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Texto bíblico: MATEUS 23 – Primeiro leia a Bíblia
MATEUS 23 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/mt/23
No capítulo 23, Mateus continua a relatar o conflito entre os líderes religiosos e Jesus, precipitado por Sua entrada triunfal em Jerusalém. Aqui, o foco está sobre o tema do poder.
Este tema, poder e prestígio, é reiterado nos oito “lamentos” [ou “ais” (ARA)] (vv 13-30) que Cristo pronunciou sobre os escribas e fariseus. Ele os acusa de exercerem o poder para fechar o reino dos céus e de serem guias cegos para as pessoas (vs 13,16). Jesus diz a seus seguidores que ninguém deveria chamar a outro de “pai”, “mestre” ou guia, nem deveriam assim se autodenominar. Pelo contrário, o maior entre eles deveria se tornar um servo dos demais (vs 8-11).
Cristo nunca pretendeu que a religião se tornasse uma ferramenta de poder pessoal. Entretanto, à semelhança dos fariseus e escribas daqueles dias, muitos ainda hoje utilizam de sua suposta autoridade divina para apoiar seus objetivos pessoais. Alguns líderes da igreja oprimem membros a eles submissos. Pais ameaçam os filhos em nome de Deus, fazendo com que eles tenham uma relação negativa com Deus e com a Igreja.
Assim como a figueira infrutífera [Mt 21:19], aqueles que usam a religião como instrumento para promover e construir poder religioso ou pessoal têm a aparência de espiritualidade, mas não demonstram os frutos do serviço caracterizado pelo auto sacrifício e da semelhança com Cristo.
“O maior dentre vós será vosso servo.” (v. 11 ARA).
Stephen Bauer, Ph.D.
Professor de Teologia e Ética
Southern Adventist University
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/mat/23
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1519 palavras
1 Então, falou Jesus. Isto ocorreu, provavelmente, na terça-feira, no fim do dia. Foi a última vez que Jesus ensinou no templo, a última em que falou ao povo. Evidentemente, Ele procurou, através de denúncias contundentes contra os escribas e fariseus, quebrar as correntes que prendiam as pessoas à tradição e àqueles que a perpetuavam. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 518.
2 Na cadeira de Moisés, se assentaram. Ou, como intérpretes oficiais da lei de Moisés. … os arqueólogos descobriram que as antigas sinagogas judaicas tinham cadeiras literais em que o intérprete da lei, sem dúvida, se assentava. CBASD, vol. 5, p. 518.
3 não os imiteis. Fazemos bem em examinar nossa vida em busca dos traços dos mesmos males que fizeram “fariseu” sinônimo de “hipócrita. CBASD, vol. 5, p. 518.
dizem e não fazem. Dizer sem fazer é o que faz de um homem um hipócrita. … Escribas e fariseus professavam lealdade absoluta às Escrituras, mas falhavam na prática dos princípios ali estabelecidos. CBASD, vol. 5, p. 519.
4 Atam pesados fardos. Esses “pesados fardos” eram parte da tradição rabínica e não das leis de Moisés (ver com. de Mc 7:1-13). CBASD, vol. 5, p. 519.
5 serem vistos pelos homens. Sua conduta era regulamentada pelo que imaginavam que os outros pensariam dela, mais do que por amor a Deus (cf 2Co 5:14). CBASD, vol. 5, p. 519.
filactérios. Eram cápsulas, ou rolos de couro, que os judeus usavam na testa, perto do coração, e no braço esquerdo. Continham quatro passagens bíblicas: Êx 13.1-10; 13. 11-16; Dt 6:4-9; 11.13-21. … Honravam-se as cápsulas tanto quanto as próprias Escrituras (imaginava-se que o próprio Deus usava filactérios), e seu tamanho era considerado como um sinal de zelo de quem o usava. Também eram considerados como amuletos para evitar o mal. Bíblia Shedd.
A ideia de usar filactérios foi baseada em uma interpretação literal de Dt 6;8. … Para muitos o filactério se transformou num talismã. CBASD, vol. 5, p. 519.
franjas. São as borlas descritas em Nm 15.37-41, usadas de maneira singular, como lembrete visível da profissão religiosa dos judeus e que Jesus também usava (cf Mt 9.20 onde se traduz por “orla”). Os fariseus desenvolveram esse costume até sobrecarregá-lo de minúcias, esquecendo-se, porém, da sua singela mensagem espiritual. Bíblia Shedd.
