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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/2co/2
A Bíblia está cheia de conselhos práticos sobre como restaurar relacionamentos. II Coríntios 2 começa assim e revela a motivação de Paulo.
Você já surpreendeu seus amigos ou familiares com uma carga de queixas que você deixou acumular até que pudesse entregá-las pessoalmente? Embora o desejo de olhar alguém nos olhos enquanto você resolve seus problemas seja admirável, isso pode sair pela culatra se o destinatário não estava esperando seu bombardeio.
Paulo evita essa armadilha escrevendo uma carta e declara suas motivações primeiro: “ Por isso resolvi não fazer outra visita que causasse tristeza a vocês.” II Cor. 2:1. Ele prossegue dizendo que está escrevendo para eles agora para que possam resolver seus problemas quando ele vier pessoalmente. Claro, sua esperança é que eles aproveitem a oportunidade para esclarecer essas questões antes que ele chegue, para que possam se alegrar juntos (versículo 3).
Esta é uma boa maneira de consertar relacionamentos: declare seu cuidado com os envolvidos, diga a eles qual problema precisa ser resolvido, dê a eles uma oportunidade de fazer o que puderem para resolver sozinhos, converse quando necessário e se alegre quando for consertado.
Karen D. Lifshay
Hermiston, Oregon, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/2co/2
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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Texto bíblico: 2CORÍNTIOS 2– Primeiro leia a Bíblia
2CORÍNTIOS 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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792 palavras
1 Voltar. De acordo com esta interpretação, Paulo não esteve em Corinto desde a primeira visita. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 918.
2 Se eu vos entristeço. Do gr. lupeõ, .”deixar triste”, “causar sofrimento”. Paulo estava entristecido pelas maldades desenfreadas na igreja, e a carta anterior de reprovação entristeceu os membros sinceros da igreja, bem como enfureceu outros (2Co 10:9, 10). Em tais circunstâncias, uma segunda visita teria sido dolorosa tanto a Paulo como aos coríntios. Essa situação agravaria a tristeza para todos os envolvidos. No entanto, se a carta alcançasse o resultado esperado, outra visita demonstraria alegria recíproca. CBASD, vol. 6, p. 919.
4 Muitas lágrimas. Paulo aplicou severa reprovação e disciplina, não com ira, mas com tristeza. Cristo chorou devido ao anelo que mantinha por Seu povo (Mt 23:37, 38). A reprovação que deveria reconquistar o errante nunca deveria ser feita em aspereza ou com atitude dominadora, mas com ternura e compaixão. Paulo dispunha de coragem ilimitada diante do perigo, da perseguição e da morte, mas ele chorou quando forçado a censurar seu irmão em Cristo. CBASD, vol. 6, p. 919.
7 Pelo contrário. Feita a incisão e alcançado o objetivo, o cirurgião sutura a ferida e tenta restaurar a saúde do paciente. O transgressor em Corinto foi privado do relacionamento cristão com a maioria dos membros da igreja. No entanto, após ter se arrependido, qualquer disciplina adicional seria vingativa e punitiva e o desencorajaria a ser leal a sua nova resolução. CBASD, vol. 6, p. 921.
9 Ter prova. Outro motivo para a instrução de Paulo a respeito do transgressor da igreja na epístola anterior era o desejo de verificar a obediência e lealdade deles. Os fatos confirmaram a lealdade deles. Os coríntios corresponderam à análise ao lidar fielmente com o pecado na igreja. CBASD, vol. 6, p. 921.
10 A quem perdoais. Porque a igreja de Corinto deu prova cabal de lealdade ao princípio, Paulo se une aos membros no sugerido voto de confiança. Ele reconhece a autoridade da igreja, sob Cristo, para lidar com seus problemas. Cristo delegou autoridade à igreja como uma corporação, agindo sob a direção e presidência do Espírito Santo. Vários eruditos observaram que este foi o único caso específico no registro neotestamentário do exercício da autoridade eclesiástica para reter e transferir pecados, e que, neste caso, foi exercido por Paulo, e não por Pedro. Este poder foi dado por Cristo aos apóstolos coletivamente e como representantes da igreja cristã. CBASD, vol. 6, p. 922.
13 Não tive […] tranquilidade. A ansiedade de Paulo perdurou até que finalmente encontrou Tito na Macedônia. A ansiedade era tamanha, que ele não conseguiu permanecer em Trôade, ainda que as perspectivas fossem favoráveis. Este versículo evidencia o intenso interesse pessoal de Paulo em seus conversos. Não há outro relato de Paulo se afastando de uma “porta aberta”. O obreiro de Deus mais bem-sucedido nem sempre está acima de fortes emoções que o abalam e o impedem de continuar a obra por um período. Enquanto a crise confrontou a obra de Cristo em Corinto, Paulo não teve tranquilidade nem concentrou seus talentos em outras atividades. CBASD, vol. 6, p. 923.
