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Texto bíblico: JOÃO 19 – Primeiro leia a Bíblia
JOÃO 19 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jo/19
Imagine-os.
Entre eles, havia soldados. Flagelaram, teceram, golpearam, crucificaram, lançaram sortes, encheram, quebraram e perfuraram.
Entre eles, havia súditos. Clamaram, tomaram, conduziram e leram.
Entre eles, havia os que choravam. Permaneceram, suplicaram, envolveram e O deitaram.
Havia um entre eles que era Soberano. Ele buscou, trouxe à luz, temeu, voltou, entregou e escreveu.
Havia um entre eles que era o Salvador. Ele veio, vestiu, carregou, viu, soube, recebeu, inclinou-se e entregou o espírito.
Você vê?
Coberto de trajes que apodrecem,
Adornado com finas vestes perenes,
Vestido de uma majestade desprezada,
Veja como as roupas pendem sobre Ele.
Envolto por desejos obscuros,
Coberto por debates desesperados,
Revestido de tristezas profundas,
Veja como Ele pende sobre a cruz.
Velado por memórias tristes,
Coberto por promessas que perduram,
Envolto em silêncio sagrado,
Veja como nos apegamos a Ele – o Conquistador.
Ele cumpre Sua aliança.
Alison Menzmer
Aluna do segundo ano, Southern Adventist University, Collegedale, Tennessee, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jhn/19
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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1654 palavras
1 Açoitá-Lo. Esta foi a primeira seção de açoites. O objetivo da primeira seção de açoites era tentar despertar a compaixão da multidão sedenta de sangue. CBASD, vol. 5, p. 1181.
A flagelação normalmente fazia parte do processo de extrair uma confissão. Devia, segundo a lei romana, preceder a crucificação. Bíblia Shedd.
O açoite romano era cruel e, às vezes, fatal. O chicote tinha fragmentos de metal ou de ossos para lacerar a carne. Bíblia de Genebra.
2 coroa de espinhos. Para zombar de Sua afirmação de realeza. Andrews Study Bible.
Manto de púrpura. Representava realeza. Andrews Study Bible.
4 Não acho nEle crime algum. Com estas palavras, Pilatos revelou sua fraqueza. Se Jesus era inocente, Pilatos não deveria ter permitido que Ele fosse açoitado. Uma violação da consciência levou a outra, até que Pilatos renunciou a cada partícula de justiça. CBASD, vol. 5, p. 1181.
5. Eis o homem! O objetivo de Pilatos com esta exclamação era estimular a compaixão. Ali estava Jesus diante deles em vestes reais escarnecedoras, com uma coroa de espinhos, sangrando e pálido pelos então recentes sofrimentos, mas com uma postura real. Pilatos achava que as exigências dos líderes judeus seriam satisfeitas. Mas ele estava enganado. CBASD, vol. 5, p. 1181.
Um modo natural de Pilatos apresentar o acusado, mas providencialmente uma afirmação significativa. Jesus… sumariza tudo aquilo que a humanidade poderia e deveria ser. Bíblia de Genebra.
Quem [dos assistentes] poderia ter percebido que, Nesse Homem, Deus restaurava o propósito original da criação? Bíblia de Genebra.
6 Não acho nEle crime algum. Esta foi a terceira vez que Pilatos mencionou o fato. CBASD, vol. 5, p. 1181.
7 Temos uma lei, e, de conformidade com esta lei Ele deve morrer. Pilatos havia julgado repetidamente Jesus inocente da acusação civil (18:38; 19:4, 6), então mudaram para uma acusação religiosa. Pilatos estava obrigado pela lei romana a proteger a religião judaica de sacrilégio. Andrews Study Bible.
8 Ainda mais atemorizado. Pilatos estava politicamente vulnerável aqui, porque sua insensibilidade com a assuntos da religião judaica tinham lhe trazido problemas no passado. Andrews Study Bible.
Pilatos ficou [também] aterrorizado porque Filho de Deus (Divi Filius) era um título do imperador romano. Bíblia Shedd.
A carta da esposa de Pilatos informando sobre seu sonho (Mt 27:19) foi o primeiro motivo de temor. A insinuação de que Jesus era um ser sobrenatural encheu-o de mau pressentimento. CBASD, vol. 5, p. 1181.
