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Texto bíblico: JOÃO 14 – Primeiro leia a Bíblia
JOÃO 14 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jo/14
Em todos os quatro evangelhos, Jesus prediz o fracasso e a dispersão de seus discípulos. Ele disse a todos que se tornariam como ovelhas sem pastor. Ele afirmou que eles seriam espalhados. Ele advertiu que Pedro em breve o negaria três vezes.
Jesus disse ainda: “Mas, depois de ressuscitar, irei adiante de vocês para a Galiléia.” Mateus 26:32 Ele ordenou a Pedro: “Quando você se converter, fortaleça os irmãos”. Lucas 22:32. E aos doze, imediatamente após predizer que não o seguiriam até a cruz, Jesus disse as palavras mais inspiradoras:
“[Embora vocês sejam dispersos esta noite,] Não se turbe o vosso coração; Creiam em Deus, creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; . . . . Vou preparar-lhes. E . . . Eu voltarei e os levarei para Mim.” João 14: 1-4. Jesus os fez saber que esperava que eles conseguissem.
Devemos, então, acreditar que nossos amigos também tomarão boas decisões. Expresse confiança na sinceridade deles. Quando eles caírem, sua expectativa os ajudará a se erguerem novamente. Nossa confiança neles irá inspirá-los com confiança própria.
Se há pessoas para quem você deseja tudo de bom, lembre-se dessas coisas. Faça de tudo para que o coração deles não se turbe.
Eugene Prewitt
Diretor do Instituto de Treinamento da Ásia Oriental, Malásia.
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jhn/14
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1211 palavras
O discurso de João 14 foi feito no cenáculo, antes da saída para o monte das Oliveiras e para o Getsêmani. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 1149.
“Discursos pelo Caminho” (caps 15, 16) foram pronunciados a caminho do Getsêmani. Bíblia Shedd.
1 Não se turbe o vosso coração. Ou, “parai de deixar que o vosso coração se turbe”. Os discípulos estavam perturbados porque Jesus tinha anunciado que os deixaria (Jo 13:33). Ele então passa a dizer-lhes que Sua ausência seria apenas temporária e que Sua partida seria para benefício deles. CBASD, vol. 5, p. 1149.
Esta passagem de supremo conforto é oferecida por Jesus numa hora enegrecida pela sombra da traição de Judas e pela negação de Pedro, apenas algumas horas antes da agonia do Getsêmani e da morte na cruz (13.21). Contudo, a afirmação transmite um sentido de sublime paz e visa ministrar aos temores dos discípulos, ao invés das próprias necessidades de Jesus. Bíblia de Genebra.
2 Na casa de Meu Pai. Uma bela representação do Céu. … Jesus estava voltando para o lar; e, por fim, os discípulos poderiam se juntar a Ele ali. CBASD, vol. 5, p. 1150.
voltarei. O grego expressa esta promessa no tempo presente. Este chamado presente futurístico dá ênfase à certeza do evento. O fato é considerado como se já estivesse ocorrendo. CBASD, vol. 5, p. 1150.
3 onde Eu estou. Os discípulos foram dirigidos ao tempo do segundo advento como sendo o momento em que se reuniriam novamente com o Senhor. Não há alusão aqui à doutrina popular de que os crentes vão para junto do Senhor no momento da morte, noção sem apoio nas Escrituras. Paulo também dirigiu a atenção dos crentes para o tempo do segundo advento como sendo o momento do grande reencontro (1Ts 4:16, 17). … Quando Sua imagem for perfeitamente representada em Seu povo, então Ele virá (PJ, 69). CBASD, vol. 5, p. 1151.
4 E vós sabeis o caminho para onde Eu vou (ARA). ARC: “E conheceis o caminho”. …o texto da ARC deve ser preferido. Jesus havia deixado claro o caminho para a casa do Pai, mas a lentidão dos discípulos em compreender os impedia de apreender o significado de Suas palavras. CBASD, vol. 5, p. 1151.
