Reavivados por Sua Palavra


JOÃO 8 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
14 de outubro de 2024, 1:00
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Texto bíblico: JOÃO 8 – Primeiro leia a Bíblia

JOÃO 8 – BLOG MUNDIAL

JOÃO 8 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)



JOÃO 8 by Luís Uehara
14 de outubro de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jo/8

Embora relatada somente no evangelho de João, a narrativa da mulher apanhada em adultério e acusada pelos líderes da igreja é consistente com outras histórias do Novo Testamento. A lição para nós, hoje, é clara. O nosso trabalho, como crentes, não deve ser o de acusar as pessoas e apontar os erros delas – especialmente porque Jesus conhece os pontos fracos de nossa própria vida. Em vez disso, temos que encaminhar as pessoas a Jesus, que tem o poder de perdoá-las e mantê-las longe do pecado. Afinal, a razão pela qual Jesus veio ao mundo foi “para buscar e salvar o que estava perdido” (Lucas 19:10).

A escritora Ellen White descreve a cena: “Para essa desviada mulher não tinha o mundo senão desprezo e zombaria; mas Aquele que é sem pecado compadeceu-Se de sua fraqueza, e estendeu-lhe ajudadora mão. Enquanto os fariseus hipócritas acusavam, Jesus mandou-lhe: ‘Vai-te e não peques mais.’ [João 8:11]” (A Ciência do Bom Viver, p. 50).

É o recebimento da graça, paz e poder de Deus, no início do dia, que nos ajudará a nos desviarmos dos ataques do maligno. Fique perto de Jesus hoje!

Willie Oliver
Diretor do Departamento do Ministério da Família
Conferência Geral da Igreja Adventista

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jhn/8
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara



JOÃO 8 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
14 de outubro de 2024, 0:50
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1720 palavras

3 Esse pecado não pode ser cometido por alguém sozinho, e assim surge a pergunta: por que só um ofensor foi trazido? O incidente foi armado para apanhar Jesus em contradição […], e providências foram tomadas para que o homem escapasse. Os acusadores da mulher deviam estar ansiosos para humilhá-la, e talvez a tivessem mantido em prisão domiciliar até falarem com Jesus. Bíblia de Estudo Arqueológica NVI.

6 Tentando-o. Se Jesus lhes dissesse para soltá-la, violaria a lei de Moisés. Caso mandasse apedrejá-la, teria problemas com os romanos, que não permitiam que os judeus fizessem execuções (ver 18:31). Bíblia de Estudo Andrews.

7 Atire pedra. O desafio de Jesus mostrou que os acusadores da mulher estavam desqualificados como juízes. Bíblia de Genebra.

As testemunhas seriam as primeiras a atirar uma pedra no condenado (ver Dt 17:7; cf. Jo 13:9). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 1094.

10 O caso contra a mulher deu em nada por falta de acusadores impecáveis. Cristo que nunca pecara (8.46) a perdoou porque tomava os pecados dela em Si mesmo. Bíblia Shedd.

11 Não peques mais. O perdão livre nunca dá licença para pecar. Bíblia Shedd.

As palavras de Jesus foram para a mulher tremente como atos de misericórdia, em contraste com as atitudes iradas dos acusadores. Jesus lhe apontou para o que ela precisava: abandonar imediatamente o pecado. O arrependimento precisava ser honesto e sincero. Ela não só devia sentir tristeza pelo pecado, como também abandoná-lo. O arrependimento que consiste apenas em sentir, falar, professar, desejar ou esperar é sem valor aos olhos de Deus. Até que uma pessoa deixe de fazer o mal e abandone o pecado, ela não se arrependeu verdadeiramente. CBASD, vol. 5, p. 1094.

12 Eu sou a luz. Também na festa dos tabernáculos, além de derramar a água no altar, acendia-se à noite enormes lâmpadas de ouro no Pátio das Mulheres, no Templo. Lembrava a coluna de fogo no deserto. Bíblia Shedd.

