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Texto bíblico: Romanos 9 – Primeiro leia a Bíblia
Romanos 9 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/rm/9
A força da pregação de Paulo estava em seu amor pela salvação das pessoas, em especial do povo de Israel. Nos três primeiros versos de Romanos 9, o apóstolo revela profunda compreensão do amor de Deus ao se dispor a, se necessário e possível, oferecer-se em sacrifício substitutivo em prol de seus irmãos.
Certa vez, minha fé foi testada quando meu filho sofreu uma reação grave a uma vacina, deixando-o acamado por quase três anos. Em um dia particularmente difícil, saí para correr, sentindo-me sobrecarregado por seu sofrimento. Em oração, disse a Deus que trocaria de bom grado minha vida pela do meu filho. A resposta foi rápida: “Eu já dei a minha vida por vocês dois, filho. Eu não preciso da sua vida.” Este momento trouxe à tona a profundidade do sacrifício e da graça de Cristo, uma mensagem que eu conhecia há muito tempo, mas não havia compreendido totalmente em termos práticos.
Deus nos convoca a, como Paulo, aceitar o sacrifício de Cristo e abraçar Sua missão com todo o coração, levando o evangelho e vivendo de maneira que reflita o Seu amor. Oramos para que o Espírito Santo nos transforme, para que o caráter de Cristo se manifeste em nós.
Luís Uehara
Ancião, IASD Kibo no Niwa, São Paulo, Brasil
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/rom/9
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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612 palavras
1 Não minto. Paulo estava ciente de que muitos judeus o consideravam um traidor. Seus frequentes conflitos com os judeus e os judaizantes naturalmente lançavam dúvidas sobre seu amor à própria nação. Por isso, ele expressa a sinceridade de sua preocupação para com seu povo nestes termos fortes. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 640.
3 Anátema. Tem havido discussão sobre o significado desta expressão forte de Paulo. A solução mais simples parece ser a comparação com a oração de Moisés: “Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste” (Ex 32:32). A resposta de Deus a Moisés mostra que essa oração não poderia ser atendida. “Riscarei do Meu livro todo aquele que pecar contra Mim” (Ex 32:33). CBASD, vol. 6, p. 641.
5 Segundo a carne. Paulo limita a origem judaica de Jesus a Sua natureza humana (Rm 1:3). CBASD, vol. 6, p. 642.
6 Nem todos os de Israel. O que Paulo esta dizendo é que nem todos os que descendem de Israel pertencem realmente a Israel no pleno significando espiritual desse nome. Seu propósito ao fazer esta declaração é dizer que a palavra de Deus a Israel não falhou. O cumprimento da promessa de Deus é limitado aqueles que reúnem as condições dessa relação de aliança. Para esse remanescente fiel e obediente, a palavra de Deus não falhará. CBASD, vol. 6, p. 643.
8 Os da carne. Estes são os descendentes meramente físicos, que nascem no curso natural dos acontecimentos, como foi Ismael (Gl 4:23). Mas as bênçãos de salvação não são herdadas pela ascendência natural. CBASD, vol. 6, p. 643.
12 Será servo do mais moço. Esta predição não se cumpriu literalmente no caso de Esaú e Jacó, mas aconteceu na história posterior de sues descendentes (Gn 25:23). O fato de a eleição divina de Jacó em detrimento de Esaú também incluir as nações que deles descenderiam está claro na predição inicial. CBASD, vol. 6, p. 645.
13 Porém me aborreci de Esaú. Esta expressão não indica aborrecimento, como a palavra é entendida hoje, mas que Deus preferiu escolher Jacó a Esaú como progenitor da nação escolhida. CBASD, vol. 6, p. 645.
16 Pois. A conclusão extraída das palavras de Deus a Moisés é que a eleição do povo escolhido não depende da vontade ou esforço humano, mas de sabedoria de Deus que sabe o que é melhor. CBASD, vol. 6, p. 645.
18 Endurece. O endurecimento do coração resulta de rebelião contra a revelação divina e rejeição ao Espírito de Deus. CBASD, vol. 6, p. 646.
20 Por que me fizeste assim? Subentende-se uma crítica à presunção de queixar-se contra Deus. Como criador, Deus tem o direito de distribuir dons segundo Sua vontade. CBASD, vol. 6, p. 647.
