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Texto bíblico: I CORÍNTIOS 11 – Primeiro leia a Bíblia
I CORÍNTIOS 11 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COMENTÁRIO ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/1co/11
Ao tratar das questões de cobertura na cabeça e como conduzir a Ceia do Senhor (vv. 17-34), Paulo lembra que todo o comportamento para ser adequado deve apontar para Jesus Cristo. Como adoramos traz honra ou desonra a Deus.
No ambiente altamente sexualizado de Corinto, uma mulher que não cobria a cabeça estava se identificando como prostituta. Paulo argumenta que naquela época, no contexto do mundo antigo, uma mulher casada deveria manter a cabeça coberta. Este texto tem sido interpretado de muitos modos ao longo da história cristã. Os pioneiros Adventistas do Sétimo Dia defendiam os princípios, ao invés de sustentar a ideia de que as mulheres deviam ir à igreja com a cabeça coberta. Por razões semelhantes, os primeiros líderes, como Tiago White, opunham-se à ideia de que as mulheres não deviam falar em público (ver White, Spiritual Gifts, vol. 3, p 24).
Paulo nos lembra também que os emblemas da Ceia do Senhor são sagrados, pois representam o corpo quebrado e o sangue derramado de Jesus Cristo na cruz. Esta ordenança reafirma a expiação sacrificial de Cristo e também nossa crença na Segunda Vinda de Jesus Cristo (v. 26). Não é de admirar que Tiago White tenha dito que a Ceia do Senhor deveria ser chamada de “ordenança do Advento”.
Michael W. Campbell
Diretor – Arquivos, Estatísticas e Pesquisa na Divisão Norte-Americana dos Adventistas do Sétimo Dia
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/1co/11
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1 Como também eu sou. Todo ministro do evangelho de Cristo deve estar apto a pedir que seus ouvintes imitem seu exemplo ao seguir o Mestre. Se não pode fazê-lo, deve esquadrinhar o coração e rogar a Deus para que viva para Ele em todos os aspectos, e não para si mesmo. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 828.
4 Sua própria cabeça. Isto pode se referir tanto a Cristo, que é “a cabeça de todo homem” (v. 3), ou à cabeça literal do homem, que seria desonrada estando coberta. O homem que, como servo do Senhor, se recusa publicamente a demonstrar respeito por Cristo, traz desonra tanto ao Senhor quanto à sua própria cabeça. Corinto era uma cidade grega, e, por consideração ao costume grego, Paulo ensinou que ao adorar a Deus, nessa cidade, os homens deviam seguir o modo usual de mostrar respeito, removendo a cobertura da cabeça na presença de um superior. Os homens não deviam agir como mulheres. CBASD, vol. 6, p. 831.
5 Sem véu. Era costume das mulheres cobrir a cabeça com véu, como evidência de que eram casadas, e também como modéstia. CBASD, vol. 6, p. 831.
10 Autoridade. Do gr. exousia. É provável que isso se refira ao sinal da autoridade do marido, o véu, que as mulheres usavam como reconhecimento público de sua posição sob a autoridade do marido. Aceitar de boa vontade esse costume era um privilégio honrado, indicando que a mulher tinha posição de respeito na comunidade, pois ela “pertencia” a alguém, e podia reclamar apoio e proteção deste sob cuja “autoridade” vivia. CBASD, vol. 6, p. 833.
11 No Senhor. Esta relação entre homem e mulher está de acordo com o desígnio e a direção do Senhor. É intenção e ordem de Deus que dependam um do outro, vivam em mútua consideração e promovam o bem-estar e a felicidade um do outro. Cada um é necessário ao bem estar do outro, e esse fato deve ser reconhecido na relação. O homem não pode existir sem a mulher, nem a mulher sem o homem. Um é incompleto sem o outro. Isso devia ser motivo suficiente para evitar a jactância por parte do homem. CBASD, vol. 6, p. 833.
14 Natureza. Neste caso, o termo indica a ordem natural das coisas, o que em geral é aceito pelas pessoas, o costume prevalecente. Na época de Paulo, era costume para um judeu, grego e romano usar cabelo curto. Entre os israelitas se considerava vergonhoso que um homem tivesse cabelo comprido, com exceção daquele que tivesse feito voto de nazireu. CBASD, vol. 6, p. 834.
17 Não para melhor. O propósito das reuniões regulares dos crentes é o fortalecimento espiritual e o encorajamento dos participantes a enfrentar a batalha da vida com mais fé e esperança. Longe de louvar seu comportamento e a forma de observar os ritos da casa do Senhor, o apóstolo achou necessário repreendê-los. Primeiramente, declarou de forma categórica que suas reuniões não produziam bons resultados, mas ruins. Em seguida, ampliou essa afirmação e mostrou como tinham permitido que práticas errôneas privassem o serviço da comunhão de sua santidade e inspiração adequadas. CBASD, vol. 6, p. 835.
