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Texto bíblico: JOÃO 17 – Primeiro leia a Bíblia
JOÃO 17 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jo/17
Ellen White menciona muitos capítulos que faríamos bem em estudar. E se você consultar todas as declarações dela a esse respeito, verá que João 17 é o capítulo que ela recomenda lermos mais do que qualquer outro.
Por que este capítulo é tão precioso e relevante? Ler esta porção bíblica algumas vezes pode fazer mais por você do que ler este blog. Mas aqui estão alguns pontos-chave:
• A vida eterna consiste em conhecer a Jesus e ao pai.
• Nós somos presentes que o Pai deu a Jesus, e Jesus pediu ao Pai que nos concedesse acesso à eternidade.
• Jesus orou por uma unidade da igreja tão plena que fosse paralela à unidade celestial de Deus.
• Jesus visualizou uma igreja sobrenatural cujos membros estivessem cheios de Deus.
Em sua leitura, você sem dúvida encontrará outras idéias com significado cósmico. Se assuntos como a política conseguem dividir a sua igreja local, então algo precisa ser melhorado.
Eu abaixei meu nível de exigência em relação às pessoas com quem irei trabalhar. Quero me harmonizar com pessoas que não veem todas as coisas como eu.
E ao mesmo tempo aumentei meu nível de exigência. Quero colegas de trabalho que tenham uma experiência diária sobrenatural, conheçam a Jesus e edifiquem a igreja.
Estas são algumas das lições que tirei de um capítulo tão importante.
Eugene Prewitt
Diretor do Instituto de Treinamento da Ásia Oriental, Malásia.
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jhn/17
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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674 palavras
1 Tendo Jesus falado estas coisas. Esta oração conclui os conselhos de despedida que Jesus iniciou no cenáculo e continuou a caminho do Getsêmani. Esta oração de Cristo é a mais longa de Suas preces. Bengel diz que, de todos os capítulos da Bíblia, este é o mais simples com relação às palavras e o mais profundo em idéias. CBASD, vol. 5, p. 1170.
3 Conheçam a Ti. O conhecimento vivo e experimental de Deus conduz à vida eterna e é essencial para o desenvolvimento do caráter cristão (ver Jo 17:17). CBASD, vol. 5, p. 1170.
6 Teu nome. Isto é, o caráter. Jesus é a revelação pessoal do caráter do Pai. (ver Jo 1:14, 18). CBASD, vol. 5, p. 1170.
7 Eles reconhecem. Isto é, de acordo com o grego, “eles vieram a conhecer e estão atentos”. Os judeus O acusaram de ser blasfemo e impostor, por afirmar que Deus era Seu Pai, mas os discípulos foram convencidos de Sua verdadeira origem e identidade. CBASD, vol. 5, p. 1171.
9 Não rogo pelo mundo. Ou seja, naquele momento Jesus estava concentrado em Seus discípulos. Ele não quis dizer que o mundo estava além dos limites de Sua solicitude ou da vista do Pai. Deus ama o mundo e oferece livremente a salvação á todos (Jo 3:16). CBASD, vol. 5, p. 1171.
10 Glorificado. O Pai foi glorificado pela obediência de Cristo. Da mesma forma, o Filho foi glorificado pela obediência dos discípulos, especialmente pela realização de sua missão no mundo. CBASD, vol. 5, p. 1171.
11 Eu vou para junto de Ti. Ou, “Eu vou para Ti”, um presente futurista, referindo-se ao retorno de Jesus para o Pai, não à Sua aproximação de Deus em oração. CBASD, vol. 5, p. 1171.
Guarda-os. Jesus estava prestes a deixá-los, por isso Ele entregou os discípulos aos cuidados do Pai. Eles seriam deixados em um mundo mau e necessitariam da graça especial na batalha contra o pecado. CBASD, vol. 5, p. 1171.
12 Filho da perdição.Ou seja, Judas Iscariotes. A palavra para a perdição (apoleia) descreve a destruição final dos ímpios (Ap 17:8). Por sua própria escolha, Judas se destinou à destruição. CBASD, vol. 5, p. 1171.
Para que se cumprisse. Esta frase deve sem dúvida ser reconhecida como a expressão de um resultado e não de um propósito. Judas não estava destinado a trair Jesus. Seu ato abominável foi por escolha própria. O trecho deve fazer alusão ao Salmo 41:9. CBASD, vol. 5, p. 1172.
14 Não são do mundo. Eles estavam no mundo, mas não compartilhavam do espírito do mundo. Eles foram enviados ao mundo a fim de influenciar outros a renunciar ao mundo (Mc 16:15). CBASD, vol. 5, p. 1172.
17 Santifica-os. Do gr. hagiazõ, literalmente, “tratar como santo”, “consagrar”, “tornar santo”. Os discípulos estavam prestes a ser consagrados para sua tarefa. A santidade é um dos atributos de Deus (lPe 1:16). Esta obra faz parte do plano de salvação e deve ser cumprida. CBASD, vol. 5, p. 1172.
