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Texto bíblico: I CORÍNTIOS 4 – Primeiro leia a Bíblia
I CORÍNTIOS 4 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/1co/4
Os evangelistas do Novo Testamento enfrentaram um desafio único. Diferentemente de nós, eles não conseguiam olhar para trás, através de séculos de história, e ver o quadro geral do plano de Deus se desenrolando. Eles viviam o momento, entrando em cidades para pregar sobre Jesus, chamando as pessoas ao arrependimento e à retidão. Sua mensagem provocou fortes reações — alguns os rejeitaram como falsos profetas, enquanto outros os colocaram em pedestais, idolatrando-os muito além do que mereciam.
Paulo os lembrou de uma verdade crítica: seu foco tinha que permanecer totalmente em Deus. Buscar aprovação humana ou ser levado por elogios era uma distração perigosa. Sua missão não era agradar as pessoas, mas ser servos fiéis de Cristo.
Esta lição é igualmente relevante para nós hoje. É fácil deixar nossas vidas girarem em torno das opiniões dos outros — seja inflando nossos egos com elogios ou encolhendo sob críticas. Mas a sabedoria de Paulo nos chama a um padrão mais elevado: não pense muito bem de si mesmo e não tome suas decisões apenas para agradar aos outros. No final das contas, a única aprovação que realmente importa é a de Deus.
Lisa Ward
Escriturária da IASD Country Life
Cleburne, Texas, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/1co/4
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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620 palavras
1 Despenseiros. Os gregos usavam esta palavra para a administração de uma propriedade. O mordomo não só presidia sobre os assuntos da casa, mas também fazia provisões para ela. A aplicação desta palavra aos ministros de Cristo é singularmente apropriada. O ministro do evangelho é responsável por cuidar da igreja de Deus na Terra e prover o necessário para seu bem-estar. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 751.
4 O Senhor. Somente Deus é capaz de fazer uma investigação completa da vida e da mordomia do apóstolo. Só Ele pode ler o coração e compreender o que motiva cada palavra e cada ação. CBASD, vol. 6, p. 752.
5 Nada julgueis. Paulo deixa claro que é errado acariciar uma opinião inflexível sobre o próximo. CBASD, vol. 6, p. 752.
6 Apliquei-as. Tudo o que escreveu a respeito dos mestres religiosos, Paulo aplica a si mesmo e a Apolo, que estava intimamente ligado a ele. CBASD, vol. 6, p. 753.
8 Chegastes a reinar. Ou, “começaram a reinar como reis”. Esta declaração atinge o clímax da ironia. Paulo compara seus leitores orgulhosos com os que alcançaram o topo, onde não há nada mais para se alcançar ou desejar. CBASD, vol. 6, p. 753.
9 Os apóstolos, em último lugar. A metáfora é a de um anfiteatro, onde os participantes que chegaram ao final da exibição tivessem que brigar entre si até a morte ou ser dilacerados por feras. Não havia esperança para eles. Os apóstolos são apresentados como se estivessem na condição de prover diversão para espectadores cruéis. CBASD, vol. 6, p. 754.
10 Loucos. ”A palavra da cruz é loucura para os que se perdem” (1Co 1:18). Devido ao fato de persistirem em apresentar as boas-novas da salvação por meio da fé em Jesus Cristo, os apóstolos eram considerados como tolos e de pouco entendimento. Contudo, não ousavam misturar a sabedoria mundana com a simplicidade do evangelho. CBASD, vol. 6, p. 754.
12 Nossas próprias mãos. Embora tivesse sido chamado por Deus para o ministério do evangelho, Paulo se mantinha com seu trabalho manual. CBASD, vol. 6, p. 755.
14 Para vos envergonhar. Paulo queria abrandar suas palavras e suavizar as severas observações. Havia razão para os membros da igreja de Corinto se envergonharem por causa das contendas e disputas entre eles. Quando os que estão no erro são levados a ver seu pecado, deve-se ter cuidado para que não lhes quebre a autoestima. CBASD, vol. 6, p. 756.
16 Imitadores. Literalmente, “mímica”. esta é uma declaração ousada para qualquer ministro cristão. Mas é verdade que cada obreiro de Deus deve viver de forma a refletir a imagem de Jesus, a fim de que possa, confiantemente, dizer aqueles para quem exerce seu ministério que siga seu exemplo. CBASD, vol. 6, p. 756.
