Filed under: Sem categoria
Texto bíblico: 2CORÍNTIOS11– Primeiro leia a Bíblia
2CORÍNTIOS 11 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton e Michelson)
Filed under: Sem categoria
Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/2co/11
Paulo expressa sua terna consideração pelos crentes de Corinto comparando-se a um pai que apresenta sua filha casta — a igreja — para ser prometida em casamento a Cristo. Agora, ele vê um relacionamento que está sendo rompido e não consegue entender como os crentes de Corinto estão sendo afastados de Cristo. É por causa da presença desses autoproclamados superapóstolos? É porque ele não pediu apoio financeiro deles? É porque ele foi perseguido pela causa de Cristo e eles têm vergonha dele? É porque ele de alguma forma pareceu fraco para a igreja de Corinto?
Obviamente, Paulo está ciente do mau tratamento que esses superapóstolos infligiram à igreja de Corinto. Em uma série de contrastes acentuados entre esses outros líderes “espirituais” e ele mesmo, ele os mostra como fraudes diabólicas e mentirosos que se gabam de seu próprio valor.
Continuando em tom de sarcasmo, Paulo diz que também pode se gabar! Paulo sabe, porém, que sua descrição de suas múltiplas punições pelo evangelho será vista como fraqueza, não força. Essa discussão sobre suas fraquezas leva o leitor ao Capítulo 12, onde Paulo postula que o poder de Cristo é aperfeiçoado em nossa fraqueza.
Verlyne Starr
Professora aposentada da Southern Adventist University e esposa, mãe e avó
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/2co/11
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
Filed under: Sem categoria
1 Minha loucura. Os críticos de Paulo fizeram parecer que o apóstolo era um insensato, então, como “insensato”, ele se gloria de suas “fraquezas” (2Co 11:30). Paulo também fala, apologeticamente, de sua glória como “loucura”. Gloriar-se como os críticos de Paulo “faziam era, para ele, a mais grave loucura, uma glória que ele considerava incompatível com sua humildade, dignidade e responsabilidade apostólicas. Tal glória era oposta ao espírito de Cristo. Paulo se sentia ridículo em ser colocado numa posição na qual, para defender sua autoridade apostólica, parecia necessário fazer o que seria considerado autoglorificação. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 1002.
8 Salário. Paulo não afirma que tomou algo da igreja de Filipos de modo desonesto. As doações que havia recebido foram feitas voluntariamente e representavam um sacrifício real por parte dos doadores. Essas doações possibilitaram que ele devotasse mais de seu tempo a Corinto, para estabelecer a igreja ali. De certo modo, os coríntios foram beneficiados pelos macedônios; a pregação do evangelho nada custou aos coríntios, pois Paulo era sustentado por outras pessoas (2Co 11:9). CBASD, vol. 6, p. 1006.
13 Falsos apóstolos. Eram, nominalmente, judeus cristãos e alegavam ser apóstolos de Cristo. Eles se uniram à igreja cristã, no entanto eram impostores, meros pretendentes que haviam usurpado a autoridade, os direitos, ofícios e privilégios dos verdadeiros apóstolos de Cristo. Na ausência de credenciais genuínas, recorreram a disfarce e subterfúgio. CBASD, vol. 6, p. 1007.
17 Não o falo segundo o Senhor. Paulo nega que o que está prestes a dizer seja por ordem divina. Ele fala apenas em defesa própria. Caso ele não tivesse deixado claro esse ponto, ele poderia parecer ter justificado a jactância de seus inimigos. A razão de Paulo para se gloriar seria claramente compreendida. De um ponto de vista exterior, talvez a autodefesa de Paulo pode parecer tola, o que ele mesmo reconhece. No entanto, do ponto de vista de seus motivos, está plenamente justificado em agir assim. CBASD, vol. 6, p. 1008.
23 São ministros […]? Professando ser judeus conversos, alegavam ser porta-vozes de Cristo. Paulo negava essa afirmação. Como judeu, Paulo era igual a eles. No entanto, quanto ao relacionamento com Cristo (que é o teste fundamental em qualquer tempo), Paulo afirmava ser melhor do que os falsos apóstolos, o que se confirma pela própria autoavaliação deles. Como evidência, Paulo salienta as obras que de longe ultrapassam as deles, quanto a abnegação, a extensão e os resultados. Eles procuravam usurpar os frutos das obras de Paulo. CBASD, vol. 6, p. 1011.
