Reavivados por Sua Palavra


JOÃO 15 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
21 de outubro de 2024, 1:00
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Texto bíblico: JOÃO 15 – Primeiro leia a Bíblia

JOÃO 15 – BLOG MUNDIAL

JOÃO 15 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)



JOÃO 15 by Luís Uehara
21 de outubro de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jo/15

No caos de hoje, há uma coisa que estamos aprendendo: quão interconectados todos nós somos. Isso é um contraste tão grande com nossa visão de mundo contemporânea. A busca por independência pessoal não parece ser uma coisa boa. A demanda por autonomia desencadeou uma epidemia de solidão, desespero e alienação. Mas então, não fomos criados para sermos autossuficientes. Fomos criados para viver conectados a Deus e uns aos outros.

Jesus afirma: “Eu sou a videira verdadeira; vocês são os ramos…” (v. 5). Uma declaração simples, mas profunda.

O versículo continua: “… Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; …” A ação-chave é permanecer. Minha paráfrase: “Se vocês se sentirem confortáveis em Mim e eu ficar confortável em vocês, vocês darão muito fruto.” Jesus deve fazer parte de nossa vida diária de forma que Ele se sinta em casa. Dar fruto então acontece — porque é o fruto Dele, não nosso.

Enfatizando esse ponto, Jesus conclui este versículo afirmando a mesma verdade no negativo. Não há nada que você possa fazer em termos de dar frutos sozinho. Nada. Zero. Coisa alguma. Absorva isso. Isso vai te mudar.

Wayne Wasiczko
Educador aposentado e auditor da Conferência da Alta Columbia, Washington State, EUA

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jhn/15
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli



JOÃO 15 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
21 de outubro de 2024, 0:50
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1159 palavras

1 Agricultor. Anteriormente, Deus tomara “uma videira do Egito” (SI 80:8), plantando-a na terra de Canaã. Então, Ele tomou outra vinha, Seu próprio Filho, e a plantou na terra de Israel (ver DTN, 675). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 1159.

2 todo ramo. …o cristão é dependente da união com Cristo para uma vida espiritual frutífera. CBASD, vol. 5, p. 1159.

Não der fruto. Daquele que professa estar em Cristo espera-se a produção de frutos adequados. Esses frutos também são chamados de “frutos do Espírito” (Gl 5:22; E f 5:9) ou “frutos de justiça” (Fp 1:11; cf. Hb 12:11), que são evidentes no caráter e na vida. Quando esses “bons frutos” (Tg 3:17) estão ausentes, torna-se necessário cortar o ramo infrutífero. CBASD, vol. 5, p. 1159.

Corta. Do gr. airo, “remover”, “tirar”. Limpa . Do gr. kathairo, “para limpar”, neste caso, por meio da remoção de crescimento inútil. Há um jogo de palavras no grego entre airõ (“cortar”) e kathairo (“limpar”) que não pode ser reproduzido em português. O caráter é “purificado” através de testes e provações da vida. O Pai, o lavrador celeste, supervisiona o processo. E, embora pareça dolorosa, a disciplina “produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados” (Hb 12:11). CBASD, vol. 5, p. 1159.

Mais fruto. Não pode haver vida sem crescimento. Enquanto há vida, existe a necessidade de desenvolvimento contínuo. O aperfeiçoamento do caráter é obra da vida inteira (ver PJ, 65, 66; ver com. de Mt 5:48). CBASD, vol. 5, p. 1159.

3 palavra. Resume a mensagem de Jesus. Bíblia de Estudo NVI Vida.

4 permaneçam em Mim. O ramo sem contato com a videira não tem vida.Bíblia de Estudo NVI Vida.

6 Se alguém não permanecer. Esta condição desfaz a ilusão “uma vez salvo pela graça, salvo para sempre”. É possível àqueles que estão em Cristo romperem a conexão com Ele e se perderem (ver com. de Hb 6:4-6). A condição para ser salvo é permanecer em Cristo até o fim. CBASD, vol. 5, p. 1159.

7 Se permanecerdes em Mim. A permanência é recíproca, como se expressa no v. 4. Enquanto permanece em Cristo, Ele habita no ser humano e este se torna participante da natureza divina (2Pe 1:4). Seus pensamentos se identificam tanto com a vontade divina que apenas pedidos que estejam em harmonia com essa vontade são feitos (ver lJo 5:14; DTN, 668). Além disso, nenhum pecado interfere para impedir a resposta favorável. CBASD, vol. 5, p. 1160.

as Minhas palavras permanecerem. Isto mostra que a habitação de (ou permanência em) Cristo não é uma experiência mística ou inexplicável. As pessoas recebem a Cristo pela aceitação de Sua palavra. Enquanto se alimentam da Palavra, essas pessoas têm a mente iluminada por ela (ou pelo Espírito Santo). E, quando elas escolhem inteligentemente seguir e obedecer a Palavra, pelo poder capacitador do Céu, Cristo, a esperança da glória, transforma-as interiormente (Cl 1:27). Além disso, para essa experiência ser constante, elas precisam se alimentar diariamente da Palavra (ver com. de Jo 6:53). CBASD, vol. 5, p. 1160.