14 A fragrância. Isto é, a fragrância espalhada pelos portadores de incenso ao longo da procissão. Nuvens de incenso se erguiam dos altares à beira do caminho e eram sopradas dos incensários e dos templos abertos. Toda a cidade estava repleta com a fumaça dos sacrifícios e a fragrância de flores e incenso. Paulo pensa em si como um portador de incenso na procissão triunfal de Cristo. CBASD, vol. 6, p. 924.
15 Bom perfume. O termo euõdia é originado de duas palavras que significam “bom” e “perfume”. A palavra euõdia é aplicada a pessoas ou coisas agradáveis a Deus. CBASD, vol. 6, p. 925.
16 Para estes. Cristo é vida ou morte para as pessoas conforme elas O aceitam ou rejeitam. Isso é inevitável, porque Ele é a única fonte de vida. Uma vez confrontada pela verdade como ela é em Cristo, nenhuma pessoa pode evitar tomar uma decisão. CBASD, vol. 6, p. 925.
17 Mercadejando. Literalmente, “vendedores”, “mascates”, “mercenários”, “negociantes”. A palavra assim traduzida sempre é usada no sentido pouco lisonjeiro. Foi utilizada, por exemplo, para o distribuidor de vinho, ou vinicultor, que adulterava o vinho, adicionando água ou outra mistura inferior, para lucrar mais. Também era usada no sentido intelectual. Platão assim se referia aos filósofos que, segundo seu modo de pensar, adulteravam a verdadeira filosofia. Paulo fala então daqueles que adulteram ou lidam enganosamente com a Palavra de Deus. O ser humano corrompe a Palavra de Deus quando a considera principalmente como um meio de ganhar a vida, quando atenua a bondade ou a severidade de seus requisitos, quando diminui as altas exigências que ela faz aos cristãos, ou quando prega a si mesmo, a sua habilidade ou aprendizado. Assim, transforma a Palavra num ministro para ele, ao invés de ser ministro da Palavra. CBASD, vol. 6, p. 926.
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“Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem” (v.15).
Aquele que possuía um profundo zelo quanto às leis e tradições judaicas, tornou-se em zeloso servo de Deus e rico em obras de misericórdia para com aqueles que antes perseguia. Sensível às necessidades dos irmãos e transparente para com todos, Paulo revelava cada vez mais um caráter semelhante ao de seu Mestre. Repreendia, corrigia, exortava, mas sempre com brandura e com lágrimas, com o objetivo de edificar o corpo de Cristo. Seu amor a Deus era claramente notado em seu genuíno interesse pela felicidade e salvação de seus semelhantes.
Apesar da dúvida que a igreja de Corinto manifestou quanto ao seu ministério, o apóstolo mostrou a real motivação de não ter seguido o plano que antes havia feito de visitá-la, devido ao seu estado emocional. Paulo se negou a ir ter com seus irmãos “em tristeza” (v.1), provavelmente por motivo de perseguições sofridas por membros da própria igreja de Corinto. Porém, também descartou a possibilidade de ser um empecilho para que estes, observadas as devidas disciplinas (v.6), não fossem ignorados pelos demais. Pelo contrário, Paulo enfatizou a importância da igreja em perdoar ao transgressor “e confortá-lo” (v.8) em amor. Com isso, fez brilhar a luz do verdadeiro objetivo da disciplina: a salvação em Cristo Jesus.
Conhecido como um apóstolo corajoso e destemido, Paulo também demonstrou compaixão para com os que o perseguiam. Como ninguém, ele sabia o que era estar do outro lado. A misericórdia com que Jesus o buscou, aumentava em seu coração o desejo por liberar perdão. A sua alegria consistia em fazer a vontade de Deus e dedicar a seus irmãos amor “em grande medida” (v.4). Suas epístolas eram escritas “com muitas lágrimas” (v.4), mediante um coração angustiado de alguém experimentado no amor de Deus. A angústia de Paulo era para que todos fossem participantes da mesma alegria; que experimentassem do mesmo amor que o havia alcançado. Porque nenhuma tribulação era maior do que o genuíno amor que todos os dias era derramado em seu coração.
