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Texto bíblico: MARCOS 15 – Primeiro leia a Bíblia
MARCOS 15 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/mc/15
Em Marcos 15, um assassino condenado é libertado enquanto um homem inocente é condenado à morte. Nesta troca de prisioneiros, vemos outra troca: Jesus troca Sua vida pela nossa. Enquanto éramos pecadores, Jesus morreu por nós. Romanos 5:8
Cristo sofreu uma vez por nossos pecados, Sua justiça por nossa injustiça. Ele deu Sua vida para que pudéssemos ser livres. Jesus é o inocente. Pecamos contra o Pai. Desobedecemos ao Pai. Jesus obedeceu ao Pai, enquanto resmungamos e reclamamos da injustiça da vida.
Jesus foi despido para que pudéssemos ser vestidos com Sua justiça. Jesus silenciosamente aceitou a injustiça da vida para nos dar verdadeiro conforto. Jesus, o verdadeiro Filho do Pai, entregou-se voluntariamente por todos que confiarem nele.
Quando sentimos que a vida não está nos tratando de forma justa, devemos nos lembrar deste momento na vida de Jesus. Devemos nos lembrar de que Deus frequentemente permitirá a dor e o sofrimento de Seus filhos. Devemos lembrar que Jesus permitiu que Ele fosse tratado injustamente para que pudéssemos evitar o julgamento justo de Deus em relação a nós por causa dos nossos pecados. A vida não era justa, mas Jesus continuou confiando em Deus Pai. Ele recebeu a nossa injustiça. Barrabás deveria morrer, mas Jesus morreu para que Barrabás — e você e eu — pudéssemos ser salvos.
Makori Zadok
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/mrk/15
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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596 palavras
1. Conselho. O Sinédrio. Bíblia de Estudo Andrews.
7. Um, chamado Barrabás. O grego indica que ele tinha outro nome. Alguns manuscritos de Mt 27.16ss revelam que esse nome era “Jesus”. A omissão do nome “Jesus” explica-se pela reverência à Cristo. Bíblia Shedd.
O tumulto mencionado em Marcos não é documentado em outras fontes, mas, ao que parece, foi bem conhecido na Palestina. Bíblia de Estudo Andrews.
15. Querendo contentar a multidão. Era mais do que um simples desejo de Pilatos; ele estava ansioso de agradar o povo, se possível, para que as descontroladas paixões da turba não desencadeassem uma revolta. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 719.
21. Simão. Possivelmente Simão é o Níger (“negro”), o mesmo de Cirene (norte da África) de At 13:1. Bíblia Shedd.
23. mirra. Especiaria do deserto da Arábia, que, misturada ao vinho, era usada para aliviar a dor. Bíblia de Estudo Andrews.
24. crucificaram. O mais extremo método de execução dos romanos, reservado para os piores criminosos, como os revolucionários. A vítima era açoitada com um chicote feito de tiras de couro, em cujas extremidades prendiam pedaços de ossos e de chumbo. O condenado tinha de carregar uma viga da própria cruz, que pesava de 14 a 18 quilos. A vergonha (que incluía ser pendurado nu na cruz) era enorme, e a dor física, excruciante. Pesados pregos de ferro perfuravam o punho e os ossos do tornozelo. Era difícil respirar, o coração tinha problemas para bombear o sangue e, muitas vezes, a vítima tinha febre. A morte vinha lentamente, demorando, às vezes, de dois a três dias. Bíblia de Estudo Andrews.
25. hora terceira. Nove da manhã. Bíblia de Estudo Andrews.
26 Acusação. O motivo oficial da morte de Jesus foi Ele se ter feito Messias, i.e., segundo os judeus era pretendente ao trono da Judeia. Bíblia Shedd.
31. Salvou os outros. Naquele momento, não pôde salvar-se porque não queria desistir de Sua missão expiatória que abriria uma fonte de salvação para os pecadores (Zc 13:1; Mc 10:45; Rm 5:8). Bíblia Shedd.
33. hora sexta …. hora nona. Meio-dia e três da tarde. Bíblia de Estudo Andrews.
34. Eloí… Citado de Sl 22.1 no aramaico. Ainda que seja paradoxal, reconhecemos que Jesus se identificou com nossos pecados (cf 2Co 5.21; Gl 3.13), de modo que Cristo sofreu, por nós, a inevitável separação entre Deus e o pecado. Bíblia Shedd.
35. Elias. Tradicionalmente, o judeu pedia socorro a Elias porque ele foi levado à presença de Deus. Bíblia Shedd.
37. Grande brado. De Jo 19.30, sabemos que Jesus bradou uma palavra (assim é, no grego) “consumado”. Foi o grito de triunfo. Bíblia Shedd.