9 Mas Jesus não lhe deu resposta. A submissão de Jesus à prisão e ao julgamento é a parte de Sua entrega de si mesmo como sacrifício. Bíblia de Genebra.
10 Não sabe que eu tenho autoridade para libertá-Lo e para crucificá-Lo? Sua [de Pilatos] segunda pergunta mostra a responsabilidade de Pilatos na crucificação de Jesus. Bíblia de Estudo NVI Vida.
12 Não és amigo de César. “Amigo de César” era um título reconhecido para os apoiadores políticos do imperador. Os judeus ameaçam Pilatos com a sugestão de que ele será considerado traidor de Roma se soltasse alguém que se diz rei. Bíblia de Genebra.
Pilatos, o procurador romano na Palestina, estava envolvido com problemas. Seus erros políticos e administrativos juntos com a impossibilidade de se defender perante o imperador motivaram sua capitulação diante da pressão dos judeus. Bíblia Shedd.
13 Pavimento (Gr lithostroton) – já foi identificado pelos arqueólogos confirmando assim a exatidão desse evangelho. Bíblia Shedd.
14. Paresceve pascal. Do gr. Paraskeuê tou pascha. Esta frase é equivalente ao heb. ‘ereb happesach, “véspera da Páscoa”, um termo comum na literatura rabínica que designa o 14 de nisã. A expressão indica a “véspera” do sábado, designação judaica para o dia da preparação. CBASD, vol. 5, p. 1183.
15. Não temos rei, se não César! Estas palavras foram inconsequentes, pois os judeus não estavam prontos para abandonar a esperança messiânica ou formalmente repudiar a Deus como seu rei. Esse subterfúgio refletia a ansiedade de se livrar de Jesus. No entanto, por esta declaração, eles se retiraram da relação de aliança com Deus e deixaram de ser Seu povo escolhido. CBASD, vol. 5, p. 1183.
Caifás argumentara [profeticamente] que um homem deveria ser sacrificado para salvar a nação; agora ele está desejando o sacrifício da nação para destruir um homem. Andrews Study Bible.
16 crucificado. Uma peculiar forma romana de execução. A vítima era desnudada e amarrada ou pregada a uma estaca de madeira e tinha que fazer força [com as pernas] para respirar. Com a exaustão, a morte vinha por asfixia. Era uma dor lenta, humilhante e dolorosa. Ver também Mt 27:35; Mc 15:24. Andrews Study Bible.
17 levando a Sua própria cruz. A cruz podia ter a forma de T, de X, de Y ou de I, além da forma tradicional. O condenado normalmente carregava uma das vigas até o local da execução. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Ele próprio, carregando a Sua cruz, como Isaque que carregou a lenha do holocausto em Gn 22.6. Bíblia Shedd.
18 O crucificaram. Assim como no caso dos açoites, João refere-se a esse horror com uma só palavra em grego. Nenhum dos escritores dos evangelhos demora-se no relato dos sofrimentos físicos de Jesus. Bíblia de Estudo NVI Vida.
19 o que estava escrito era. Os quatro Evangelhos registram a inscrição de Pilatos com pequenas diferenças, talvez porque a inscrição estava em três línguas. Bíblia de Genebra.
20 A placa estava escrita em aramaico, latim e grego. Aramaico. Um dos idiomas do povo judeu daqueles dias. Latim. O idioma oficial de Roma. Grego. O idioma comum de comunicação em todas as partes do império. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Este título anunciava o motivo da condenação da vítima à morte. Bíblia Shedd.
23 túnica. Tipo de camisa que descia do pescoço até os joelhos, ou mesmo aos tornozelos. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Tais túnicas não eram incomuns no mundo antigo. A questão importante não é o valor da túnica, porém a profunda humilhação de Jesus, de quem tudo foi tirado, quando ele se ofereceu a Si mesmo. É também o cumprimento do Sl 22.18. Bíblia de Genebra.
Sem costura. Por isso, valiosa demais para ser recortada a fim de repartir os pedaços. Bíblia de Estudo NVI Vida.