8. Muito fruto. O agricultor é honrado quando suas plantas produzem bem. Da mesma forma, a glória é dada a Deus quando Sua imagem é refletida na vida de Seus seguidores. Satanás alega que as exigências de Deus são severas e que a humanidade não pode atingir o ideal da perfeição cristã. Portanto, o caráter de Deus é vindicado quando o ser humano, pela graça de Deus, se torna participante da natureza divina.CBASD, vol. 5, p. 1160.

9 permanecei no Meu amor. Permanecer em Cristo significa estar abrigado em Seu amor. E animador saber que o amor de Cristo por nós é tão permanente quanto o amor do Pai para com o Filho. Mais do que isso, “o próprio Pai vos ama” (Jo 6:27) da mesma forma que ama o Filho (Ellen White, RH, 04/11/1890). CBASD, vol. 5, p. 1160.

10 mandamentos de Meu Pai. Sua vida sem pecado provou que é possível ao ser humano, com a ajuda divina, guardar os mandamentos (ver DTN, 24). CBASD, vol. 5, p. 1160.

11 Meu gozo. A alegria de Cristo repousava na consciência de uma missão cumprida com fidelidade. O Salvador se alegrava em cumprir o propósito divino na redenção do ser humano, a fim de que a humanidade pudesse ser salva. O objetivo de Sua vida era glorificar o Pai. CBASD, vol. 5, p. 1160.

O caminho do cristão nunca é enfadonho. Bíblia de Estudo NVI Vida.

vosso gozo. A alegria é o segundo fruto do Espírito alistado por Paulo (Gl 5:22).A verdadeira alegria não está no riso frenético ou no entusiasmo passageiro causados pelos prazeres superficiais do mundo. O cristão encontra alegria em desfrutar o amor de Cristo, nas vitórias conquistadas e no auxílio desinteressado ao próximo. A completa alegria só será alcançada no mundo por vir, mas grande alegria pode ser experimentada aqui e agora por aqueles que permanecem em Cristo. CBASD, vol. 5, p. 1160.

13. maior amor. O “novo mandamento” (Jo 13:34; cf. 15:12) ordenado aos discípulos é amar uns aos outros como Jesus os amou Jesus veio revelar a extensão desse amor, que O levou a dar a vida por eles. No entanto, Seu amor excedeu aquilo que Ele recomenda: “Enquanto nós ainda éramos pecadores” Ele morreu por nós (cf. Rm 5:6-8). CBASD, vol. 5, p. 1159, 1161.

18 se o mundo vos odeia. Eles sofreriam o ódio do mundo, mas entre os crentes deveria haver amor (v. 17). Eles seriam capazes de enfrentar o amargo conflito com o mundo, sem temor (Lc 22:24). O mundo odeia aqueles cujos interesses e simpatias estão em desacordo com ele (ver com. de Jo 7:7). CBASD, vol. 5, p. 1161.

19 se vós fôsseis. A condição não é confortável, de acordo com o sentido do texto grego. Eles tinham sido do mundo, mas atenderam ao apelo de Jesus para sair do mundo. CBASD, vol. 5, p. 1161.

odeia. Os motivos que despertam o ódio do mundo são: “permanecer” em Cristo (v. 4),
produzir frutos da justiça (v. 5) e manifestá-los (v. 16). As obras do mundo são reprovadas pela vida justa e pelo testemunho do cristão (Jo 7:7; IJo 3:13). Robertson faz a seguinte indagação: “Será que o mundo nos odeia? Se não, por que não? Será que o mundo tem se tornado mais mais cristão ou os cristãos, mais mundanos?” CBASD, vol. 5, p. 1161.

perseguirão a vós. Jesus já tinha avisado isto anteriormente (ver Mt 10:17-23). Ele não queria que os discípulos se desanimassem quando enfrentassem forte perseguição. Quão efetivamente essa lição fora aprendida seria visto mais tarde na coragem com o qual eles enfrentariam espancamento, prisão, tortura e morte (At 5:41; 16:22-25; etc.). Ao enfrentar perseguição (1Co 11:23-28; 2Co 4:8-12), Paulo pôde dizer: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória” (2Co 4:17). CBASD, vol. 5, p. 1161.

