Reavivados por Sua Palavra


JOÃO 13 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
19 de outubro de 2024, 1:00
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Texto bíblico: JOÃO 13 – Primeiro leia a Bíblia

JOÃO 13 – BLOG MUNDIAL

JOÃO 13 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

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JOÃO 13 by Luís Uehara
19 de outubro de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jo/13

A Páscoa foi designada para prestar homenagem à libertação de Israel da escravidão egípcia. Este evento ordenado deveria ser um lembrete ao povo de sua emancipação milagrosa da servidão. Da mesma forma, a comunidade cristã tem um lembrete de sua libertação da escravidão do pecado por meio da morte de nosso Salvador na Ordenança da Humildade e Serviço de Comunhão. Também deve ser um grande lembrete do grande sacrifício que Ele fez por nós.

Se lhe pedissem para descrever Jesus em duas palavras, quais duas palavras você usaria? Para mim, as duas palavras que me vêm à mente são humildade e serviço. Uma qualidade de Si mesmo que Ele descreve na declaração “…o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir…” (Mt 20:28). Humildade era uma qualidade de caráter que os doze discípulos não aprenderam bem durante seus três anos e meio caminhando pelas estradas empoeiradas do ministério com Ele.

Para transmitir essa qualidade de caráter aos Seus discípulos, Jesus deu uma poderosa ilustração de ensino que ficaria perpetuamente profundamente enraizada em seus corações e mentes. E espero que faça o mesmo com cada um de nós também, enquanto participamos deste lembrete.

Wayne Wasiczko
Educador aposentado e auditor da Conferência da Alta Columbia, Washington, EUA

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jhn/13
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli



JOÃO 13 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
19 de outubro de 2024, 0:50
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1064 palavras

13.1 – 17.26 O relato dos acontecimentos no cenáculo registrado em João é muito maior que o constante em todos os demais evangelhos… …devemos a João a maior parte das informações sobre o que o Senhor disse a Seus discípulos naquela noite. Uma característica do relato é a ênfase que Jesus dá ao amor. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Este amor é ilustrado na comovente cena do lava-pés, na qual o Filho de Deus não desdenha realizar o mais humilde trabalho de um servo (Fp 2.7-8). Bíblia de Genebra.

1 amou-os até ao fim. A expressão ainda pode ser traduzida como “ao extremo”, significado que pode ser aplicado aqui, embora a tradução literal, “até ao fim”, também seja apropriada ao contexto. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 1142.

2-5 Um contraste vivo entre Judas que serve a si mesmo e Jesus, que Se dá a Si mesmo. Bíblia de Genebra.

3 sabendo. Este que o Pai tudo confiara às Suas mãos. A humilde conduta de Jesus não foi porque ele tivesse esquecido a sua condição de Filho encarnado de Deus. Seu ato demonstra que condição superior e privilégio não são razão para a arrogância, porém são altas credenciais para o serviço. Bíblia de Genebra.

viera de Deus. Isto é mencionado para ressaltar que, enquanto lavava os pés empoeirados dos discípulos, Jesus estava plenamente consciente de Sua divindade. O ato foi, assim, uma suprema demonstração de humildade. CBASD, vol. 5, p. 1142.

5 lavar os pés aos discípulos. O lava-pés era um elemento comum de hospitalidade num país poeirento, onde as pessoas usavam sandálias (cf. Lc 7.44). Esta tarefa era geralmente realizada pelo membro mais humilde da casa. Bíblia de Genebra.

10 Quem já se banhou. A lavagem completa do discípulo simboliza-se no batismo; nesse ato o crente se identifica pela fé com o batismo de Cristo na cruz (cf 3.3, 5; At 2.38; Rm 6.1-11; Tt 3.5; Hb 10.22; 1 Pe 3.18ss). Bíblia Shedd.

não necessita senão lavar os pés. Representa a necessidade da confissão diária dos pecados para manter a comunhão com Cristo. Bíblia Shedd.