Alongá-las era um meio de torná-las mais visíveis; e, como as roupas adornadas com essas franjas ou borlas eram usadas para fins religiosos, a pessoa que as usava procurava chamar a atenção dos outros como sendo piedoso além das exigências da lei e além das pessoas comuns. CBASD, vol. 5, p. 519.
8-10 A advertência é contra procurar títulos de honra para alimentar o orgulho. Obviamente, devemos evitar um literalismo insensato ao aplicar esses mandamentos. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Ao proibir o uso dos títulos “Mestre” (v. 8), “Pai” (v. 9) e “guias” (v. 10), Jesus não proíbe a organização ou o uso de todos esses títulos na igreja (cf At 20.17; 1Co 9:1; 1Tm 1.1-2, 8, 12; Tt 1:5-7). A advertência de Cristo é contra a tentação de conceder aos líderes humanos a autoridade e prerrogativa que pertencem só Deus – uma tentação aqui exemplificada pelo uso de pretensas formas de tratamento. Bíblia de Genebra.
13 fechais o reino dos céus. Os escribas e fariseus tornaram quase impossível, aos sinceros de coração, encontrar o caminho da salvação, em primeiro lugar, fazendo da religião um fardo insuportável (Mt 23:4) e, em segundo, pelo seu próprio exemplo hipócrita (v. 3). CBASD, vol. 5, p. 521.
15 prosélito. Os gentios convertidos ao judaísmo eram convertidos ao regulamento legalístico da circuncisão e à Lei Mosaica e não a um relacionamento pessoal com Deus. Andrews Study Bible.
Um número muito maior acreditava no Deus verdadeiro e O adorava, mas sem participar dos ritos do judaísmo; esses eram conhecidos como “prosélitos de portão” ou “tementes a Deus”. CBASD, vol. 5, p. 521.
duas vezes mais. Um convertido empolgado acabava se tornando, se possível, ainda mais intolerante do que os fariseus. CBASD, vol. 5, p. 521.
23 dízimo. Jesus não está abolindo a prática de dar um décimo das entradas a Deus. Justamente o oposto. Os comentários de Jesus reafirmam a permanência da lei do dízimo e a coloca em perspectiva ao mais importante: justiça e misericórdia e fé. Andrews Study Bible.
As três hortaliças [hortelã, endro e cominho] teriam algum valor comercial, mas o dízimo obtido seria o mínimo. Os fariseus, ao se mostrarem zelosos nos pormenores, pensaram que poderiam esconder, de si mesmos e de Deus, o fato de não estarem á altura da verdadeira religião. Bíblia Shedd.
os preceitos mais importantes. Os escribas e fariseus davam grande valor às ordenanças humanas e às formas externas de observância da lei (ver com. de Mc 7:3-13), mas se esqueciam quase completamente do verdadeiro espírito da lei em si, do amor a Deus e ao próximo. CBASD, vol. 5, p. 523.
24 coam. A cláusula deveria dizer, literalmente, “coar todos os insetos” da água potável. CBASD, vol. 5, p. 523.
O fariseu rigoroso coava cuidadosamente a água potável em um pano para ter certeza de não engolir um mosquitinho, considerado o menor ser vivo impuro. Mas, figuradamente, engolia um camelo. Bíblia de Estudo NVI Vida.
…camelo, o maior animal impuro da Palestina (Lev 11:4, 41-45). Andrews Study Bible.
27 sepulcros caiados. De acordo com a lei ritual, uma forma extrema de contaminação era o contato com a morte. Os sacerdotes, por exemplo, não deviam se “contaminar” pelo contato com os mortos, salvo em caso de parentes próximos (Lv 21:1-4), mas até essa exceção era negada ao sumo sacerdote (v. 10, 11). de acordo com a Mishnah, era costume caiar as sepulturas em 15 de adar, um mês antes da Páscoa, a fim de que os sacerdotes e nazireus pudessem evitar a contaminação através do contato involuntário com as sepulturas. CBASD, vol. 5, p. 523.
