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Texto bíblico: HEBREUS 9 – Primeiro leia a Bíblia
HEBREUS 9 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/hb/9
Paulo agora nos oferece um “tour” detalhado da parte interna do santuário israelita. Ele também identifica os rituais do santuário terrestre como a “primeira aliança”, a qual não deve ser confundida com a antiga aliança que Deus criticou – que se tratava das exclamações de autoconfiança do povo dizendo que iriam obedecer. Na verdade, sem a verdadeira fé em Cristo, qualquer promessa de obediência falhará.
Infelizmente, também, mesmo na história adventista, alguns identificaram erroneamente a frase “por trás do véu” (ver 6:19) como “prova” de que Jesus começou Seu ministério no lugar Santo dos Santos por ocasião de Sua ascensão. Mas quando nosso autor quer nos levar para dentro do lugar Santo dos Santos, ele nos diz isso especificamente, como no versículo 3: “Por trás do segundo véu havia a parte chamada Santo dos Santos”.
Também é confuso que algumas traduções trocam descuidadamente as palavras lugar Santo dos Santos e lugar Santo, embora na língua original o uso seja bastante consistente. Não existe solução fácil para isso, mas algumas traduções fazem referências aos aposentos do santuário de maneira consistente e assim pouparão o investigador sincero de muita angústia! A versão “New American Standard Bible” apresenta as palavras deste capítulo de maneira acurada, segundo a língua original.
Nesta porção bíblica, mais uma vez, Cristo e Seu sacrifício perfeito e de uma vez por todas é contrastado com o ministério dos sacerdotes terrestres. E quando Cristo retornar como Rei, Seu ministério sacerdotal já terá sido finalizado; assim, somos lembrados de que “hoje” é o dia para sermos reconciliados e estarmos em paz com Deus!
David Grams
Capelão, Hartland College, Rapidan, Virginia, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/heb/9
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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954 palavras
1 Também tinha. O fato de a primeira aliança ter preceitos é evidência de que a nova também os tem. O autor introduziu o serviço de Cristo como sumo sacerdote e, então, amplia as considerações sobre esse serviço. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 484.
Santuário terrestre. Ou seja, o santuário adaptado para a Terra, o qual está em contraste com o santuário da nova aliança, o “verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem”. CBASD, vol. 7, p. 484.
4 Embora o altar do incenso ficasse no Lugar Santo, o autor o apresenta como pertencente ao Lugar Santíssimo. Seu propósito é demonstrar seu estreito relacionamento com o santuário interior e com a arca da Aliança. Bíblia Arqueológica NVI.
O altar de ouro puro para o incenso que ficava no lugar santo (Êx 30:6). Hebreus afirma corretamente que este altar “pertencia” ao santo dos santos, mas não que “ficava” ali (ver também 1Rs 6.22). Todos os dias, neste altar, queimava-se incenso especial voltado para o santíssimo, one a presença de eus se manifestava (Êx 30:7-10; 34-38; 40:5; comparar com Lv 16:12, 13). Bíblia de Estudo Andrews.
7 O sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo apenas uma vez por ano, no Dia da Expiação (Yom Kippur), o décimo dia do sétimo mês (Lv 16.29, 34). Bíblia Arqueológica NVI.
8 Espírito Santo. O Espírito é o intérprete divino da verdade (Jo 14:26). CBASD, vol. 7, p. 488.
9 É isto uma parábola para a época presente. O termo grego traduzido por “parábola” também tem o sentido de “símbolo”. O autor argumenta que o primeiro santuário e seus rituais (v. 2-7) eram uma “parábola” que ilustrava a natureza transitória da antiga aliança (8:13; 9:9, 10). Bíblia de Estudo Andrews.
Consciência. Do gr. suneidêsis (Rm 2:15). O adorador poderia cumprir as exigências exteriores e ainda não ter paz nem a certeza da aceitação divina. Só mediante a fé pessoal em Cristo ele poderia encontrar essa paz. Mas poucos alcançavam essa experiência superior. CBASD, vol. 7, p. 489.