27 Indignamente. Ou, sem a devida reverência pelo Senhor, cujo sofrimento e sacrifício estão sendo lembrados. Pode-se dizer que a indignidade consiste na conduta imprópria (v. 21) ou na falta de fé vital e ativa no sacrifício expiatório de Cristo. CBASD, vol. 6, p. 841.
28 Examine-se. Antes de participar da Ceia do Senhor, a pessoa deve rever sua experiência cristã e certificar-se de estar pronta para receber as bênçãos que esse rito proporciona a todos que estão em relacionamento com Deus. Deve refletir se, dia a dia, tem experimentado a morte para o pecado e o novo nascimento para o Senhor, se está ganhando a batalha contra os pecados que o afligem e se sua atitude para com o próximo está correta. Palavras, pensamentos e ações devem ser inspecionados, bem como hábitos de devoção pessoal e tudo que influencie no progresso em direção a um caráter que reflita a imagem de Jesus. CBASD, vol. 6, p. 841.
34 Fome. Isto se refere ao desejo físico por alimento, não o anseio espiritual pelo pão da vida. A Ceia do Senhor não tem o objetivo de satisfazer a fome física. Seu propósito é ser um memorial do maior e mais solene evento, e não um banquete. As instruções dadas neste capítulo, quando seguidas cuidadosamente, fazem da Ceia do Senhor um serviço cheio de consolo e santa alegria. CBASD, vol. 6, p. 843.
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“Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (v.1).
Fazer distinção entre tradição e princípio é muito importante dentro do contexto bíblico. É perfeitamente possível, no entanto, que atrás de uma tradição haja um princípio que a norteia. O que Paulo estabeleceu no início deste capítulo não foi apenas uma tradição local que ficou num passado remoto, mas um princípio que não está fundamentado em cobrir ou não a cabeça, mas em levar sempre em consideração a minha forma de adoração. Apesar das tradições estarem em segundo plano com relação aos princípios, elas também ocupam o seu lugar de importância e estabelecem limites, a fim de se manter a ordem e a decência no culto que prestamos ao Senhor. E não foi sem razão o conselho de Paulo às mulheres, diante da terrível imoralidade que predominava naquele lugar.
Sendo uma cidade portuária, Corinto tornou-se um antro de prostituição e promiscuidade. E uma das características que revelavam a luxúria das meretrizes era a exposição de seus cabelos em público. Diante deste contexto, o apóstolo não desmereceu as mulheres da igreja, mas as aconselhou a cobrirem os cabelos para a proteção de sua própria reputação e para que o nome de Deus não fosse vituperado. Portanto, o que devemos extrair desta passagem é o princípio que permanece: que a nossa vestimenta também faz parte da adoração e que transmite uma mensagem a favor ou contra a fé que professamos ter. Mesmo na igreja durante 15 anos, eu não entendia esse princípio. Mas o Espírito de Deus, com muita paciência, foi me ajudando nesse sentido. E este é um assunto que deve ser levado em muita consideração diante do cenário profético em que estamos inseridos.
O Espírito Santo tem realizado uma linda e paciente obra na vida de todos os que têm se submetido à Sua vontade. Na verdade, a forma como nos vestimos deve ser uma consequência da transformação que o Espírito Santo realiza em nossa vida, de dentro para fora. Paulo não estava falando a pagãos, nem a leigos, mas aos crentes em Cristo que não haviam compreendido que Deus estabeleceu uma linha divisória bem distinta entre o santo e o profano. O mesmo Deus que um dia disse a Moisés: “Nem subirás por degrau ao Meu altar para que a tua nudez não seja ali exposta” (Êx.20:26), é o mesmo que falou por intermédio de Paulo aos coríntios e que fala a nós hoje também: “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb.3:15). Portanto, o que usamos ou deixamos de usar interessa sim a Deus, e sim, tem total relação com a nossa adoração a Ele. Se mostrar os ombros diante de uma rainha é considerado um insulto; se não podemos nos vestir de qualquer jeito diante de um juiz; qual tem sido a nossa conduta diante do Rei do Universo e Juiz de toda a Terra?
Não obstante, um outro ponto é abordado por Paulo com tristeza sobremodo profunda. A ceia do Senhor, uma das mais importantes cerimônias deixadas por Cristo, havia sido transformada em reunião reprovável. As divisões na igreja estavam causando um impacto tão negativo que Paulo reprovou a prática da ceia entre eles. O orgulho e a conformidade com a pobre condição espiritual os estava impedindo de enxergar que viviam o mesmo quadro caótico que viveu Israel quando severamente repreendida por Deus: “não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene” (Is.1:13).