22 pecado não teriam. “Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância” (At 17:30). Uma vez que Jesus veio e revelou o caminho da salvação, os judeus não tinham desculpa. Que maior revelação de Si mesmo Deus poderia ter-lhes dado? Pecaram em não aceitar Jesus, “o caminho, e a verdade e a vida” (Jo 14:6). “Aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando” (Tg 4:17). No julgamento, as pessoas serão condenadas, não por terem errado, mas por terem “negligenciado as oportunidades enviadas pelo Céu, para conhecer a verdade” (DTN, 4 9 0 ) .CBASD, vol. 5, p. 1162



JOÃO 15 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
21 de outubro de 2024, 0:45
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No livro de Isaías encontramos a parábola da vinha má. Com a finalidade de ser ouvido, o profeta entoou um cântico, pois era provável que as palavras do Senhor fossem rejeitadas pela força da repreensão. O acúmulo de bens, a avareza, a embriaguez, a apostasia, o orgulho, o abandono da Lei e desprezo pela Palavra de Deus, havia maculado de forma vergonhosa o chamamento pelo qual Deus havia feito da casa de Israel “a vinha do Senhor dos Exércitos”, e dos filhos de Judá “a planta dileta do Senhor” (Is.5:7). Como uvas amargas, intragáveis, eles colheriam o resultado de seu afastamento de Deus. Apesar de todo o cuidado do amado Agricultor, o solo infértil do coração tornou-se em deserto e lugar de “trevas e angústia” (Is.5:30).

Jesus então Se apresenta como “a videira verdadeira” (v.1). Onde Israel falhou, Cristo venceu. As advertências de Isaías compunham o corpo escriturístico de profecias dadas à nação eleita a fim de despertar a mente do povo para o entendimento do plano da redenção. Como a geração de Isaías, assim foi a geração que rejeitou o Messias. Não compreenderam a essência da Lei de Deus e do caráter divino: “Se guardardes os Meus mandamentos, permanecereis no Meu amor; assim como também Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e no Seu amor permaneço” (v.10). Permanecer na videira significa dela extrair o que seja essencial para a vida, a fim de “que deis muito fruto” (v.8). Significa ser nutrido pelo Espírito Santo a fim de manifestar na vida o amor de Cristo.

É nosso dever cristão apresentar a verdade ao mundo de forma clara e honesta. Devemos, porém, ser guiados pelo “Espírito da verdade” (v.26) a fim de que nosso testemunho seja eficaz e apresente o devido fruto: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl.5:22-23). Com que facilidade a maioria se autodenomina cristã hoje. Ser cristão foi resumido ao uso de um crucifixo ou de frases de efeito em camisas e em redes sociais. Creio que ainda existem muitas pessoas sinceras nesse meio, e que o Espírito Santo as está chamando a fim de que sejam enxertadas em Cristo Jesus. E ao deparar-se com as verdades libertadoras da Palavra de Deus e o fiel testemunho dos atalaias do Senhor, que não pouparam a própria vida para preservar a autoridade das Escrituras, trocarão os prazeres e vaidades deste mundo pela amizade com Cristo, pois “agora, não têm desculpa do seu pecado” (v.22).

Amados, se temos um chamado a cumprir, este se chama amar. O mandamento de Cristo aponta para o fiel cumprimento dos mandamentos de Seu Pai por meio de Seu Espírito. Jesus colocou os mandamentos e o amor na mesma base. O próprio João, em sua primeira epístola, reforçou essa verdade: “se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o Seu amor é, em nós, aperfeiçoado. Nisto conhecemos que permanecemos nEle, e Ele, em nós: em que nos deu do Seu Espírito […] E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele”. “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos; ora, os Seus mandamentos não são penosos” (1Jo.4:12, 13, 16; 5:3). Não há prejuízo em guardar a Lei de Deus. Pelo contrário, somos atraídos para Deus, convencidos da malignidade do pecado e da nossa necessidade de um Salvador pessoal.

Ódio e perseguição não são a consequência do discurso brando da maioria dos púlpitos cristãos. A consciência das massas tem recebido um sonífero religioso e não um sonido de alerta. O genuíno amor, meus irmãos, suscita a ira do mundo. Cristo mesmo nos advertiu: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, Me odiou a Mim” (v.18). “Se Me perseguiram a Mim, também perseguirão a vós outros” (v.20). Paulo também reforçou: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm.3:12). A morte de Cristo e de Seus mártires são provas irrefutáveis de que a inimizade que foi estabelecida no Éden (Gn.3:15) continuará manifestando seus resultados até o retorno de Cristo. E a nossa única esperança como último povo de Deus está em permanecer em Jesus através do Espírito Santo enviado a nós “da parte do Pai” (v.26), que nos tem guiado “a toda a verdade” (Jo.16:13).