5 não sabemos para onde vais. Deviam saber, pois isso lhes havia sido dito claramente (ver com. do v. 4). Era difícil para eles se desvencilharem do conceito judaico do reino messiânico. CBASD, vol. 5, p. 1151.
6 Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Jesus é o caminho para Deus, a revelação do que Deus é (v. 9), e a fonte da vida (1:4-5; 10:10; 20:31). Andrews Study Bible.
ninguém vem ao Pai senão por Mim. Esta é uma forte afirmação de que só Cristo é o caminho da salvação. Imaginar e proclamar que há outros caminhos é enganar o povo e esquecer a necessidade de sua vinda e redenção (At 4.12; Rm 10.14-15; 1Jo 5.12). Bíblia de Genebra.
8 Filipe … mostra-nos o Pai. Talvez Filipe esperasse uma revelação da glória divina como a que foi dada a Moisés (Êx 33:18-23). CBASD, vol. 5, p. 1151.
9 Quem vê a Mim, vê o Pai. Cristo revelou o caráter de Deus ao universo (ver com. de Jo 1:18). CBASD, vol. 5, p. 1151.
12 e outra maiores fará. Isto é, maiores em quantidade, não em qualidade. A atividade de Cristo esteve limitada a uma área relativamente pequena (do mundo). Após Sua ascensão, o evangelho se espalharia por todo o globo. CBASD, vol. 5, p. 1152.
13 tudo quanto pedirdes em Meu nome. Enquanto cooperassem com o Céu na proclamação do evangelho, os discípulos podiam ter a certeza de que os ilimitados recursos da Onipotência estariam à sua disposição. CBASD, vol. 5, p. 1152.
Isso não garante que Deus fará tudo o que pedirmos só pelo fato de adicionarmos à nossa oração as palavras “em nome de Cristo”. Orar em nome de Cristo é identificar-se com os propósitos de Cristo na proporção em que nossa vontade tiver se tornado identificada com a vontade de Deus (1Jo 5.14). Aqueles que não obtêm aquilo que pedem especificamente, frequentemente são surpreendidos por uma resposta diferente – porém melhor. O “não” é, ás vezes, a melhor resposta. Bíblia de Genebra.
15 Se Me amais. A obediência que procede da compulsão ou do medo não é a forma ideal. Pode haver ocasiões em que o motivo impelente do amor se encontre ausente ou seja frágil. Nessas circunstâncias, é preciso obedecer somente por princípio. Enquanto isso, o amor deve ser cultivado. A falta do requisito do amor nunca deve servir de desculpa para a desobediência. CBASD, vol. 5, p. 1152.
guardareis. A prova de amor a Cristo não é uma profissão oral, mas uma obediência viva. Bíblia de Genebra.
As orações recebem poder da obediência. Andrews Study Bible.
16 outro Consolador. A palavra grega traduzida por “Consolador” ou “Auxiliador” [parakletos] era usada em linguagem jurídica para o advogado de defesa (1Jo 2.1) e, de modo mais geral, por alguém de quem se pedia ajuda. Jesus foi um tal ajudador para os discípulos; e depois de Sua ascensão, o Espírito Santo tomaria para si esta tarefa. Bíblia de Genebra.
17 Espírito da verdade. A ênfase parece estar no fato de que o Espírito define, comunica e defende a verdade. CBASD, vol. 5, p. 1153.
Não O vê. O mundo não possui percepção espiritual. “O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus” (1Co 2:14). CBASD, vol. 5, p. 1153.
18 Não vos deixarei órfãos. …a ideia é que Jesus não deixaria os discípulos despojados de Seu Mestre. Ele voltaria para eles. A referência aqui não é à segunda vinda (v. 1-3), mas à presença de Cristo com os discípulos por meio do Espírito. CBASD, vol. 5, p. 1154.
19 vós, porém, Me vereis. Depois da crucifixão e do sepultamento, o mundo não mais veria a Cristo, mas os discípulos O veriam em Seu corpo ressuscitado. As palavras, sem dúvida, também possuem um significado espiritual. CBASD, vol. 5, p. 1154.
