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Texto bíblico: EFÉSIOS 6 – Primeiro leia a Bíblia
EFÉSIOS 6 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ef/6
Em Efésios Paulo já havia descrito a igreja como o corpo de Cristo (1:22-23; 4:11-16), o templo de Deus (2:19-22), e a noiva/esposa de Cristo (5:21-33). Em Efésios 6:10-20, Paulo retrata a igreja como o exército de Deus e apresenta um vigoroso convite às armas. É uma passagem que oferece muitos benefícios e corre o risco de ser mal interpretada.
Podemos interpretar mal as palavras de Paulo como um chamado para pegarmos em armas contra nossos inimigos ou para sermos combativos em nossos relacionamentos com os outros. Mas Paulo ao longo da carta enfatizou a unidade, as palavras edificantes e a ternura (4:25-5:2). E ele descreve as boas novas de Deus como “o evangelho da paz” (v. 15). Por meio desta vívida metáfora militar, a igreja não é exortada a ir à guerra no sentido tradicional. Em vez disso, na batalha espiritual contra o mal, devemos promover a paz.
Paulo entra no campo de batalha do grande conflito e nos convida para nos alistarmos no exército de Deus. Não precisamos ser intimidados por nossos inimigos. Deus está presente conosco na batalha (v. 10) e nos forneceu o melhor armamento, Sua própria armadura, a “armadura de Deus”.
Que Deus o abençoe ao você se alistar no Seu exército e tornar-se um promotor da paz!
John McVay
Universidade de Walla Walla, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/eph/6
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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768 palavras
1 Filhos. O apóstolo faz uma transição natural de maridos e esposas para filhos. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 1154.
Obedecei. Isto é mais forte do que a palavra “sujeitai-vos”, que é usada para expressar a relação da mulher para com o marido (Ef 5:22), e indica uma relação diferente. Em toda a Escritura, a desobediência aos pais é tratada como um dos piores males (Rm 1:30; 2Tm 3:2). A obediência por parte dos filhos é razoável e justa. O bebê, ao nascer, é o mais indefeso de todos os seres e, durante anos, depende completamente do amor e ternura dos pais. Não pode haver vida em uma família sem a obediência dos filhos, pois a criança não é competente para julgar o motivo de certas formas de ação. Ainda mais importante, a criança desobediente aos pais certamente será desobediente a Deus, pois não conhece as disciplinas e restrições essenciais ao crescimento cristão. A palavra “obediência” não soa agradável aos ouvidos modernos, mas os que se ressentem dela como uma “imposição” devem assumir sua parcela de culpa pelo alarmante aumento da delinquência juvenil nos últimos tempos. CBASD, vol. 6, p. 1154.
4 Pais. O termo pode ser usado,genericamente para incluir pais e mães. No entanto, a primeira responsabilidade para a disciplina geralmente recai sobre o pai e, além disso, os pais com frequência precisam seguir esse conselho mais do que as mães. Às vezes, as mães tendem a ser indulgentes, e os pais, à severidade. CBASD, vol. 6, p. 1155.
Não provoqueis. Este conselho negativo é essencial para que a necessária obediência dos filhos se apoie em uma base moral. A passagem paralela de Colossenses dá o motivo para esta exortação: “Para que não fiquem desanimados” (Cl 3:21). A presente condição de baixa autoridade paterna, por vezes, se origina de posturas injustas e irritantes, até mesmo brutais cometidas pelos pais sobre os filhos, especialmente os indesejáveis. Muitas vezes, os filhos são considerados “perturbadores da paz” do lar, um aborrecimento. Outra causa comum de ressentimentos entre os filhos são as exigências caprichosas e incoerentes de alguns pais. Até mesmo obediência exterior é obtida por meios violentos, à custa da honra e do respeito. CBASD, vol. 6, p. 1155.
Admoestação. Do gr. nouthesia, “colocar na mente”. Esta palavra implica instrução ou disciplina que se transmite por meio da palavra, em forma de advertência. A admoestação ou conselho incentiva a criança quando está correta e avisa quando procede de forma errada. Tem sido seriamente sugerido por alguns educadores que a criança deve ser deixada para formar suas próprias ideias e convicções religiosas, uma vez que é injusto impor a religião a ela quando está despreparada para pensar por si mesma. Este raciocínio é enganoso, pois é impossível a uma criança crescer sem nenhum tipo de convicção religiosa. Se os pais ou responsáveis não instruírem seus filhos na verdade, alguém vai instruí-los no erro. Não há neutralidade nessa questão. CBASD, vol. 6, p. 1156.