Luz do mundo. Assim como a declaração de Jesus quanto à água viva (Jo 7:37, 38) fazia referência à cerimônia de libação de água da Festa dos Tabernáculos, a declaração em que Ele afirma ser a luz do mundo estava, sem dúvida, ligada à cerimônia das luzes. CBASD, vol. 5, p. 1095.

Nas trevas. Os judeus tinham com eles Alguém que era maior do que a Torah, porque Ele próprio a havia dado. Ele era a fonte de luz da Torah. CBASD, vol. 5, p. 1095.

15 Julgais segundo a carne, quer dizer, ser insensível diante das realidades espirituais (cf. 19; Cl 3.1-3). Bíblia Shedd.

Eu a ninguém julgo. Naquele momento, a obra de Jesus não era a de julgar, mas a de salvar (ver com. [CBASD] de Jo 3.17). Só no fim dos tempos é que Ele irá “julgar vivos e mortos” (2Tm 4:1; cf At 10:42; 2Co 5:10). CBASD, vol. 5, p. 1096.

19 Onde está Teu Pai? Provavelmente estas palavras foram ditas em zombaria e com possível alusão às circunstâncias do nascimento de Jesus. CBASD, vol. 5, p. 1096.

24 Morrereis nos vossos pecados. A rejeição do Salvador os deixaria sem perdão para seus pecados (Jo 15:22). CBASD, vol. 5, p. 1097.

Eu Sou. Do gr. ego eimi. A mesma expressão ocorre nos v. 28 e 58 e novamente em Jo 13:19. Na LXX, ego eimi representa o heb. ‘ ani hu’, literalmente, “eu sou ele” (Dt 32:39; Is 43:10; cf. a expressão “eu sou o que sou” (do grego ego eimi ho on, em Ex 3:14). CBASD, vol. 5, p. 1097.

Cristo faz alusão a Êx 3.14; Dt 32.39 onde a LXX tem esta idêntica frase (ego eimi). Bíblia Shedd.

25 Desde o princípio. O original grego quer dizer: “desde o início de meu ministério público”, ou “desde o começo de meu contato com o povo”. Bíblia Shedd.

Jesus estaria dizendo, em essência: “Eu vos tenho informado sobre isso o tempo todo.” CBASD, vol. 5, p. 1097.

28 Levantardes. A referência aqui é à crucifixão, embora a palavra grega assim traduzida seja também usada com respeito à exaltação de Cristo à destra do Pai (At 2:33; ver com. de Jo 3:14; cf. Jo 12:32). CBASD, vol. 5, p. 1097.

31 Verdadeiramente. A paciente permanência na Palavra em face de provas e oposições é a marca do verdadeiro discipulado. CBASD, vol. 5, p. 1098.

32 E conhecereis a verdade, i.e., Cristo, a Verdade pessoal (14.6). O escravo de Cristo experimenta a liberdade real do espírito nos propósitos de Deus (36; Rm 8.2-4). Bíblia Shedd.

Sustentar o ensino de Cristo – que é a verdade (14.6) – conduz à verdade que torna uma pessoa livre da escravidão do pecado. A salvação não é obtida por meio de conhecimento intelectual, como imaginavam os gnósticos, mas por meio de um relacionamento vital com Jesus Cristo e do compromisso com a verdade que ele revelou (18.37). Bíblia de Genebra.

Libertará. A mente do povo foi cegada e havia um véu sobre o coração quando liam o AT (2Co 3:14, 15). Estavam presos às opressivas tradições dos anciãos (Mt 23:4; ver com. [CBASD] de Mc:7:1-13) e a seus pecados (Rm 2:17-24; cf Rm 6:14; Gl 4:21). Jesus veio para libertá-los. Ele declarou que Sua missão era “proclamar libertação aos cativos” (Lc 4:18) e prometeu liberdade aos que aceitassem a verdade (cf. 2Co 3:17; Gl 5:1). CBASD, vol. 5, p. 1098.

33 jamais fomos escravos. Uma declaração surpreendente para um povo que fora submisso ao Egito, a Babilônia e, então, a Roma. Bíblia de Estudo Andrews.

