeiro é digno de abrir o rolo em virtude de Seu triunfo sobre Satanás. Quando Ele abre o rolo, são transmitidas à Terra mensagens de Deus. Essas mensagens destinam-se a suprir as necessidades espirituais da Igreja e da humanidade em geral. Acontecimentos na Igreja e no mundo ameaçam desviar almas de Cristo. Deus envia mensagens de luz e de advertência para enfrentar a situação.” – LES892, p. 84.
Selos – “Do mesmo modo que algum historiador poderia decidir escrever a história da igreja em 7 volumes (cada um abordando uma época) Deus nos revelou por antecipação as características básicas de cada período ou época pelos quais a igreja passaria. Cada selo seria equivalente a um volume. Ao abrir cada um dos selos, São João viu como que um impressionante audiovisual profético através do qual Deus lhe indicava o que haveria de suceder desde seus dias até o fim. … O primeiro selo revela as características básicas do século apostólico, e o sexto selo termina falando da segunda vinda de Cristo, chegando à culminação com o sétimo que é a vinda do Senhor.” – SRA/EP, p. 53.
“A abertura do rolo na mão do Pai revela o apelo de Deus à humanidade devido aos acontecimentos terrestres. Com o rompimento de cada um dos selos, podemos ver os eventos e ouvir as mensagens do Céu que precedem a Segunda Vinda de Cristo.” – LES892, p. 92 e 93.
“A profecia dos sete selos (Apoc. 6:1 a 8:1) não somente delineia o declínio espiritual da Igreja no decorrer da História, mas também a atitude de Deus para com isso. … Os selos de Apocalipse 6 não são meramente uma lição de História. Eles provêem mensagens para hoje, ao enfrentarmos os desafios de viver no tempo do fim.” – LES892, p. 84.
| Verso | Sete Selos | Período | Sete Igrejas |
| Apoc. 6:2 | 1. Cavalo branco | Primeiro Século A.D. | Éfeso |
| Apoc. 6:3 e 4 | 2. Cavalo vermelho | Até Constantino | Esmirna |
| Apoc. 6:5 e 6 | 3. Cavalo preto | 313-538 A.D. | Pérgamo |
| Apoc. 6:7 e 8 | 4. Cavalo amarelo | Idade Média até a Reforma | Tiatira |
| Apoc. 6:9 e 11 | 5. Almas debaixo do altar | Pós Reforma | Sardes |
| Apoc. 6:12 e 13
Apoc. 6:14-17 Apoc. 7:1-8 Apoc. 7:9-17 |
6. Sinais do fim
Volta de Cristo Selamento Santos no Céu |
Últimos dias
Futuro Últimos dias Futuro |
Laodicéia |
| Apoc. 8:1 | 7. Silêncio no Céu | Futuro | Nenhuma |
Diagrama dos períodos da abertura dos sete selos – baseado em LES892, p. 84.
Ouvi um dos quatro animais (ou criaturas viventes) dizer… – “As ordens são dadas pelas ‘criaturas viventes’, que são querubins.” – LES892, p. 86.
Vem! -”Algumas versões dizem: ‘Vem, e vê’, mas a tradução mais correta do texto grego é ‘Vem’ (ou ‘Vai’?). – LES892, p. 86.
“Muitos copistas dos manuscritos gregos entendiam que isso era um convite para que João viesse contemplar a seqüência da abertura do selo, e acrescentaram portanto as palavras: ‘e vê’. A Versão Autorizada [em inglês] segue essa tradução incorreta. No entanto, os melhores textos gregos só contém o convite: ‘Vem’.” – George Eldon Ladd, Commentary on the Revelation of John (Grand Rapids, Mich.: Wm. B. Eerdmans, 1972), p. 96, citado em LES892, p. 86.
6:2 Olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vencendo, e para vencer.
Cavalos – “…os cavalos e cavaleiros retratados nos quatro primeiros selos representam a Igreja em suas várias etapas de desenvolvimento e declínio.” – LES892, p. 85.
Cavalo branco – “O cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco e uma coroa saem ‘vencendo e para vencer’. Simbolicamente, isto descreve a Igreja em sua condição inicial de pureza quando, sob a liderança do Senhor ressurreto, ela levou o evangelho avante, a despeito da oposição dos poderes pagãos.” – LES892, p. 85.
“A época dos santos apóstolos (século I) coincide com a igreja de Éfeso. Eles receberam a doutrina pura da Bíblia para prega-la (São Marcos 16:10-16). Enfrentaram muitas lutas (Atos 4:1-3, 18-20, 24-30; 5:17-20, 26-29; 6:8; 7:60) mas não permitiram que a doutrina fosse maculada. Houve também grandes vitórias para Cristo: 3.000 conversos no Pentecostes; poucos dias depois já havia 5.000; a conversão de Saulo e o evangelho a todo o mundo conhecido (Colossenses 1:6, 23). Se queremos conhecer a doutrina pura de Cristo devemos estudar a Santa Bíblia, pois nela está escrita pelos apóstolos a época do cavalo branco. … Foi escrita pelos santos apóstolos, deixando-nos o registro dessa doutrina pura, branca de Jesus Cristo.” – SRA/EP, p. 53.
Branco – “pureza; justiça.” – LES892, p. 87.
Arco – “Símbolo de guerra ou peleja.” – LES892, p. 85.
Coroa – “Símbolo de recompensa.” – LES892, p. 85.
Vencendo e para vencer – “Contínua vitória espiritual.” – LES892, p. 85.
Mensagem do cavalo branco – “A mensagem do primeiro anjo (Apoc. 14:6 e 7).” – LES892, p. 87.
6:3 Quando ele abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizer: Vem!
6:4 E saiu outro cavalo, um cavalo vermelho; e ao que estava montado nele foi dado que tirasse a paz da terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
Cavalo vermelho – “O cavalo vermelho com o cavaleiro que carrega uma espada para tirar vidas humanas simboliza a perda da pureza espiritual na Igreja do período pós-apostólico. Cristãos apóstatas procuraram impor suas idéias aos outros pela conquista militar e perseguição religiosa, e não pela persuasão pacífica. […] Igreja de 100 a 313 A.D. A cor vermelha simboliza tanto perseguição como gradual corrupção da fé.” – LES892, p. 85.