11 Ele sabia quem era o traidor. A ação de Judas foi de sua própria decisão, livre e responsável, contudo foi levada a efeito de acordo com o plano de Deus. Bíblia de Genebra.

15 Eu vos dei o exemplo. A humildade de Cristo é um padrão para seus discípulos. Ao invés de aspirar a dominar, eles devem estar ávidos a servir (Mt 20.26-28; Fp 2.5-8; 1Pe 2.21). Bíblia de Genebra.

A ordenança [do lava-pés] tem um triplo significado: (1) Simboliza a purificação do pecado. O batismo simboliza a primeira purificação experimentada pelo crente. A purificação das contaminações que se acumulam posteriormente é simbolizada pelo lava-pés. Como no caso do batismo, o rito não tem nenhum significado a menos que o participante, pelo arrependimento e pela conversão, tenha renunciado ao pecado em sua vida. Não há nenhum mérito em si no lava-pés. Só quando há um adequado preparo preliminar é que a cerimônia passa a ter significado. (2) Simboliza uma renovada consagração ao serviço. O que participa e se inclina para lavar os pés de seus irmãos indica, desta forma, que está disposto a se empenhar no serviço do Mestre, não importa quão humilde seja esse serviço. (3) Tipifica o espírito de companheirismo cristão. A ordenança é, assim, um serviço preparatório adequado para a participação na Ceia do Senhor (ver DTN, 642-651). CBASD, vol. 5, p. 1144.

17 se as praticardes. …nossas obras … são a evidência da verdadeira fé. Confiança e obediência são inseparáveis. Bíblia de Genebra.

18 que se cumpra. A profecia não havia decretado que Judas devia trair o Senhor. A presciência divina previra o que aconteceria (ver com de Jo 12:39). CBASD, vol. 5, p. 1145.

19 antes que aconteça. Se Jesus não tivesse dito de antemão aos discípulos que Judas desertaria, eles poderiam ter concluído que Ele cometera um erro de julgamento ao permitir que Judas fosse um dos doze. A escolha de Judas tinha sido uma ideia, não de Jesus, mas dos próprios discípulos (ver com. de Mc 3:19). CBASD, vol. 5, p. 1145.

A veracidade de uma predição anterior era a marca de um verdadeiro profeta, e a falsa predição era o caminho seguro para discernir o falso profeta (Dt 18.18-22). Bíblia de Genebra.

22 sem saber a quem ele se referia. Judas tinha ocultado seu propósito traidor tão cuidadosamente que os outros discípulos nada perceberam. Cada discípulo começou a temer que ele pudesse ser o elo fraco (Mt 26.22). Bíblia de Genebra.

26 É aquele a quem Eu der o pedaço de pão molhado. No médio oriente, ainda hoje, receber primeiro um bocado da mão do hospedeiro significa uma grande honra. Judas continuou como o alvo da graça de Cristo até que “saiu” (30). Bíblia Shedd.

27 Tão logo Judas comeu o pão. Se dar o pão a Judas era sinal de honra, parece também ter sido um último apelo – ao qual Judas não aceitou. Bíblia de Estudo NVI Vida.

A recusa de Judas em responder ao apelo de Jesus abriu o seu coração para o controle de Satanás. Bíblia de Genebra.

30 Judas saiu. E era noite. Considerando o realce que João atribuía ao conflito entre a luz e as trevas, essa anotação pode ser mais que uma referência ao horário – também uma referência às trevas na alma de Judas. Bíblia de Estudo NVI Vida.

31-32 glorificado. O verbo é repetido cinco vezes. Podia-se esperar a palavra oposta (“humilhado”), porque, na linguagem de Paulo, Jesus desceu ao último degrau de Sua profunda “humilhação”, sendo pendurado na cruz sob a maldição divina (Gl 3.13). Porém, João faz o foco incidir sobre a glória de Deus através de Cristo, para mostrar a glória de Deus revelada especialmente na cruz. Bíblia de Genebra.

Aqui, a ideia da glória compreende uma referência à morte sacrifical de Jesus na cruz e à salvação dela resultante. Bíblia de Estudo NVI Vida.