36 Verdadeiramente sereis livres. Jesus viera para lhes oferecer a verdadeira liberdade (Rm 8:2; 2Co 3:17; Gl 5:1). Somente é livre quem é livre do pecado. CBASD, vol. 5, p. 1099.

A verdadeira liberdade consiste em servir a Deus e cumprir os propósitos dos que foram especialmente criados à imagem de Deus. O pecado priva-nos desta realização porque perturba as nossas mentes, degrada nossos sentimentos e escraviza nossa vontade. É isto que os Reformadores chamaram de “depravação total”, e seu único remédio é a graça de Deus através do novo nascimento espiritual (3.3). Bíblia de Genebra.

39 Nosso pai é Abraão. Jesus […] mostrou que simplesmente ser descendente físico do patriarca não era uma vantagem. Para Deus, o importante são as qualificações de caráter. Paulo argumentou nessa mesma linha (ver Rm 2:28, 29; 9:6, 7). CBASD, vol. 5, p. 1099.

Obras de Abraão. Os judeus eram descendentes de Abraão, mas não eram filhos espirituais do patriarca. […] A Mishnah descreve desta forma os discípulos de Barão: “Os discípulos de Abraão, nosso pai, [possuem] bons olhos, espírito humilde e alma mansa” (Aboth, 5, 19, ed. Soncino, Talmude, p. 72). CBASD, vol. 5, p. 1099, 1100.

Jesus nega que os judeus são verdadeiros filhos de Abraão porque o filho reflete qualidades de seu pai. Bíblia Shedd.

40 Assim não procedeu Abraão. O patriarca era atendo à voz divina. CBASD, vol. 5, p. 1100.

41 Vosso pai. Jesus já havia informado os judeus de que Seu Pai não era o pai deles (v. 38), mas ainda não havia identificado o pai deles como sendo o diabo (ver v. 44). Eles devem ter visto o que estava implícito nas palavras de Cristo e se apressaram a negar isso. CBASD, vol. 5, p. 1100.

Bastardos. Sem dúvida, há aqui uma alusão escarnecedora às supostas circunstâncias do nascimento de Cristo, com a implicação de que Jesus fosse bastardo. CBASD, vol. 5, p. 1100.

43 Porque sois incapazes de ouvir. Talvez com o significado de “porque vocês não suportam ouvir” (RSV) ou “porque não querem ouvir” (ver NTLH). O resultado foi a má compreensão e interpretação do discurso de Jesus. Se eles fossem verdadeiros filhos do Pai celestial, teriam compreendido a linguagem do alto. CBASD, vol. 5, p. 1100.

44 Diabo. Literalmente, “o caluniador” (ver com. de Mt 4:1). CBASD, vol. 5, p. 1100.

Desde o princípio. Esta tem sido considerada uma alusão ao primeiro homicídio registrado, o de Abel (Gn 4:1-8). Mas o espírito de assassinato remonta às origens do pecado. Por sua rebelião, Lúcifer trouxe a sentença de morte sobre si mesmo e sobre os anjos que se uniram à sua revolta (2Pe 2:4). CBASD, vol. 5, p. 1100.

Não há verdade. Isto é, não há verdade. A verdade e Satanás não tem nada em comum. […] A natureza do diabo é mentir. CBASD, vol. 5, p. 1100, 1101.

Mentiroso. A carreira de mentira do diabo começou no Céu, onde ele pela primeira vez representou mal o caráter e os propósitos de Deus diante dos anjos. Por suas insinuações e mentiras no jardim do Éden, ele ocasionou a queda dos primeiros pais (ver com. [CBASD] de Gn 3:4). O Talmude (Sanhedrin, 89.b, ed. Soncino, p. 596) contém a lenda de que, antes do sacrifício de Isaque, Satanás tentou colocar dúvidas na mente de Abraão a respeito de Deus, e que Abraão  o repeliu com as palavras: “O castigo de um mentiroso é que, mesmo que ele diga a verdade, ninguém lhe dá atenção”. CBASD, vol. 5, p. 1101.