“Sangue; pecado; advertências de Deus devido ao pecado.” – LES892, p. 87.
“A cor vermelha e os símbolos deste selo falam indiscutivelmente de derramamento de sangue. É o período das dez perseguições gerais desatadas pelo império romano contra os cristãos que preferiam morrer a renunciar à fiel obediência aos princípios bíblicos. Este selo começa com a morte do último apóstolo (São João, fim do século I) e chega até o ano 313, quando Constantino assina em Milão o Edito da Tolerância. Coincide com o período da igreja de Esmirna.” – SRA/EP, p. 54.
Tirasse a paz da Terra – “Se a mensagem do cavalo vermelho, assim como a do cavalo branco provém de Deus, como se explicam as palavras: ‘foi-lhe dado tirar a paz da Terra”? (Apoc. 6:4; comparar com S. Mat. 10:34-36.) […] O evangelho divide o mundo em duas partes: os que servem a Deus e os que se rebelam contra Ele. “- LES892, p. 86 e 87.
N.C: Joseph Battistone, em LES892, sugere as possíveis interpretações para a espada do cavaleiro do cavalo vermelho: a) “Tentativa de impor conceitos e opiniões a outros.”; b) O sentido dados nos versos: Efésios :17; Heb. 4:12; c) O sentido dos versos: Isa. 1:19 e 20; 65:11 e 12.
6:5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizer: Vem! E olhei, e eis um cavalo preto; e o que estava montado nele tinha uma balança na mão.
Cavalo preto – “O cavalo preto com o cavaleiro que tem na mão uma balança representa a Igreja do começo da Idade Média, a qual se afastou da revelada vontade de Deus. A Igreja adotou os métodos do mundo para levar adiante sua missão, e ocasionou um período de intensa fome espiritual.” – LES892, p. 85.
“A igreja que enfrentou lutas para manter a pureza de suas doutrinas e que viu ser derramado o sangue de seus membros por não renunciar a fidelidade, agora é representada pelo preto, antítese do branco. A negrura muitas vezes representa na Santa Bíblia as trevas, o pecado, a apostasia, ou o erro. Corresponde ao período que vai desde 313 a 538. São Paulo profetizou acerca do tempo em que se mudariam as doutrinas por um processo de paganização (Atos 20:27-31; II Tessalonicenses 2:3-6; II Timóteo 4:1-4). São Pedro também profetizou como um dia a igreja haveria de se corromper (II São Pedro 2:1-3).” – SRA/EP, p. 54.
Balança – “União da Igreja e do Estado; a Igreja volveu-se para o materialismo.” – LES892, p. 85.
“A balança, o espírito de comercialização e materialismo que penetraria na igreja.” – SRA/EP, p. 54.
6:6 E ouvi como que uma voz no meio dos quatro seres viventes, que dizia: Um queniz de trigo por um denário, e três quenizes de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.
Medida – “Porção diária de alimento para o trabalhador comum.” – LES892, p. 86.
Dinheiro ou denário – “A remuneração de um dia de trabalho. O amor ao dinheiro tornou-se o espírito predominante.” – LES892, p. 86.
“Um dinheiro era o salário de um dia de trabalho, com o qual comprariam apenas 654 g de trigo ou menos de 2 quilos (1.962 g) de cevada.
“Isto é o símbolo da tremenda escassez da Palavra de Deus, proibida nesse tempo (Amós 8:11, 12), que produziu fome de ouvir a Palavra. Muitas doutrinas começam a morrer e entram crenças pagãs (Ex.: Em 7 de março de 321, Constantino emite a lei dominical mais antiga que se conhece). A maioria acompanha o processo de deterioração doutrinal. Uns poucos fiéis (remanescentes) seguem respeitando a verdade bíblica.” – SRA/EP , p. 54.
“É declarado o preço do trigo e da cevada em Apocalipse 6:6, mas não a renda média das pessoas. Essa informação é suficiente para deduzir que estava havendo fome ou carestia? Um denário foi o pagamento por um dia de trabalho na parábola contada por Jesus (S. Mat. 20:2, 9, 10 e 13).” – LES892, p. 87.
Azeite e Vinho – “O azeite representa o Espírito Santo (Zacarias 4:2-6). O vinho representa o sangue de Cristo derramado pelos pecadores (São Mateus 26:27-29).“ – SRA/EP , p. 54.
“Líquidos comuns usados como alimento no mundo do Novo Testamento; representam a fé e o amor que deviam ser preservados em meio ao materialismo.” – LES892, p. 86.
“O materialismo que impregnou o cristianismo na Idade Média encontra seu paralelo na igreja Laodicéia, que não reconhece sua grande necessidade espiritual, pois se considera rica e abastada e diz que não precisa de coisa alguma (Apoc. 3:17). O azeite e o vinho de genuína espiritualidade correm o risco de ser danificados. Mas a mensagem a Laodicéia indica que muitos na Igreja aceitarão os remédios de Cristo antes que seja tarde demais.” – LES892, p. 88.
N.C.: Textos adicionais, citados em LES892, p. 87, sobre trigo, cevada, azeite e vinho enquanto símbolos: Osé. 2:8; Joel 2:19, 23 e 24; Zac. 4:1-6; S. Mat. 9:17; Gên. 49:10-12.
6:7 Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: Vem!
6:8 E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava montado nele chamava-se Morte; e o inferno seguia com ele; e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com a fome, e com a peste, e com as feras da terra.
Cavalo amarelo (ou pálido) – “O cavalo amarelo, cujo cavaleiro de chama ‘Morte e Hades’, representa a Igreja da Idade Média. A fome espiritual resultou em morte espiritual. A Igreja se afastara tanto do amor e humildade de Jesus, que deixou de ser a Sua Igreja. Cristãos apóstatas perseguiram os cristãos fiéis. A morte e o inferno representam a sentença divina sobre a Igreja apóstata.” – LES892, p. 85.
Amarelo – “Morte e destruição para os que rejeitaram as advertências de Deus.” – LES892, p. 87.
