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Texto bíblico: I CORÍNTIOS 5 – Primeiro leia a Bíblia
I CORÍNTIOS 5 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/1co/5
O apóstolo Paulo está preocupado com os relatos sobre a igreja: “há imoralidade entre vocês”, ele escreveu. A imoralidade não repreendida traz profundas implicações para a igreja, que é o corpo de Cristo.
Nos primórdios da história adventista um pastor chamado W. C. Wales, ministrou durante um tempo e, em seguida, ele e sua esposa deixaram a igreja e se divorciaram. Ele se arrependeu, casou-se novamente, e decidiu retornar à igreja. Ellen White aconselhou os líderes da igreja que o aceitassem, e que ele não deveria se divorciar de novo para voltar a sua primeira esposa, o que poderia causar mais mal do que bem. Ela ainda apoiou a decisão de que ele voltasse ao ministério. Infelizmente, não demorou muito para que ele se envolvesse em outros casos amorosos. Desta vez, foi demitido do ministério pastoral. Ele era um transgressor sexual contumaz. A graça deve ser estendida a um pecador arrependido, mas ali estava um homem que tinha um padrão de imoralidade [Para mais detalhes, leia: EGW, Testemunhos sobre o Comportamento Sexual, Adultério e Divórcio, pp. 225-235].
Paulo afirma que os líderes da igreja devem lidar com firmeza com pessoas envolvidas em aberta transgressão da lei de Deus. Hoje também devemos zelosamente cuidar para que a igreja de Deus tenha um padrão moral que a recomende perante a sociedade em geral.
Michael W. Campbell
Diretor de Arquivos, Estatísticas e Pesquisa na Divisão Norte-Americana dos Adventistas do Sétimo Dia
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/1co/5
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1060 palavras
1 Geralmente, se ouve. Paulo introduz de forma abrupta o novo tema, que trata do escândalo de incesto na igreja. … Era uma questão de conhecimento geral entre os crentes, o que tornava a atitude da igreja para com o ofensor ainda mais repreensível. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 759.
Imoralidade. Do gr porneia. Esta palavra ocorre duas vezes nesse versículo e é um termo geral para descrever relações sexuais ilícitas, seja entre pessoas casadas ou não (ver Mt 5:32; At 15:20). CBASD, vol. 6, p. 759.
5 entregue. Paulo faz sua recomendação acerca da sentença que a igreja deveria pronunciar sobre o membro desviado. Em geral, entende-se que esta é uma sentença que significa a remoção da pessoa da igreja. CBASD, vol. 6, p. 761.
a Satanás. Existem apenas dois reinos espirituais neste mundo: o reino de Deus e o de Satanás. Se alguém deixa o reino de Deus, entra no de Satanás (ver Jo 12:31; 16:11; 2Co 4:4). Esse pecador obstinado, com sua própria conduta pecaminosa, tinha se retirado do reino de Deus, e isso devia ser reconhecido com sua expulsão oficial da igreja (comparar com 1Tm 1:20). CBASD, vol. 6, p. 761.
destruição da carne. As Escrituras chamam a prática imoral de “obras da carne” (Gl 5:19; cf Cl 3:5). Os cristãos são advertidos a não viverem “segundo a carne” (Rm 8:13). … O ímpio é deixado a sofrer as consequências de sua má conduta. CBASD, vol. 6, p. 761.
Seja salvo. A disciplina da igreja tem o propósito de despertar o pecador a fim de atentar para sua perigosa situação e mostrar a ele a necessidade de arrependimento e contrição. Uma vez corrigido e humilhado por sua disciplina, o pecador pode ser convidado novamente à virtude e à fé. O objetivo da correção da igreja jamais deve ser a vingança, mas salvação da ruína. O membro separado da igreja deve ser objeto de interesse, e devem ser esforços para sua recuperação espiritual (ver Mt 18:17; Rm 15:1; Gl 6:1, 2; Hb 12:13). CBASD, vol. 6, p. 761.