Pai da mentira. Como um mentiroso, Satanás foi expulso do Céu e nunca mais poderá retornar. O mesmo se dá com seus filhos, pois “fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira” (Ap 22:15). CBASD, vol. 5, p. 1101.

46 Convence. Apesar de toda a espionagem dos líderes religiosos, nenhuma mancha de pecado havia sido detectada. O silêncio deles nesta ocasião confirmou Seu testemunho. CBASD, vol. 5, p. 1101.

47 Ouve. A inclinação para dar ouvidos à Palavra de Deus é um verdadeiro indicativo da condição do coração. CBASD, vol. 5, p. 1101.

51 Não verá a morte. A morte aqui mencionada não é a física, que sobrevém igualmente a justos e ímpios, mas a segunda morte, que, ao fim, aniquilará os ímpios (Ap 20:6, 14, 15). O posto da segunda morte é a vida eterna (Jo 3:16), que as Escrituras declaram ser concedida ao crente no momento em que aceita o Senhor (1Jo 3:14; 5:11, 12; cf. DTN, 388). CBASD, vol. 5, p. 1102.

55 Não O tendes conhecido. Se conhecessem a Deus, teriam guardado os Seus mandamentos (1Jo 2:4) e aceitado a Jesus, pois Ele viera de Deus (Jo 8:42). CBASD, vol. 5, p. 1102.

Como vós: mentiroso. Eles professavam conhecer a Deus, contudo, por seus atos, O negavam (ver 1Jo 2:4). CBASD, vol. 5, p. 1102.

57 Cinquenta anos. Os filhos de Coate deviam prestar serviço entre as idades de 30 e 50 anos (Nm 4:3). A idade de 50 anos era, portanto, em certo sentido, um tempo de aposentadoria. Depois dessa idade, o serviço obrigatório cessava, mas eles ainda podiam ajudar no tabernáculo segundo sua capacidade (Nm 8:25, 26). CBASD, vol. 5, p. 1103.

58 Em verdade. A declaração a seguir foi muitíssimo solene e estava carregada de significado eterno. CBASD, vol. 5, p. 1103.

EU SOU. Do gr. ego eimi, aqui usado em seu sentido absoluto e entendido pelos judeus como uma reivindicação de divindade. CBASD, vol. 5, p. 1103.

Os judeus bem entenderam Sua reivindicação de deidade e por isso concluíram que deviam apedrejá-lo (59). Bíblia Shedd.

59 Pegaram em pedras. A pergunta acerca de como se poderia obter pedras no templo talvez encontre resposta no fato de que o templo de Herodes ainda estava em processo de construção. CBASD, vol. 5, p. 1103.



JOÃO 08 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
14 de outubro de 2024, 0:45
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Ameaças de apedrejamento inauguram e encerram o capítulo de hoje. O ministério de Cristo não consistia em favorecer a Si mesmo, mas em entregar-Se à vontade de Deus em favor do ser humano em tudo o que fazia. Começando de madrugada, Jesus Se dirigia às atividades de cada dia fortalecido por Seus momentos de comunhão com o Pai. Houve um dia, porém, em que tudo conspirava para surpreendê-Lo em um julgamento público cuja acusada foi “apanhada em flagrante adultério” (v.4). Antes disso, Jesus estava sentado ensinando no templo. Havia uma multidão que O escutava e que se aglomerava ao Seu redor. Quando o cenário mudou: de uma escola para um tribunal.

Ora, a Lei de Deus é clara: “Não adulterarás” (Êx.20:14). Porém, não foi esta a base do julgamento, e sim a exigência de que imediatamente fosse cumprida a sanção prevista em Levítico 20:10, que diz: “Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera”. Percebam que a primeira responsabilidade recaía sobre o homem e que ambos, homem e mulher, deveriam responder igualmente por seu pecado. Ali estava a mulher exposta à vergonhosa acusação. Mas onde estava o adúltero? E enquanto os escribas e fariseus vociferavam sua indignação e o povo os acompanhava num clamor por uma justiça espúria, “Jesus, inclinando-Se, escrevia na terra com o dedo” (v.6).