Inferno – “A sepultura personificada.” – LES892, p. 87.
A quarta parte da Terra – “A grande parte do mundo sobre a qual dominava a Igreja.” – LES892, p. 86.
Espada – “Devastações causadas pela guerra; o martírio de cristãos.” – LES892, p. 86.
Mortandade – “A peste (neste contexto).” – LES892, p. 86.
“A simbologia expressa a aflição espantosa da época da inquisição predita por Jesus (São Mateus 24:21), também profetizada por Daniel (Daniel 7:21, 25; 12:7) e que será estudada em Apocalipse 13:5. Corresponde ao período que vai de 538, quando entra em vigência o decreto de Justiniano, até 1517, o começo da reforma. As doutrinas puras são pisoteadas cada vez mais e os cristãos paganizados perseguem implacavelmente o pequeno remanescente fiel à doutrina bíblica.” – SRA/EP , p. 55.
| Branco | Vermelho | Preto | Amarelo ou
Verde-claro |
Arco | Coroa | Espada | Balança |
| Apoc. 3:4, 5 e 18; 19:7 e 8 | Isa. 63:1-5; 1:18 | Jer. 4:27 e 28; Isa. 50:2 e 3 | II Reis 19:26; Eze. 17:24 | Gên. 49:22-24; Zac. 10:1 e 3-7 | Apoc. 3:11; Lev. 8:9; Êxo. 28:36-38 | Efés. 6:17; Heb. 4:12; Isa. 1:19 e 20; 65:11 e 12 | Jó 31:6; Dan. 5:27; Sal. 62:9 |
Simbolismo das quatro cores dos cavalos e objetos dos cavaleiros – LES892, p. 86 e 87.
6:9 Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram.
Quinto selo – “O quinto selo cobre o período que vai de 1517 a 1755.” – SRA/EP, p. 55.
Almas debaixo do altar – “Devemos lembrar-nos de que no livro do Apocalipse estamos lidando com linguagem simbólica. A tentativa de interpretar essa passagem literalmente deturpará a mensagem profética. A visão pode ser compreendida mais claramente se for comparada com o ritual dos sacrifícios do Antigo Testamento. …
“O que estas passagens ensinam sobre o sangue e o sacrifício? Lev. 4:7; 17:11; Êxo. 29:12. No ritual do santuário, os sacerdotes derramavam o sangue dos novilhos à base do altar do holocausto. A vida do animal era considerada como estando no sangue. Quando derramava o sangue do animal dessa maneira, o sacerdote estava devolvendo a vida a Deus por meio do ritual do sacrifício.” – LES892, p. 88.
“No altar de bronze do santuário do Antigo Testamento se ofereciam os sacrifícios de animais. O sacrifício era queimado e o sangue era derramado na base do altar (Levítico 4:7). A vida ou a alma está no sangue (Levítico 17:11; Deuteronômio 12:23). O símbolo é claro: O sangue dos mártires do pequeno remanescente fiel que não aceitou a paganização doutrinal é derramado como um sacrifício ao pé do altar. Esse sangue simbolicamente clama a Deus, como o fez o sangue de Abel que foi morto por seu irmão (Gênesis 4:10).” – SRA/EP, p. 55.
“Os mártires receberão a vida eterna. Em simbolismo profético, João viu os mártires que haviam dado a vida por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo. Ele não viu almas desencarnadas no Céu, e, sim, uma representação simbólica do fato de que Cristo reservara os justos mortos para a vida eterna que será outorgada na manhã da ressurreição. (Ver I Tim. 6:16; I Cor. 15:51-54.)” – LES892, p. 88 e 89.
“Especialmente aqueles que foram martirizados nos períodos da pré-Reforma e da Reforma; mas se aplica aos mártires de todas as épocas, incluindo a nossa.” – LES892, p. 89.
6:10 E clamaram com grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?.
Até quando não julgas e vingas? – “O clamor dos mártires é na realidade um pedido de justiça – não num sentido frio e legalista, mas com genuína paixão pela justiça e paz. O clamor dos mártires não é um desejo de vingança pessoal, mas um pedido de vindicação divina.” – LES892, p. 89.
Vingas o nosso sangue – “Milhões baixaram ao túmulo carregados de infâmia, porque recusaram render-se às enganosas pretensões de Satanás. Por tribunais humanos os filhos de Deus foram condenados como os mais vis criminosos. Mas próximo está o dia em que ‘Deus mesmo é o juiz’. Sal. 50:6. Então as sentenças dadas na Terra serão invertidas. Então ‘tirará o opróbrio do Seu povo de toda a Terra’. Isa. 25:8. Vestes brancas dar-se-ão a todos eles. Apoc. 6:11. 1E chamar-lhe-ão: povo santo, remidos do Senhor.’ Isa. 62:12.” – Parábolas de Jesus, p. 179 e 180, citado em LES892, p. 91.
6:11 E foram dadas a cada um deles compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda por um pouco de tempo, até que se completasse o número de seus conservos, que haviam de ser mortos, como também eles o foram.
“Apocalipse 6:11 se cumpre quando é aberto o quinto selo do rolo que Cristo tomou das mãos do Pai (Apoc. 5:6 e 7; 6:9). Os mortos são vindicados no juízo pré-advento (Apoc. 6:11). Seus irmãos vivos são ‘completados’ ou ‘aperfeiçoados’, no sentido de obterem vitória sobre o pecado, durante esse mesmo juízo pré-advento. Então, Cristo volta (Apoc. 6:12-17).” – LES963, lição 9, p. 6.
Compridas vestes brancas – “Manto comprido usado como sinal de distinção. O manto da justiça de Cristo.” – LES892, p. 89.
“As vestiduras brancas simbolizam a dignidade que lhes confere a justiça de Cristo (Apocalipse 19:8; 3:5; 7:14). Mas, embora tivessem ganho a vitória em Cristo, deviam descansar na tumba um pouco de tempo até que Jesus venha e lhes dê a recompensa (Heb. 11:39, 40).” – SRA/EP, p. 55.
