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Texto bíblico: ATOS 9 – Primeiro leia a Bíblia
ATOS 9 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/at/9
Você acha que tem uma vida chata? Você acha que não recebeu nenhum dos dons espirituais espetaculares? Não se desespere! Atos 9:36-42 relata a história de uma pessoa que serviu silenciosamente ao Senhor sem nenhuma manifestação particular de grande poder, oratória ou conhecimento teológico e ainda assim causou impacto. Estou falando de Tabita, também conhecida como Dorcas.
O talento de Tabita era fazer roupas. Ela não capitalizou seus talentos ou os usou para servir às suas próprias ambições. Ela os usou para glorificar a Deus servindo aqueles que não podiam progredir em sua carreira, ou seja, viúvas necessitadas.
Essas viúvas ficaram tão devastadas com sua morte que a igreja mandou buscar Pedro quando souberam que ele estava na cidade. Elas queriam fazer sua reclamação diretamente ao apóstolo do Senhor. Você consegue imaginar viver uma vida tão altruísta que quando você morrer, todos os necessitados da cidade que você ajudou irão até seu pastor para reclamar? É assim que Jesus quer que vivamos. Podemos glorificá-Lo servindo aos outros de todo o coração com qualquer talento que tenhamos. Seja seu talento costurar, assar, cortar grama ou limpar neve, Deus pode usá-lo como uma testemunha Dele enquanto você serve aos outros.
Karen D. Lifshay
IASD de Hermiston, Oregon, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/act/9
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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2049 palavras
1-31 Esta é a primeira das três narrativas da história de conversão e chamado de Saulo [Saul] de Tarso em Atos (ver também 22:1-21; 26:1-23). … Depois da narrativa da história de Jesus esta é, provavelmente, a mais importante narrativa em todo o NT. Através da intervenção de Deus, o grande perseguidor de cristãos se torna o grande campeão de Cristo. Andrews Study Bible.
A conversão de Paulo, narrada três vezes … é o mais importante acontecimento da história, desde o Pentecostes, até o dia de hoje. Bíblia Shedd.
1 Respirando. Do gr. emftieõ, “inspirar” ou “respirar sobre”. A prisão e a morte dos cristãos eram, em sentido figurado, o próprio ar que Saulo respirava. Os povos semitas costumavam associar a emoção da raiva à respiração. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 224.
Contra os discípulos. Os nomes das vítimas desta perseguição contínua não são mencionados, mas a confissão posterior de Paulo, “contra estes dava o meu voto, quando os matavam” (At 26:11), revela que Estêvão não foi o único a ser morto na época. CBASD, vol. 6, p. 224.
2 pediu [ao sumo sacerdote] cartas. Cartas de autorização do Sinédrio eram válidas entre os judeus por toda a extensão do império romano. Bíblia Shedd.
Damasco. É uma das cidades mais antigas do mundo. A tradição defende que nela ocorreu o assassinato de Abel. CBASD, vol. 6, p. 224.
Do Caminho. Isto é, “qualquer um que pertença ao caminho”. A palavra “Caminho” foi um dos primeiros sinônimos de cristianismo. CBASD, vol. 6, p. 226.
Termo originalmente de uso popular mas agora tornado técnico, usado para denominar o movimento cristão. Bíblia Shedd.
3-9 Próximo ao fim da viagem, Paulo é confrontado por Aquele cujos seguidores ele está perseguindo. A caminho de fazer prisioneiros cujos nomes ele não conhece, ele se torna o prisioneiro dAquele que sabe o seu nome e o chama por ele. Jesus Se identifica com Seus seguidores ao perguntar: Saulo, Saulo, por que me persegues? (v.4), mostrando que tinha conhecimento de suas prisões. Andrews Study Bible.
3 Brilhou. Em Atos 22:6 é dito que isto ocorreu ao meio-dia. Por mais brilhante que seja a claridade do sol oriental ao meio-dia, Paulo afirmou que a luz vinda do céu era “mais resplandecente que o sol”. Em meio a esse fulgor, ele viu o Cristo glorificado com tanta clareza que mais tarde se incluiu entre os que tiveram o privilégio de contemplar o Senhor após Sua ressurreição. CBASD, vol. 6, p. 227.