29 edificais os sepulcros. Os mártires de uma geração, muitas vezes, se tornam os heróis da seguinte. Enquanto os profetas estavam vivos, era comum apedrejá-los. Algum tempo após a sua morte, era costume edificar monumentos elaborados em pedra para homenageá-los. Os judeus não poderiam honrar os profetas vivos sem aceitar as suas mensagens, mas era simples honrar os mortos sem acatar suas exortações. CBASD, vol. 5, p. 524.
30 Se tivéssemos vivido. Cada geração tende a se orgulhar de ser mais sábia e tolerante do que as anteriores. … Se esses profetas vivessem hoje, teriam comunicado as mesmas mensagens em denúncia do pecado, e essas mesmas mensagens provavelmente teriam encontrado a mesma resistência insensível e provocado as mesmas tentativas de silenciar seus portadores. CBASD, vol. 5, p. 524.
35 sobre vós. Isso não quer dizer que as pessoas da geração de Cristo deveriam ser punidas pelos erros de seus antecessores, pois as Escrituras ensinam especificamente que ninguém é punido pelos pecados os outros (ver Ez 18:2-30; cf. Êx 32:33). Mas a rejeição a Jesus e a Seus ensinamentos tornou a sua culpa maior do que a de qualquer geração anterior. CBASD, vol. 5, p. 525.
Abel, até […] Zacarias. O assassinato de Abel é registrado em Gn 4.8, e o de Zacarias, filho de Joiada, em 2Cr 24.20-22 (2Cr é o último livro do AT, segundo a ordem em hebraico). A expressão é algo semelhante ao que dizemos hoje: “Do Gênesis ao Apocalipse”. Jesus estava resumindo a história dos martírios no AT. Bíblia de Estudo NVI Vida.
36 todas estas coisas. Ou, o clímax das más ações resumidas nos vs. 34 e 35. A taça da iniquidade dos judeus como nação estava se enchendo rapidamente. CBASD, vol. 5, p. 525.
37 Jerusalém, Jerusalém. Reconhecimento pleno da rejeição dos judeus (cf Jo 1.11). Deus fez tudo para Seu povo, mas este rejeitou a Jesus. Bíblia Shedd.
quis Eu reunir. Literalmente, “como desejei reuni-los!” Esta é uma das expressões mais pungentes e solícitas dos lábios de Jesus. Com o mesmo terno anelo, Deus contempla todos os perdidos (ver com. de Lc 15:7). O tempo em que Deus devia rejeitar os judeus como povo escolhido estava prestes a chegar (ver Mt 23:38). mas com que relutância Ele os abandonou à sua própria perversidade e a seu trágico destino! CBASD, vol. 5, p. 526
38 vossa casa. Apenas um dia antes, Jesus tinha Se referido ao templo como “Minha casa” (Mt 21:13). Então, passou a ser “vossa casa”. As palavras de Jesus devem ter despertado terror no coração dos sacerdotes e príncipes. Pode ser que, durante o julgamento de Cristo, eles tenham se lembrado dessa declaração (Mt 26:61-64). O véu rasgado, três dias depois, foi um sinal visível de que Deus não aceitava mais as formas e cerimônias destituídas de significado. Por cerca de 40 anos mais, elas continuaram a ser praticadas (ver Mt 27:51). CBASD, vol. 5, p. 526.
A cidade e a nação seriam assoladas em 70 d.C. Biblia Shedd.
desde agora, já não Me vereis. Por “desde agora” Jesus não se refere à Sua saída do templo, na tarde de terça-feira, mas a todas as circunstâncias ligadas à rejeição, ao julgamento e crucifixão. CBASD, vol. 5, p. 526.
até que venhais a dizer: “Bendito o que vem em nome do Senhor!”. Jesus se referiu ao tempo em que os homens, incluindo os “que O transpassaram” (Ap 1:7), O veriam “vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt 24:30). No último dia, mesmo os escarnecedores seriam obrigados a reconhecer a bem-aventurança dAquele a quem eles amaldiçoaram tão livremente (ver Fp 2:9-11). Os escribas e fariseus , a quem Jesus falou, estariam nessa multidão. Jesus quis dizer: “Vocês não mais me verão até que Eu retorne em glória.” Logo depois de dizer essas palavras, Jesus partiu para sempre do recinto do templo. CBASD, vol. 5, p. 526
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“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis Eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (v.37).