“As ‘vestes brancas’ simbolizam sua vindicação [dos mártires justos] no julgamento celestial que precede o Segundo Advento. Visto que eles morreram possuindo a justiça de Cristo, podem ser julgados dignos da vida eterna.” – LES892, p. 90.
“No trajeto encontramos uma multidão que também contemplava as belezas do lugar [Nova Terra]. Notei a cor vermelha na borda de suas vestes, o brilho das coroas e a alvura puríssima dos vestidos. Quando os saudamos, perguntei a Jesus quem eram eles. Disse que eram mártires que por Ele haviam mortos.” – Primeiros Escritos, p. 18 e 19, citado em LES892, p. 89.
Por pouco tempo – “Até que o caráter de Deus seja vindicado no juízo e os santos possam receber sua recompensa.” – LES892, p. 89.
Completasse o número dos seus conservos – “Apocalipse 6:11 pode ser traduzido: ‘E foi dada a cada pessoa uma roupa branca, e dito que deveria esperar um pouco mais, até que seus companheiros e irmãos, que estavam para ser mortos como eles o foram, pudessem ser completos (chegassem à perfeição).’ Os que morreram salvos serão vindicados no juízo pré-advento. Seus irmãos vivos serão feitos completos em Cristo antes de receberem o selo de Deus no tempo do fim (Apoc. 7:1-3).” – LES963, lição 4, p.6.
“Pelo poder do Espírito Santo, o povo de Deus do tempo do fim será feito completamente vitorioso em Cristo, durante ‘as bodas do Cordeiro’, o juízo pré-advento (Apoc. 19:2, 7 e 8). Então, eles são selados em suas frontes. Seus nomes serão conservados para sempre no livro da vida e Satanás não terá mais poder sobre eles. (Ver Primeiros Escritos, págs. 270 e 271.)” – LES963, lição 9, p. 5.
“Como nos tornamos espiritualmente completos? Col. 2:10-13; Efés. 3:16-19. […] ‘O forte poder do Espírito Santo efetua uma transformação completa no caráter do instrumento humano, tornando-o nova criatura em Cristo Jesus. Quando alguém está cheio do Espírito, quanto mais severamente for provado e afligido, tanto mais claramente demonstrará que é um representante de Cristo. … Estamos buscando Sua plenitude sempre prosseguindo para o alvo colocado diante de nós – a perfeição de Seu caráter? Quando o povo do Senhor atingir esse alvo, eles serão selados em suas frontes. Cheios do Espírito, estarão completos em Cristo, e o anjo relator declarará: ‘Feito está!’” – Comentário de Ellen G. White, SDABC, vol. 6, p´. 1.117 e 1.118, citado em LES892, p. 90.
“A maioria das traduções de Apocalipse 6:11 parecem indicar que os mártires não poderão ser ressuscitados até que certo número de pessoas tenham sido mortas por sua fé. … O verbo grego para ‘sejam completados’ não denota necessariamente a completação de determinado número de mártires.” – LES892, p. 90.
6:12 E vi quando abriu o sexto selo, e houve um grande terremoto; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua toda tornou-se como sangue;
O sexto selo – “A abertura do sexto selo revela uma série de acontecimentos que assinalam o começo do fim.” – LES892, p. 91.
“O sexto selo culmina com a segunda vinda de Cristo. Por isso podemos adequadamente chamá-lo o tempo do fim.” – SRA/EP, p. 55.
“O sexto selo representa a Segunda Vinda de Cristo (Apoc. 6:15-17).” – LES892, p. 72.
Grande terremoto – “O terremoto de Lisboa, em 1º de novembro de 1755. Também o paralelo, nos últimos dias, com o terremoto de que fala Apocalipse 16:18. (Ver o Grande Conflito, pág. 304.)” – LES892, p. 92.
“O grande terremoto tem sido identificado por muitos teólogos como o grande terremoto de Lisboa, de 1º de novembro de 1755.” – SRA/EP, p. 55.
O Sol tornou-se negro – “O dia escuro de 19 de maio de 1780.” – LES892, p. 92.
“O escurecimento do Sol ocorreu em 19 de maio de novembro de 1780. E a Lua se tornou em sangue na noite do mesmo dia.” – SRA/EP, p. 55.
6:13 e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira, sacudida por um vento forte, deixa cair os seus figos verdes.
A queda das estrelas – “A chuva de estrelas foi em 13 de novembro de 1833.” – SRA/EP, p. 55.
“A grande chuva de meteoros em 13 de novembro de 1833.” – LES892, p. 92.
“Essa profecia teve cumprimento surpreendente e impressionante na grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1833. Aquela foi a mais extensa e maravilhosa exibição de estrelas cadentes que já se tem registrado. …Deste modo a atenção do povo foi dirigida para o cumprimento da profecia, sendo muitos levados a dar atenção à advertência do segundo advento.” – O Grande Conflito, p. 333 e 334.
“O dia escuro e a queda das estrelas foram sinais notórios para essa geração. Mas outras coisas estão acontecendo nesta geração. Faz poucos anos a Ciência arremessou a humanidade para dentro da era atômica. O poder do átomo conduziu um submarino por sob a calota polar, e agora o homem se atirou para dentro do espaço exterior. O fato de poder o homem agora viajar a aproximadamente 32 mil quilômetros por hora, mais de 300 quilômetros acima da superfície terrestre, tem qualquer significado para nós? O Senhor virá precedido por sinais no céu e na Terra.” – Roy Allan Anderson, O Apocalipse Revelado, p. 85.
“Embora só Deus … conheça o dia e a hora (São Mateus 24:36), podemos identificar a época. Entre outros muitos sinais para conhecer o tempo do fim, identificaremos os seguintes: (São Mateus 24:7); grandes calamidades e terremotos (São Mateus 24:7); luta entre o capital e o trabalho (São Tiago 5:1-8); o comportamento social distorcido de nossa época (II Timóteo 3:1-5). O último sinal a cumprir-se será a pregação do evangelho em todo o mundo (São Mateus 24:14). Esses sinais nos permitem conhecer a época em que virá Jesus. Em São Lucas 21:28 Jesus nos dá Seu sábio conselho para este tempo.” – SRA/EP, p. 56.