Sobre este episódio, escreveu Ellen White:

“Impacientes ante Sua demora e aparente indiferença, os acusadores aproximaram-se, insistindo em Lhe atrair a atenção sobre o assunto. Ao seguirem, porém, com a vista, o olhar de Jesus, fixaram-na na areia aos Seus pés, e transmudou-se lhes o semblante. Ali, traçados perante eles, achavam-se os criminosos segredos de sua própria vida. O povo, olhando, reparou na súbita mudança de expressão e adiantou-se, para descobrir o que estavam eles olhando com tal espanto e vergonha. Com toda a sua professada reverência pela lei, esses rabis, ao trazerem a acusação contra a mulher, estavam desatendendo às exigências da mesma. Era dever do marido mover ação contra ela, e as partes culpadas deviam ser igualmente punidas. A ação dos acusadores era de todo carecida de autorização. Entretanto, Jesus os rebateu com as próprias armas deles. A lei especificava que, nas mortes por apedrejamento, as testemunhas do caso fossem as primeiras a lançar a pedra. “ (O Desejado de Todas as Nações, CPB, p.324).

Antes que as massas curiosas descobrissem o que eles faziam às ocultas, os mesmos que lideraram aquele injusto tribunal, lideraram uma debandada para fora da vista dAquele que lê os corações, após as irrefutáveis palavras: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” (v.7). Em nenhum momento Jesus foi negligente com a lei. Muito pelo contrário. Em Sua dignidade, encerrou aquele espetáculo que em nada comungava com a justa medida de Sua lei. A “Luz do mundo” (v.12) prevaleceu sobre as trevas da maldade humana e iluminou a vida da mulher com uma nova oportunidade: “vai e não peques mais” (v.11).

Por três vezes, Jesus declarou ser o mesmo que falou com Moisés no deserto: “EU SOU” (v.24, 28, 58). O mesmo Deus que elegeu Abraão como o patriarca de Israel procurava de muitas maneiras iluminar os corações e conduzi-los para Si. Eram, contudo, incapazes de ouvir as Suas palavras pelo simples fato de não O conhecerem, nem tampouco Aquele que O enviou. O povo estava diante da verdade encarnada, no entanto, preferia permanecer como “escravo do pecado” (v.34) a ser liberto por ela (v.32). E mesmo que nominalmente se declarassem “descendência de Abraão” (v.33) e filhos de Deus (v.41), eis o seu real e triste pertencimento: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos” (v.44).

Sabem por qual razão muitos não compreendem as Escrituras? Pelo mesmo motivo: são “incapazes de ouvir” (v.43). Acostumaram-se a se alimentar do que sai da boca de homens, e não do que sai da boca de Deus. É bem mais atraente e interessante enveredar-se em coisas que agradam as inclinações da própria carne. Não humilham o coração perante o Senhor. Buscam preencher a mente de todas as futilidades e coisas inúteis, menos das coisas de Deus. Sua linguagem não é: “Pai, que se faça a Tua vontade. Molda-me o caráter”! Mas oram de si para si mesmos em preces vazias e egoístas. Para estes, Cristo diz: “Vós sois do diabo”!

Amados, “Quem é de Deus”, disse Jesus, “ouve as palavras de Deus” (v.47). Ou seja, precisamos ser de Deus, conhecê-Lo, a fim de reconhecer-Lhe a voz e ouvir o que Ele tem para nos dizer. Jesus conhecia o Pai, por isso guardava a Sua Palavra (v.55). É impossível conhecer a Deus e não buscar guardar a Sua Palavra. Como também é impossível guardar a Palavra sem antes conhecer a Deus. Torna-se uma religião fria e sem sentido; uma mera formalidade. Foi mediante este ensinamento que Jesus quase foi vítima de apedrejamento (v.59). Deus deseja que O conheçamos cada dia mais. Como escreveu o profeta, é um conhecimento progressivo: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os.6:3).