Vivereis. Tanto no sentido espiritual quanto no literal (Jo 6:57). CBASD, vol. 5, p. 1154.
20 Naquele dia. Isto é, no dia em que o “Consolador” viesse para estar com eles (ver v. 16). Havia muitas coisas no âmbito espiritual que os discípulos ainda não entendiam e que lhes seriam esclarecidas mais tarde. CBASD, vol. 5, p. 1154.
21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama. Esta declaração é a recíproca do v. 15. O amor se manifesta na obediência, e a obediência evidencia o amor (cf 1Jo 2:3-6).
Aqui temos uma bela descrição joanina do crente salvo. Bíblia Shedd
23 Não só o Espírito habita no crente (17), mas o Deus triúno mora nele. … Deus morando no crente, ou na igreja, torna ambos templos santificados (1 Co 3.16; 6.19). Bíblia Shedd.
23-24 O Pai Se revela ao obediente. Andrews Study Bible.
26 e vos fará lembrar de tudo. Estas promessas feitas aos apóstolos foram cumpridas na pregação apostólica e na composição final das Escrituras do Novo Testamento. Elas continuam a ser cumpridas à medida que o povo de Deus aprende das Escrituras inspiradas. Bíblia de Genebra.
28 o Pai é maior do que Eu. Enquanto Jesus é igual ao Pai por natureza … em Sua humanidade Ele se relaciona com o Pai de nosso ponto de vista. Andrews Study Bible.
O Filho voluntariamente encobriu a Sua glória para seguir o caminho de Sua humilde obediência (Fp 2.6-11). Bíblia de Genebra.
30 nada tem. Os direitos do diabo se baseiam na rebelião de suas vítimas contra Deus. Cristo era puro de todo pecado. Bíblia Shedd.
Cristo é o único membro da raça humana de quem se pode dizer isto. Bíblia de Genebra.
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“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim” (v.6).
O evangelho de João certamente pode ser chamado de o evangelho do amor. E o capítulo de hoje reforça essa ideia. Há poucas horas de ser levado preso, Jesus Se preocupou em confortar os Seus discípulos, fazendo-lhes duas promessas: a vida eterna após a Sua segunda vinda e a vinda do outro Consolador. A obra do Espírito Santo os capacitaria a pregar o evangelho do reino, ensinando “todas as coisas” e os faria “lembrar de tudo o que” Jesus lhes tinha dito (v.26). Uma obra que promove a verdadeira paz, a paz de Cristo (v.27).
Pai, Filho e Espírito Santo estão unidos no propósito de salvar a raça caída. Em cada versículo podemos contemplar essa verdade. A Trindade trabalha em perfeita comunhão com as promessas estabelecidas e para que a derradeira promessa seja real na vida do maior número de pessoas possível. E a resposta do homem a esse amor inigualável deve redundar em inevitável consequência: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (v.15); “Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda, esse é o que Me ama” (v.21); “Se alguém Me ama, guardará a Minha palavra; e Meu Pai o amará e viremos para ele e faremos nele morada” (v.23).
Certo dia eu contemplei uma cena que me impactou. Um homem de origem africana no meio do calçadão do comércio de minha cidade, debaixo do sol, descalço, que com voz potente e autoridade chamava as pessoas ao arrependimento. Não, ele não era um fanático gritando palavras sem sentido, e seu discurso não tinha nada de sensacionalista. Não sei explicar, amados, mas ele era diferente. Não se tratava de mais um pregador de praça pública, mas um poderoso instrumento do Espírito Santo. Ele não estava ali para pedir dinheiro e nem para chamar ninguém para visitar uma igreja. Nem tampouco parecia se importar se suas palavras não agradariam a todos. Ele estava ali com o firme propósito de chamar as pessoas ao arrependimento e sua fisionomia e entonação denunciavam isto.