4 Saulo, Saulo. A repetição significa um trato íntimo e pessoal (cf Gn 22.11; 46.2; Êx 3.4; 1Sm 3.10; Lc 10.41; 22.31). Bíblia de Genebra.
Por que Me persegues? Perseguir os discípulos de Jesus era perseguir Jesus (Mt 5.10-12; Jo 15.19-20). Bíblia de Genebra.
Cristo fez ao perseguidor uma pergunta penetrante, desafiando os motivos de sua conduta e mostrando que Saulo não conhecia Aquele a quem perseguia implacavelmente. CBASD, vol. 6, p. 228.
5 A quem tu persegues. O pronome “tu” é enfático no texto grego, assim como o pronome anterior, “Eu”. Isso coloca Cristo, em Seu amor, poder e em Sua glória, em contraste com Saulo, perseguidor, mas então prostrado e temeroso. CBASD, vol. 6, p. 228.
7 ouviam a voz. os que estavam com Paulo ouviam o som, mas não entendiam o que a voz dizia (22.9; cf Dn 10.7). Bíblia de Estudo NVI Vida.
Não vendo, contudo, ninguém. Eles viram a luz celestial, mas não reconheceram a forma divina que Paulo viu envolta no resplendor. CBASD, vol. 6, p. 229.
11 rua chamada Direita. Esta é ainda uma rua principal de Damasco. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Forma um nítido contraste com as numerosas ruas tortas da cidade. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Tarso. Cidade natal de Paulo, onde conseguiu sua cultura grega. Era centro universitário, capital da Silícia [hoje sul da Turquia]. Bíblia Shedd.
está orando. Acontecimentos importantes em Lucas e Atos são acompanhados de oração. Bíblia Shedd.
13 De muitos tenho ouvido. Ananias recua diante da ordem implícita. Seu espírito obediente, mas humano, rejeita o pensamento de ministrar a alguém com uma reputação tão temível quanto Saulo. CBASD, vol. 6, p. 231.
Teus santos. Os crentes ligados ao justo (7.52), separados para Deus, e batizados pelo Espírito Santo, são santos (1 Pe 2.9). Bíblia Shedd.
15 Levar o Meu nome. Isto explica o propósito divino para a eleição de Paulo. Ele levaria o nome de Cristo, ou seja, demonstraria Seu caráter (At 3:16). CBASD, vol. 6, p. 232.
16 Eu lhe mostrarei. Isto sugere instruções especiais de Cristo a Paulo, talvez por meio de visões. A expectativa de sofrimento tende a deter algumas pessoas de dar início a um projeto. Para Saulo de Tarso, porém, tal possibilidade seria um desafio. Mesmo que não expiasse o passado, ela o capacitaria a produzir frutos dignos de seu arrependimento. Esta predição de sofrimento se cumpriu em diversas situações. CBASD, vol. 6, p. 232.
17-19 Nesta cena sagrada, vemos o Senhor ressuscitado reunindo Saulo e Ananias. Ananias inicia a história convencido de que Saulo é mau e termina impondo suas mãos de cura sobre a cabeça de Saulo. Saulo inicia a história como inimigo jurado do Caminho e acaba como seguidor deste Caminho.Estes são estudos de caso da graça transformadora de Deus, que ainda está ativa hoje! Andrews Study Bible.
17 Ananias foi. Ele aceitou as declarações divinas e prestou obediência imediata. CBASD, vol. 6, p. 232.
o próprio Jesus que te apareceu. Saulo não tinha tido um sonho ou uma visão, mas tinha visto o Senhor (cf Is 6.1, 5). Bíblia de Genebra.
fiques cheio do Espírito Santo. Cf 2.38. Nada é dito a respeito de quaisquer dons sobrenaturais, mas a ênfase recai sobre a poderosa pregação a respeito de Jesus como o Filho de Deus (v. 20). Bíblia de Genebra.
