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Texto bíblico: MARCOS 8 – Primeiro leia a Bíblia
MARCOS 8 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/mc/8
Os milagres de Jesus eram bem conhecidos. Só para listar alguns, em Marcos 6 Jesus alimenta cinco mil com cinco pães e dois peixes. Um milagre que afetava tantas pessoas seria bem conhecido. Em Marcos 7, Jesus curou um homem surdo e mudo. Embora Jesus tenha ordenado ao homem que não contasse a ninguém, o homem anunciou o milagre (não que fosse um milagre fácil de manter em segredo. Eventualmente todos iriam notar que o homem que nunca tinha ouvido ou falado agora podia fazer as duas coisas.) No início de Marcos 8, Jesus mais uma vez alimenta uma grande multidão de pessoas com uma quantidade muito pequena de comida. Simplesmente não há como manter esse milagre em segredo. Era bem sabido que Jesus estava fazendo milagres sobrenaturais.
Isso levanta a questão: por que os fariseus pediram um sinal? Não havia de fato muitos sinais bem conhecidos? Um ponto importante a ser extraído disso é que ninguém que queira duvidar acreditará — não importa quantos sinais veja. Se escolhermos colocar nossa fé firmemente na mão de nosso Pai celestial, muitas vezes veremos Sua mão orientadora conduzindo nossa vida. Se escolhermos duvidar, não há milagre que Ele possa fazer que nos convença do contrário.
Christian Reeves
Corretor de imóveis, Inchelium, Washington State, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/mrk/8
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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453 palavras
2 três dias. A importância do ensino do Mestre foi reconhecido pelo povo. Bíblia Shedd.
11 sinal do céu. Como Elias demonstrou no monte Carmelo (1Rs 18.20-40). Bíblia Shedd.
12 suspirando profundamente (ARC). Um detalhe mencionado apenas por Marcos. Jesus estava decepcionado com a lentidão do povo para compreender a verdade espiritual. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 687.
15 fermento. Os judeus, seguindo o mandamento de Deus (Êx 13.7), evitam o uso de toda levedura na semana imediatamente após a Páscoa. Bíblia Shedd.
fermento de Herodes. Ou seja, a má influência de Herodes, particularmente seu mundanismo e caráter irresoluto. CBASD, vol. 5, p. 687.
23 Levou-o para fora. Provavelmente havia pelo menos duas razões para isto: (1) evitar a publicidade e (2) ajudar o cego a se concentrar e compreender o que Cristo estava prestes a fazer por ele (cf. com. de Mc 5:37, 40; 7:33). Jesus parece ter realizado comparativamente poucos milagres durante Seu ministério público e, na maioria dos casos, Ele estava cercado por pessoas, em grande medida, pagãs. CBASD, vol. 5, p. 688.
24 Os homens … como árvores. Este é o único caso registrado em que Jesus realizou a cura em duas etapas. Não há uma razão evidente para o uso deste método. No entanto, deve-se notar que, quando a visão foi parcialmente restaurada ao homem, sua fé aumentou e ele estava pronto a acreditar que Jesus poderia curá-lo completamente (ver com. do v. 23). CBASD, vol. 5, p. 688.
26 Na aldeia. Ou seja, Betsaida (ver com. do v. 22). Aparentemente, a casa do homem não era nesta cidade, na qual Jesus lhe disse para não entrar. Essa restrição se destinava a impedir que a notícia do milagre se espalhasse e, assim, auxiliaria Jesus em Sua intenção de garantir a discrição (ver com. do v. 22). CBASD, vol. 5, p. 688.
27 Com a confissão de Pedro começa a segunda metade de Marcos. Não mais Jesus dirige ensinamentos para as multidões, mas aos discípulos. Começam a ser dados avisos referentes a Sua morte, como também à ressurreição. Bíblia Shedd.
33. coisas de Deus. A frase significa “adotar o lado de Deus”, “comprometer-se com a causa de Deus”. Só Deus compreende realmente a profundidade do problema do pecado, como também a única solução. Bíblia Shedd.
34 negue-se a si mesmo. Impedir que o eu seja o centro da sua vida e dos seus atos. Bíblia de Estudo NVI Vida.