23, 24 O cumprimento de Sl 22.18 nos mínimos pormenores mostra a grandeza do nosso Deus onisciente que revela eventos futuros. Bíblia Shedd.
25 A mãe de Jesus. Em seu sofrimento mental e na dor física, Jesus não Se esqueceu de Sua mãe. Ele a viu ali, ao pé da cruz. Conhecia bem a sua angústia e a confiou aos cuidados de João. CBASD, vol. 5, p. 1183.
Juntando Mc 15.40 com Mt 27.56 deduzimos que a irmã de Maria, mãe de Jesus, era Salomé, mãe de Tiago e João (esposa de Zebedeu). Neste caso, Jesus seria primo desses filhos de Zebedeu. Bíblia Shedd.
26 Eis aí o teu filho. A relação entre João e Jesus era mais íntima do que entre Jesus e os outros discípulos, e João poderia, portanto, exercer as funções de um filho mais fielmente do que os demais. O fato de Jesus confiar Sua mãe ao cuidado de um discípulo é tido como evidência de que José já não vivia, e alguns consideram como indicação de que Maria não teve outros filhos, pelo menos em condição social ou econômica para cuidar dela. CBASD, vol. 5, p. 1184.
28 Tenho sede. Jesus era verdadeiro homem. Contraria a teoria gnóstica que afirmava que o Cristo divino veio sobre Jesus e O deixou quando morreu. … AquEle que sofreu a sede na cruz ofereceu Sua vida para saciar a sede espiritual do mundo (7.37-39). Bíblia Shedd.
29 vinagre. Tipo de vinho barato – semelhante a vinagre -, a bebida do povo comum. Bíblia de Estudo NVI Vida.
30 Está consumado! Jesus havia completado o trabalho que o Pai Lhe confiara (Jo 4:34). CBASD, vol. 5, p. 1184.
Por certo, o clamor em voz alta registrado em Mt 27.50 e em Mc 15.37. Jesus morreu como um vencedor que completara o que viera fazer. Bíblia de Estudo NVI Vida.
31 não ficassem os corpos na cruz. Isto cerimonialmente contaminaria a terra (Dt 21.23). Este é um forte exemplo que revela a insensibilidade depravada deles, que reuniam forças para cometer um assassinato e, ao mesmo tempo, estavam cheios de cuidados meticulosos com relação ao cumprimento da lei cerimonial. Bíblia de Genebra.
Que lhes quebrassem as pernas. Respirar era tão difícil a um crucificado, que se as pernas não ajudassem a manter o tronco suspenso, a morte ocorreria rapidamente. Bíblia de Genebra.
33 Já estava morto. Foi incomum a morte vir logo depois da crucifixão. Algumas vítimas permaneciam vivas por vários dias.CBASD, vol. 5, p. 1184.
34 Lhe abriu o lado com uma lança. Provavelmente para ter total certeza da morte de Jesus, mas talvez simplesmente como ato de brutalidade (cf. v 37; Is 53.5; Zc 12.10; cf Sl 22.16). Bíblia de Estudo NVI Vida
Este ato prova que Jesus não estava em coma, mas estava morto. … Tanto a preservação de Seus ossos intactos (v. 33) como o ferimento do Seu lado cumprem as Escrituras do Antigo Testamento (vs 36-37; Sl 34.20; Zc 12.10). Bíblia de Genebra.
Sangue e água. Resultado de a lança penetrar no pericárdio (saco que envolve o coração) e no próprio coração. Bíblia de Estudo NVI Vida.
35 Aquele que viu isso… sabe que diz a verdade. João, o autor do Evangelho, sabia porque ele estava lá (13:23; 18:15-16; 19:26; 21:20-24). Andrews Study Bible.
38 José de Arimateia. Os quatro evangelhos descrevem o papel de José no enterro de Jesus. Apenas João menciona que, secretamente, ele era um discípulo. CBASD, vol. 5, p. 1185.
39 Nicodemos. Somente João conta que ele acompanhou José de Arimatéia no sepultamento. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Cem libras (i.e, mais de 32 kg de especiarias aromáticas). Nicodemos evidentemente era rico (cf 3.1-21; 7.50s). Bíblia Shedd.
Quantidade muito grande, como a que era usada nos sepultamentos da realeza. Bíblia de Estudo NVI Vida.