18 como que umas escamas. Lucas frequentemente chama atenção para as enfermidades físicas (13.11; 28.3-8). Bíblia de Genebra.
Batizado. O relato mais completo em Atos 22:16 mostra que Ananias exortou Paulo a participar do rito. Fica claro que o batismo era considerado uma condição para a admissão na igreja. Nenhuma visão ou revelação de Senhor, nem a intensidade da convicção pessoal eximiram Saulo de ser batizado. CBASD, vol. 6, p. 233.
20 sinagogas. Saulo adotou o costume de pregar nas sinagogas em cada oportunidade que se apresentava (13.5; 14.1; 17.1, 2, 10; 18. 4, 19; 19.8). Bíblia de Estudo NVI Vida.
22 Saulo, porém, mais e mais. Ele crescia em experiência e eficácia. O Espírito Santo lhe concedia mais e mais poder com o passar do tempo. CBASD, vol. 6, p. 234.
Confundia. A instrução que Paulo recebera de Gamaliel o colocava em posição vantajosa. Ele podia usar seu conhecimento do judaísmo para embasar suas novas convicções. Seus métodos chamavam a atenção dos judeus que buscavam com sinceridade a Esperança de Israel. Infelizmente, porém, esse grupo não era a maioria dos ouvintes. O restante dos judeus se “confundia”. Eles ouviam as passagens das Escrituras aplicadas à vida de Jesus com a mente fechada. Continuavam a rejeitar o Salvador, mas ainda não tinham chegado a atacar Saulo. CBASD, vol. 6, p. 234.
23 muitos dias. Provavelmente o período de aproximadamente três anos que Paulo passou na Arábia (ver Gl 1:17-18), provavelmente fazendo seus primeiros trabalhos de evangelismo na Arábia dos Nabateus, que tinha Petra como capital. A fuga de Paulo de Damasco (v. 25) ocorre ao final deste período. Andrews Study Bible.
os judeus decidiram de comum acordo matá-lo. Quando Paulo voltou a Damasco, o governador que representava Aretas deu ordens para a sua prisão (2Co 11.32). Bíblia de Estudo NVI Vida.
25 Seus discípulos. Esta tradução, comprovada por evidências textuais, está de acordo com as implicações da expressão “muitos dias”, no v. 23. Em sua segunda visita a Damasco, Saulo permaneceu ali o suficiente para reunir um grupo de seguidores que o aceitaram como mestre e então se mostraram dispostos a arriscar a própria vida para garantir a segurança dele. CBASD, vol. 6, p. 236.
Ver 2Co 11:32-33, onde o próprio Paulo conta a história desta fuga. Andrews Study Bible.
26 Jerusalém. A fuga de Damasco para Jerusalém ocorreu após os três anos de residência na Arábia (Gl 1:17, 18). Portanto, seria a primeira visita de Paulo à capital desde a partida para Damasco e é provável que ainda fosse conhecido pelos cristãos em Jerusalém somente como um inimigo. CBASD, vol. 6, p. 236.
o temiam. Consideravam que a estratégia de Paulo era fingir-se de crente para se infiltrar na Igreja. Bíblia Shedd.
27 Barnabé. Por que Barnabé aceitou Saulo enquanto os outros discípulos o temiam? A resposta é que ele era uma pessoa gentil e generosa (At 4:36, 37). CBASD, vol. 6, p. 236.
30 Ao conhecimento dos irmãos. Eles conheciam Saulo e a conspiração que fora feita contra ele. Tal conhecimento os despertou para ação imediata. Desceram com ele para o litoral, de onde poderia fugir. CBASD, vol. 6, p. 238.
Tarso. Onde Barnabé foi buscar Paulo uns dez anos mais tarde (11.25; Gl 2.1). teria viajado de barco; Cesareia era porto importante. Bíblia Shedd.