Um exame de coração precisa ser feito, amados. É o meu e o seu destino eterno que está em jogo. Ao lidarmos com as coisas sagradas devemos partir do princípio de que o nosso corpo também é sagrado (1Co.3:17). “Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor” (v.27). “Examine-se, pois, o homem a si mesmo” (v.28), não sem discernimento, como quem “come e bebe juízo para si” (v.29). Pois é a falta de discernimento que traz ruína ao corpo de Cristo. Consideremos, meus irmãos, estas advertências de Paulo como para nós mesmos, porque, “quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo” (v.32).
Muito mais do que conselhos acalorados a uma igreja primitiva, que estas palavras inspiradas pelo Espírito Santo sejam um apelo solene e urgente ao remanescente dos últimos dias. E ainda que haja partidos entre nós, Que a nossa adoração e tudo em nós seja o reflexo da atuação do Espírito do Senhor em nossa vida, a fim de que sejamos conhecidos como “os aprovados” do Senhor Jesus (v.19) e seus imitadores. E amadas mulheres cristãs, tenhamos em mente que os homens são atraídos pelo que veem. Que, em nome de Jesus, sejamos mulheres sábias e virtuosas do Senhor! Quer fora ou dentro da igreja, que sejamos conhecidas pelo “incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus” (1Pe.3:4). Deus tenha misericórdia de nós!
Santo e Bendito Pai, o conhecimento dado pelo Teu Espírito só pode ser discernido espiritualmente. E, como Paulo, queremos ser imitadores de Cristo Jesus. Ó Pai, fala conosco de uma forma pessoal e tão íntima que não reste dúvidas de que é o Senhor falando à nossa mente. Não é fácil, Senhor, andar na contramão do mundo. Não é fácil ser diferente. Mas que a paz que excede todo o entendimento tome conta de nossa mente e coração na certeza de que as decisões que tomamos, guiados pelo Teu Espírito segundo a sabedoria da Tua Palavra, são decisões para a vida e não para a morte. Guarda-nos para o Teu reino! Em nome de Jesus, amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, imitadores de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#1Coríntios11 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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I CORÍNTIOS 11 – Paulo é o apóstolo que enfatiza a liberdade cristã em outros textos (conferir Gálatas 5:1). Ele sugere que práticas culturais e litúrgicas devem ser adaptadas ao contexto, desde que não comprometam a essência da mensagem do evangelho.
Encontramos nos primeiros versículos questões sobre ordem e decoro no culto, especialmente relacionadas às práticas de cobrir ou descobrir a cabeça durante a oração e a profecia. Paulo estabelece argumentos baseados na criação, na relação entre homem e mulher, e na cultura da época.
• Ordem na criação: O homem é a “imagem e glória de Deus”, e, a “mulher é a glória do homem” (I Coríntios 11:7).
• Tradição cultural: Paulo demonstra a importância de respeitar os costumes de cada época e lugar, como o uso do véu para mulheres, que simbolizada respeito e modéstia.
• Natureza: O texto declara que “a própria natureza” ensina que é desonroso para o homem ter cabelo comprido, enquanto para a mulher, o cabelo é “uma glória para a mulher” (I Coríntios 11:14-15).
Mesmo fundamentados em princípios bíblicos, os cristãos devem equilibrar a teologia com a relevância cultural e a lógica prática.
O clímax do assunto do véu, e das diferentes funções de homens e mulheres está em I Coríntios 11:16. “Mas, se alguém quiser fazer polêmica a esse respeito, nós não temos esse costume nem as igrejas de Deus”.
Em suma,
• A unidade doutrinária e prática é fundamental para evitar disputas desnecessárias.
• As práticas de culto devem refletir a unidade e ordem, respeitando contextos culturais, mas sempre com base nos princípios bíblicos.
• É importante distinguir entre costumes culturais transitórios e mandamentos universais.
• A igreja deve ser sábia em manter aquilo que edifica e promove a unidade.
• As práticas de questionar as instruções divinas é prejudicial a unidade eclesiástica.
A maneira como a Ceia do Senhor é celebrada deve ser um testemunho da comunhão entre os membros e a obra redentora de Cristo. O comportamento contencioso (I Coríntios 11:16) e as divisões na Santa Ceia (I Coríntios 11:17-34) refletem um problema maior: A valorização excessiva do individualismo em detrimento da unidade.
Seja no uso do véu (autoridade/ordem) ou na Ceia (igualdade/comunhão), os valores centrais do evangelho devem moldar as práticas cristãs.
Reflita: A unidade é essencial para haver reavivamento espiritual! – Heber Toth Armí.