Deus escreveu a Sua Lei com o Seu dedo em tábuas de pedra (Êx.31:18), mas escreveu os pecados daqueles homens na areia. Isso nos diz que ainda que a Sua lei reclame a justiça, em Sua misericórdia Ele deseja apagar os nossos pecados. Não fomos chamados a ser acusadores de nossos irmãos, e sim testemunhas dAquele que ama os pecadores e os chama ao arrependimento. Se não crermos que ELE É, morreremos em nossos pecados (v.24). Mas se O conhecermos, e guardarmos a Sua Palavra, não veremos “a morte, eternamente” (v.51). Olhe para Jesus! Não há outro modelo a seguir. “Não há um justo, nem um sequer” (Rm.3:10).

Pai nosso, quão maravilhoso é Te servir e Te conhecer! Quão maravilhoso é saber que não nos tratas segundo os nossos pecados! Mas que, com bondade e compaixão, nos ofertas o Teu perdão, a oportunidade de arrependimento e de uma nova vida em Cristo Jesus. Louvado seja o Teu nome, grande EU SOU! Pai, queremos Te conhecer, Te ouvir e ser praticantes da Tua Palavra. Por isso, clamamos pelo batismo do Espírito Santo, pois o Senhor não nos deixou órfãos! Temos o Consolador, o Espírito da verdade entre nós. Que a única pedra em nossa vida seja a Rocha eterna, que é Cristo. E que Ele em nós seja o testemunho que precisamos dar ao mundo. Oh Jesus, volta logo! Que seja logo “chegada a Sua hora”. Oramos em Teu nome Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, perdoados para perdoar!

Rosana Garcia Barros

#João8 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



JOÃO 8 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
14 de outubro de 2024, 0:40
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JOÃO 8 – As tensões em relação a Jesus nasceram, em grande parte, de uma expectativa profundamente enraizada, mas distorcida, a respeito do Messias e da interpretação das Escrituras.

O que está revelado é relevante hoje, pois podemos muito facilmente correr o mesmo risco de fazer o mesmo em relação ao cristianismo e ao evangelho.

Ao longo de João 8, vemos como os judeus que debatem com Jesus apresentam uma visão limitada e equivocada da identidade e missão messiânica, e como essas expectativas distorcidas os impedem de reconhecer em Cristo o cumprimento das promessas divinas.

A visão dos judeus não incluía a ideia de um Messias sofredor ou espiritual que oferecesse libertação da escravidão do pecado, como de fato Cristo veio a ser. Assim, as expectativas populares estavam distorcidas em relação à interpretação das promessas das Escrituras.

• O conflito central de João 8 surge quando Jesus desafia essas expectativas. No início, os fariseus, representantes do sistema religioso judeu, questionam a autoridade de Jesus. Eles estavam presos a uma interpretação legalista e literalista da Lei, e, por isso, não conseguiram compreender a profundidade espiritual das afirmações de Cristo. Quando Jesus diz: “Eu Sou a Luz do mundo” (João 8:12), Ele está fazendo uma afirmação sobre Sua identidade divina e messiânica. Mas para os fariseus, essa declaração soa como blasfêmia, pois não se encaixa no molde de Messias que eles haviam concebido.

• A incompreensão dos líderes continua ao longo do capítulo. Eles repetidamente tentam invalidar a autoridade de Jesus, argumentando que Ele não tem o direito de fazer afirmações sem a aprovação de outros (João 8:13). Eles também fazem perguntas sobre Sua origem, confundindo Suas palavras com questões terrenas, perguntando: “Onde está o seu pai?” (João 8:19). Em cada interação, vemos que as expectativas humanas acerca do Messias eram limitadas a conceitos teológicos terrenos e humanos, enquanto Jesus falava de realidades espirituais e eternas.

• A situação atinge um ponto crítico em João 8:48-58, quando os judeus acusaram Jesus de ser um samaritano possesso de demônios. Eles não apenas rejeitam a identidade de Jesus como Messias, mas também insultam Sua pessoa. Quando Jesus afirma: “Asseguro que, se alguém ouvir à Minha palavra, jamais verá a morte”, os judeus reagem com escárnio.

Que não sejamos como esses fariseus… Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.