31 Igreja. Só aqui encontramos o singular para significar mais do que uma igreja local. Bíblia Shedd.
A igreja ideal: 1) Edifica-se por ensino e amor (Rm 15.1-14); 2) Vive na consciência da presença imediata de Deus (1Pe 1.15-17); 3) Vive impulsionada (gr paraklesis, “exortação”, “encorajamento”; …) pelo Espírito; 4) Cresce pela evangelização dos perdidos (8.4). Bíblia Shedd.
9:32 – 12:24 Tendo apresentado Saulo de Tarso, Lucas aqui se volta para o importante papel que Pedro desempenha no início do cristianismo dos gentios, uma história contada em cinco segmentos: (1) a cura de Eneias e Dorcas, por Pedro (9:32-43); (2) a história de Cornélio (10:1-48); (3) O ministérios de Pedro por Cornélio homologado em Jerusalém (11:1-18); (4) Antioquia como um centro do cristianismo (11:19-30); e (5) Herodes Agripa I e a igreja (12:1-24). Andrews Study Bible.
32 Lida. 18 km a sudoeste de Jope; um importante porto da Judeia. Andrews Study Bible.
34 Jesus Cristo. Pedro toma o cuidado de não sugerir que ele possui poder pessoal para curar. Ele atribui a Cristo a habilidade de ajudar o sofredor . CBASD, vol. 6, p. 240.
35 Sarona [ou Sarom]. A planície fértil de Sarona segue o litoral mediterrâneo por uns 80 km, aproximadamente de Jope até Cesaréia. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Os quais se converteram. O milagre da restauração física de Eneias despertou fé no poder de Jesus Cristo para realizar curas espirituais. Desse modo, o círculo de cristãos aumentou ainda mais. Estava sendo preparado o caminho para a apresentação do evangelho aos gentios que viviam na região litorânea. CBASD, vol. 6, p. 242.
36-43 Curar um paralítico (vv 32-35) era um grande milagre, mas ressuscitar Tabita (Dorcas, em aramaico) era ainda mais espantoso e resultou em muitas conversões. Aparentemente, é nesta mesma estadia de Pedro em Jope que Pedro teve a visão dos animais em um grande lençol (10:5). Andrews Study Bible.
36 Jope. Um antigo porto de mar (atualmente Jafa, ao sul de Tel Aviv), cerca de 60 km a noroeste de Jerusalém, o porto do qual Jonas zarpou (Jn 1.3). Bíblia de Genebra.
Boas obras. Alguns consideram Dorcas a diaconisa da igreja de Jope. Caso seja verdade, isso pode refletir a influência de Filipe. Ele era um dos sete (At 6:3, 5) e é possível que tenha instituído o modelo organizacional da igreja de Jerusalém nos grupos que fundou. Por isso, Dorcas demonstraria cuidado especial pelas viúvas da igreja. CBASD, vol. 6, p. 242.
37 quarto do andar superior [NVI; ARA: Cenáculo]. Se houvesse atraso no sepultamento, o costume era colocar o corpo num quarto do andar superior. Em Jerusalém, o corpo devia ser sepultado no mesmo dia que a pessoa morresse, mas fora de Jerusalém, permitia-se um período de até três dias para o sepultamento. Bíblia de Estudo NVI Vida.
39 mostrando-lhe. Do grego dá pra entender que elas se vestiam de trajes feitos por Dorcas. Bíblia Shedd.
40 Orou. Pedro se ajoelhou e fez uma oração fervorosa, reconhecendo que somente o poder de Deus seria capaz de realizar o milagre. Mais uma vez, a oração demonstra ser o canal usado pela igreja apostólica para obter poder. CBASD, vol. 6, p. 243.
Levanta-te. A brevidade desta ordem demonstra sua firme crença de que a oração seria respondida positivamente. CBASD, vol. 6, p. 243.
42 Muitos creram. A notícia do milagre espalhou com rapidez. Toda a região de Jope passou por um despertamento espiritual, e a mensagem do evangelho recebeu poderoso ímpeto. CBASD, vol. 6, p. 244.