40 faixas de linho. Faixas estreitas, semelhantes a ataduras. Havia, também, uma mortalha, um grande lençol. Bíblia de Estudo NVI Vida.
41 Um jardim. Só João nos informa do local do sepulcro e sua proximidade do Calvário. O pecado original e a morte originaram-se no jardim do Éden. A redenção e a vida eterna também tiveram início num jardim. Bíblia Shedd.
42 Preparação. Era necessária pressa, pois o sol estava para se por, e então começaria o sábado, no qual nenhum serviço poderia ser feito. Bíblia de Estudo NVI Vida.
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“Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito” (v.30).
Mesmo após a exposição da sabedoria acima do extraordinário do Inocente réu, Pilatos mandou açoitar a Jesus. O temor de que seu julgamento fosse temerário quanto a inocentar Aquele que o povo acusava de ser inimigo de César, tornou aquele episódio em um tribunal do júri popular. Deixou sob responsabilidade dos acusadores decretarem a tão cruel sentença: “Tomai-O vós outros e crucificai-O” (v.6). Mas ao declararem o motivo de sua sorte, Pilatos “mais atemorizado ficou” (v.8) e iniciou um segundo interrogatório com Jesus que o levou a procurar soltá-Lo, “mas os judeus clamavam: Se soltas a Este, não és amigo de César!” (v.12).
Certamente, o governador romano nunca havia se sentido daquele jeito. Imagino Pilatos suando como nunca antes, pressionado por uma indescritível angústia e uma sensação constante de que Aquele prisioneiro não merecia qualquer tipo de condenação. Seu coração batia acelerado cada vez que olhava para Jesus, mas o medo lhe consumia a cada ameaça do povo. Seu veredito a favor de Cristo lhe causaria a acusação de inimigo do Império e sob a pressão das massas acusadoras, sentiu-se como segundo réu daquela feita. Então, mediante todo aquele cenário, temendo perder o seu prestígio e posição, “O entregou para ser crucificado” (v.16). E, carregando o peso da mais injusta condenação, Jesus percorreu o Seu mais doloroso caminho.
Cada vez que estudamos sobre a vida de Jesus, principalmente Seu sublime sacrifício, o Espírito Santo realiza alguma mudança em nós. Todas as vezes que permitimos a ação divina em nosso coração mediante o estudo da Bíblia e a oração, recebemos do Céu o maravilhoso e incomparável presente do conhecimento de Deus. Comunhão com Deus não é uma experiência isolada, por mais poderosa que seja. Comunhão com Deus é andar com Ele, passo a passo, dia a dia. E foi a comunhão que Cristo entretinha com o Pai que O fortaleceu para o cumprimento de Sua missão aqui na Terra. Não deveríamos nós, muito mais, estar buscando essa comunhão, esse relacionamento diário?
Quando Deus ordenou a Abraão que tomasse a Isaque e o levasse caminho de três dias ao monte Moriá e ali o oferecesse em sacrifício, Abraão prontamente obedeceu, porque ele conhecia a voz de Deus. A Bíblia diz que ele “tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado” (Gn.22:3). Ao contrário de Jesus, Isaque não fazia ideia da razão de sua peregrinação e nem que estava sendo uma figura do maior ato de amor de todos os tempos. Isaque carregou “a lenha do holocausto” (Gn.22:6). Jesus carregou a pesada cruz. Abraão “levava nas mãos o fogo e o cutelo” (Gn.22:6). O Pai faria Jesus beber do cálice de Sua ira. Abraão e Isaque “caminhavam ambos juntos” (Gn.22:6). O Pai caminhava junto a Cristo para executar o Seu mais doloroso ato. Abraão “estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho” (Gn.22:10). Jesus Se doou para ser pregado naquela cruz. Mas a voz que impediu o patriarca de concretizar o sacrifício, não foi ouvida no Calvário. E ali, perante as testemunhas do espetáculo do amor incondicional, Jesus bradou: “Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito” (v.30).
