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Texto bíblico: LUCAS 20 – Primeiro leia a Bíblia
LUCAS 20 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/lc/20
Hoje lemos várias interações entre Cristo e autoridades religiosas. É incrível como Ele se impôs de forma cativante frente Seus debatedores. Se desacelerarmos e prestarmos atenção, perceberemos que a Palavra de Deus foi a fonte de onde Ele obteve Seus argumentos.
Primeiro, na parábola dos arrendatários, Ele estava estendendo a conhecida parábola de Isaías 5. O ponto alto da história foi uma interpretação messiânica perspicaz do Salmo 118:22.
Segundo, Ele baseou Seu argumento para a ressurreição no tempo verbal de um verbo em Êxodo 3:6. Observe como Ele não usou uma passagem mais simples como Daniel 12:2, já que os saduceus consideravam apenas o Pentateuco inspirado. Mas isso é tudo que Cristo precisava.
Terceiro, Ele forneceu uma das explicações mais simples da união hipostática (o Messias sendo homem e Deus) a partir de uma única referência: Salmo 110:1. Que gênio!
O que Jesus fez é um exemplo para todos os Seus seguidores. Devemos ler, estudar, meditar, memorizar, ensinar e praticar as Escrituras. Devemos ser como o dono da casa “que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas” Mateus 13:52.
Você reservaria uma hora da sua agenda hoje e dedicar-se ao estudo das Escrituras?
Kenneth Martinez
Pastor, IASD Newday, Colorado, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/luk/20
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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“E que os mortos hão de ressuscitar, Moisés o indicou no trecho referente à sarça, quando chama ao Senhor, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó” (v.37).
Ensinar e evangelizar um povo cujas raízes estavam firmes em tradições humanas não era tarefa fácil. Jesus era constantemente arguido pelos líderes judeus, “para verem se O apanhavam em alguma palavra” (v.20). Três questões foram levantadas neste capítulo: a origem da autoridade de Cristo, a questão do tributo e a descrença dos saduceus que diziam “não haver ressurreição” (v.27). Os principais grupos religiosos da época se uniram num mesmo objetivo: eliminar Aquele que ameaçava sua religião legalista e fria.
Israel teve a oportunidade de ser neste mundo luz em meio às trevas espirituais; de promover o evangelho da salvação em Cristo, alcançando os quatro cantos deste planeta. Mas, sorrateiramente, deu as costas ao Senhor ao rejeitar os apelos do Espírito Santo, maltratando e ignorando os profetas, um após o outro. Uma religião orgulhosa e ritualística tomou o lugar da “religião pura e sem mácula” (Tg.1:27), tornando a maioria insensível à essência do verdadeiro evangelho do reino, alargando as fileiras para os “que se fingiam de justos” (v.20).
A palavra “saduceus” significa, literalmente, “justos”. Aquela classe religiosa era composta por homens que diziam “não haver ressurreição” (v.27), o que implicaria em um grande entrave na fé de muitos se esta mesma ideia se estendesse para a ressurreição de Cristo. “E se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1Co.15:17). Como uma vinha bem plantada, Jerusalém tinha tudo para ser a capital da verdade. Entretanto, seus “lavradores” (v.9) se acharam no direito de agir conforme a vontade de seus obstinados corações. Como iriam dar ouvidos às mensagens proféticas se negavam-se a ouvi-las? Como reconheceriam a Jesus e aceitariam as Suas palavras se mantinham seus olhos cerrados na escuridão de sua dura cerviz? E ao ouvirem do destino final de sua apostasia, simplesmente desdenharam: “Tal não aconteça!” (v.16).
Sabem, amados, a realidade de Israel infelizmente não ficou no passado. Temos hoje uma grande parcela do mundo afirmando ser cristã, enquanto faz de Cristo um “gênio da lâmpada”. Querendo apenas ouvir o que é agradável, fazem da Bíblia um livro de autoajuda e não a Palavra de Deus viva e eficaz (Hb.4:12). E quando é proferida alguma palavra de advertência, esta é considerada dura demais de ser ouvida, cauterizando ainda mais o coração. “No devido tempo” (v.10), Cristo foi enviado à Terra a fim de tomar sobre Si o nosso castigo para que possamos receber a recompensa de que só Ele é digno. Já estamos longe da casa do nosso Pai “por prazo considerável” (v.9) e precisamos permanecer firmes em Cristo “como quem vê Aquele que é invisível” (Hb.11:27).