38. Véu do santuário. Era o véu que separava o Lugar Santo do Santo dos Santos (cf b 6:19; 9:3; 20.20). Bíblia Shedd.
39. Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus. Este é o ápice da narrativa de Marcos. Pela primeira vez no evangelho, alguém – além de Jesus – e ainda mais um gentio – o identificou corretamente como o Filho de Deus, conforme anunciado aos leitores desde o início (1:1). Bíblia de Estudo Andrews.
40. Salomé. Uma comparação com Mateus 27:56 indica que Salomé era, possivelmente, a mãe de Tiago e João, filhos de Zebedeu. CBASD, vol. 5, p. 720.
42. dia da preparação. Sexta-feira era o dia ordenado por Deus para o povo se preparar para o sábado (ver Êx. 16:22-26). Bíblia de Estudo Andrews.
43. É possível que as informações sobre o processo que abriram contra Jesus, no Sinédrio, chegaram até Marcos por intermédio de José.
44. Admirou-se. Normalmente, demorava muito mais para morrer. Bíblia Shedd.
47. Observaram. No texto grego, isto significa que as mulheres observavam atentamente o sepultamento de Jesus, fazendo planos para embalsamar Seu corpo depois que as horas sagradas do sábado tivessem passado (ver Lc 23:55-24:1). CBASD, vol. 5, p. 720.
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“Chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona” (v.33).
As últimas cenas da vida de Cristo deveriam fazer parte de nossa meditação todos os dias. Este foi um conselho deixado por Ellen G. White – que eu creio ter sido uma mulher inspirada por Deus com uma mensagem profética para os últimos dias. Estas cenas, no entanto, precisam causar um impacto real em nossa vida. Ao ser levado perante Pilatos, Jesus foi acusado “de muitas coisas” (v.3), mas nenhuma delas justificava a Sua prisão e, muito menos, uma provável condenação. Ainda que amarrado como um malfeitor, estava claro para Pilatos quem era a inocente Vítima naquele caso. Diante das muitas acusações, “como ovelha muda” Jesus “não abriu a boca” (Is.53:7), e o governador logo percebeu “que por inveja os principais sacerdotes Lho haviam entregado” (v.10).
Certamente, Pilatos já tinha ouvido falar de Jesus, pois Sua fama havia alcançado toda a circunscrição romana. Contudo, estar diante dEle foi uma experiência que ele jamais esqueceria. Assim como as demais autoridades romanas, mais do que o desprezo pelo povo judeu era o desprezo de Pilatos pelos seus líderes religiosos. Ele não estava preocupado em agradar aqueles homens que ele considerava a pior estirpe do povo, mas em “contentar a multidão” (v.15). Pilatos percebeu que se a condenação não viesse por suas mãos, o próprio povo estava disposto a fazer isso.
Apesar de todas as evidências apontarem para um julgamento injusto e de perceber que Jesus não se tratava de alguém comum, Pilatos lançou sobre o povo a responsabilidade que se negava a assumir. Supondo que sua estratégia seria bem sucedida, escolheu dentre os presos o pior e o mais temido e o colocou como única opção de soltura caso Jesus fosse condenado. Qual não foi sua surpresa, e a do próprio Barrabás, os gritos da escolha insana foram acompanhados da sentença mais cruel e desumana: “Crucifica-O!” (v.13). Covardemente açoitado e humilhado, o nosso Salvador permaneceu em silêncio, não ousando proferir palavra alguma de reprovação. A cada açoite ou palavra depreciativa, Seu coração e Seu olhar só podiam revelar o mais puro amor e graça que O acompanharam até a cruz.
Sabendo o que lhe custaria o sacrifício de Cristo, Satanás incitou cada acusador e cada agressor da pior maneira possível. Entregue aos soldados, o Filho de Deus passou por momentos de tortura e humilhação. Aquele que desfrutava da adoração dos anjos no palácio do Céu, Se entregou à agressão humana no palácio romano. Praticamente sem forças, foi obrigado a carregar o Seu instrumento de morte. Perante a turba enfurecida que acompanhava o desfile da dor, a Sua resposta era a sabedoria do silêncio. E caindo pelo desgaste físico e emocional, um homem foi obrigado a carregar a Sua cruz.
Do lugar celeste ao “Lugar da Caveira” (v.22). De Rei dos reis a “Rei dos Judeus” (v.26). Da companhia dos santos anjos à companhia de “malfeitores” (v.28). O mais assombroso contraste podia ser visto na cruz. Mas “os que iam passando” (v.29), bem como “os principais sacerdotes com os escribas” (v.31), escarnecendo de Jesus, foram as testemunhas oculares mais estúpidas de toda a história. Testemunhas que jamais poderiam relatar os acontecimentos daquele fatídico dia com a precisão, a veracidade e a riqueza de detalhes contidos nos evangelhos. Em nossas mãos temos o privilégio de, pelo poder do Espírito Santo, sermos atraídos a Cristo através de Sua Palavra e de entender o Calvário melhor do que os que lá estavam.