Quando estudamos as Escrituras, conhecemos a Deus, Seu caráter e propósitos eternos traçados para aqueles que O amam. Mas também percebemos que há um inimigo sagaz e astuto cujos desígnios também nos são descortinados. E “para que Satanás não alcance vantagem sobre nós” (v.11), o amor é a resposta. Porque “todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus […] pois Deus é amor” (1Jo.4:7 e 8.). Em contrapartida, aquele que diz amar a Deus e não ama a seu irmão, “é mentiroso” (1Jo.4:20) e, caso não haja arrependimento, participará do mesmo destino final do “pai da mentira” (Jo.8:44).
Perante Deus, somos considerados “o bom perfume de Cristo” (v.15). O verdadeiro amor consiste em “que Cristo deu a Sua vida por nós” e de nossa parte, “devemos dar a nossa vida pelos irmãos” (1Jo.3:16). É fácil? Não, amados, é desafiador. Porque é uma atitude que está muito acima do que possamos realizar. Na verdade, está em nossa esfera de impossibilidade. É por isso que, como Paulo, precisamos reconhecer: “Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do Seu conhecimento” (v.14). Pergunto novamente: É fácil? Não, mas é possível mediante Cristo, que “nos conduz em triunfo”.
Que o Espírito Santo nos torne, a cada dia, “o bom perfume de Cristo” (v.15), “aroma de vida para vida” (v.16). Porque, diferente de “tantos outros”, “nós não estamos” fazendo da Palavra de Deus um comércio, “antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (v.17). Aceitem ou não, acreditem ou não, perseveremos no Senhor como Seus instrumentos, instruindo, exortando, testemunhando e, acima de tudo, amando.
Pai, o amor é divino, o amor é a Tua pessoa. Por isso que para nós é tão difícil compreender e praticar, se não entendermos antes que precisamos olhar para o Senhor a cada passo e do Céu suplicar pelo batismo do Espírito Santo. Por isso, Pai, Te pedimos que nos batize com Teu Espírito, nos preenchendo do Teu fruto, das virtudes do caráter de Cristo! Dá-nos o discernimento que deste a Teu servo Paulo com relação aos nossos irmãos, para que nossos pensamentos, palavras e ações sejam motivados e regidos pelo Teu Espírito. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, bom perfume de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#2Coríntios2 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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II CORÍNTIOS 2 – Quando o povo de Deus ataca seus líderes, Satanás nem precisa lutar: Ele assiste a igreja se autodestruir.
Imagine um barco em alto-mar. Quando o vento sopra forte e as ondas ameaçam afundá-lo, o capitão precisa ter autoridade para conduzir a embarcação. Se os próprios tripulantes começam a questionar sua liderança, cortar as velas e semear desordem, o barco se perde e todos se perdem juntos.
No contexto da carta em pauta, Paulo estava sob questionamentos, calúnias e oposição vindas de dentro da igreja que ele ajudou a plantar. Para muitos em Corinto, Paulo não parecia um “apóstolo respeitável” – suas provações, fraquezas físicas e sofrimentos eram usados como argumento para desacreditá-lo. Em outras palavras, Paulo estava sendo acusado de não ter as credenciais espirituais suficientes para liderar o povo de Deus.
Por conta disso, “o tema principal de II Coríntios é a ligação entre o sofrimento e o poder do Espírito Santo na vida apostólica, ministério e mensagem de Paulo” (Bíblia do Discípulo). Paulo reage, não para exaltar-se, mas para proteger a obra de Deus e o progresso do Evangelho. Ele compreendia que fragilizar um líder – especialmente quando suas velas são “cortadas” em meio à tempestade – pode fazer a igreja derivar, tornando-a presa fácil do inimigo.
Em II Coríntios 2, Paulo demonstra sua sensibilidade pastoral e compromisso com a restauração espiritual da igreja de Corinto. Ele menciona que decidiu não visitá-los imediatamente para evitar mais tristeza, preferindo escrever para corrigir problemas com amor e discernimento (vs. 1-4). Paulo encoraja a igreja a perdoar e confortar um membro que havia sido disciplinado, ressaltando a importância de restaurá-lo para evitar que Satanás ganhe vantagem através do desânimo (vs. 5-11).
A partir do versículo 12, Paulo compartilha suas experiências em sua missão, mostrando como Deus o conduz em triunfo, mesmo através das dificuldades. Ele usa a metáfora “aroma de Cristo” para ilustrar o impacto da mensagem do evangelho na vida das pessoas. Esse “aroma” tem duplo efeito:
• É aroma de vida para os que são salvos e de morte para os que rejeitam a mensagem (vs. 14-16).
Paulo conclui reafirmando sua sinceridade na pregação, que não é motivada por interesses comerciais ou manipulação, mas pela fidelidade a Deus (v. 17).
Valorizemos a mensagem apostólica! – Heber Toth Armí.