10 Ordenanças (gr dikaiōmata). São práticas litúrgicas impostas aos israelitas sob a velha aliança mas abolidas na Nova. Bíblia Shedd.
Tempo […] de reforma. Literalmente, “tempo de endireitar”. O sistema levítico era temporário. Suas ordenanças apontavam para a obra do Messias e tinham a intenção de vigorar até que o Messias viesse. A transição do antigo sistema para o novo é chamada de “reforma” por causa da decadência do tema antigo (Ef 2:15). CBASD, vol. 7, p. 490.
11 mais perfeito tabernáculo. O santuário celestial. Bíblia de Estudo Andrews.
12-14 Embora você conheça a Cristo, você pode acreditar que tem que trabalhar duro para se tornar bom o suficiente para Deus. Mas regras e rituais nunca purificaram os corações das pessoas. Somente pelo sangue de Jesus (1) temos nossas consciências purificadas, (2) somos libertos do aguilhão da morte e podemos viver para servir a Deus, e (3) somos libertos do poder do pecado. Se você está carregando um fardo de culpa porque está descobrindo que não consegue ser bom o suficiente para Deus, olhe novamente para a morte de Jesus e no que ela significa para você. Cristo pode curar a sua consciência e libertá-lo da frustração de tentar conseguir o favor de Deus. Life Application Study Bible Kingsway.
12 Seu próprio sangue. A superioridade do ministério de Cristo é ainda mais enfatizada. Depois de afirmar que essa superioridade se destaca por ser realizada num “maior e mais perfeito tabernáculo”, o autor diz que ela se evidencia mediante o sangue envolvido: o do próprio Filho de Deus, em contraste com o sangue de meros animais. CBASD, vol. 7, p. 491.
14 Pelo Espírito eterno. No grego, não há o artigo definido, o que sugere que não é ao Espírito Santo que se refere aqui, mas à própria natureza divina de Cristo, que é eterna. Enquanto Ele estava em Seu estado preexistente e eterno, Cristo Se ofereceu para dar a vida pela humanidade (Ap 13:8). CBASD, vol. 7, p. 492.
É impossível servir de modo aceitável ao Deus santo quem tem consciência maculada. Este é o versículo chave de Hebreus. Bíblia Shedd.
15 As pessoas nos tempos do Velho Testamento [Antiga Aliança] eram salvas através do sacrifício de Cristo, apesar deste sacrifício ainda não tivesse acontecido. Ao oferecer sacrifícios de animais inocentes, eles estavam antecipando a vinda de Jesus e sua morte pelo pecado. Não havia mais retorno ao sistema sacrificial agora que Cristo havia vindo e efetuado o sacrifício definitivo, perfeito. Life Application Study Bible Kingsway.
16 Testamento. Hebreus usa no seu argumento os dois sentidos da palavra grega diathēkē (“aliança”, “testamento”). Bíblia Shedd.
É necessário. O testamento não tem força alguma, enquanto o testador ainda vive. Para que se torne eficaz, o testador precisa morrer. CBASD, vol. 7, p. 493.
22 Quase todas as coisas. Havia algumas exceções. Algumas coisas eram purificadas com fogo ou água, sem uso de sangue (Nm 19; 31:23, 24). CBASD, vol. 7, p. 493.
24 Em contraste com o sumo sacerdote que somente podia entrar no Lugar Santíssimo uma vez [ao ano], Cristo permanece na presença de Deus. Bíblia Shedd.
26 Uma vez por todas. Uma vez que a expiação dos pecados dos homens se efetuou na história por intermédio da encarnação de Cristo, fica evidente que o único sacrifício de Jesus é suficiente para pagar todos os pecados cometidos na história. É eterno em sua eficácia. Bíblia Shedd.
Cumprirem os tempos. A morte e ressurreição de Cristo inauguram o período final da história (cf 1 Co 7.29, 31). Bíblia Shedd.
Para aniquilar […] o pecado. Cristo veio para “[salvar] o Seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21). Ele é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Dn 9:24). CBASD, vol. 7, p. 495.