36 alma. Uma metáfora para a vida eterna … Jesus desafia os discípulos que pretendem segui-Lo a não ter como foco a vida presente e o sofrimento que vem com ela. Perder esta vida não é nada comparado à perda da vida eterna. Andrews Study Bible.
38 na glória. Uma referência à segunda vinda de Cristo (ver com. [CBASD] de Mt 25:31), da qual o evento seguinte, a transfiguração, foi uma demonstração em miniatura (ver com. de Mt 16:28). CBASD, vol. 5, p. 688.
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“Ao que lhes disse Jesus: Não compreendeis ainda?” (v.21).
Os relatos dos evangelhos testificam de que Jesus passou grande parte de Seu ministério terrestre curando. Precisamos, porém, compreender o objetivo maior da cura e dos milagres. Diante de uma “grande multidão” (v.1), Jesus lhe expôs o alimento espiritual. Durante três dias aquelas pessoas estiveram com o Mestre divino, sendo confortadas e doutrinadas por Suas palavras, cheias de compaixão e de verdade. Mas Jesus também reconhecia suas necessidades e limitações físicas. E mesmo em face da letargia de Seus discípulos, realizou a segunda multiplicação de pães e peixes, despedindo aquela multidão com Sua perfeita provisão.
Entre os que se reuniam para ouvi-Lo estavam também os fariseus: um grupo domesticado por suas próprias tradições e inflexível quanto ao que acreditavam como religião. Tentavam constantemente a Cristo com perguntas maliciosas ou pedidos aleatórios. Ao pedirem “um sinal do céu” (v.11), Jesus expressou uma decepção tão profunda que em lugar nenhum do Novo Testamento encontraremos a palavra grega utilizada aqui. Os líderes religiosos de Seu povo, aqueles que deveriam instruir Israel sobre o verdadeiro conhecimento eram os mais ignorantes a respeito do que realmente importava. Não tinham o rico e suficiente alimento para oferecer ao povo. Suas vidas não passavam de um fermento cuja influência levedava contra a influência de Cristo.
Mas os discípulos não entendiam a metáfora bem empregada por Jesus acerca dos ensinamentos dos líderes de Israel, de modo que tiveram de ouvir as duras indagações: “Ainda não considerastes, nem compreendestes? Tendes o coração endurecido? Tendo olhos, não vedes? Tendo ouvidos, não ouvis?” (v.17, 18). A maior e mais terrível perseguição não viria da parte de Roma ou de outros povos pagãos, mas daqueles que diziam seguir a Deus. Se os discípulos não entendessem que sua fé e sua vida cristã precisava de um toque diário de cura, dariam início apenas a mais uma religião de aparências, com uma visão tão turva e confusa quanto a do cego em Betsaida ao abrir os olhos pela primeira vez (v.24).
Hoje, Jesus deseja tomar o Seu povo pela mão para fora de sua zona de conforto e aplicar-lhe nos olhos o que sai de Sua boca (v.23). À primeira vista, todos nós não enxergávamos senão o vulto da mensagem adventista. Contudo, creio, com convicção, de que a visão clara e perfeita já está à disposição de todos aqueles que têm buscado com genuíno interesse o reavivamento prometido. Reavivamento e reforma consiste em renúncia, em “perder a vida por causa de [Cristo] e do evangelho” (v.35). Apenas confessar que Jesus é o Cristo não é suficiente, amados. Jesus precisa ser o nosso Senhor e Salvador pessoal. Há uma cura disponível a todos nós e esta só dará o fruto do Espírito quando entendermos que precisamos primeiro levá-la “para casa” (v.26).
A maioria esmagadora das famílias está tão destroçada e tão carente do alimento espiritual, que o Espírito Santo precisa interceder “com gemidos inexprimíveis” (Rm.8:26). E “Não compreendeis ainda” (v.21) que “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus?” (Mt.4:4). O maior milagre não está na cura física, mas em aceitarmos carregar o instrumento de morte: “Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-Me” (v.34). Jesus não disse que temos que carregar a cruz dEle, e sim a nossa. Precisamos morrer para o mundo e viver para Deus! Isso não significa uma vida somente de dores e aflições, mas uma vida que mesmo sofrendo terríveis perseguições e provações, não se envergonha de Jesus e de Suas palavras. Porque, bem alimentada do pão do Céu, e com o coração ardendo pela contemplação de Cristo em Sua Palavra, seus olhos podem distinguir “de modo perfeito” (v.25) a missão que o Senhor lhe confiou, para onde deve ir e o que deve evitar (v.26).