32 Aretas. Registros históricos revelam que a Síria, incluindo Damasco, tinha sido uma província romana desde aproximadamente 64 a.C, antes de estar sujeita aos nabateus. Não se sabe como Aretas IV, um rei independente de Nabateia, que reinou de 9 a.C. a 39 d.C. (ver, vol. 5, mapa, p. 26, 51, 52), estaria no controle de Damasco na época à qual Paulo se refere. E possível que o imperador tenha designado a cidade a Aretas na época para assegurar amizade, ou por outras razões políticas desconhecidas. Aretas dificilmente a teria tomado à força dos romanos. CBASD, vol. 6, p. 1013.
Para me prender. Isto é, por influência dos judeus. CBASD, vol. 6, p. 1014.
Filed under: Sem categoria
“Mas receio que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (v.3).
No princípio, quando o Senhor disse: “Haja luz” (Gn.1:3), este pequeno planeta no vasto universo começou a ganhar forma e vida. O que era sem forma e vazio tornou-se a mais bela e harmônica obra cheia das mais variadas criaturas de rara beleza. É nesse cenário que encontramos inserido o primeiro casal humano, nos dois primeiros capítulos da Bíblia. A partir do capítulo três de Gênesis, o mundo imergiu nas trevas do pecado alcançando os nossos dias, até que se cumpram os dois últimos capítulos da Bíblia com a recriação: “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram” (Ap.21:1). E o mais profundo desejo do apóstolo Paulo era preparar a igreja “como virgem pura a um só esposo, que é Cristo” (v.2).
Não podemos esquecer que estamos todos inseridos num grande conflito. De um lado está Deus nos convidando à vida e à bênção, do outro, Satanás, nos impelindo à morte e à maldição. Foi assim desde que, disfarçado em serpente, “enganou Eva com a sua astúcia” (v.3). Seu engano continua sendo astuto e sagaz. Chamando a atenção para o que atrai as mais diversas classes, Satanás continua disparando as suas setas inflamadas contra a humanidade, destruindo a muitos enquanto os faz pensar que estão fazendo uma escolha inteligente. E o cristianismo tornou-se seu alvo principal não no sentido de destruí-lo, mas de reinventá-lo; uma religião que “prega outro Jesus” (v.4), um “Jesus” sentimentalista, camarada e tolerante, completamente diferente de Cristo Jesus, cuja bondade conduz ao arrependimento, cujo amor constrange, cuja amizade transforma e cuja justiça salva.
Paulo percebeu que os irmãos de Corinto estavam aceitando com facilidade falsas teorias de ministros de Satanás disfarçados “em ministros de justiça” (v.15). A comparação de que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (v.14) nos alerta quanto ao perigo do engano. Quando comissionado para o dom profético, Ezequiel recebeu do Senhor uma advertência bem clara: “Quando Eu disser ao perverso: Certamente, morrerás, e tu não o avisares e nada disseres para o advertir do seu mau caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei” (Ez.3:18). Não era fácil para os profetas lidar com as situações adversas, dentre elas o desprezo e a perseguição daqueles a quem tentavam salvar. Também não foi fácil para Paulo ter que escrever cartas com mensagens “graves e fortes” aos seus irmãos (2Co.10:10). Mas o seu objetivo, em primeiro lugar, estava em fazer a vontade de Deus, ainda que isto lhe custasse passar pelas mais diversas e adversas situações, como bem registradas nos versos 23 ao 28.
Aproxima-se uma tempestade que abalará este frágil planeta e revelará o ouro refinado no fogo: “Farei passar a terceira parte pelo fogo, e a purificarei como se purifica a prata, e a provarei como se prova o ouro; ela invocará o Meu nome, e Eu a ouvirei; direi: É Meu povo, e ela dirá: O Senhor é meu Deus” (Zc.13:9). Os enganos de Satanás tomarão proporções tão acima de tudo o que este mundo já viu, que, enganariam, “se possível, os próprios eleitos” (Mt.24:24). E só estarão prontos para resistir, aqueles que estiverem bem alicerçados na Palavra da Verdade. Que, como Paulo, possamos dizer em palavras e atitudes: “A verdade de Cristo está em mim” (v.10). Nas palavras inspiradas do profeta Zacarias: “Eis as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo, executai juízo nas vossas portas, segundo a verdade, em favor da paz; nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ame o juramento falso, porque a todas estas coisas Eu aborreço, diz o Senhor” (Zc.8:16-17).