6:14 E o céu recolheu-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
O céu recolheu-se como um livro que se enrola – “Isto não pode referir-se ao Céu onde está Deus, mas ao céu atmosférico, pois a atmosfera ou firmamento é também chamado ‘céu’. Ver Gen. 1:8. … É significativo compreender que nossa geração se encontra bem entre os versos 13 e 14.” – O Apocalipse Revelado, p. 85.
6:15 E os reis da terra, e os grandes, e os chefes militares, e os ricos, e os poderosos, e todo escravo, e todo livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
6:16 e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
6:17 porque é vindo o grande dia da ira deles; e quem poderá subsistir?
Grande dia – “O dia do juízo de Deus, especialmente a Segunda Vinda de Cristo.” – LES892, p. 92.
“‘O dia do Senhor’ nas profecias do Antigo Testamento é o dia em que Deus vindicará o Seu nome na Terra. Será um dia de luz para os justos, mas de trevas para os ímpios. (Ver Isa. 13:9 e 10; Joel 2:1 e 2; Amós 5:18-20.)” – LES892, p. 91.
Quem poderá subsistir? – “Qual será a reação dos infiéis e dos justos diante da vinda de Jesus? Apocalipse 6:14-17; Isaías 25:8 e 9. Resp.: a. Os infiéis: ‘…E disseram aos montes e aos rochedos: caí sobre nós, e escondei-nos da face dAquele que Se assenta no trono…’ b. Os fiéis. ‘…Naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; …na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos.’ …
“A diferença não obedece a discriminações. Está determinada pela aceitação ou rejeição de Cristo. (Veja a importante revelação feita por Jesus e registrada por João o autor do livro do Apocalipse em São João 3:16-18.) A aceitação de Cristo é expressa pelo respeito e fidelidade a Suas leis (São Mateus 7:21-23) e a Sua palavra (São Mateus 7:24-27).” – SRA/EP, p. 41.
“Diante da segunda vinda de Cristo, aqueles que se amparam na graça salvadora receberão a vida eterna, aqueles que recusaram a salvação em Cristo terão de enfrentar as circunstâncias. Jesus disse: ‘Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nEle crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus’ (São João 3:17, 18).” – SRA/EP, p. 56.
“Com esta pergunta penetrante chega ao fim a cena… [da abertura do sexto selo]. Cada um dos seis selos que foram abertos mostra um aspecto diferente do grande conflito entre Cristo e Satanás, e cada um deles ajuda a demonstrar a justiça de Deus perante o Universo espectador. Agora há uma pausa na abertura dos selos, pois tem de ser respondida uma pergunta. Até este ponto na descrição dos terríveis acontecimentos que precedem o Segundo Advento não foi dada nenhuma indicação de que alguém sobreviverá a eles. Daí a comovente pergunta: ’Quem poderá subsistir?’ O capítulo 7 interrompe a seqüência dos selos, a fim de dar a resposta.” – SDABC, vol. 7, p. 780, citado em LES892, p. 97.
“A pergunta feita no verso 17 é respondida em Apocalipse 7:1-8. Quem pode permanecer em pé sem temer a volta de Jesus são os selados antes que os ventos sejam soltos e antes de terminar o tempo da graça.” – LES963, lição 9, p. 6.
Publicado originalmente em: http://apocalipsecomentadoversoaverso.blogspot.com/2015/07/apocalipse-6-abertura-dos-seis.html
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Texto bíblico: APOCALIPSE 5 – Primeiro leia a Bíblia
APOCALIPSE 5 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
APOCALIPSE 5 – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton e Michelson)
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ap/5
Em Apocalipse 5 a atenção de João é despertada para um livro que fica no lado direito do trono. Um poderoso anjo faz a pergunta: “Quem é digno de abrir o livro”? Em todo o universo, ninguém foi achado com direito de abrir o livro. João chora. A razão desse choro está relacionada com o ritual de entronização dos reis israelitas (Dt 17:18-20; 2Rs 11:12). Ao ascender ao trono, todo rei israelita deveria receber uma cópia da lei para que governasse de acordo com seus princípios. João entende que o trono de Davi está vazio porque nenhum dos seus descendentes pôde cumprir as promessas de Deus.
Um dos anciãos consola o profeta: há alguém, o leão da tribo de Judá, o grande vencedor, que pode tomar o livro. Um cordeiro com aparência de ter sido morto se aproxima e toma o livro; e todos os anjos e criaturas do universo passam a louvá-Lo. Ele é digno, porque com seu sacrifício Ele comprou para si todos aqueles que aceitam Sua oferta de graça. O soberano do universo não é um ser distante; antes, é o Senhor Jesus Cristo que viveu e morreu por nós. Ele deseja não apenas dirigir o universo, mas também dirigir a nossa vida.
Clacir Virmes Jr.
Professor de Novo Testamento
SALT – Seminário Latino-Americano de Teologia – Brasil
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/rev/5
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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2373 palavras
Apocalipse 5 descreve um dos eventos mais significativos na história do grande conflito entre o bem e o mal: a entronização e investidura de Cristo para o exercício de Seu ministério pós-Calvário como nosso Rei e Sacerdote no santuário celestial após a ascensão aos Céus. Toda essa cena foi descrita em conformidade com a entronização dos reis de Israel no AT. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 668.
“O quinto capítulo do Apocalipse precisa ser mais profundamente estudado. Ele é da maior importância para os que haverão de participar da obra de Deus nestes últimos dias” (T9, 267; ver com. dos v. 7, 13).CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 852.
1-14 Um momento de crise na sala do trono celestial. Em contraste com o cap. 4, um momento específico é apresentado aqui. Trata-se da percepção celestial à cruz de Cristo. Esta cena representa o que ocorreu no Céu após a ascensão de Jesus (ver At 1:9-11), em 31 d.C. Bíblia de Estudo Andrews.
1 na mão direita. […] à direita de Deus. A pessoa que pegaria o rolo deveria ocupar seu lugar no trono. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 669.
