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Texto bíblico: ATOS 6 – Primeiro leia a Bíblia
ATOS 6 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/at/6
Que homem extraordinário era Estêvão, uma vida cheia da glória de Deus! Seu rosto contava a história de confiança, fé e crença em um Salvador ressuscitado. Ele sabia, sem sombra de dúvida, que seu Pai celestial estava com ele, evidenciado por um rosto resplandecente.
Em meio a falsas e maliciosas acusações dos líderes da sinagoga, a fé de Estêvão foi posta à prova. Versículo 8 – “[Estêvão,] homem cheio da graça e do poder de Deus, realizava grandes maravilhas e sinais entre o povo.” Oh, esses líderes não suportavam a ideia de alguém curando, pregando, ajudando.
Inspirados pelo príncipe das trevas, quatro “raposinhas” – inveja, ciúme, malícia e orgulho continuaram através dos tempos. Apesar de tudo o que os apóstolos fizeram para buscar homens cheios do Espírito Santo, orando com e por eles, e garantindo que seriam líderes fortes da igreja, as quatro raposinhas conseguiram segui-los em sua jornada, tentando aniquilar a igreja primitiva.
Vamos vestir toda a armadura de Deus para que também tenhamos rostos resplandecentes e gloriosos ao suportar adversidades, falsas acusações, perseguições e provações.
Karen Lewis
Estrategista Missionária. Celebration Seventh-day Adventist Church, Flórida, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/act/6
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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763 palavras
1 naqueles dias. Marca nova divisão no livro (cf 1.15). Bíblia Shedd.
O zelo missionário partiu dos crentes helenistas, menos tradicionais e desembaraçados do problema da língua, visto que o grego era língua franca do Império Romano. Bíblia Shedd.
Helenistas. Isto é Judeus de língua grega. Os helenistas eram judeus da diáspora que além de falar o grego, haviam absorvido em parte a cultura grega. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 182.
Hebreus. Estes eram os judeus que haviam nascido na Palestina, moravam ali e falavam a língua aramaica. CBASD, vol. 6, p. 182.
viúvas. A igreja tinha assumido a responsabilidade de seu cuidado (4:32-34; 1 Tm 5:3-16). Andrews Study Bible.
Aqui o velho problema da discriminação tinha emergido: as viúvas dos judeus gregos (ou de fala grega) eram consideradas forasteiras pelos judeus nativos e assim não estavam recebendo sua porção na distribuição de alimentos, provavelmente derivada em parte da generosa doação de 4.34-37. Bíblia de Genebra.
2 a palavra de Deus. Nesta organização inicial da igreja do Novo Testamento, dois ministérios estão listados: o ministério da palavra e oração (v. 4) e o ministério de satisfazer as necessidades físicas do povo, tal como servir à mesa. Bíblia de Genebra.
3 Sete homens. Era razoável que os apóstolos pensassem no número sete. Havia uma reverência pelo numero entre os judeus. CBASD, vol. 6, p. 183.
5 escolheram. Pelos nomes gregos se supõe que todos eram helenistas, inclusive um prosélito (gentio convertido ao judaísmo) cristão. Bíblia Shedd.
6 Apresentaram-nos. Provavelmente para exame, instrução, e é claro ordenação. CBASD, vol. 6, p. 185.
impuseram as mãos. Ação que simboliza uma doação, quer de bênção (Mc 10.16), cura (Mc 6.5), o Espírito Santo (At 8.17; 19.6) ou responsabilidade e autoridade para serviço (At 13.3; 1Tm 4.4). Bíblia Shedd.
8 Cheio de graça e poder. Graça e beleza de espírito deveriam acompanhar a proclamação da mensagem evangélica. O “poder” era a realização de milagres. Estevão devia ter a mesma plenitude de dons do Espírito que os doze. CBASD, vol. 6, p. 186.
9 Libertos. Descendentes dos judeus levados a Roma por Pompeu (63 a.C.) e logo libertos, junto com outros das regiões mencionadas. Bíblia Shedd.
10 Não podiam resistir. Literalmente, “não eram fortes para permanecer contra”. Esta experiência cumpriu a promessa de Cristo a Seus seguidores (Lc 21:15). CBASD, vol. 6, p. 187.
Sabedoria. Estevão foi o primeiro mestre da nova comunidade a ser destacado por sua sabedoria. […] Possuía uma clara visão da verdade e a habilidade para revelar verdades não percebidas até então. CBASD, vol. 6, p. 188.
11 Subornaram. Às vezes, esta palavra era usada para o ato de empregar, instigar ou instruir um agente secreto. CBASD, vol. 6, p. 188.