34 Um novo mandamento. Em certo sentido, era antigo (v. Lv 19.18), mas para os discípulos de Cristo era novo, por ser sinal da fraternidade gerada entre eles pelo grande amor de Cristo por eles (cf. Mt 22.37-39; 12.30, 31; Lc 10.27). Bíblia de Estudo NVI Vida.

O novo elemento é a mudança de “próximo” para “uns aos outros” e a mudança de “a si mesmo” para “como Eu vos amei”. O amor cristão tem o amor sacrifical de Cristo como seu modelo e a comunidade de crentes como o primeiro lugar (ainda que certamente não exclusivo) onde esse amor se expressa (cf. Mt 25.40; Gl 6.10; Ef 5.25). Bíblia de Genebra.

36 mais tarde, porém, me seguirás. Esta é uma profecia a respeito do martírio de Pedro (21.18-19). Bíblia de Genebra.



JOÃO 13 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
19 de outubro de 2024, 0:45
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Diferente dos demais evangelhos, João não faz menção dos símbolos da ceia, mas também é o único que relata o momento que a antecedeu. Devido às estradas poeirentas e sandálias nos pés, era um costume nas casas lavar os pés dos convidados. Mas esta atribuição era dada ao servo da casa, que geralmente se tratava de um estrangeiro. Como era considerada uma tarefa humilhante, na ausência do servo nenhum judeu que prezasse por sua reputação aceitaria tal encargo.

Quando os discípulos perceberam o que Jesus estava prestes a fazer, ficaram tão chocados, que palavra alguma poderia expressar o que sentiram naquele momento. Até que Pedro, indignado ao ver o seu Mestre em posição de escravo, rompeu o silêncio com a pergunta que ecoou naquele cenáculo: “Senhor, Tu me lavas os pés a mim?” (v.6). O discípulo impetuoso e de respostas rápidas, não satisfeito com a resposta de Jesus, pensou estar agindo melhor do que seus companheiros ao declarar: “Nunca me lavarás os pés” (v.8). Pedro não compreendia o real sentido do que Cristo estava realizando; que nas estradas empoeiradas da vida, precisamos ser portadores de alívio e de conforto.

Compreendeis o que vos fiz?” (v.12) foi a difícil pergunta feita por Jesus aos Seus doze discípulos perplexos. Ele nos deu exemplo de como devemos servir uns aos outros; de como a mais humilde tarefa pode resultar na mais sublime recompensa. O coração de Jesus, no entanto, estava dividido entre a solenidade de tal ensinamento e a profunda angústia quanto ao que O havia de trair. Após ter seus pés lavados pelo Mestre, Judas questionou ainda mais a respeito da Sua confiabilidade. Era mesmo Jesus o Libertador que tanto aguardava? E ao comer do “pão molhado” (v.26), assinou sua sentença de morte, fazendo de seu coração morada de Satanás (v.27).

A forma como Jesus tratou a Judas e tentou tocar-lhe o coração foi uma inquestionável amostra da grandeza de Seu amor incondicional. Ele não Se negou a lavar-lhe os pés, nem tampouco o privou de participar da ceia. Judas recebeu os mesmos privilégios dos demais e de nenhum modo foi subjugado. Pelo contrário, foi amado até o fim, ainda que tenha escolhido rejeitar tamanho amor. Jesus lavou os pés daquele que sabia que O trairia, nos dando exemplo, para que como Ele fez, façamos nós também (v.15).

Jesus não fez uma substituição de mandamentos, mas nos deu “novo mandamento”, ou seja, o mesmo mandamento renovado com o aval de Seu perfeito amor: “assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (v.34). Assim como Ele honrou Seus pais terrestres, não matou, não adulterou, não roubou, não disse falso testemunho contra o próximo e nem cobiçou nada de ninguém, “façais vós também” (v.15). O próprio João escreveu em uma de suas cartas: “Amados, não vos escrevo mandamento novo, senão mandamento antigo […] Todavia, vos escrevo novo mandamento […] Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas” (1Jo.2:7-9).