17 Meu filho amado. Paulo viu no jovem Timóteo alguém que podia se tornar um obreiro útil para Deus, então o escolheu para ser um de seus companheiros de viagem e colaboradores. O apóstolo tinha se referido aos coríntios como filhos, portanto, era apropriado enviar-lhes para representá-lo alguém que tinha nascido em Cristo por meio de sua pregação, assim como eles. CBASD, vol. 6, p. 757.
20 Não em palavra. O reino espiritual de Deus na Terra não é estabelecido ou promovido por pretensões jactanciosas e palavras humanas vãs. É preciso algo mais do que afirmações de autoridade da parte dos que não estão dispostos a se conformar com a simplicidade da mensagem do evangelho, acrescentando á verdade suas próprias interpretações e exaltando ambições de autoridade. CBASD, vol. 6, p. 758.
21 Amor. A correção deve sempre ser ministrada com amor, tendo em vista o bem-estar e a felicidade de quem errou. É preciso agir com firmeza e, as vezes, com severidade a fim de manter a igreja livre de confusão e contenda. No entanto, tudo deve ser suavizado com verdadeira preocupação pelo bem-estar eterno das pessoas envolvidas. CBASD, vol. 6, p. 758.
Compilação: Tatiana Wernenburg
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“Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (v.16).
Após sua conversão, Paulo empenhou-se com maior convicção e lealdade a pregar a Palavra de Cristo do que quando a perseguia. O que sabemos sobre o seu encontro com Jesus na estrada de Damasco certamente não pode discernir a experiência pessoal de Paulo com o Salvador. Aquela visão, o impedimento de sua visão por três dias e a cura realizada por Ananias foram experiências tão marcantes e reais que, dali para frente, em nenhum momento encontramos algum registro em que Paulo tenha duvidado de seu chamado. Muito pelo contrário. Percebemos um crescente desenvolvimento da recriação promovida por Cristo em sua vida. Percebemos um Paulo cada vez mais íntimo de Jesus e completamente comprometido em fazer discípulos sempre falando a verdade, ainda que isto lhe custasse não obter o favor e a simpatia de todos.
Ao falar sobre julgamento, o apóstolo demonstrou cautela quanto ao trato pessoal. Sua consciência foi colocada como testemunha de sua inocência, ainda que não considerasse a si mesmo justificado, pois o seu caso foi entregue nas mãos de Deus, o verdadeiro juiz. O juízo temerário tem causado uma grande confusão no sentido de inverter os papéis. Fomos chamados para sermos testemunhas, e não juízes. Contudo, a testemunha tem por obrigação falar a verdade. E nesse conflito de interesses, em que cada um se coloca na defensiva de proteger seus próprios gostos e opiniões, ignoramos ou até condenamos conselhos e repreensões dos lábios de testemunhas que estão simplesmente querendo nos dizer: “É por te amar que eu preciso abrir os seus olhos”.
Paulo precisou ficar cego para perceber que sempre esteve na escuridão. Seu escrito de dívida foi pago por Cristo e mais do que qualquer outra pessoa, ele compreendeu que o seu chamado não consistia em uma barganha com Deus, mas em uma contínua entrega do coração. Suas censuras e reprovações não visavam acusar, e sim reconduzir a igreja no caminho em que deveria andar. Quanto a isto, estamos vivendo em tempos angustiosos, amados, quando qualquer advertência é considerada como julgamento arbitrário. Imaginem se Paulo vivesse em nossos dias e entregasse esta epístola em nossa igreja. O que pensaríamos de alguém que declara: “Sejam meus imitadores”? Ou pior: “O que vocês preferem? Que eu vá até vocês com vara ou com amor e espírito de mansidão?” No mínimo, muitos diriam: “Quem você pensa que é?”
O apóstolo Paulo, porém, utilizou a linguagem da experiência pessoal. Seu relacionamento com Cristo era o seu passaporte de entrada para onde quer que o Espírito Santo o levasse e o seu visto de autorização, para corrigir, repreender e exortar (2Tm.4:2), sem ultrapassar o limite divino do “que está escrito” (v.6). Paulo preparava seus sucessores na obra, como Timóteo, considerado “filho amado e fiel no Senhor” (v.17), na escola da comunhão. As pessoas podem aprender técnicas de evangelismo, participar de inúmeros treinamentos e ouvir boas palestras, mas se tudo isso não corresponder a uma vida de comunhão com Deus, de buscá-Lo de todo o coração a cada dia, qualquer esforço não passará de mera formalidade. “Porque o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder” (v.20).