22 Preparados. Paulo não quer dizer que Deus tinha preparado os vasos de ira para a destruição, mas apenas que eles estavam “maduros” ou “prontos” para isso. CBASD, vol. 6, p. 648.
27 O remanescente. Significa, neste contexto, “só um remanescente”. A doutrina do remanescente era uma parte importante da mensagem de Isaías. Foi incluída no comissionamento divino do profeta para ser mensageiro a Israel. Isaías foi ainda instruído pelo Senhor a chamar um de seus filhos de Shear-Jasub, literalmente, “Um Remanescente Voltará”. CBASD, vol. 6, p. 649.
30 Os gentios. Alguns gentios alcançaram justiça. A conclusão que Paulo faz de sua discussão até aqui é: a promessa de Deus não falhou, mas, enquanto os gentios obtiveram justiça, os judeus não conseguiram encontrá-la, porque a procuraram no caminho errado. CBASD, vol. 6, p. 650.
32 Como que das obras. Literalmente, “como se fosse pelas obras”. Por essa frase qualificadora, Paulo indica que era opinião dos judeus que a justiça podia ser obtida desta forma. Eles pensavam que poderiam se tornar justos mediantes as obras, o que, na verdade, era impossível. Perfeita justiça só é possível pela fé. CBASD, vol. 6, p. 651.
Compilação: Tatiana Wernenburg
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“Mas, relativamente a Israel, dele clama Isaías: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo” (v.27).
Paulo desabafou a sua “grande tristeza e incessante dor no coração” (v.2), em palavras sinceras movidas pelo Espírito Santo. Como alguém que sentia profundo amor pelos irmãos, apelou aos judeus pela força de sua origem, que, como israelitas, possuíam as primícias da eleição de Deus. Discorrendo desde Abraão, evocou a aliança como uma dádiva dada a quem Deus “aprouver ter misericórdia” (v.15). O apóstolo usou diversos textos do Antigo Testamento, que confirmam seu pensamento. A rejeição de Israel não interferiu em nada com a justiça de Deus e com Seus propósitos. Rejeitar a Deus acarreta consequências pessoais que definem o destino eterno de quem O rejeitou, mas, em hipótese alguma, podem frustrar os desígnios que Ele estabeleceu desde a eternidade.
Quando analisamos a história de Esaú e Jacó, percebemos uma nítida diferença entre os irmãos, não apenas no aspecto exterior, mas na vocação de cada um. Esaú era o braço direito de seu pai Isaque. Era forte e decidido, tinha porte de líder e grande influência sobre seu povo. Jacó, no entanto, era o queridinho da mamãe Rebeca. Era pacato e apreciava os cuidados domésticos. Sendo mais introvertido, e um tanto inseguro, não era tão popular quanto seu irmão. Portanto, apesar da profecia referente à liderança de Jacó, aos olhos humanos, seria mais coerente confiá-la a Esaú. Mas o Deus que esquadrinha os corações nunca Se engana, e Jacó assumiu o lugar que o Senhor lhe designou como as primícias do Israel de Deus.
Esta comparação feita por Paulo nos revela questões imprescindíveis para compreendermos que as promessas do Senhor são infalíveis e, no seu devido tempo, acontecem, quer o homem queira, quer não. “Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum!” (v.14). E sim que Ele, sendo conhecedor do futuro, sabe exatamente a quem usar e como usar. Faraó foi o típico exemplo disso. Sua rebeldia não foi resultado do que Deus fez, mas as manifestações de Deus foram consequências de sua rebeldia. Em toda a história deste mundo, Deus tem suportado “com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da Sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão” (v.22-23). Porque a diferença entre o perverso e o justo só é notada quando colocados lado a lado.
À semelhança de Esaú e Jacó, só existem dois grupos aos olhos de Deus – os ímpios e os justos – que também podem ser chamados: os bodes e as ovelhas; o joio e o trigo; as virgens néscias e as virgens prudentes. O sábio Salomão dedicou praticamente metade do livro de Provérbios para estabelecer essa divisão. A verdade de que Deus chama a quem quer e salva a quem deseja não indica uma suposta predestinação, e sim a resposta do Senhor às escolhas do ser humano. Pois quando olhamos para Cristo e Sua vida dedicada a servir e amar uma humanidade que merecia a morte, compreendemos que um alto preço foi pago, e Deus não pode permitir que alguns o considerem de pouca importância. Para Israel, Jesus foi uma “pedra de tropeço” (v.32), mas todo “aquele que nela crê não será confundido” (v.33).