Livro. Do gr. biblion, “rolo”, “livro”. Nos tempos do NT, o tipo mais comum de livro eram os papiros, e, sem dúvida, é um “livro”como esse que João vê aqui. O códice, ou livro de folhar unidas em uma das extremidades, só passou a ser usado por livreiros a partir do 2o. século. CBASD, vol. 7, p. 852.
Por dentro e por fora. Alguns comentaristas sugerem que esta passagem deveria ter uma vírgula depois da palavra “dentro”, em vez de após “por fora”. O significado seria que o “livro”fora escrito na parte de dentro e selado por fora. CBASD, vol. 7, p. 852.
Sete selos. Uma vez que o número sete simboliza perfeição (ver com. de Ap 1:11), esta declaração significa que o “livro” foi perfeitamente selado. Na verdade, ninguém, a não ser o Cordeiro, seria capaz de abri-lo (ver Ap 5:3, 5). Segundo Ellen G. White, a decisão das autoridades judaicas de rejeitar a Cristo “foi registrada no livro que João viu na mão dAquele que estava assentado no trono” (PJ, 294). Portanto, ao que tudo indica, o livro selado inclui mais do que um registro dos acontecimentos durante o período da igreja cristã, embora as profecias do Apocalipse estejam especificamente ligadas a ele (ver com. de Ap 6:1). CBASD, vol. 7, p. 852, 853.
O rolo selado não podia ser aberto nem seu conteúdo revelado até que todos os selos fossem quebrados por uma pessoa autorizada. O rolo de Apocalipse 5 foi selado com o propósito óbvio de ocultar seu conteúdo. […] Apocalipse 10:7 mostra que o significado do rolo selado está relacionado ao conceito de “mistério de Deus”, no que se refere ao propósito divino de resolver o problema do pecado, salvar a humanidade caída e estabelecer Seu reino eterno. O rolo selado funciona como uma referência simbólica ao plano divino da salvação. Ele será oficialmente aberto ao ser rompido o sétimo selo (8:1) ao som da sétima trombeta (11:15) na segunda vinda, quando o plano de salvação será consumado. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 669.
[…] há uma estreita correlação entre os sete selos e o discurso apocalíptico de Jesus no Monte das Oliveiras, no qual Ele explicou aos discípulos o que aconteceria ao longo da história, até o fim (Mt 24). Os paralelos entre os selos e Mateus 24 sugerem que os sete selos são o meio pelo qual Deus mantém Seu povo no caminho certo, lembrando-os da realidade do retorno de Cristo. Os selos são abertos na sala do trono nos capítulos 4-5 e, assim, continuam o tema estabelecido de que os selos só podem ser abertos pelo Cordeiro sacrificado. Dessa forma, a abertura de cada selo está relacionada com a salvação. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 671.
3 Ninguém. Do gr. oudeis, “nenhum”, incluindo não só a raça humana, mas também todos os seres do universo. CBASD, vol. 7, p. 853.
Olhar para ele. Isto é, de lê-lo e revelar seu conteúdo. CBASD, vol. 7, p. 853.
4 Eu chorava muito. Estas palavras refletem a intensa reação emocional de João ao drama que se passava diante de seus olhos. O que ele viu e ouviu era real. CBASD, vol. 7, p. 853.
A promessa feita ao apóstolo: ‘Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas’ (Apoc. 4:1), parecia ter sido frustrada. A impossibilidade de encontrar alguém que abrisse o rolo teria adiado indefinidamente a revelação da decisão de Deus no tocante aos salvos e aos perdidos. Sem um veredicto divino ninguém poderia ser salvo. Se o rolo não pudesse ser aberto, não haveria salvação para pessoa alguma. – Lições da Escola Sabatina, 2º trimestre de 1989, p. 73.
digno de abrir o livro. Nos dias de João, “dignidade” denotava qualificações distintivas baseadas em revelações notáveis. Em Apocalipse 4:11, a proclamação responsiva dos 24 anciãos ao desafio do anjo afirmou que somente Deus é digno de reinar sobre o Universo com base em Seu poder criador. Assim, pegar a abrir o rolo exigia a qualificação única da divindade. Nenhuma criatura no Universo preenche tal qualificação. Essa falta de dignidade causou grande tristeza a João, e ele chorou muito (v. 4). Seu pranto representa as lágrimas de todo o povo de Deus, desde Adão até o fim dos tempos […] A partir da queda, a humanidade se perdeu e ficou sem esperança. O rolo selado continha o registro do conflito cósmico e sua resolução. Como somente o Cordeiro morto poderia abrir o rolo (v. 6-14), o ato de quebrar os selos estava ligado ao plano da salvação; uma vez aberto o livro, o plano de Deus para a redenção da humanidade caída poderia ser explicado e consumado. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 669, 670.
5 Leão da tribo de Judá. A imagem do leão significa força (Ap 9:8, 17; 10:3; 13:2, 5), e Cristo foi vitorioso no grande conflito contra o mal. É isso que Lhe dá direito de abrir o livro (ver com. de Ap 5:7). CBASD, vol. 7, p. 853.
Raiz de Davi. Davi foi o maior rei e herói militar de Israel. … Embora Cristo não tenha restaurado um reino literal aos judeus, Sua vitória no grande conflito contra Satanás restaurou o reino em um sentido infinitamente mais elevado. Portanto, do ponto de vista da presente passagem, este título é o mais adequado. CBASD, vol. 7, p. 853.
Venceu. Uma vez que ninguém mais em todo o universo podia fazer isso (v. 3), Sua vitória é única. Um anjo não poderia tomar o lugar de Cristo, pois a questão básica do grande conflito é a integridade do caráter de Deus, expressa em Sua lei. Nenhum anjo ou ser humano seria capaz de realizar essa vindicação, pois eles são sujeitos à Sua lei (ver PP, 66). Somente Cristo, que é o Deus cujo caráter é expresso pela lei, poderia realizar tal vindicação do caráter divino. Esse é o fato central da visão de Apocalipse 5. CBASD, vol. 7, p. 853.