28 Sem pecado. Isto está em contraste com a frase “para tirar os pecados de muitos”. No primeiro advento, Cristo tomou sobre Si os pecados do mundo. Ele foi feito “pecado por nós, […] para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Mas a obra que Ele veio fazer pelo pecado estará concluída antes que venha pela segunda vez. CBASD, vol. 7, p. 496.
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“Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão” (v.22).
Após quatrocentos anos sob escravidão egípcia, os filhos de Israel finalmente marcharam em direção à liberdade. E como toda nação organizada que há sobre a Terra, Israel precisava de leis que a regessem. O Senhor deu a Moisés, portanto, leis diversas a fim de educar o povo e torná-lo modelo para os demais (Dt.4:6). Antes, porém, de estabelecer o santuário, Deus fez algo que Ele não delegou a Moisés nem a homem algum. Ele mesmo escreveu, com o Seu próprio dedo, a lei dos Dez Mandamentos (Êx.31:18). E enquanto escrevia, em meio a trovões e relâmpagos e forte clangor de trombeta, ao pé do monte, o povo ouvia e se estremecia. Contudo, bastou a ausência de Moisés por alguns dias para o juramento que haviam feito: “Tudo o que o Senhor falou faremos” (Êx.19:8), se transformar em um culto pagão a “um bezerro fundido” (Êx.32:4).
O santuário terrestre revelaria tanto a nossa condição pecadora e carente de perdão, quanto a nossa necessidade de um perfeito Mediador; tanto a impossibilidade do homem de prestar perfeita obediência, quanto a de haver Alguém que o fizesse. “É isto uma parábola” (v.9). Foi a forma didática do Senhor ensinar ao Seu povo que o plano da redenção já estava traçado “antes da fundação do mundo” (1Pe.1:20). “Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus” (v.23) nos fossem reveladas a fim de compreendermos a missão do Filho, e a nossa como herdeiros das promessas. O passo a passo do santuário representa também a nossa jornada rumo ao Céu. Acompanhem comigo:
Quando aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador de nossa vida e cremos em Seu sacrifício expiatório (Altar de sacrifício), assim como Ele nos deixou exemplo, entregamos a nossa vida em Suas mãos através do santo batismo (pia da purificação). A partir daí, como novas criaturas em Cristo Jesus, e “sacerdócio real” (1Pe.2:9), entramos no “Santo Lugar” (v.2), “porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação” (1Ts.4:7), a fim de que através do estudo das Escrituras (mesa dos pães) e de uma vida de oração (altar de incenso), possamos, juntos como igreja e revestidos do poder do Espírito Santo, ser a luz do mundo (candelabro). É perseverando neste caminho, que, pelos méritos dAquele que que retirou o véu da separação entre Deus e o homem (Mt.27:51), podemos adentrar no “Santo dos Santos” (v.3), e, pela fé, viver em conformidade com a vontade de Deus, em obediência à Sua lei (arca da aliança), “pois esta é a vontade de Deus: a [nossa] santificação” (1Ts.4:3).
Percebem, amados, que Deus desenhou para nós a Sua vontade e o caminho que devemos percorrer para encontrá-Lo? Através do ministério sacerdotal, descreve Andreasen, “o povo era ensinado como se devia aproximar de Deus; como o perdão podia ser alcançado; como a oração se podia tornar agradável a Deus; quão inexorável é a lei; como o amor e a misericórdia prevalecem, por fim. Todo o plano da salvação lhes era esclarecido até ao ponto em que era possível ser revelado em símbolos e ofertas. Cada cerimônia visava impressionar-lhes o espírito com a santidade de Deus e as fatais consequências do pecado. Ensinava-lhes também a admirável provisão feita mediante a morte do cordeiro. Fosse embora um ministério de morte, era glorioso em suas promessas. Contava de um Redentor, de alguém que levava o pecado, que compartilhava a carga, um Mediador. Era o evangelho em perspectiva” (O Ritual do Santuário, p.43).