Nunca o mundo clamou tanto por cura como agora em tempos tão difíceis e incertos. Sejamos, pois, a geração de verdadeiros adoradores que repartirá com as multidões a perfeita provisão divina. Certamente, aproxima-se o tempo em que haverá “fome sobre a Terra, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. Andarão de mar a mar e do Norte até o Oriente; correrão por toda a parte, procurando a palavra do Senhor, e não a acharão” (Am.8:11-12). Que Jesus nos encontre reavivados por Sua Palavra “quando vier na glória de Seu Pai com os santos anjos” (v.38).
Senhor, nosso Deus, há um grande conflito no qual todos estamos envolvidos e necessitamos como nunca antes da Tua graça e do Teu poder. Batiza-nos com Teu Santo Espírito e ajuda-nos a compreender a cada dia o que Ele deseja nos ensinar através da Tua Palavra. Tira do nosso coração tudo aquilo que não Te agrada e dá-nos força e fé para carregarmos nossa cruz na certeza de que no final receberemos a coroa da vida das mãos do nosso Salvador; não por mérito nosso, Pai, mas pelos méritos de Teu Filho, que carregou a cruz da vitória eterna. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, reavivados pela Palavra de Deus!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#Marcos8 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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MARCOS 8 – Leia com atenção o capítulo em questão. Note a sequência de eventos que destacam a revelação progressiva de Jesus como o Messias e os desafios de compreensão por parte dos Seus ouvintes:
• Segunda multiplicação dos pães (Marcos 8:1-10) – Jesus mostra compaixão e poder sobre as necessidades físicas das pessoas.
• Fariseus pedem sinal (Marcos 8:11-13) – Mesmo com o milagre dos pães e peixes, os fariseus pedem um sinal do Céu para testar Jesus, mas Ele Se recusa, indicando a cegueira espiritual deles.
• O fermento perigoso (Marcos 8:14-21) – Os fermentos dos fariseus e de Herodes referem-se à influência corruptora, mas os discípulos não compreendem o alerta de Jesus, revelando dificuldade de captar Seu ensino.
• Cura do cego (Marcos 8:22-26) – Jesus cura um cego em Betsaida de forma progressiva, simbolizando a gradual clareza espiritual que os discípulos precisam alcançar.
• Confissão de Pedro (Marcos 8:27-30) – Ao Jesus perguntar aos discípulos Quem Ele é, Pedro O reconheceu como o Cristo, revelando avanço na compreensão deles sobre a identidade dEle.
• Anúncio da paixão (Marcos 8:31-33) – Logo após a declaração de Pedro, Jesus pronuncia pela primeira vez Sua morte e ressurreição; contudo, Pedro O repreende, mostrando que, apesar da confissão, ainda havia incompreensão sobre a natureza da missão do Messias.
• O custo do discipulado (Marcos 8:34-38) – Jesus ensina sobre a necessidade de negar a si mesmo, tomar a cruz e segui-lO, revelando a verdadeira natureza de um genuíno discípulo Seu, e preparando-os para o caminho da cruz.
Os “fermentos” espirituais continuam a ameaçar a pureza da fé e a integridade do discipulado. Quando Jesus advertiu Seus discípulos sobre o perigo do fermento dos fariseus e de Herodes, não falava apenas de influências históricas específicas da época, mas de uma realidade constante – o perigo sempre presente das distrações religiosas e crenças corrompidas.
Não precisa de muito “fermento” para ver seu impacto devastador. Jesus adverte a que sejamos vigilantes, a testar os ensinamentos e a manter a pureza do evangelho. Em tempos de cristianismo adulterado e compromissos fáceis, o chamado do Mestre é um grito de alerta: Cuidado com os fermentos que corroem a verdadeira fé.
Vigiemos contra os fermentos da religião adulterada, perseverando na fidelidade de Cristo e à Sua Palavra, até o dia em que virá nos buscar. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.