Ser cristão não é ser um “pacote” de tradições, mas uma testemunha da verdade. Fingir-se de justo (v.20) pode até enganar os homens, mas jamais poderá enganar Aquele que sonda os corações. Jesus ensinou “o caminho de Deus segundo a verdade” (v.21) e Ele mesmo afirmou: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo.8:32). Jesus é a verdade (Jo.14:6). A Sua Palavra é a verdade (Jo.17:17). Porque é a respeito dEle que a Palavra testifica (Jo.5:39). Liberdade, portanto, amados, não é viver conforme a nossa própria vontade. Isso é escravidão. Liberdade é experimentar Jesus Cristo, a verdade que liberta! É apreciar a Sua Palavra tal qual ela é e aceitá-la como oráculo de Deus para nossa vida.
Um dia, Jesus irá olhar para os lavradores infiéis de todos os tempos e terá de dizer: “Apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt.25:41). E dizer “Tal não aconteça!”, ou “Deus me livre!”, de nada vai adiantar. Mas, “os que são havidos por dignos de alcançar a era vindoura e a ressurreição dentre os mortos” (v.35), ouvirão o terno convite de Jesus: “Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt.25:34). “Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição” (v.36). “Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1Ts.4:16-17). Oh, preciosa promessa, bendita esperança!
Logo, “o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó” (v.37) voltará! “Guardai-vos” (v.46), pois, de exercer justiça própria! Mas que a nossa vida seja simplesmente a manifestação de quem foi salvo pela justiça de Cristo. Eis a verdade que liberta!
Nosso bondoso Deus, nós Te louvamos por Teu inefável amor, que rompeu os grilhões da morte e nos garantiu a vitória final por meio do sangue de Jesus! Abre os nossos olhos, Pai, para que vejamos a Tua glória, o Teu caráter de bondade e amor a cada dia. Abre os nossos ouvidos para que ouçamos a voz do Espírito Santo através da Tua Palavra. Afasta de nossa vida todo ensino mentiroso, e firma nossos pés na Rocha inabalável da verdade. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, libertos pela Verdade!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#Lucas20 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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LUCAS 20 – Os ensinamentos de Lucas 20 são de grande importância para o aristocrata Teófilo, a quem o doutor Lucas escreve, devido a vários fatores teológicos e contextuais que tornam o relato relevante para sua fé e compreensão da obra de Jesus Cristo.
Um dos temas centrais de Lucas 20 é a autoridade de Jesus, que é questionada repetidamente pelos líderes religiosos de Jerusalém. Para Teófilo, entender a verdadeira autoridade de Jesus era crucial para sua fé.
• Lucas mostra que Jesus não apenas tinha autoridade divina, mas também era capaz de desarmar Seus opositores com sabedoria.
• Isso reforça a pessoas de requinte como Teófilo que seguir a Cristo não era apenas uma escolha moral, mas um conhecimento da soberania e autoridade superior do Messias.
O fato de Jesus de ter sido questionado sobre Sua autoridade por líderes religiosos e políticos e, ainda assim, responder de maneira magistral, revelava ao aristocrata que a autoridade de Jesus estava enraizada em algo maior do que as estruturas humanas de poder (Lucas 20:1-18).
A habilidade de Jesus em desviar armadilhas lógicas e políticas, seja ao responder sobre imposto a César ou sobre a ressurreição (Lucas 20:19-40), revela a sabedoria de Cristo que transcende as disputas humanas. Para Teófilo, isso seria uma prova da superioridade da mensagem de Jesus em relação aos debates filosóficos ou religiosos de Sua época. Lucas cuidadosamente destaca que Jesus não apenas responde a perguntas difíceis, mas também utiliza esses momentos para ensinar verdades profundas sobre o Reino de Deus (Lucas 20:41-44).
• Para um aristocrata familiarizado com a retórica e a filosofia greco-romana, observar a forma como Jesus expôs a hipocrisia dos líderes religiosos e como lidou com questões complexas de maneira calma e perspicaz seria inspirador e convincente – para nós também!
A advertência de Jesus contra os escribas, que gostavam de grandeza e status – mas exploravam aos vulneráveis (Lucas 20:45-47) –, seria um lembrete valioso para Teófilo sobre perigos da hipocrisia religiosa. Como membro da elite, ele poderia ser tentado a seguir um cristianismo superficial, mais preocupado com aparências e prestígio social do que com verdadeira piedade.
• Desta forma, Lucas alertava Teófilo e a outros cristãos de que o cristianismo exige autenticidade e uma vida moldada pela justiça, misericórdia e humildade!
Por isso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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665 palavras
Todos os acontecimentos de 20.1-21.36 ocorreram na terça-feira da Semana da Paixão – um longo dia de controvérsia. Bíblia de Estudo NVI Vida.