Portanto, ainda que o número daqueles que se dizem cristãos “seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo” (v.27). “Porque o Senhor cumprirá a Sua palavra sobre a terra, cabalmente e em breve” (v.28). Jacó possuía suas limitações e fraquezas. Usou de mentira para tentar conquistar o que Deus já havia prometido lhe dar. Mas foi neste vaso de desonra que o Senhor viu a possibilidade do genuíno reavivamento e reforma. Jacó foi quebrado e refeito em vaso de honra, porque se entregou nas mãos do Oleiro.
Este é o chamado de Deus para cada um de nós, hoje, como escreveu Ellen White: “a história de Jacó é uma segurança de que Deus não repelirá aqueles que foram atraídos ao pecado, mas que voltaram a Ele com verdadeiro arrependimento. Foi pela entrega de si mesmo e por uma fé tranquilizadora que Jacó alcançou o que não conseguira ganhar com o conflito em sua própria força. Deus assim ensinou a Seu servo que o poder e a graça divina unicamente lhe poderiam dar a bênção que ele desejava com ardor. De modo semelhante será com aqueles que vivem nos últimos dias. […] Em toda a nossa desajudada indignidade, devemos confiar nos méritos do Salvador crucificado e ressuscitado. Ninguém jamais perecerá enquanto fizer isto” (Patriarcas e Profetas, CPB, p.139).
Senhor, nosso Deus e Pai, Te agradecemos porque, pelos méritos de Cristo, podemos fazer parte do Teu remanescente. Queremos ser Tua descendência, Senhor, filhos da promessa. Opera em nós o milagre da restauração, moldando a nossa vida a fim de sermos vasos para a Tua honra. Que por Tua graça, quando Jesus voltar, sejamos reconhecidos e chamados filhos do Deus vivo. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, vasos de misericórdia!
Rosana Garcia Barros
#Romanos9 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ROMANOS 9 – O caráter de Deus é justo; Deus é soberano e amoroso, trabalha pacientemente para salvar tanto judeus quanto gentios.
Paulo escreve a respeito da soberania divina e a responsabilidade humana. Ele equilibra a soberania de Deus com Seu amor e justiça.
Romanos 9 compõe uma seção que vai até o capítulo 11, a qual trata do papel de Israel no plano da salvação. Paulo não está discutindo a salvação individual de forma isolada, mas a eleição corporativa de Israel e o propósito redentor de Deus. O apóstolo está lidando com a tensão entre o chamado histórico de Israel como povo escolhido e sua rejeição a Jesus como o Messias.
Em Romanos 9, a eleição é vista como uma escolha funcional, não arbitrária, para cumprir um plano divino. Deus escolhe pessoas e nações para desempenharem papéis específicos na história da redenção. Por exemplo, quando Paulo menciona Jacó e Esaú (Romanos 9:10-13), o foco não é na salvação pessoal, mas na escolha de Jacó como portador de promessas de Deus. Essa escolha não contradiz a justiça divina, porque está enraizada do propósito redentor de toda a humanidade.
Um dos temas centrais em Romanos 9 é a soberania de Deus. Paulo usa exemplos como o endurecimento do coração de Faraó (Romanos 9:17-18), para destacar que Deus, como Criador, tem poder para realizar Seus propósitos. No entanto, a soberania divina nunca opera de forma arbitrária ou injusta. Deus endurece o coração de Faraó após várias rejeições da Sua graça, mostrando que a realidade humana está presente mesmo em meio à soberania divina.
Os “vasos de ira” e “vasos de misericórdia”, em Romanos 9:22-23 são frequentemente mal compreendidos como uma afirmação de predestinação absoluta. Essa metáfora deve ser lida no contexto da paciência divina.
Deus suporta com paciência os vasos de ira para oferecer-lhes oportunidade de arrependimento. Os vasos de misericórdia, por outro lado, representam aqueles que responderam à graça celestial. Assim, a ênfase está na justiça e na misericórdia divina, não na condenação predestinada.
O clímax de Romanos 9 é a inclusão dos gentios no plano da salvação. A eleição de Israel tinha como objetivo ser uma bênção para todas as nações (Gênesis 12:3). Até hoje, todos podem desfrutar da salvação e proclamá-la às nações!
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.