20 Por aqueles que vierem a crer. Aqui tem início a petição por todos os crentes até o fim dos tempos. CBASD, vol. 5, p. 1172.
Por intermédio da sua palavra. Isto é, por meio da pregação, dos ensinos e dos escritos dos discípulos. CBASD, vol. 5, p. 1172.
21 Todos sejam um. Haveria diversidade de dons (1Co 12), mas unidade de espírito, de objetivos e de crenças. Não deveria haver contendas por supremacia como as que vinham ocorrendo entre os doze (Lc 22:24-30). A unidade destacada na harmonia entre os primeiros cristãos impressionaria o mundo quanto à origem divina da igreja cristã. CBASD, vol. 5, p. 1172.
24 Estejam também comigo. Ou seja, estejam no Céu. Jesus roga pelo clímax do plano da redenção na glorificação da igreja de Deus, no momento da segunda vinda de Cristo. A família humana tem estado por longo tempo em uma terra estrangeira (Hb 11:13, 14), longe da casa do Pai. A redenção virá quando o Senhor descer do Céu, no fim dos tempos, e reunirá Seus filhos desde os quatro cantos da terra (Mt 24:31). Então, os fiéis estarão “para sempre com o Senhor” (lTs 4:17). Jesus orou pela chegada desse evento extraordinário. Todo cristão deve orar pelo rápido cumprimento dessa promessa (Ap 22:20). CBASD, vol. 5, p. 1173.
26 Farei conhecer. Por intermédio das revelações posteriores do Espírito. CBASD, vol. 5, p. 1173.
Mais comentários em:
https://reavivadosporsuapalavra.org/2015/01/25/joao-17-comentarios-selecionados/
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“E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a Quem enviaste” (v.3).
Dadas as devidas instruções acerca do santuário terrestre, Moisés as transmitiu ao povo, especialmente à tribo de Levi. Desta tribo, Arão e seus filhos foram eleitos pelo Senhor para ministrar no santuário no ofício sacerdotal. Arão e sua descendência oficiariam todos os rituais do templo e eram os únicos autorizados a entrar no lugar Santo, sendo que apenas o sumo sacerdote poderia entrar uma vez ao ano no lugar Santíssimo. Os sacerdotes intercediam pelo povo e foi mediante esta atribuição que Deus disse a Moisés:
“Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel e dir-lhes-eis: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz. Assim, porão o Meu nome sobre os filhos de Israel, e Eu os abençoarei” (Nm.6:23-27).
Jesus estava prestes a consumar de uma vez por todas a obra que o Pai Lhe confiou (v.4). Ao mesmo tempo em que intercedeu pelos Seus, também Se doou como a perfeita e suficiente oferta pela culpa. Todo o ofício do santuário e festas anuais que apontavam para o plano da redenção se cumpriram em Cristo, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29), por isso que “aboliu, na Sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças” (Ef.2:15). A Sua oração sacerdotal tem o mesmo objetivo da bênção sacerdotal do antigo Israel: gravar o Seu nome sobre os Seus filhos, a fim de que neles Jesus seja glorificado (v.10).
Quando Jesus fez esta oração audível perante Seus onze discípulos, com os olhos levantados para o céu, elevou seus corações a uma atmosfera completamente santa e aquele cenáculo tornou-se uma espécie de pátio do templo. Ali, o nosso Sumo Sacerdote proferiu uma intercessão pelo Seu povo de todos os tempos (v.20) através do pequeno, mas não insignificante, grupo apostólico. Percebam que a intercessão de Cristo não foi dirigida “pelo mundo” (v.9), mas por aqueles que creem nEle, “por intermédio da Sua Palavra” (v.20). Jesus não fez acepção de pessoas, Ele simplesmente estava cumprindo Seu ministério sacerdotal, pois o perdão é concedido mediante arrependimento e confissão. Ou seja, depende da decisão de cada um.
Vivemos em uma época que Jesus comparou aos dias que antecederam ao dilúvio (Mt.24:37-39). “E a vida eterna” (v.3) só será concedida aos que, à semelhança de Noé, conhecem a Deus, ou seja, que andam com Deus (Gn.6:9). Eles ouvem a voz do Senhor e a reconhecem, de forma que não duvidam de Sua Palavra e buscam guardá-la (v.6). “Santificados na verdade” (v.19) das Escrituras, seguram firme na mensagem que lhes foi confiada proclamar, ainda que odiados pelo mundo, pois “eles não são do mundo” (v.16). Noé foi chamado de louco e fanático, mas mesmo diante do ódio geral e dos muitos anos de espera, sua fé foi recompensada com a salvação de toda a sua casa (Hb.11:7).