1 estando Jesus a ensinar o povo no templo e a evangelizar. Jesus estava trazendo as boas novas de Deus e, ao mesmo tempo, seus inimigos estavam conspirando contra Ele. Bíblia de Genebra.
principais sacerdotes … escribas … anciãos. Parece ser uma delegação do Sinédrio. Bíblia de Genebra.
2 com que autoridade fazes estas coisas? Especialmente a purificação do templo (19.45ss), que era um desafio violento às autoridades judaicas. Só o Messias teria tal autoridade, mas é impossível reconhecer a autoridade divina, se não estivermos dispostos a nos submetermos a ela.Bíblia Shedd.
5-6 Notar que eles não estavam preocupados com a verdade, mas com as consequências de suas possíveis respostas. Bíblia de Genebra.
16 Tal não aconteça! Ou seja, “nem pense nisso!”. Esta forte exclamação foi proferida quando os fariseus reconheceram na parábola um retrato do próprio destino (ver PJ, 295). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 948.
O povo reconhece as implicações da parábola e rejeita a possibilidade de que Deus, o proprietário da vinha, os destruiria. Andrews Study Bible.
17 A pedra que os construtores rejeitaram. O Salmo 118 foi cantado ao se completarem os muros de Jerusalém em 444 a.C. O v 22 desse salmo citado aqui referia à volta de Israel à Palestina e seu restabelecimento como nação. Bíblia Shedd.
principal pedra. O judaísmo esperava uma renovação gloriosa do templo, nos dias do Messias. 1Pe 2.4-9 mostra que esta esperança se cumpriu na edificação espiritual do templo que é a Igreja, o Corpo de Cristo (cf Jo 2.19-22; Ef 2.20-22). Bíblia Shedd.
22 é lícito … ? Isto significa ”está de acordo com a lei de Deus?” Bíblia de Genebra.
24 Jesus … tornou claro que há deveres próprios para com Deus, mas também deveres para com o estado. Bíblia de Genebra.
25 Dai. Gr apodote, “pagai de volta”. Não é somente lícito, mas também um dever. Bíblia Shedd.
27 saduceus. Lucas menciona os saduceus somente aqui. Nenhum dos escritos deles permaneceu, por isso só os conhecemos através de seus oponentes. Eles eram conservadores e aristocratas e contavam os sumos sacerdotes entre os de sua classe. Rejeitavam a tradição oral dos fariseus e não encontravam base para a doutrina da ressurreição no Pentateuco [cinco livros de Moisés, a Torá]. Bíblia de Genebra.
34-36 Os saduceus achavam que se houvesse uma vida após a morte, seria algo semelhante a uma repetição desta vida. Jesus nega isto. O casamento é uma parte essencial desta vida, mas não da vida futura; portanto, a pergunta dos saduceus era inválida. Bíblia de Genebra.
35 O casamento, como nós conhecemos, será substituído por algo melhor, o que ainda não sabemos. Andrews Study Bible.
34 filhos deste mundo. Lit “século”, significa aqueles que, como os saduceus materialistas, adotam este mundo como seu alvo e exemplo. Bíblia Shedd.
36 filhos da ressurreição. …indica simplesmente os que ressuscitaram dos mortos. Eles receberam vida novamente pelo mesmo poder que lhes dera vida a princípio. Todo seu ser foi reconstituído para a vida em um mundo novo. CBASD, vol. 5, p. 949.
37 no trecho referente à sarça (Êx 3.2). Antes da divisão em capítulos e versículos, as passagens nas Escrituras eram mencionadas por seu conteúdo. Bíblia de Genebra.
As divisões em capítulos foram feitas em 1244 d.C. e em versículos entre os séculos VI e X. Bíblia Shedd.
39 alguns dos escribas … respondeste bem! Na sua grande maioria eram fariseus, os quais aceitavam a ressurreição (At 23.6-8), e portanto aprovaram a resposta de Jesus. Bíblia Shedd.
44 Na ordem patriarcal, o mais velho não podia honrar o mais novo assim. É uma referência à preexistência e deidade de Cristo, o Messias (cf Mt 22.41ss; Mc 12.35ssn). Sendo eterno, Ele é antes de Davi, como também de Abraão (cf Jo 8.58). Bíblia Shedd.
A inevitável resposta é que o Cristo [Messias] é mais do que somente um filho de Davi. Jesus, portanto, responde indiretamente à pergunta: “Com que autoridade fazes estas coisas?”. Andrews Study Bible.
45 Ouvindo-O todo o povo. Em outras palavras, enquanto os escribas e fariseus estavam ouvindo Jesus. CBASD, vol. 5, p. 949.