6 Cordeiro. João acabara de ouvir Cristo ser chamado de leão e conquistador; mas, ao olhar, ele enxerga um cordeiro. Esse contraste indica que a vitória de Cristo não provém da força física, mas da excelência moral, pois, acima de todas as outras coisas, Ele é denominado “digno” (ver com. de Ap 5:2). Foi o sacrifício vicário de Sua vida sem pecado, simbolizado por um cordeiro sem mácula, em vez de qualquer demonstração de força, que O fez obter vitória no grande conflito contra o mal. CBASD, vol. 7, p. 854.
Enquanto a figura do Leão se refere ao que Jesus fez, a figura do Cordeiro mostra como Ele o fez: com Sua morte sacrificial na cruz. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 670.
Como tendo sido morto. A forma verbal traduzida por “tendo sido morto” sugere que o sacrifício havia ocorrido no passado, mas seus resultados permaneciam. Portanto, embora a morte de Cristo se localize historicamente no passado, seus resultados para a raça humana permanecem eficazes (sobre Jesus como Cordeiro de Deus, ver com. de Jo 1:29). CBASD, vol. 7, p. 854.
Sete chifres. Sete significa perfeição. Os chifres podem ser interpretados como símbolos de força e glória (ver com. de Lm 2:3). Portanto, os sete chifres do Cordeiro indicam que Ele é perfeito em força. CBASD, vol. 7, p. 854.
Os sete chifres denotam a plena autoridade de Jesus para governar o Universo e pegar o rolo manuscrito. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 670.
Sete olhos.[…] significam a plenitude de Seu discernimento e inteligência, que Lhe permitem conhecer e instruir Seu povo. […] Os sete olhos são entendidos também como os sendo os sete espíritos de Deus que foram enviados a toda a Terra e que denotam a plenitude da atividade do Espírito Santo no mundo. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 670.
Símbolo de sabedoria e inteligência perfeitas. Estes olhos são identificados com os sete espíritos de Deus, expressão usada para se referir ao Espírito Santo (ver com. de Ap 1:4). João usa um símbolo diferente: “sete tochas” (Ap 4:5). CBASD, vol. 7, p. 854.
7 Veio, pois, e tomou. Literalmente, “veio, pois, e tem tomado”. Este é o ponto focal de Apocalipse 4 e 5. Cristo, ao tomar o livro da mão de Deus, fez aquilo que nenhum outro ser no universo seria capaz de fazer (ver com. do v. 5). Tal ato simboliza Sua vitória sobre o mal e, quando Ele o realiza, o grande hino antifonal [“tipo de canto … que consiste na alternância nas vozes, entre dois corpos corais”, wikipedia] de toda a criação ressoa através do universo (ver com. dos v. 9-13). CBASD, vol. 7, p. 854.
9, 10 Pessoas de todas as nações estão louvando a Deus diante de Seu trono. A mensagem de salvação e ida eterna de Deus não se limita a uma cultura, raça ou país específico. Qualquer um que venha a Deus em arrependimento e fé é aceito por ele e fará parte de seu reino. Não permita que preconceito ou parcialidade o impeçam de compartilhar com outros. Cristo acolhe todas as pessoas no Seu reino. Life Application Study Bible Kingsway.
9 Novo cântico. O canto era novo no sentido de ser diferente de qualquer outro entoado antes. Esta expressão é comum no AT (ver Sl 33:3; 40:3; Is 42:10). […] representa o novo cântico que surge de uma experiência única: a salvação por meio da vitória de Jesus Cristo (ver com. de Ap 5:5). CBASD, vol. 7, p. 855.
Em resposta ao sacrifício definitivo na cruz. O sacrifício de Cristo na cruz é o momento decisivo do conflito cósmico. Em 4:11, a adoração ocorre por causa da criação. Aqui, o motivo é a redenção. Bíblia de Estudo Andrews.
Digno és … porque … com o Teu sangue compraste para Deus. O coro celestial inicia reconhecendo que Deus foi defendido das acusações de Satanás mediante a vitória de Seu Filho. CBASD, vol. 7, p. 855.
Por Seu sangue, Jesus pagou o resgate dos seres humanos caídos em todo o mundo e os redimiu para Deus, dando-lhes um reino e um sacerdócio (5:9-10). Pagar o resgate e redimir para Deus foram coisas realizadas na cruz; dar aos fiéis um reino e um sacerdócio será algo realizado na segunda vinda de Cristo (20:4-6). Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 670.
Foste morto. A morte de Cristo possibilitou a salvação da humanidade. A obra da redenção vindica o caráter de Deus e é a base para a dignidade de Cristo (ver com. do v. 2). CBASD, vol. 7, p. 855.
10 Reinarão sobre a terra. O tempo do reinado sobre a Terra não é especificado aqui, mas os cap. 20 e 21 mostram que será após o milênio. CBASD, vol. 7, p. 855.
11 Muitos anjos. Em resposta ao testemunho dos quatro seres viventes e dos 24 anciãos, as hostes celestiais se unem em aclamação à dignidade do Cordeiro. Assim, Deus é vindicado perante os anjos, que, desde as primeiras acusações de Satanás no Céu, não haviam compreendido por completo Sua ação de banir o inimigo e salvar a raça humana. CBASD, vol. 7, p. 855.
Milhões de milhões e milhares de milhares. Com certeza, não há intenção de que este seja um número literal. Em vez disso, subentende uma multidão incontável. CBASD, vol. 7, p. 855.
Poder. Do gr. dunamis, neste caso, o poder de Deus em ação. A doxologia das hostes celestiais é sétupla. Uma vez que sete significa perfeição e é usado diversas vezes nesta visão e ao longo de todo o livro (ver com. de Ap 1:11), é possível que este louvor sétuplo sugira que o louvor do Céu é completo e perfeito. CBASD, vol. 7, p. 856.
Sabedoria. Do gr. sophia (ver com. de Tg 1:5). CBASD, vol. 7, p. 856.
12-14 Estes versículos demonstram a expectativa pela gloriosa conclusão do conflito cósmico. O Cordeiro e o Pai recebem adoração e louvor. Bíblia de Estudo Andrews.