Ellen White escreveu: “É o Espírito Santo, o Consolador, o qual Jesus prometeu enviar ao mundo, que transforma nosso caráter na imagem de Cristo; e quando isto é realizado, refletimos como num espelho, a glória do Senhor. Isto é, o caráter daquele que assim contempla a Cristo é tão semelhante ao dEle, que quando alguém olha para ele vê o próprio caráter de Cristo brilhando como de um espelho. De modo imperceptível a nós mesmos, somos transformados dia a dia, de nossos caminhos e vontade nos caminhos e vontade de Cristo, no encanto de Seu caráter. Assim crescemos em Cristo, e inconscientemente refletimos Sua imagem” (Refletindo a Cristo, CPB, p.12). Que possamos permitir esta boa obra do Espírito Santo em nossa vida. Então, meus irmãos, nada poderá nos separar do amor de Deus em Cristo, que nos será por escudo e proteção no dia mau.
Pai de amor e bondade, estamos vivendo dias solenes e ao mesmo tempo muito difíceis. O próprio Paulo nos advertiu isso e ainda acrescentou que a forma de piedade não é prova de que há poder, e que precisamos fugir de pessoas assim. Ao mesmo tempo, necessitamos muito da Tua sabedoria para saber lidar bem com as situações adversas de forma que, se possível, tenhamos paz com todos. Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, que ao olharmos para trás possamos perceber em cada momento difícil a Tua mão protetora e restauradora sobre nós. E que o Teu Espírito continue falando conosco todos os dias através da Tua Palavra, nos santificando. Em nome de Cristo Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, santificados na Verdade!
Rosana Garcia Barros
#2Coríntios11 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
Filed under: Sem categoria
II CORÍNTIOS 11 – Acusações, críticas e tentativas de desmoralizar o ministério pastoral não são ações recentes. Paulo precisa se defender de acusações de falsos apóstolos em Corinto. E neste capítulo, ele mostra amor incondicional e a importância de discernir os verdadeiros líderes.
Paulo parece louco, mas sua aparente “loucura” é, na verdade, um reflexo do seu profundo amor pela igreja e seu compromisso com a verdade do evangelho. Em II Coríntios 11, temos os seguintes tópicos:
- A paixão de Paulo (vs. 1-2). Seu zelo por Corinto era comparável ao de um noivo por sua noiva. Ele queria apresentar os crentes a Cristo puros e sem mancha.
- A proteção contra a enganação (vs. 3-4). O alerta contra a astúcia de Satanás e a corrupção da mente é enfatizado. É necessário apegar-se à simplicidade do evangelho.
- O sofrimento por amor (vs. 16-33). A extensa lista de sofrimento de Paulo valoriza seu ministério, não o descaracteriza. A razão por traz desses sofrimentos é o amor dele por Cristo e pela Igreja, o corpo de Cristo.
- A verdadeira loucura (vs. 21-23). A ironia de Paulo ser acusado de fraqueza quando ele havia enfrentado tantos perigos revela uma grande verdade: A verdadeira loucura é rejeitar a verdade do evangelho.
A essência do ministério pastoral, à luz de II Coríntios 11, resume-se em dedicação sacrifical, zelo pela pureza da igreja e o compromisso com a verdade de Cristo.
A essência da liderança eclesiástica está em conduzir o povo a uma relação genuína com Cristo, livre de enganos ou distrações doutrinárias.
Paulo deixa claro que o ministério não é sobre conforto ou status, mas sobre entrega total e disposição para suportar dificuldades por amor ao rebanho e à obra de Deus.
Existem falsos cristãos, falsos líderes e falsos apóstolos que distorcem a mensagem de Cristo. O caos na igreja precisa ser enfrentado e combatido. O pastor tem papel de proteger a igreja de influências que possam desviá-la do verdadeiro evangelho.
O ministério pastoral envolve cuidado contínuo, empático e profundo pelos desafios espirituais e emocionais dos membros.
Diante de tudo o que significa o ministério pastoral, o foco do ministro fiel deve ser glorificar a Deus, conduzir o rebanho a Cristo, e, cumprir o propósito divino.
Reavivemo-nos eclesiasticamente! – Heber Toth Armí.