7 lançai fora. Do gr ekkathairo, “limpar por completo”. Paulo convida os crentes a remover por completo o que é prejudicial à igreja. Não é apenas uma questão de eliminar da igreja a pessoa licenciosa; é uma exortação para despertar a todos quanto ao risco de serem complacentes e acomodados com a própria situação. CBASD, vol. 6, p. 761.
o velho fermento. O “fermento” é usado para representar o pecado (cf Mt 16:6; DTN, 407, 408; PP, 278). Os judeus eram instruídos a remover de seus lares todo fermento, de modo que não restasse sequer uma partícula de pão levedado antes de comerem a Páscoa (ver Êx 12:19; 13:7). Do mesmo modo, a igreja cristã em Corinto foi instruída a se assegurar de que o pecado tinha sido lançado fora, em especial, a imoralidade. CBASD, vol. 6, p. 766.
nova massa. A igreja se tornaria pura e livre de toda influência corruptora resultante da condescendência com o mal quando expulsasse os culpados e se apartasse de todo pecado. Seria como uma porção de farinha ou massa antes de se adicionar o fermento. Eles participariam do poder regenerador do Espírito Santo. CBASD, vol. 6, p. 762.
Como sois, de fato, sem fermento. Isto é, o estado ideal. Os cristãos coríntios tinham sido limpados do pecado. Deviam se lembrar disso e se esforçar sempre para manter a pureza. CBASD, vol. 6, p. 762.
Cristo, nosso Cordeiro pascal. “A morte do cordeiro pascal era combra da morte de Cristo” (GC, 399; cf. PP, 274, 277). A Páscoa também era um memorial do livramento do Egito. Na noite do livramento, o anjo destruidor passou acima das casas onde se via o sangue nos umbrais (ver Êx 11:7; 12:29; PP, 279(. Mais uma vez, o anjo destruidor cumprirá sua terrível missão, e apenas os que tiverem eliminado o fermento do pecado e estiverem sob o sangue do Cordeiro pascal, Jesus Cristo, serão poupados (ver com. De Ez 9:1-6; ver Ap 7:1-3, 14:1-5; TM, 445; T3, 266, 267; T5, 210, 212, 216, 505). CBASD, vol. 6, p. 762.
8 celebremos. O cristão deve se manter livre da corrupção do pecado. Isto é, o “velho fermento” deve ser lançado fora. CBASD, vol. 6, p. 762.
Não com o velho fermento. Um convite para abandonar o antigo modo de vida, com paixões e sentimentos corruptos motivados pelos desejos de um coração não renovado. CBASD, vol. 6, p. 763.
maldade. É provável que o uso da palavra neste caso se refira ao sentimento que causava facções e partidos na igreja de Corinto (1Co 1:11-13). As divisões em grupos separados entre si e disputando a supremacia aumentam a inveja e os maus sentimentos. CBASD, vol. 6, p. 763.
9 associásseis. Deus não quer que Seu povo se exponha à influência corruptora de pecadores rebeldes, e adverte os crentes a não se associar com eles. A proibição não é de se ter contato para pregação e testemunho, mas de associação habitual e amizade. CBASD, vol. 6, p. 763.
Impuros. Este termo se refere a pessoas pervertidas que praticam relações sexuais ilícitas em troca de dinheiro, ou simplesmente para satisfazer os próprios desejos lascivos. Tais práticas são abomináveis ao Senhor (1Co 6:9, 10; Gl 5:19-21; Ef 5:5; 1Tm 1:9, 10; Ap 21:8; 22:15). CBASD, vol. 6, p. 763.
11 maldizente. Ou “ultrajador”, ou seja, quem maltrata e vitupera o próximo. Cristãos que tê o hábito da maledicência devem ser corrigidos. CBASD, vol. 6, p. 764.