Aquele homem me fez pensar no quanto tenho desperdiçado oportunidades de pregar o evangelho e quantas vezes eu tenho me negado a ser instrumento do Espírito Santo por medo ou timidez. É claro que nem todos são chamados por Deus para fazer a obra da pregação de rua, mas Cristo prometeu que as obras que Ele fez, nós também faremos, e obras até maiores do que as que Ele mesmo realizou (v.12). E me pergunto se estarei pronta quando minha fé for provada e tiver de testemunhar diante do mundo. É aí que encontramos o segredo da vitória: “mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (v.26).
Quando formos questionados e provados por causa da Lei do nosso Deus como o foi o profeta Daniel (Dn.6:5), outra promessa nos foi dada por Jesus: “Assentai, pois, em vosso coração de não vos preocupardes com o que haveis de responder” (Lc.21:14). Ou seja: “Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (v.27). Mas “o que vos for concedido naquela hora, isso falai; porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo” (Mc.13:11). O amor a Deus redunda em fidelidade a Seus mandamentos. Mas Deus conhece a nossa estrutura. Ele mesmo já sentiu medo, e deixou isto bem claro em Seu clamor no Getsêmani. Contudo, por amor, foi “obediente até à morte e morte de cruz” (Fp.2:8).
Por isso, quando tivermos de enfrentar a fúria do “príncipe do mundo” (v.30), que “sabe que pouco tempo lhe resta” (Ap.12:12), a ordem de Cristo é: “Levantai-vos, vamo-nos daqui” (v.31). Que com cabeças erguidas de santa consagração, revelemos ao mundo que estamos nos levantando para irmos à Casa do Pai e como uma só voz, declaremos com convicção a mais bela e verdadeira promessa de Jesus:
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (v.1-3).
Amém! Vem, Senhor Jesus!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, futuros cidadãos das moradas do Pai!
Rosana Garcia Barros
#João14 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JOÃO 14 – Jesus conforta Seus discípulos com a promessa de preparar um lugar especial para eles no Céu; contudo, precisam crer em Deus e nEle. Desde o princípio, Cristo Se coloca como objeto de fé junto ao Pai, indicando Sua igualdade e divindade.
Ao afirmar “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, senão por Mim” (João 14:6), Jesus não apenas Se revela como mensageiro, mas a própria encarnação da verdade divina e da vida eterna – atributos inerentemente divinos. Esta declaração vai além de um simples papel mediador entre Deus e o homem:
• Ao Se denominar “A Verdade”, Jesus reivindica uma qualidade essencial que, de acordo com o Antigo Testamento, pertence exclusivamente a Deus (Salmo 31:5; Isaías 65:16).
• Ao afirmar ser “A Vida”, Jesus revela que a origem e o sustento da vida estão nEle, assim como o Pai é a fonte de toda a vida (João 5:26).
Por isso, quem vê Jesus vê o Pai (João 14:9-11). Esta unidade essencial entre o Pai e Jesus transcende uma mera união de vontade e propósito; trata-se de uma comunhão ontológica, uma partilha da mesma essência divina. As obras e Palavras de Cristo são a manifestação visível do próprio Pai, o que só é possível se Jesus for, de fato, Deus – Ele não diz que reflete o Pai, mas que nEle reside a plenitude da Divindade (Colossenses 2:9; Hebreus 1:1-3). Por isso, crer em Jesus é fundamental para nossas orações serem atendidas (João 14:13-14).
• Jesus não apenas intercede, Ele mesmo age, mostrando possuir autoridade divina para atender as necessidades de Seus seguidores.
Jesus não apenas revela claramente Sua Divindade, mas também a do Espírito Santo, chamado de “outro Conselheiro” do mesmo tipo que Ele. Jesus demonstra que o Espírito Santo viria para realizar o mesmo papel que Ele desempenhava entre Seus discípulos (João 14:15-31).
Por isso, da mesma forma que Jesus Se autodenomina “A Verdade”, o Espírito Santo é identificado como o “Espírito da Verdade” (João 14:17). O Espírito Santo não traz meramente a verdade, Ele é a própria Verdade, em consonância com a essência de Deus, que é a Verdade (Deuteronômio 32:4).
Cristo revela o Pai perfeitamente; o Espírito Santo age guiando, ensinando e habitando no coração dos crentes. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.