Tudo isso foi por mim e foi por você. Ele foi “desprezado e o mais rejeitado entre os homens […] e dEle não fizemos caso. Certamente, Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si; e nós O reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados […] Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como ovelha muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu a boca […] Designaram-Lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na Sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em Sua boca. Todavia, ao Senhor agradou moê-Lo, fazendo-O enfermar” (Is.53:3-10).
O texto de Isaías, sem sombra de dúvida, é a mais fiel descrição da missão messiânica. A profecia foi perfeitamente cumprida quando a morte calou o Verbo de Deus. Mas ela não faria sentido algum se a morte fosse a sua palavra final. E sob arrebatadora expectativa, os anjos e os seres dos mundos não caídos aguardavam a sequência da profecia e o seu fiel cumprimento. O lugar onde “depositaram o corpo de Jesus” (v.42), tornou-se o cenário da certeza de nossa fé e de nossa maior esperança. Pois, amanhã, veremos que a história continua.
Pai nosso que está nos Céus, mas que também habita com o abatido e contrito de espírito, graças Te damos pelo caríssimo preço de nosso resgate! O nosso Salvador foi até o fim para nos dar vida, e vida eterna. Ele morreu por nós, pecadores, miseráveis, infelizes, pobres, cegos e nus. E tudo o que o Senhor nos pede é a entrega completa do nosso coração. Pai, desperta-nos para a importância da comunhão Contigo. A vida eterna está em Te conhecer, em entreter um relacionamento pessoal e diário com o Senhor, de forma que isso se torne em uma caminhada feliz e contínua. Concede-nos o que o Senhor como nosso Pai mais deseja nos dar, que é o Teu Espírito. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, redimidos pelo sangue do Cordeiro de Deus!
Rosana Garcia Barros
#João19 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JOÃO 19 – O conteúdo deste capítulo é um dos mais profundos e teologicamente ricos do Evangelho de João; pois, narra os momentos finais do julgamento, a crucificação, morte e sepultamento de Jesus.
• Pilatos ordena que Jesus seja açoitado. Após a flagelação, os soldados colocaram uma coroa de espinhos em Sua cabeça e um manto de púrpura sobre Seus ombros, zombando dEle como “Rei dos judeus” (João 19:1-3).
O tratamento cruel e a zombaria formam uma paródia da realeza de Jesus. Os símbolos reais (a coroa e o manto) são usados para ridicularizá-lO, mas, ironicamente, revelam uma verdade mais profunda: Jesus, de fato, é Rei, embora Seu reino não seja deste mundo (João 18:36).
• Pilatos traz Jesus à multidão após a flagelação, dizendo: “Eis o homem!”; tentando apelar à compaixão dos líderes judeus, mas eles clamam por Sua crucificação, acusando Jesus de Se fazer Filho de Deus (João 19:4-6).
Sem saber a profundidade de suas palavras Pilatos evoca a imagem de Jesus como o novo Adão, o representante da humanidade, que Se rende para salvar os pecadores.
• Pilatos, assustado com a acusação de que Jesus Se declarou Filho de Deus, pergunta sobre Sua origem – Jesus nada responde! Pilatos afirma ter autoridade para crucificá-lO ou libertá-lO; ao que Jesus respondeu que tal autoridade depende da autoridade divina (João 19:11-12).
Embora Pilatos se veja como alguém em posição de poder, Jesus deixa claro que todo poder humano está subordinado à soberania divina; isso revela que mesmo no julgamento de Jesus, a vontade de Deus está sendo cumprida.
• Pilatos cede a pressão dos judeus e entrega Jesus para ser crucificado (João 19:13-16).
A insistência dos judeus em destacar não ter outro rei além de César é carregada de ironia teológica. Ao rejeitarem o verdadeiro Rei, os líderes judeus optam pelo poder opressor de César.
• Pilatos coloca uma placa sobre a cruz, considerando Jesus como Rei dos judeus (João 19:17-24).
A inscrição de Pilatos é outra ironia teológica. A crucificação é, paradoxalmente, o momento da exaltação real de Jesus: Ele é entronizado na cruz, que se torna o Seu trono de glória.
• “Tetelestai*” indica que a morte de Jesus não é uma derrota, mas o clímax da revelação do amor e da redenção divina (João 19:28-42).
Por isso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
* “Está consumado”, “dívida paga” ou “liquidado”