Precisamos clamar pelo Espírito Santo! Necessitamos mais do Espírito do que o corpo do alimento! Só assim faremos o que Cristo nos manda fazer (v.17), não com obras de caridade que suavizam a consciência endurecida, mas tendo “a mente de Cristo” (1Co.2:16), que é o Seu Espírito guiando nossos pensamentos, palavras e ações. Só conseguiremos amar aos outros como Cristo nos amou quando formos selados e confirmados no amor que “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Co.13:7). “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém, o maior destes é o amor” (1Co.13:13). Porque só precisaremos da fé e da esperança até que Cristo volte, mas o amor nós desfrutaremos eternamente, “pois Deus é amor” (1Jo.4:8).

Nosso Pai do Céu, por Tua graça e misericórdia o Senhor nos enxertou em Cristo e assim queremos permanecer até que Ele volte. Não tem sido fácil viver em meio às tormentas destes últimos dias. O Teu povo tem sofrido, Pai. Cada um de nós, de alguma forma, estamos passando por provas que, por vezes, têm nos desanimado, mas que também têm dobrado mais os nossos joelhos, humilhado mais o nosso coração e nos aproximado mais de Ti em busca de auxílio e conforto. Santo Deus, as dificuldades nesta Terra que está em contagem regressiva também têm aumentado o nosso desejo pelo retorno do nosso Salvador e pelo lar de eterna paz que tens preparado para nós. Ajuda-nos, Pai, por Teu Espírito, a conhecermos o tempo solene em que estamos vivendo e, acima de tudo, conhecermos a Ti, nosso Deus único e verdadeiro. Nós Te amamos e oramos em nome do Teu Filho amado Jesus Cristo, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, amigos do Amado Jesus Cristo!

Rosana Garcia Barros

#João15 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



JOÃO 15 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
21 de outubro de 2024, 0:40
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JOÃO 15 – “Eu Sou a Videira verdadeira” é uma expressão de Jesus ecoando as declarações “Eu Sou…” encontradas noutros lugares no Evangelho de João, como em João 8:58, onde Ele diz: “Eu afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou”.

Esta frase “Eu Sou” não é uma construção trivial; remete ao próprio nome de Deus em Êxodo 3:14, quando disse a Moisés: “Eu Sou o que Sou” (YHWH). Então, Jesus não está meramente falando como profeta ou mestre; Ele apropria-Se da linguagem divina para Si mesmo.

Ao identificar-Se como a “Videira Verdadeira”, Jesus reivindica Ser o cumprimento das expectativas messiânicas e escatológicas de Israel. No Antigo Testamento, Israel é frequentemente descrito como uma videira (Salmo 80:8-16; Isaías 5:1-7), mas uma videira falha, infrutífera. Então, Jesus Se apresenta como a Videira Verdadeira.

Jesus diz: “Meu Pai é o Agricultor” (João 15:1) e logo em seguida afirma no versículo 9, “Como o Pai Me amou, assim Eu os amei”, revelando uma reciprocidade no relacionamento entre Jesus e o Pai que é única. Essa reciprocidade já foi mencionada explicitamente em João 10:30. Jesus declarou: “Eu e o Pai somos um”. Essa unidade de vontade, de propósito e de Ser é uma evidência inegável da divindade de Cristo.

O Divino Cristo tornou-se Homem e faz uma exigência surpreendente e, ao mesmo tempo, profundamente reveladora: “Permaneçam em Mim e Eu permanecerei em vocês” (João 15:4). Jesus não está falando como Alguém separado dos discípulos, mas como Alguém em Quem eles devem permanecer para ter vida espiritual. Consequentemente, Jesus não é um Homem comum, mas a própria Fonte de vida física, mental e espiritual – o que somente Deus pode ser (João 15:1-17).

Por isso, Jesus declara: “Se alguém permanecer em Mim e Eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer nada” (João 15:5); isso porque a humanidade, na sua infinitude e pecado, é incapaz de produzir qualquer coisa de valor eterno sem estar enraizada em Deus.

Em meio aos desafios do mundo, os cristãos têm a atuação conjunta do Pai, do Filho e do Espírito Santo (João 15:18-27). Isso porque Cristo, ao prometer o envio do Espírito Santo, não é inferior ao Pai, mas cooperador em conjunto na obra de redenção da humanidade. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.