Paulo falava e escrevia com autoridade não porque havia deixado de ser pecador, mas porque conhecia Aquele que jamais pecou. Meus irmãos, o Senhor apela à nossa geração para que voltemos o nosso olhar para as Escrituras a fim de sabermos fazer diferença entre julgamento e exortação. Como testemunhas de Jesus, é nosso dever exortarmos uns aos outros. Exortar significa “estimular, mostrar coragem para algo, incentivar”. É segurar pela mão e dizer: “Eu estou aqui para lhe ajudar”. É falar a verdade com brandura, mas também com convicção. Na linguagem do Mestre dos mestres, é replicar: “vai e não peques mais” (Jo.8:11). “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2Tm.1:7).
Que pelo poder do Espírito Santo sejamos testemunhas de Jesus. Só assim seremos encontrados como despenseiros fiéis dos mistérios de Deus.
Pai de amor eterno, nosso bendito Deus, como o Senhor tem derramado sobre nós a luz do Céu no discernimento da Tua Palavra! Muitas vezes podemos ainda estar com escamas nos olhos para enxergar e perceber os preciosos tesouros que estão à nossa disposição. Ó, Senhor, faz-nos ver! Queremos, como Paulo, andar Contigo em comunhão crescente e perseverante, tendo a nossa mente iluminada pela luz que irradia de Tua Palavra. Que o Teu santo e bom Espírito realize em nosso coração o milagre da genuína conversão e que isso se reflita no nosso amor e cuidado com nosso próximo. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus!
Rosana Garcia Barros
#1Coríntios4 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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I CORÍNTIOS 4 – A Bíblia do Discípulo afirma ser “esta é uma carta que lida com as facções na igreja de Corinto. Havia sérios problemas de divisão por causa de várias questões: sociais, espirituais e morais. Paulo julga que os cristãos genuínos existem para edificar e não destruir a igreja. Entretanto, algumas atitudes arrogantes de crentes específicos não levam em consideração os irmãos fracos na fé e não estão interessados em conquistar os descrentes através de um evangelismo cultural e consciente”.
Paulo começa declarando que ele e outros líderes são “servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus”. Os ministros de Deus não são donos da mensagem, apenas seus guardiões. Desta forma, o apóstolo confronta o culto à personalidade na igreja – algo comum em Corinto e em nossa época. Ele afirma que o foco deve estar em Cristo – o verdadeiro Senhor.
O texto declara que “o que se requer desses encarregados é que sejam fiéis” (I Coríntios 4:2). A fidelidade no ministério eclesiástico não é medida pelo sucesso do líder, mas pela obediência a Cristo. Em um mundo que valoriza o carisma, o poder e os resultados rápidos, I Coríntios 4:3-5 revela-nos que o serviço cristão deve ser centrado no evangelho de Cristo e avaliado à luz de Sua Palavra, não pelos padrões humanos.
Paulo confronta o orgulho que causa divisão na igreja, afirmando que tudo o que os crentes possuem é um dom de Deus. Ele usa perguntas retóricas para salientar que ninguém tem motivos para vangloriar-se (I Coríntios 4:6-7).
Na sequência, Paulo denuncia o triunfalismo dos coríntios, que buscavam glória e conforto em vez de abraçar o chamado ao sacrifício. Ele apresenta os apóstolos como exemplos de humildade, trabalho árduo e dedicação total a Cristo, mesmo diante da rejeição (I Coríntios 4:8-13). O cristianismo deve ser serviço sacrificial, contrariando valores culturais do mundo.
Paulo conclui sua admoestação paternal, exortando os leitores a seguirem seu exemplo e a submeterem-se à autoridade de Cristo. Ele não busca envergonhá-los, mas corrigi-los com amor e autoridade espiritual (I Coríntios 4:14-21).
• Essa abordagem pastoral mostra-nos que a correção, quando fundamentada no amor e na autoridade de Cristo, é essencial para o crescimento espiritual.
• Numa era que evita confrontos, Paulo ensina-nos a equilibrar graça e verdade.
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.