Incapazes de contradizer os argumentos de Estêvão a respeito de Jesus, os membros da Sinagoga [dos Libertos] espalharam falsas acusações sobre ele. No furor resultante, Estêvão foi arrastado ao Conselho [Sinédrio]. Andrews Study Bible.
blasfêmias contra Moisés e contra Deus. Estêvão só dizia, como está evidente no cap. 7, que Moisés, como Jesus – e como o próprio Estêvão – foi rejeitado pelo povo (7.35, 39). Isto não poderia ser tomado como blasfêmia contra Moisés e contra Deus. Bíblia de Genebra.
12 Sublevaram. Por meio das acusações falsas, agitaram o povo que testemunhara os milagres de Estevão. CBASD, vol. 6, p. 188.
13 lugar santo. O templo, para os judeus, era o lugar mais sagrado do mundo, o centro do universo, por ser a habitação de Deus. Bíblia Shedd.
Estêvão não falou contra o templo, mas somente declarou que Deus não estava confinado a um templo terreno, uma vez que o céu era Seu lar e Seu trono (7.48-50). Estêvão, na verdade, sustentava a lei mosaica e o seu ensino, especialmente naquilo que apontava para o Cristo vindouro (7.37-38). Bíblia de Genebra.
14 Esse Jesus. Mais uma vez, uma menção com desprezo, embora este nome soasse belo ao sair de lábios cristãos. CBASD, vol. 6, p. 189.
temos ouvido dizer que esse Jesus … mudará os costumes que Moisés nos deu. Estêvão percebendo que a fé cristã não se manteria dentro do judaísmo (cf Mc 7.18, 19; Mt 23.25, 26; Lc 11.39-41), antecipa a teologia universal de Paulo. Sua visão é de um cristianismo mundial, sem as restrições do judaísmo e da Lei. Bíblia Shedd.
Para Estêvão, Jesus, aquEle que está à direita do Pai no Céu (7:55-56), é o “Profeta como eu” que Moisés mesmo predisse que viria, a Pessoa definidora da História cujo significado extrapolaria o judaísmo. Similarmente, nem o tabernáculo nem o templo poderiam conter Deus (7:44-50). Estêvão está plenamente convicto de que a culminação de todo o Antigo Testamento é alcançado em Jesus. Andrews Study Bible.
15 Rosto de anjo. Seu rosto devia estar iluminado com um brilho divino. […] O rosto de Estevão se iluminou por sua proximidade de Cristo e pela luz da visão que estava prestes a ter de Jesus à destra de Deus. CBASD, vol. 6, p. 188.
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“Todos os que estavam assentados no Sinédrio, fitando os olhos em Estêvão, viram o seu rosto como se fosse rosto de anjo” (v.15).
Quando estudamos nos evangelhos os dois episódios da multiplicação de pães e peixes, algo chamou a minha atenção. Na primeira multiplicação, sobraram 12 cestos cheios de alimento. Já na segunda, sobraram 7 cestos. Então, pensei: O Senhor escolheu 12 discípulos, e, depois, 7 diáconos foram eleitos. A multiplicação, porém, não se tratava mais de alimento, mas de pessoas, pois “se multiplicava o número dos discípulos” (v.7). No lugar do pão e do peixe crescia “a Palavra de Deus” e “também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (v.7). A igreja cristã estava crescendo e sendo alimentada pelo sólido e suficiente evangelho do reino.
Enquanto, porém, estivermos neste mundo de pecado, o ditado de que “quanto mais pessoas, mais problemas” continuará sendo uma realidade. Não foi diferente com a igreja primitiva. “Multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária” (v.1). Estava acontecendo uma acepção entre as viúvas helenistas e as viúvas hebreias. Os helenistas eram judeus de fala grega convertidos ao cristianismo. Ainda havia um certo preconceito contra eles e esta questão precisava ser resolvida com urgência.
Numa convocação extraordinária, os doze apóstolos reuniram a igreja e propuseram a eleição de “sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” (v.3), que ficariam encarregados de atender as necessidades da comunidade. Foram os primeiros diáconos da igreja cristã. Dentre eles, contudo, um merece considerável destaque: “Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo” (v.5). Devidamente investidos, os diáconos deram início a uma sagrada obra em comunhão com os discípulos. Era um trabalho tão importante quanto o “ministério da palavra” (v.4). O serviço daqueles sete diáconos proporcionou o crescimento e o fortalecimento da igreja cristã primitiva.
Estêvão, além de “servir às mesas” (v.2), “cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (v.8). Seu modo de falar deixava os líderes judeus sem palavras. Inspirado pelo Espírito Santo, suas palavras e obras despertaram tamanha inveja, que “o povo, os anciãos e os escribas […] o arrebataram, levando-o ao Sinédrio” (v.12). Mas apesar das testemunhas falsas, da ira que lhes consumia o coração e do temor de que aquele servo de Deus continuasse convertendo mais judeus, nada disso os impediu de contemplar, provavelmente, uma cena que jamais haviam visto: Iluminado pela glória do Invisível, cheio do Espírito e tomado de santo temor, o rosto de Estêvão brilhava como a face de um anjo.