8 Certos. O escravo pode ter a certeza de que sua vida e seus atos são observados pela Providência, e que as recompensas que sobrevêm a outros também serão suas. As grandes promessas de ordem espiritual são para todos os crentes. CBASD, vol. 6, p. 1157.
11 Revesti-vos. Paulo usa frequentemente a figura de “revestir-se”. Aqui, refere-se a colocar a armadura que protege o cristão. CBASD, vol. 6, p. 1159.
Toda a armadura. Do gr. panóplia, “armadura completa”. A armadura é de Deus, porque Ele é o único que fornece cada equipamento em particular (Ef 6:14-17). O cristão é convidado a se revestir dela e lutar bravamente na batalha. Aquele que fez a armadura garante sua eficácia. CBASD, vol. 6, p. 1159.
Do diabo. Do gr. diabolos. Se o conflito fosse apenas com seres humanos, a necessidade da armadura não seria tão evidente, mas é preciso enfrentar as artimanhas e astúcias do diabo. As tentações que Cristo sofreu revelam as sutilezas dos métodos do diabo, sempre dirigidos para os pontos mais frágeis da pessoa. É muito mais fácil lidar com a hostilidade aberta do que com a fraude. A armadura de Deus é planejada para defender contra os ataques cheios de astúcia que, de outra maneira, destruiriam o guerreiro cristão. CBASD, vol. 6, p. 1159.
12 Dominadores deste mundo. Literalmente, “governantes do mundo das trevas deste século”. É evidente que Paulo se refere aos espíritos malignos, que exercem certo grau de autoridade sobre o mundo. CBASD, vol. 6, p. 1159.
22 Console. Paulo sabia o quanto seus leitores estavam preocupados com seu bem-estar e desejava aliviá-los de toda preocupação desnecessária, bem como mostrar-lhes como um cristão pode suportar os sofrimentos com alegria. CBASD, vol. 6, p. 1162.
24 Sinceramente. Literalmente, “em incorruptibilidade”. Em suas palavras finais, Paulo dirige a atenção dos leitores às realidades eternas. CBASD, vol. 6, p. 1163.
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“Revesti-vos de toda a armadura de Deus para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” (v.11).
Após destacar o casamento como um símbolo da união entre Cristo e Sua igreja, Paulo reforçou também a importância de um lar cristão bem ordenado; filhos e pais cumprindo seu papel para que a família seja uma bênção para o mundo. E como servos de Cristo, somos chamados a fazer, “de coração, a vontade de Deus” (v.6), ainda que ninguém esteja vendo, “servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens” (v.7). O nosso lar, além de ser um centro de convivência, deve ser também um centro de influência e da verdadeira educação. A Bíblia nos ensina a seguinte escala de prioridades:
1. Deus;
2. Família;
3. Trabalho e as demais coisas.
A prioridade número um podemos encontrar em Deuteronômio 6:5 e em Mateus 6:33. A segunda prioridade, está implícita na firme decisão de Josué, ao declarar: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js.24:15). Como também nas palavras do próprio Paulo, quando afirmou: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus, especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1Tm.5:8). A terceira prioridade, creio que nem podemos denominá-la assim. Creio que o trabalho e as demais coisas devam ser meios pelos quais Deus seja louvado e a família, beneficiada.
Quando seguimos essa sequência, cientes do conflito no qual estamos todos inseridos, somos “fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder” (v.10), tomando toda a Sua armadura, para podermos “resistir no dia mau”, e depois de termos vencido tudo, permanecermos inabaláveis (v.13). Percebam que Paulo não disse para tomarmos metade da armadura de Deus ou uma parte dela, mas toda, e ele reforçou isso duas vezes (v.11 e 13). Cada parte desta indestrutível armadura é indispensável à vida cristã. Analisemos, resumidamente, cada uma delas:
1. Cinto da verdade (v.14): é o que mantém segura a veste do soldado em seu devido lugar. Retire a verdade e você terá uma fé vacilante;
2. Couraça da justiça (v.14): é a proteção de praticamente todo o corpo. É a justiça de Cristo imputada a nós. Utilize a sua justiça própria e você ficará tão frágil quanto um soldado desarmado;
3. Calçado da “preparação do evangelho da paz” (v.15): os soldados devem possuir um calçado adequado e resistente às diversas situações de risco. Nossos pés representam o serviço missionário e o fato de estar calçado, a prontidão em aceitar este chamado. O cristão que recusa esta parte da armadura descobrirá, tarde demais, que não se chega ao Céu sozinho;
4. Escudo da fé (v.16): o escudo protege o soldado contra os ataques inimigos. Da mesma sorte, a fé é o escudo que blinda o cristão não do sofrimento e das tribulações, mas de ser vencido por eles. “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb.11:6);
5. Capacete da salvação (v.17): assim como o capacete protege o soldado na guerra, a salvação em Cristo Jesus blinda a nossa mente contra as estratégias do Maligno. Não podemos, de forma alguma, permitir que a nossa mente vagueie sem propósito pelas sendas do mal. “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Rm.12:2);
6. Espada do Espírito (v.17): a espada é a única arma ofensiva desta armadura. Como também escreveu Paulo: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes” (Hb.4:12). Ela faz separação entre santo e profano, limpo e imundo, justo e ímpio. Um crente sem o conhecimento das Escrituras é um crente indefeso e presa fácil do inimigo.