A atual conjuntura de conflitos entre Israel e Palestina não se trata de algo novo, mas de consequências advindas de milênios de desobediência à Palavra do Senhor. Desde o rompimento das tribos, dividindo Israel entre Reino do Norte e Reino do Sul, várias batalhas têm sido travadas e várias tentativas divinas rejeitadas por um povo que prefere fazer as coisas do seu próprio jeito. Cada profeta enviado representava a misericórdia de Deus a cada geração corrompida pela apostasia. E como “Insensatos e cegos” (v.17), rejeitavam a voz profética destinando os enviados do Senhor ao martírio. Ao aproximar-se o tempo de Sua morte, semelhante aos profetas, Jesus não Se eximiu de declarar àquela geração, principalmente a seus líderes, a necessária repreensão e reprovação.
A hipocrisia era o principal insumo da religião dos escribas e fariseus. Suas vidas aparentemente impecáveis compunham um verdadeiro desfile de máscaras. Mas diante dAquele que vê o coração, foi “manifesta a vergonha da [sua] nudez” (Ap.3:18). Com um discurso duro e direto, a intenção de Cristo não consistia, porém, em envergonhá-los ou condená-los, mas em desperta-lhes a consciência e sacudir-lhes a estrutura orgulhosa, a fim de que se arrependessem, se humilhassem e fossem salvos. Pois “quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (v.12). O pronunciamento dos ais segue uma sequência lógica que define bem o que Deus levará em conta no julgamento dos crentes não convertidos:
1. Criar barreiras ou impedimentos para o ingresso de novos conversos;
2. Uma vida religiosa desprovida de caridade cristã;
3. Fazer acepção de pessoas na pregação do evangelho;
4. Falsos ensinos e descaracterização do “Assim diz o Senhor”;
5. Tentativa de salvação pelas obras;
6. Hipocrisia;
7. Perseguição e rejeição à palavra profética
Antes de ouvir a voz do Espírito me chamando para uma nova vida, tudo o que eu realizava tinha a finalidade de ser vista pelos outros. Eu dizia ser para a glória de Deus, mas meu coração não se conformava enquanto não fosse preenchido de elogios. E com o ingresso nas redes sociais, esse sentimento maligno só despertou uma insana busca pela aprovação alheia, de forma que a inveja e a cobiça me transformaram em uma pessoa completamente egoísta e hipócrita. À vista da maioria eu era uma boa mulher cristã, mas, aos olhos de Deus, infeliz, miserável, pobre, cega e nua (Ap.3:17). Ou seja, totalmente perdida! Não me orgulho de falar essas coisas e, pelo perdão que me foi dado pelo meu Redentor, não tinha obrigação nenhuma de declará-las publicamente, mas eu creio que o que eu passei muitos podem estar passando hoje e precisam ser sacudidos tal qual eu fui.
O próprio apóstolo Paulo em suas cartas não escondeu suas fraquezas e, por vezes, as confessou publicamente, inclusive, detalhes de sua vida passada e de sua conversão como mais um meio de alcançar corações endurecidos (Veja At.22). “Muitos dos que creram” na pregação de Paulo também “vieram confessando e denunciando publicamente as suas próprias obras” (At.19:18). A Bíblia não diz com isso que devemos confessar uns aos outros tudo o que fizemos de errado, pois o nosso único confessionário é Cristo, que “é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo.1:9). Mas aquilo que estava publicamente evidente ou que o Senhor nos pede que usemos como um testemunho favorável ao evangelho, isso sim tem o aval das Escrituras.
A maioria daqueles líderes religiosos, porém – fora alguns que podemos contar nos dedos de uma mão – não aceitaram a repreensão e não demonstraram frutos de arrependimento. A mudança que necessita ser realizada e a que é verdadeiramente poderosa em seus efeitos é aquela que acontece de dentro para fora. Essa é a ordem: “limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo!” (v.26). Também não se trata de um episódio único, mas de uma experiência que dura 24 horas por dia durante toda uma vida; um processo do aperfeiçoamento do caráter que requer um relacionamento pessoal tão íntimo com o Senhor, a ponto de permanecermos sob Suas asas, assim “como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas” (v.37).