Nem ainda comais. A proibição inclui refeições de caráter social (cf Gl 2:12) bem como a Ceia do Senhor (DTN, 656). Os cristãos não devem fazer nada que dê motivos para os observadores pensarem que transgressores da lei de Deus são considerados como de boa reputação pela igreja (ver 2Jo 10, 11). Deve-se manter elevada a norma de verdade e pureza. Nos dias de Paulo, isso era muito importante. Os inimigos acusavam os cristãos de várias formas e vício. Caso ficasse conhecido que cristãos toleravam pessoas ímpias e imorais em seu meio, ou que mantinham relacionamento com elas, essas acusações teriam fundamento e seriam considerado fidedignas. Portanto, era preciso distanciamento por completo dos apóstatas e ímpios e divulgar que a igreja não tinha ligação com eles. Somente assim a igreja poderia se manter pura e livre de influência contaminadora de pecadores que se recusavam a se arrepender e abandonar a impiedade. CBASD, vol. 6, p. 765.
13 Deus os julgará. Deus julga os pensamentos, palavras e atos de todos. Quer a pessoa reconheça ou não a soberania divina, é Deus quem julga todos os aspectos da vida. Ele aprova ou condena segundo Sua sábia justiça (ver Gn 18:25; Sl 50:6; 75:7; 94:1-10; At 10:42). Ter a certeza de que a justiça divina é segura ajuda o crente a permanecer calmo frente aos problemas. Ele sabe que Deus observa e que, ao final, o vingará (ver Mt 5:10-12; Lc 6:22, 23). CBASD, vol. 6, p. 765.
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“Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais” (v.11).
Este capítulo, sem dúvida, revela uma verdade muito delicada que nem todos estão dispostos a ouvir. Vivemos em uma época tão permissiva que certas atitudes que antes causavam espanto, hoje não mais. A igreja de Corinto estava tomada pela desunião e pela imoralidade de uma forma tão preocupante, que sérias providências precisavam ser tomadas a título de urgência.
Ao Se referir à igreja dos últimos dias, Jesus também não economizou palavras ao chamar o laodiceano de “infeliz, […] miserável, pobre, cego e nu” (Ap.3:17). Contudo, Sua dura repreensão é seguida de um conselho e de palavras de amor de um Pai que repreende a quem ama e que não desiste de nenhum de Seus filhos. De igual forma, Paulo procurava ser um pai espiritual para a igreja primitiva, e bem sabia que fazia parte de seu dever exortá-la também. Ele não disse que os cristãos devem cortar relações com os de fora da igreja, pois temos um evangelho a pregar. E sim que devemos ter cautela quanto aquele que, “dizendo-se irmão” (v.11), apresenta um comportamento impuro, não confiável ou que tem prazer em falar da vida alheia.
Desde a entrada do pecado no mundo, uma série de relatos aponta para a dura realidade de que os piores inimigos podem estar bem perto. Quem matou Abel? Seu irmão Caim. Ismael e Isaque, irmãos e líderes de povos que sempre foram inimigos. Esaú e Jacó, brigando desde o ventre. Quem vendeu a José como escravo para os ismaelitas? Seus próprios irmãos. Quem perseguiu Davi a fim de matá-lo? Saul e seu próprio filho Absalão. Por quem Jesus foi morto? Pelos reclamos de Seu próprio povo. Pelas mãos de quem Estêvão foi apedrejado? De seus compatriotas. Percebem? Paulo não nos convida a criarmos ruins suspeitas a respeito de nossos irmãos e a desconfiar de todos, mas nos orienta a dar ouvidos à voz do Espírito Santo quando ficar evidente “o fermento da maldade e da malícia” (v.8).
Realmente este é um assunto muito delicado, mas que tem a ver com salvação, não somente nossa, mas daqueles que insistem em permanecer no erro. A expressão “entregue a Satanás” (v.5) não se refere a desprezar quem não aceita a repreensão, mas em que a sua prática resultará na colheita de suas más escolhas. A igreja de Deus deve ser composta por homens e mulheres que lutam contra o pecado e é essa igreja que Jesus vem buscar. E se alguém acabou tomando o caminho da dor e do fundo do poço, ainda ali Deus pode resgatá-lo a fim de que seja salvo “No Dia do Senhor [Jesus]” (v.5).