Amados, a unidade tão destacada por Jesus em Sua oração não se trata de união de tradições humanas ou para fins ecumênicos, e sim unidade com Cristo pela santificação através da Palavra de Deus. Martinho Lutero, John Huss, Jerônimo e tantos outros reformadores não foram hereges e nem rebeldes unidos para levantar um movimento sem sentido; pelo contrário, unidos com Cristo, pela verdade revelada nas Escrituras, foram instrumentos de Deus para que o mundo conhecesse o Seu amor através de Jesus Cristo. E usar a tão sublime oração de Jesus para justificar uma falsa união que despreza o sangue derramado daqueles mártires e as verdades que por tanto tempo haviam sido lançadas por terra, é, no mínimo, uma presunção diabólica.
Hoje, Cristo atua em nosso favor no lugar Santíssimo “do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem”, como nosso Sumo Sacerdote (Hb.8:2). Estamos vivendo, profeticamente, no grande dia da expiação; dia em que precisamos afligir a alma em verdadeiro arrependimento e confissão de pecados. “Porque toda alma que, nesse dia, se não afligir será eliminada do seu povo” (Lv.23:29). É tempo de atendermos ao apelo do Espírito Santo: “Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque Ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-Se, e grande em benignidade, e Se arrepende do mal […] Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, reuni os filhinhos e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu aposento. Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor” (Jl.2:12, 16 e 17).
Eis como Deus espera que o Seu povo se una! Eis a obra que deve começar em nós: conhecer o Senhor e andar com Ele. Como está escrito: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva a Sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os.6:3). A vida eterna está em conhecer a Deus e a Seu Filho. E esse conhecimento só acontece em resposta a um relacionamento. Que o Espírito do Senhor nos motive a estar cada vez mais perto de Jesus e dEle aprender, a fim de que o nosso coração possa arder na expectativa de que Ele volte e que possamos morar com Ele para sempre.
Pai Santo e Bendito, nós queremos Te conhecer e prosseguir Te conhecendo, andando Contigo a todo momento. Essa é uma obra que só o Teu Espírito pode realizar em nós. Ajuda-nos, Senhor! Conduz a Tua igreja à verdadeira unidade, a fim de que sejamos um no Teu conhecimento, através da Tua Palavra. Que a justiça do Teu Filho sobre nós seja a credencial de nossa unidade Contigo. E que o Teu amor esteja em nosso coração. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, unidos com Cristo!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#João17 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JOÃO 17 – Estamos diante da mais longa oração de Jesus registrada na Bíblia. Apenas João registra esta oração.
Um dos pontos impactantes desta oração está no versículo 20, quando Jesus ora não apenas pelos Seus discípulos daquele momento, mas também por todos aqueles que pela pregação da Palavra, passarão a crer nEle.
Diferente dos outros evangelhos, João enfatiza a fé em Jesus como o Filho de Deus e o Messias enviado para salvar a humanidade. João almeja demonstrar que a vida eterna vem por meio da fé, e a resposta correta ao testemunho de Jesus é crer.
• Logo no início, Jesus é apresentado como a Palavra (Logos), que estava com Deus e era Deus. A luz verdadeira que ilumina a todos, veio ao mundo, e a todos os que O receberam, tornaram filhos de Deus ao crerem em Jesus (João 1:12). Destaca-se a importância de crer para tornar-se parte da família de Deus.
• No milagre em Caná (João 2:1-11), após Jesus transformar água em vinho; os discípulos creram nEle – destacando que os sinais são meios de desenvolver a fé.
• No magnífico diálogo com Nicodemos, Jesus ensina que quem nEle crê, não morre, pois tem vida eterna (João 3:16). Nesse contexto, crer está associado ao nascimento espiritual, ilustrado pelo batismo – novo começo na vida de quem crê em Jesus.
• Em João 6, Jesus apresenta-Se como o “Pão da Vida” afirmando que aqueles que crerem nELe terão vida eterna (João 6:35); contudo, João mostra que muitos discípulos deixaram de segui-lO (João 6:66).
• No relato do cego de nascença curado por Jesus que passa a crer gradativamente revela o progresso da fé (João 9), desde um reconhecimento inicial até uma fé profunda em Jesus como o Messias.
• Quando Jesus ressuscita a Lázaro, muitos dos presentes creem nEle (João 11:45). Mas, apesar dos muitos sinais miraculosos, muitos ainda não creram (João 12:37).
Ao orar por Si mesmo (João 17:1-5), pelos discípulos (João 17:6-26) e pelos futuros crentes, Jesus orou por você (João 17:20). Nesta oração, Jesus salienta que a fé dos crentes presentes (Seus discípulos) levaria à fé de muitos outros. Crer não é um ato individual isolado, é uma experiência comunitária que se espalha através do testemunho e se solidifica em cada geração de seguidores de Cristo! – Heber Toth Armí.