Paulo acrescentou algo a mais que deve ser constante em nossa luta contra o mal: a oração. E o verso dezoito reforçou a ordem de Cristo, quando declarou: “Vigiai e orai” (Mt.26:41). Deus está, a cada dia, nos oferecendo a Sua armadura como um privilégio gratuito. Qual tem sido a sua decisão? Não saia para a guerra hoje sem essa santa e eficaz proteção! Ao contrário do que dizem, há sim um inimigo feroz e astuto querendo nos destruir. Portanto, “sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1Pe.5:8). Que no retorno de nosso Senhor Jesus Cristo, façamos parte de Seu exército triunfante, “os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá […] os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro” (Ap.14:4).
“A graça seja com todos que amam sinceramente a nosso Senhor Jesus Cristo” (v.24).
Nosso Pai do Céu, a nossa luta não é contra pessoas, mas contra Satanás e seus anjos. São inimigos que não teríamos condições de vencer. O Senhor, porém, nos oferece a Sua armadura que a tudo suporta. Ó, Pai, reveste-nos da Tua armadura e nos ensina a orar em todo tempo no Espírito! Dá-nos a mente de Cristo! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, exército do Deus vivo!
Rosana Garcia Barros
#Efésios6 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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EFÉSIOS 6 – Nesta carta aos Efésios, descobrimos muita coisa que, como cristãos, ainda precisamos aprender.
• A Bíblia do Discípulo sintetiza seu conteúdo: “Esta é uma carta sobre a natureza da igreja, suas origens e a importância de sua missão; sobre ser unidos, não viver como os gentios, e andar como filhos da luz. Há dois tópicos fundamentais…: “Cristo reconciliou toda a criação com Ele mesmo e com o Pai celestial; e Cristo uniu pessoas de todas as nações com Ele e uns com os outros em Sua igreja”. Paulo “convida os cristãos a permitir que Jesus viva dentro deles. Por isso é que a expressão ‘em Cristo’ é a chave desta carta. Estar ‘em Cristo’ ajuda a igreja a ter tolerância e amor uns pelos outros. Mas estar ‘em Cristo’ é uma experiência difícil para o orgulhoso coração humano. Se uma igreja não fizer de Cristo o seu foco, ela se tornará um lugar de divisão, discussão e discórdia”.
Desde Efésios 5, Paulo vem revelando a mudança radical de comportamento resultante de quem aceita estar em Cristo. Agora, Efésios 6, mostra como pais e filhos, escravos/funcionários e senhores/patrões devem aplicar o evangelho diariamente (Efésios 6:1-9).
A luta a ser vivida não é de uns contra os outros na família, no trabalho e na igreja. Certamente não! “pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais”; contudo, é possível ficar firmes e desfrutar da vitória concedida por Cristo, utilizando as armas espirituais graciosamente disponíveis (Efésios 6:10-18). Fugindo das trevas para viver na luz!
Paulo encerra a carta aos Efésios pedindo oração para poder avançar com a pregação da Palavra de Deus (Efésios 6:19-22); e, então conclui com a essência do conteúdo da carta: Paz, amor, fé e graça aos que “amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível”.
• Nestes dias em que a igreja está se convertendo ao mundo em vez de converter o mundo à Cristo, quando os cristãos estão submetendo-se ao mundo, às suas práticas, costumes e egoísmos, precisamos não apenas tomar toda armadura disponível, mas lutar bravamente todos os dias a fim de vencer os dias maus!
Reavivemo-nos genuinamente! – Heber Toth Armí.