Todos os dias, precisamos fazer um autoexame e pedir que o Espírito Santo nos revele nossas más tendências e pecados acariciados. Temos sido “os asmos da sinceridade e da verdade”, ou nossas palavras e ações revelam “o fermento da maldade e da malícia” (v.8)? As palavras de Paulo, antes de tudo, precisam ser uma aplicação pessoal. E bem mais do que ações externas, Deus sonda as nossas intenções, se realmente há sinceridade e verdade, ou malícia e maldade. Na igreja do Deus vivo deve haver ordem e decência e é dever dos seus líderes o de orientar os membros a serem fiéis portadores das verdades eternas, ainda que correndo o risco de serem mal interpretados. Certamente, as ovelhas ouvirão a repreensão como a vara e o cajado do Bom Pastor a lhes conduzir.
Lembremos do desfecho da vida de Ananias e Safira. Aparentavam boas intenções, mas Deus revelou a maldade de seus corações. Não há mais tempo de se brincar com o pecado, meus irmãos! Estamos às portas do Dia decisivo que revelará as nossas obras. Que o “Deus da paz [nos] santifique em tudo; e o [nosso] espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts.5:23).
Pai Celestial, graças Te damos porque o objetivo da Tua repreensão é sempre a nossa salvação! Não tem sido fácil, Pai, lidar com algumas situações. Concede-nos sabedoria e um coração puro. Santifica as nossas intenções e livra-nos de toda e qualquer impureza. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, “asmos da sinceridade e da verdade” (v.8)!
Rosana Garcia Barros
#1Coríntios5 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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I CORÍNTIOS 5 – Não há lugar para a tolerância do pecado descarado na Igreja!
Este texto escancara um escândalo de proporções grotescas na igreja de Corinto: Uma imoralidade repulsiva, uma afronta titânica à santidade de Deus. Um homem mantinha relações incestuosas com a mulher do próprio pai – um ato de depravação que nem pagãos mais depravados ousavam tolerar.
• Como um vírus contagioso, pecados como estes são uma profanação impiedosa que contamina o corpo de Cristo.
Mas o horror não termina no pecado em si. O que eleva a ignomínia a níveis intoleráveis é a atitude da igreja. Em vez de tremer diante de tamanha transgressão, ela está inchada de orgulho (I Coríntios 5:2). Uma igreja que deveria ser fortaleza espiritual transformou-se em palco de complacência doentia – covil de permissividade abominável.
• O pecado não pode ser tratado com descaso, como se a santidade fosse uma questão trivial.
Por isso, Paulo explode em justa indignação: “O orgulho de vocês não é bom. Vocês não sabem que um pouco de fermento faz toda a massa ficar levedada?”. Então, o apóstolo exige ação radical: “Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são” (I Coríntios 5:7). “Já condenei aquele que fez isso”; “entregue esse homem a Satanás” (vs. 3, 5).
• Tal ordem não é negociável porque a santidade da igreja não pode ser sacrificada no altar da apatia.
Paulo não suaviza suas palavras, pois o pecado é escândalo espiritual, uma violação da santidade e da pureza que Deus requer de Seu povo. Ele descreve o pecado como um fermento que contamina toda a massa, deixando claro que a complacência com o pecado é mortal. A mensagem é clara: É melhor remover o pecado do que comprometer a santidade da igreja.
Paulo clama por ação imediata – “Expulsem esse perverso do meio de vocês” (I Coríntios 5:13) –, chamando a igreja à disciplina e à purificação, porque a santidade da comunidade é mais importante do que qualquer aparência de piedade e de unidade (vs. 8-12).
• Ser indiferente ao pecado na igreja cristã implica participar de sua destruição.
• O pecado não confrontado é como um câncer que logo se torna metástase.
• A igreja é refúgio para pecadores arrependidos, não abrigo para a iniquidade descarada!
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.