Pela primeira e única vez em toda a eternidade, Jesus sentiu a separação do Pai. Aquele que é Um com Deus, clamava não por causa da dor física, mas da dor da separação. Ele carregou sobre Si os pecados de toda a humanidade e o Seu brado final “Está consumado” (Jo.19:30) fez estremecer Satanás e todo o seu exército. A sombra deu lugar à realidade quando à hora do sacrifício da manhã o Cordeiro de Deus foi crucificado, e à hora do sacrifício da tarde, Ele expirou. A maior missão de todos os tempos foi cumprida para que o maior dos eventos que este mundo já testemunhou pudesse acontecer: “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (Mt.24:30).
Hoje, somos testemunhas oculares dos últimos momentos deste planeta caído. Mas a decisão de ser uma testemunha fiel de Cristo é individual. Atravessando séculos de indiferença e tempos de descaso, e até de tentativas frustradas de destruí-la, a Bíblia chegou até a nossa geração com o fim de não apenas relatar acontecimentos passados, mas de abrir os nossos olhos para um presente de encontro diário com Jesus e um futuro bem próximo de nosso encontro face a face com Ele. Pois assim como o brado da cruz, Cristo está prestes a novamente declarar: “Feito está!” (Ap.16:17).
Você está pronto(a) para este momento? O Grande Dia de Jesus se aproxima, quando “todo olho O verá” (Ap.1:7) e haverá apenas dois grupos de testemunhas: o de Apocalipse 6:15-16 e o de Apocalipse 14:12. De que grupo de testemunhas você deseja fazer parte? Agora é o momento de olhar para a cruz e reconhecer: “Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus” (v.39).
Querido Pai do Céu, ao lermos o relato da crucifixão de Jesus nos deparamos com a triste realidade de que o Seu próprio povo O rejeitou e O escarneceu. Poucos eram os que criam ser Ele o Salvador do mundo. Não nos deixes cair nessa terrível situação, Senhor! Queremos Te conhecer hoje para Te reconhecer amanhã. Queremos ouvir a Tua voz agora para a reconhecermos amanhã. Ó, Senhor, perdoa os nossos pecados! Pois foi para o perdão deles que Cristo deu a Sua vida na cruz do Calvário. Batiza-nos com Teu Santo Espírito e transforma o nosso caráter! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, salvos pela graça de Cristo Jesus!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#Marcos15 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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MARCOS 15 – Embora o contexto seja de humilhação, dor e aparente derrota, a autoridade de Jesus como Rei é fortemente destacada, desafiando expectativas humanas.
Jesus foi levado ao governador romano, Pôncio Pilatos, sob a acusação de ser o “Rei dos judeus” (Marcos 15:1-2). Esta acusação, na perspectiva dos líderes religiosos judeus, era uma blasfêmia; na visão romana, uma ameaça política. Pilatos questiona Jesus diretamente: “Você é o rei dos judeus?” Ao que Jesus respondeu enigmaticamente: “Tu o dizes”. Essa resposta não é uma negação, mas também não é uma reivindicação direta de um trono terreno. Na verdade, Cristo afirma Sua realeza em termos que transcendem o entendimento político.
Além de ser desprezado, ignorado e desvalorizado pela multidão que prefere Barrabás (Marcos 15:3-15), Jesus é ridicularizado pelos soldados romanos, coroando-O com uma coroa de espinhos e vestindo-O com um manto de púrpura – uma paródia grotesca de Sua realeza (Marcos 15:16-20). Marcos ressalta o contraste entre a visão humana e a realidade espiritual. A zombaria torna-se uma versão profética: O que era para ser um ato de desprezo transforma-se numa confirmação de que Jesus é, de fato, o Rei. A coroa de espinhos simboliza mais que mero sofrimento, revela o poder de um Rei que toma sobre Si as dores da humanidade. Jesus Se apresenta como Rei Servo, descrito em Isaías 53, que carrega o pecado do mundo.
No clímax da narrativa de Marcos 15, Jesus é crucificado e uma inscrição é colocada sobre Sua cabeça: “O REI DOS JUDEUS”. Embora essa inscrição tenha sido feita para ridicularizá-lO, ela proclama uma verdade maior que os leitores poderiam imaginar.
A cruz, que aos olhos humanos era símbolo de derrota, torna-Se o local a partir do qual Jesus exerce Sua autoridade Real. Assim, a verdadeira realeza de Cristo é revelada no paradoxo da cruz – a vitória sobre o pecado e a morte é conquistada através daquilo que parecia derrota (Marcos 15:21-45).
Embora Marcos 15 apresente um momento de humilhação e morte extrema, é parte do quadro maior da obra redentora de Cristo. Jesus não busca estabelecer um reino temporal, mas um reino eterno. Sua morte na cruz é o ponto culminante de Seu reinado, onde Ele, o Rei dos reis, oferece Sua vida por amor a nós!
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.