Todos conhecerão que somos discípulos de Cristo quando aceitarmos nos cingir com a toalha da humildade e deitar água na bacia do perdão. Jesus não aprovou a atitude de Judas, mas lhe deu a oportunidade de ser transformado por Seu amor. Isso nos ensina que, ainda que nossas tentativas sejam frustradas, nossa reação não deve corresponder à dureza de coração de quem rejeita o amor que lhe ofertamos, mas deve estar acima de toda e qualquer represália. É fácil? Não, amados. Mas com Cristo, é possível. Que o amor de Jesus transforme a nossa vida dia após dia, nos tornando conhecidos como Seus discípulos.

Pai de amor, Jesus nos deixou uma lição de humildade para ser não somente mais um ritual religioso, mas como uma outra forma de lembrarmos que Ele passou pela mais terrível humilhação ao morrer na cruz por amor a nós. E não há maior amor do que este, em dar a vida por Seus amigos. E como podemos ser chamados Teus amigos, Senhor? Nós, que O traímos todas as vezes que colocamos o nosso eu egoísta em primeiro lugar. Pai de misericórdia, perdoa-nos! Lava os nossos pés e reconcilia-nos Contigo. Que todos os dias possamos olhar para cima e Te encontrar, para então olhar para o lado e amar nossos semelhantes. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz sábado, discípulos de Cristo!

Rosana Garcia Barros

#João13 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



JOÃO 13 – Comentário pastor Heber Toth Armí by Jeferson Quimelli
19 de outubro de 2024, 0:40
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JOÃO 13 – “Os símbolos da casa do Senhor são simples e fáceis de compreender, e as verdades por eles representados contêm o mais profundo significado para nós. Ao instruir a cerimônia da santa ceia em lugar da Páscoa, Cristo deixou para Sua igreja um memorial de Seu grande sacrifício em favor do ser humano. ‘Façam isto em memória de Mim’ (I Co 11:24), disse Ele. Esse foi o ponto de transição entre duas dispensações e suas duas grandes festas. Uma seria encerrada para sempre; a outra, que Ele acabara de estabelecer, haveria de tomar seu lugar e continuar durante todo o tempo como memorial de Sua morte”, comenta Ellen White.

João 13, detalhando a celebração da Ceia do Senhor, contém quatro partes principais:

• A preparação para a Páscoa e o lava-pés (vs. 1-17).
• A previsão da traição de Judas (vs. 18-30).
• A nova ordem de amar uns aos outros (vs. 31-35).
• A predição da negação de Pedro (vs. 36-38).

Em tudo isso, Jesus revelava Sua divindade, Sua onisciência ao prever o futuro. Vale a pena compreender maiores detalhes sobre a cerimônia que ocupou o lugar da Páscoa – alteração realizada pelo próprio Cristo, o Divino Filho de Deus!

“Essa solene ordenança comemora um acontecimento bem maior do que o livramento dos filhos de Israel do Egito. Aquele livramento tipificava a grande expiação que Cristo realizou com o sacrifício da própria vida para a libertação final de Seu povo” (Idem).

Outro detalhe importante é o que antecipa a participação dos símbolos da Ceia: O Lava-pés. “Quando eles se reuniram para participar da ceia do Senhor, a ordenança do lava-pés foi estabelecida como uma cerimônia religiosa” (Idem).

Merece atenção também que Jesus, mesmo conhecendo não apenas o futuro, mas inclusive o coração de cada discípulo, Ele não excluiu da cerimônia nem Judas nem Pedro. “O exemplo de Cristo proíbe exclusão da ceia do Senhor” (Idem).

A Páscoa foi celebrada pela primeira vez antes dos israelitas serem libertos do cativeiro egípcio (Êxodo 12), assim como a cerimônia da Santa Ceia foi comemorada antes da morte de Cristo que liberta a humanidade da escravidão do pecado. As duas festas revelam certezas antes de acontecer o que estava previsto. Agora, aguardamos nosso êxodo daqui da Terra para o Céu.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.