43 um curtidor chamado Simão. Os judeus acreditavam que a curtição de peles era uma profissão imunda, pois envolvia contato com animais mortos (Lv 5.2). Pedro estava disposto a hospedar-se com um curtidor porque a mensagem do evangelho estava começando a romper barreira entre as pessoas. Bíblia de Genebra.
A disposição de Pedro de hospedar-se com ele, já demonstra uma disposição de rejeitar o preconceito judaico e prepara o caminho para sua visão iminente e para a missão junto aos gentios. Bíblia de Estudo NVI Vida.
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“Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para Mim um instrumento escolhido para levar o Meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel” (v.15).
A transformação de Saulo foi impressionante e surpreendente. Aquele que perseguia, encarcerava e mandava matar os “que eram do Caminho” (v.2) não imaginava que o próprio Jesus iria cruzar o seu caminho. Uma “luz do céu brilhou ao seu redor” (v.3) e logo pôde ouvir “uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que Me persegues?” (v.4). Ora, se por causa de uma oferta mentirosa Ananias e Safira foram mortos, porque o Senhor não exterminou a Saulo que tanto mal havia feito aos Seus filhos? Porque “o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração” (1Sm 16:7). Jesus enxergou em Saulo o que ninguém mais poderia: “um instrumento escolhido” (v.15) para dar continuidade à obra mundial da pregação do evangelho.
Imagino aquele zeloso judeu antes forte e imbatível, prostrado durante três dias de jejum, chorando como uma criança, pedindo perdão por todo o mal que havia feito a seus irmãos e seu consentimento no assassinato de Estêvão. O receio de Ananias era compreensível, haja vista a sede de sangue cristão que tinha levado Saulo a Damasco. Era difícil aceitar que uma mudança tão rápida havia se operado na vida do perseguidor. Mas confiante na revelação divina, impôs as mãos sobre Saulo e as escamas do ódio, do orgulho, da descrença, “lhe caíram dos olhos […] e tornou a ver” (v.18). De forma que, após batizado, de perseguidor passou a ser perseguido, tendo que estar peregrinando de cidade em cidade a fim de preservar a sua vida.
Assim, a igreja primitiva avançava e “crescia em número”, “caminhando no temor do Senhor e no conforto do Espírito Santo” (v.31). Pedro e os demais apóstolos também continuavam a pregar e realizar muitas curas e milagres. Dentre eles, a Bíblia destaca a cura de Eneias e a ressurreição de Dorcas. Quando vamos aos evangelhos, dificilmente a Bíblia apresenta o nome daqueles aos quais Jesus curou. Conhecemos bem a cura da mulher do fluxo de sangue, a ressurreição da filha de Jairo, a cura dos dez leprosos, do homem da mão ressequida, do servo do centurião romano, mas em nenhum desses casos a Escritura faz referência ao nome deles.
Eneias é um nome de origem grega (Aineias) e significa “louvado”, “ser louvado” ou “glorioso”. A sua cura foi um verdadeiro louvor e glória ao nome de Jesus, de modo que “todos os habitantes de Lida e Sarona” ao ver-lhe curado, “se converteram ao Senhor” (v.35). Já Dorcas, ou Tabita em hebraico, também é um nome de origem grega e significa “gazela” ou, por extensão, “aquela que é rápida”. Dorcas foi a primeira mulher a ganhar o título de “discípula” (v.36) e suas boas obras eram notáveis. Sendo uma mulher generosa, ela usava o seu talento como um ministério. Talvez Dorcas não tivesse o dom da oratória como Pedro, nem o da escrita como João. Talvez não tivesse a ousadia e a coragem de Paulo. Mas o que ela tinha nas mãos entregou ao serviço do Senhor, de forma que o seu púlpito era uma agulha.
Sobre o relato de Dorcas, diz o pastor Emílio Abdala: “Primeiro as boas obras, depois as boas novas”. Foi assim na vida daquela discípula. As suas obras testificavam de sua fé em Cristo e era assim que apresentava Jesus às pessoas: fazendo o que Ele fazia. Até então seu ministério poderia ter sido, aos seus olhos, um trabalho muito pequeno comparado ao ministério dos discípulos, mas a sua ressurreição foi a grande prova de que a sua vida era, e deveria continuar sendo, um instrumento de Deus para a salvação e alegria de muitos. Assim Jesus nos chama, hoje, como Suas últimas testemunhas.