Sobre Estêvão declara Ellen White:
“Não somente falava no poder do Espírito Santo, mas também era claro ser ele um estudioso das profecias, e instruído em todos os assuntos da lei. Habilmente defendia as verdades que advogava e derrotava completamente seus oponentes. Em relação a ele cumpriu-se a promessa: ‘Proponde pois em vossos corações não premeditar como haveis de responder; porque Eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem’. Lucas 21:14, 15” (Atos dos Apóstolos, CPB, p. 54). Ninguém conseguia refutar as palavras de Estêvão porque, na verdade, não eram palavras dele, mas do Espírito Santo.
Entrega completa, amados, requer renúncia completa e completa dependência de Cristo. Estêvão estava disposto a sofrer o que fosse por amor a Jesus. Não havia ninguém ou nada que ele amasse mais do que a seu Salvador. E o mesmo brilho que um dia foi revelado no rosto de Moisés foi visto no rosto de Estêvão. Jesus deseja refletir o Seu brilho em nossa face, hoje. Ele deseja fazer de mim e de você Suas testemunhas. A mudança feita pelo Espírito Santo no coração de Estêvão, foi revelada em suas palavras e fisionomia. Permita que esta mesma mudança alcance o seu coração, e o seu exterior brilhará “mais e mais até ser dia perfeito” (Pv.4:18).
Que se cumpra em nossa geração o que foi profetizado: “Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, apressar-se-ão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência. Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos crentes” (O Grande Conflito, p.612).
Pai de amor, nosso Criador, louvado seja o Teu nome por mais um sábado! Neste dia queremos de forma especial nos consagrar à oração, ao ministério da Palavra e ao serviço aos nossos semelhantes. Enche-nos, Senhor, de Tua graça e poder! Ainda que se levantem acusadores e inimigos contra nós, concede-nos o Espírito Santo e a santa paz que inundou o coração de Estêvão e irradiou em seu semblante. Purifica-nos e batiza-nos com Teu Santo Espírito! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, cheios de graça e poder !
Rosana Garcia Barros
#Atos6 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ATOS 6 – “A nomeação dos sete, como são chamados por Lucas (At 6:3; cf. 21:8), foi a primeira divisão do ministério além dos apóstolos a fim de satisfazer as necessidades das congregações individuais. Sua nomeação, porém, teve um enorme impacto na missão mundial da igreja, pois eles – e aqueles associados a eles – se tornaram os primeiros missionários cristãos a pregar o evangelho além das fronteiras judaicas (At 8:1, 4-8, 26-40; 11:19-21) e, assim, começar de fato a cumprir a missão de Atos 1:8)” (Wilson Paroschi).
Assim como Jesus organizou seus discípulos para o ministério, a Igreja Cristã seguiu Seu exemplo; hoje também é fundamental essa organização a fim de garantir que cada membro tenha um papel claro e significativo no avanço do Reino de Deus. Os apóstolos fizeram isso, e foi uma bênção ao avanço da missão evangelística em meio a titânicos desafios (Atos 6:1-15).
Estêvão “foi nomeado como um dos sete homens escolhidos pela igreja de Jerusalém e ordenado a supervisionar a distribuição de alimento aos membros necessitados (v. 1-6), conforme o sistema adotado pela nova igreja (At 4:32, 34-35). Os homens que desempenhavam esse ofício deviam ser ‘de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria’ (At 6:3)” (Dicionário Bíblico Adventista).
A escolha de líderes ‘de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria’ revela que a Igreja precisa de pessoas que vivam e pratiquem princípios éticos e espirituais, assegurando que as necessidades da congregação sejam atendidas com eficiência e amor.
A falta de uma estrutura administrativa leva ao caos (Atos 6:1). Mas a implementação de um sistema claro, como idealizado pelos discípulos (Atos 6:2), garante que as responsabilidades sejam distribuídas de maneira organizada, justa e eficientemente, evitando sobrecargas em líderes e membros (Atos 6:3-6), viabilizando a oração a fim de dar poder à pregação da Palavra de Deus.
• A organização da Igreja não apenas facilita o serviço local, como também prepara a congregação para cumprir a missão global, como demonstrado pelo papel dos sete na evangelização além das fronteiras judaicas.
• Uma boa organização promove um ambiente de colaboração e apoio mútuo, essencial para fortalecer a comunhão entre os membros e testemunhar do amor de Cristo de maneira eficaz.
Como cristãos, pertencemos ao corpo (Igreja) de Cristo. Cumpramos fielmente nossa missão! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.