13. Toda criatura. Isto é, todos os seres criados. O coro aumenta e em, resposta aos brados de louvor das hostes celestiais, toda a criação se une para adorar o Pai e o Filho. Cristo é o vencedor, e o caráter de Deus é vindicado diante de todo o universo (ver com. do v. 11). A que momento do grande conflito se referem as cenas retratadas em Apocalipse 4 e 5? Segundo Ellen G. White, o cântico foi entoado pelos anjos quando Cristo Se posicionou à destra de Deus, após a ascensão. (DTN, 834). Além disso, esse cântico será entoado pelos santos na inauguração da nova Terra e pelos remidos e anjos ao longo da eternidade (ver AA, 601, 602; GC, 671; T8, 44; cf. PP, 541; GC, 545, 678). Esta variedade de cenários sugere que a visão de Apocalipse 4 e 5 não deve ser interpretada como representação de um evento específico no Céu, mas como um retrato atemporal e simbólico da vitória de Cristo e da vindicação resultante do caráter de Deus. Ao se interpretar dessa forma, a visão pode ser considerada uma representação da atitude do Céu em relação ao Filho e a Sua obra desde a cruz, atitude que passa por um crescendo à medida que o grande conflito chega a seu clímax (sobre a natureza das visões simbólicas, ver com. de Ez 1:10). CBASD, vol. 7, p. 856.
O fato de esse louvor ter sido oferecido a ambos mostra que eles estavam sentados conjuntamente como corregentes no trono celestial (3:21). Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 670.
Ao Cordeiro. Ver com. do v. 6. O Cordeiro é adorado aqui nas mesmas premissas que o Pai, indicando a igualdade entre os dois (ver Fp 2:9-11). CBASD, vol. 7, p. 856.
Assim como no caso das sete igrejas (caps. 2-3), há também uma correlação geral entre os sete selos e diferentes épocas da história cristã. A abertura dos selos começou com a entronização de Cristo no Pentecostes, no ano 31 d.C., e terminará com Sua segunda vinda. O capítulo 6, portanto, abrande a história da igreja cristã desde o 1º século até o retorno de Cristo. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 671.
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“Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (v.12).
Dando continuidade à visão anterior, João viu “um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos” (v.1). Na Antiguidade, o selo funcionava como uma espécie de autenticação de documento e também para lacrar as cartas. O questionamento de um anjo, descrito como “um anjo forte” (v.2), e a resposta a seguir deixaram o apóstolo inconsolável. Não foi sem razão o choro de João. Este livro simbolizava a história do mundo até o tempo do fim. A possibilidade de não haver ninguém digno “de abrir o livro e de lhe desatar os selos” (v.2) o deixou sobremodo assolado por pensar que a história da humanidade chegaria ao fim, de forma que ele “chorava muito” (v.4), até chegar “um dos anciãos” e dizer-lhe: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos” (v.5). Jesus Cristo venceu no deserto da tentação (Mt.4:1-11) e venceu na cruz (Jo.19:30) conquistando, assim, a nossa vitória.
E a visão continua apresentando “um Cordeiro como tendo sido morto” (v.6), que estava no meio do trono de Deus. A conquista de Cristo O tornou digno de advogar por nós diante do Pai. Quando João Batista avistou a Jesus vindo em sua direção, declarou: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29). Mais uma vez, a Trindade é apresentada a João: Deus Pai (v.1), Deus Filho (v.5) e Deus Espírito Santo (v.6). Ao tomar “o livro da mão direita dAquele que estava sentado no trono” (v.7), Jesus recebeu a adoração dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos, que prostraram-se diante dEle enquanto “entoavam novo cântico” (v.9). O cântico de triunfo celebra a vitória de Jesus, a Sua obra redentora e “o fruto de Seu penoso trabalho” (Is.53:11): “os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação” (v.9). O desejo de Deus para Seu povo Israel (Êx.19:6) será consumado eternamente na vida dos remidos.
Quanto mais o tempo passa, as novas gerações vão adquirindo uma percepção tão estreita acerca do plano da salvação, que o fato de ter Cristo morrido por nós e ter-nos comprado com o Seu próprio sangue tornou-se, para a maioria, um tema clichê. Um crucifixo, uma inscrição sobre a pele ou na roupa tem sido o bastante para declarar a sua fé. Não têm o desejo de ir a Jesus, mas “fabricam” o seu próprio salvador conforme lhes apraz. João sofreu muitíssimo diante da possibilidade de não mais poder estar com o seu Senhor e novamente reclinar a cabeça em Seu peito (Jo.21:20). Seu coração desfalecia de saudades de Jesus! Anjos e seres celestiais se prostram continuamente perante o Rei da Glória e os quatro seres viventes, sem descanso, O louvam dia e noite (Ap.4:8). O Céu se comove e exulta frente à obra da redenção! E para você? O que significa o sacrifício de Cristo?
Sete coisas foram atribuídas a Ele no cântico angelical: “o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (v.12). Em Jesus há plenitude! Um Deus que Se fez servo por amor a criaturas que estavam condenadas à morte deveria ser o tema central de nossos mais profundos estudos. Porque Ele venceu, nos torna com Ele vencedores (1Co.15:57). Porque Ele vive, nos outorga a vida eterna (Jo.14:19). Porque Ele amou, nos envia o Seu Espírito para nos encher do Seu amor (Rm.5:5). Porque Ele é Santo, somos chamados a participar de Sua santidade (1Pe.1:16). Muito em breve, “toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há” (v.13), irá reconhecer a Majestade de Cristo. Que, pela graça e misericórdia de Deus, façamos parte daqueles que “lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap.7:14), que buscaram viver nesta terra “olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hb.12:2).
“Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (v.13). E diante de tão glorioso cenário, clamamos que façamos parte do Teu reino de sacerdotes que reinará sobre esta terra renovada! Ó, Senhor, muitos de nós temos chorado diante das mazelas deste mundo e da saudade que temos de Ti! Que a fé na vitória de Cristo por nós e mediante uma experiência pessoal e transformadora com Ele a cada dia, nosso coração seja reanimado na esperança de que logo estaremos no Lar. Pelos méritos de Jesus e no nome dEle nós Te oramos e clamamos: Salva-nos, Senhor! Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, resgatados pelo sangue de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#Apocalipse5 #RPSP
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