Amados, Deus chama discípulos para os auditórios de milhares, mas também para os de apenas um só ouvinte. O Deus que elegeu a Saulo como apóstolo dos gentios é o mesmo que elegeu a Dorcas como discípula das boas obras. Não importa o que você tenha em mãos. Se é uma agulha, costure para a glória de Deus. Se é um martelo, construa para a glória de Deus. Se é uma vassoura e um rodo, limpe para a glória de Deus. Ou se, como Eneias, está paralisado e acha que não pode fazer nada na obra do Senhor, ouça agora, pela fé: “Jesus Cristo te cura!” (v.34).
Creia que Deus está te chamando, neste momento; que você é “um instrumento escolhido” para que muitos também creiam no Senhor e para que Ele volte logo. “Não to mandei Eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (Js.1:9).
Pai amado, se por acaso ainda tivermos escamas nos olhos, faze-as cair e enche-nos do Teu Espírito. Pode ser que tenhamos que sofrer pelo Teu nome, mas queremos permanecer firmes em Ti, pregando ousadamente o evangelho do reino. Ó, Pai, purifica a Tua igreja, para que ela cresça edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e no conforto do Espírito Santo. E que nossas boas obras sejam resultado da atuação do Espírito em nós, para a Tua glória. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, discípulos e discípulas de Jesus!
Rosana Garcia Barros
#Atos9 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ATOS 9 – A força do evangelho alcançou inclusive um dos maiores inimigos da Igreja Cristã: Saulo.
O relato de Atos 8 revelou que o poder do evangelho transforma vidas e que o Espírito Santo não pode ser comprado, manipulado ou submetido a propósitos egoístas.
• Somos chamados à pureza espiritual e à rejeição de toda prática que contradiga o caráter de Deus.
Por isso, em Atos 9, Saulo, embora fosse um indivíduo dedicado à religião judaica, como o mágico de Atos 8, devia reconhecer a superioridade do cristianismo ao revelar que o único poder digno de confiança é aquele que vem de Deus, transformando pessoas para viverem em conformidade com Sua vontade e para a glória de Seu nome.
Atos 9 lembra-nos que Deus tem o poder de transformar completamente qualquer vida que se dispõe a conhecê-lO.
• Somos chamados a ser instrumentos em Suas mãos como Ananias, ajudando a acolher e discipular pessoas, independente do passado. A história de Saulo nos desafia a viver em plena obediência, com uma nova identidade em Cristo e em comunhão com a Igreja.
O apoio e acolhimento de Barnabé nos lembra da importância da comunhão e do apoio mútuo na igreja. Todos enfrentamos lutas e desafios, e o papel de irmãos maduros é essencial para o crescimento espiritual (Atos 9:26-31).
• Somos chamados a ser acolhedores e generosos, ajudando outros a se integrarem, especialmente aqueles que vêm de contextos difíceis. Pergunte-se: Sou um “Barnabé para alguém em minha congregação? Tenho estendido a mão para os novos na fé?
Encontramos no texto o relato de Dorcas, uma discípula querida e admirada pela comunidade em Jope por sua bondade/generosidade. Sua morte causou grande comoção; então, a Igreja chamou Pedro que orou por ela, trazendo-a de volta a vida. Sua história nos ensina que todos nós temos dons dados por Deus e que cada um de nós é insubstituível na missão de servir e abençoar o próximo.
Hoje não precisamos que Dorcas seja ressuscitada; precisamos, sim, que os dons que Deus nos deu sejam aplicados no serviço ao próximo.
Portanto, seja um atencioso Ananias ou um Barnabé na missão e acolhimento ou uma Dorcas na compaixão e atendimento aos necessitados, a fim de que tenhamos mais pessoas convertidas no Reino de Deus!
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.