Amados, Cristo Jesus “Se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de Si mesmo, o pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-Se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para a salvação” (v.26-28). A humanidade nunca esteve tão perto desta saudosa promessa, mas também nunca esteve tão longe de Deus. Os dias que antecedem o retorno do nosso Senhor e Salvador, como Ele próprio afirmou, se assemelham aos dias de Noé e aos dias de Ló (Mt.24:37; Lc.17:28). Se aproxima o tempo em que os homens “correrão por toda parte, procurando a Palavra do Senhor, e não a acharão” (Am.8:12).
Enquanto temos a Bíblia em mãos e a graça de ainda poder estudá-la, busquemos com mais empenho a sua sabedoria, pois “o Dia do Senhor está prestes a vir sobre todas as nações” (Ob.1:15). Que Jesus nos encontre apercebidos!
Pai de bondade e misericórdia, o Teu santuário terrestre era um lugar onde o Senhor Se manifestava em perdão e misericórdia. Mas o que ali havia e ali acontecia não passava de figuras das próprias coisas celestiais, de onde temos acesso, pela fé, por meio de Cristo. É lá, no mais Santo Lugar, que Jesus intercede por nós e nos purifica de todo pecado. Nós cremos no perfeito sacrifício de Cristo por nós e de que logo Ele aparecerá segunda vez aos que O aguardam para a salvação. Concede-nos, ó Deus, Teu Santo Espírito, santificando o nosso caráter, cada dia, até aquele grande Dia! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, chamados para serem santos!
Rosana Garcia Barros
#Hebreus9 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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HEBREUS 9 – Quando analisamos este capítulo à luz de Levítico, aprofundamos nossa percepção do contraste entre o sistema levítico e o ministério sumo-sacerdotal de Cristo. Hebreus utiliza conceitos-chave do culto levítico – especialmente a função do santuário, o papel dos sacerdotes e o uso do sangue nos sacrifícios – para demonstrar a superioridade da aliança inaugurada por Cristo.
Hebreus 9 começa descrevendo o tabernáculo da antiga aliança (vs. 1-5), ecoando Levítico 16, que detalha o ritual do Dia da Expiação. O santuário/tabernáculo era dividido em dois compartimentos:
• O Lugar Santo (Hebreus 9:2), era onde os sacerdotes realizavam o serviço diário (Levítico 1:1-7:38).
• O Lugar Santíssimo (Hebreus 9:3-5), onde apenas o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, no Dia da Expiação (Levítico 16:2, 29-30).
Em Levítico 16:34 estabelecia que o sumo sacerdote fazia expiação anual para purificar o santuário terrestre, apontando para a necessidade de uma purificação maior, realizada por Cristo no Santuário Celestial. Hebreus 9:11-12 ensina que Cristo entrou em um Santuário Superior, não feito por mãos humanas.
No sistema levítico, os sacerdotes eram mediadores entre Deus e o povo, realizando sacrifícios contínuos para a purificação dos pecados (Levítico 4:20, 26, 31). O sumo sacerdote tinha a função de entrar no Lugar Santíssimo no Dia da Expiação para aspergir o sangue sobre o propiciatório, intercedendo pelo povo (Levítico 16:15-16).
Hebreus 9:24 afirma que Cristo entrou “nos Céus, para agora” interceder por nós. Ao contrário dos sacerdotes levíticos, Ele não precisou oferecer sacrifícios repetidamente (Hebreus 9:25). Sua mediação é perfeita, pois Ele é tanto o sacerdote quanto o sacrifício.
O uso do sangue é tema central em Levítico quanto em Hebreus. Levítico 17:11 ensina que “a vida da carne está no sangue”, e por isso Deus ordenou que os sacrifícios fossem feitos com derramamento de sangue para a remissão dos pecados. Hebreus 9:12, 14 destaca que Cristo, ao contrário, entrou no Lugar Santíssimo celestial com Seu próprio sangue, obtendo a redenção eterna, enquanto os sacrifícios levíticos tinham apenas um efeito temporário.
Enquanto o sangue de animais era uma sombra da purificação verdadeira (Hebreus 9:13), o sangue de Cristo realiza a expiação real (Hebreus 9:14). Ao informar que Cristo morreu uma vez por todas (Hebreus 9:28), Hebreus mostra que Cristo corrigiu a limitação da antiga aliança.
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.