O provérbio “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, se encaixaria perfeitamente para os escribas e fariseus antigos e modernos. Hoje, amados, não posso dizer que estou livre de mim mesma, até porque quanto mais olho para Cristo e quanto mais O conheço em Seu amor, justiça, bondade e misericórdia, mais meus defeitos ficam evidentes e mais profundo desejo mergulhar nas águas de Sua pureza e santidade. Mas é esse reconhecimento de nosso demérito e constante dependência da graça de Cristo que nos faz permanecer nEle mais do que uma criança encontra segurança no colo de seus pais. Nem os conflitos armados, nem os familiares, nem tão pouco as dissensões eclesiásticas cessarão até que, muito em breve, venhamos a dizer: “Bendito o que vem em nome do Senhor!” (v.39). No entanto, no que depender de nós, tenhamos “paz com todos os homens” (Rm.12:18).
Logo o nosso Salvador voltará e não adiantará expor “todas as suas obras” (v.5) diante dAquele que virá buscar apenas aqueles que se submeteram à boa obra do Espírito Santo na vida. Estude o capítulo de hoje com temor e tremor! Que o Espírito Santo sacuda a Sua igreja, realizando a poderosa e última obra de reavivamento e reforma “sobre a presente geração” (v.36).
Pai Santo, a Tua Palavra é útil para ensinar, para corrigir, para repreender e educar na justiça. Como necessitamos dar ouvidos a ela! E o Teu Espírito deseja nos moldar e revelar em nós o Teu maravilhoso caráter. Ó, Deus bendito, desperta a Tua igreja do torpor espiritual e do perigo dos extremos que nada tem a ver com o Teu puro evangelho! Como crianças, guia-nos pela mão à simplicidade e sabedoria de permanecer debaixo de Tuas asas, sob o abrigo do Espírito Santo. Transforma a nossa vida de dentro para fora e faz-nos a geração que verá o Senhor voltar. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, novas criaturas em Cristo Jesus!
Rosana Garcia Barros
#Mateus23 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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MATEUS 23 – Antes de aprofundar em Mateus 23, é importante considerar os capítulos anteriores; é também imprescindível ponderar nos temas de justificação pela fé, da graça e da salvação, especialmente em Mateus 22:
• Na parábola das bodas, a graça é demonstrada como um convite, oferecido livremente e sem distinção. A recusa do convite por parte dos primeiros convidados simboliza a rejeição de Israel ao Messias. Em contraste, os outros convidados – das ruas – representam os gentios e todos aqueles que são chamados independentemente de seu status ou méritos. A graça é estendida a todos, mas requer resposta pessoal.
• O homem sem vestes nupciais, expulso da festa, na parábola, é símbolo daqueles que tentam entrar no Reino de Deus sem a justiça que só pode ser adquirida pela fé. As vestes representam a justiça de Cristo, imputada ao crente pela fé (Isaías 61:10). Não basta aceitar o convite; é necessário estar revestido de justiça que Cristo oferece. A justificação é, portanto, o único meio pelo qual alguém pode participar do banquete celestial.
• Na questão do grande mandamento, o amor a Deus e ao próximo não é uma obrigação legalista; é a manifestação natural de uma fé genuína. A fé que justifica é aquela que se expressa em amor (Gálatas 5:6). Portanto, a obediência aos grandes mandamentos é o fruto da justificação pela fé, onde o crente, transformado pela graça divina, vive uma vida de amor e serviço.
Em Mateus 23, Jesus pronuncia uma série de “ais” contra os Fariseus e Mestres da Lei, condenando sua hipocrisia, orgulho e falta de misericórdia. Este capítulo deve ser compreendido à luz dos temas de justificação pela fé, graça e salvação, abordados em Mateus 22. São condenados por Jesus aqueles que…
• …Se esforçam para aparentar justiça, mesmo estando cheios de injustiça interior (Mateus 23:25-32). Ao dependerem da própria justiça e tradições, rejeitam a justiça que é imputada pela fé, como o homem que entrou na festa sem as vestes apropriadas.
• …Não entram no Reino dos Céus e impedem que outros entrem, representando indivíduos que rejeitam a graça e desencorajam os outros a aceitá-la (Mateus 23:1-15, 33-39; ver 22:5-7).
• …Supervalorizam pequenas regras enquanto negligenciam “os preceitos mais importantes da Lei: A justiça, a misericórdia e a fidelidade” (Mateus 23:16-23).
Reflitamos… Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.