Reavivados por Sua Palavra


MATEUS 15 by Luís Uehara
14 de agosto de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/mt/15

Quem você se sente livre para rejeitar? Os discípulos sentiram-se livres para rejeitar a mulher cananéia cuja filha estava doente. Quando ela veio até Jesus em busca de ajuda, Ele permaneceu em silêncio aguardando a reação dos discípulos. Eles presumiram que Seu silêncio era uma aprovação tácita para que pedissem a Jesus que “a mandasse embora” (Mateus 15:23) como indigna.

Jesus respondeu com uma resposta destinada a testar ainda mais os preconceitos dos Seus discípulos e a fé da mulher. Ela enfrentou esse desafio com fé, adorando-O (v. 25). Sua próxima rejeição novamente deu voz aos pensamentos do discípulo, mas ela permaneceu implacável – mesmo que tivesse que ser comparada a um cachorro. Sua única preocupação era sua filha.

Jesus é como a mulher cananéia. Ele estava disposto a ser “desprezado e rejeitado pelos homens” ao se tornar um humano e dar Sua vida para nossa salvação e cura (Isaías 53:3). Ele permitiu que outros O ignorassem, falassem mal Dele e O rejeitassem e ainda assim Ele persistiu em pedir ao Seu Pai que nos salvasse. Ele não nos rejeitou.

Se li corretamente Mateus 25:45, quando rejeitamos os outros (como os discípulos queriam rejeitar a mulher cananeia), rejeitamos Cristo. Cuidado com quem você rejeita.

Karen D. Lifshay
Igreja Adventista do Sétimo Dia de Hermiston, Oregon, EUA

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/mat/15
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli



MATEUS 15 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
14 de agosto de 2024, 0:50
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861 palavras

1 Escribas e fariseus chegaram de Jerusalém para reforçar o rol dos inimigos de Jesus, que já estavam se consolidando, como foi o caso dos fariseus com os herodianos (Mc 3.6). Mais tarde, até os saduceus, tradicionais rivais dos fariseus, seriam acrescentados. Bíblia Shedd.

tradição dos anciãos. Após o exílio babilônico, os judeus, numa tentativa de observar perfeitamente a Torah (para que a experiência do exílio não se repetisse), começaram a desenvolver meticulosas regras e regulamentos que eram expansões das 613 leis encontradas nos livros de Moisés. Foram transmitidos oralmente de geração em geração até aproximadamente  ano 200 d.C., quando foram escritas em um livro chamado MishnahAndrews Study Bible.

não lavam as mãos. Esta não era uma questão sobre higiene pessoal, mas sobre pureza ritual e cerimonial. O propósito de lavar as mãos era remover a contaminação trazida aos piedosos judeus pelo contato com pessoas ou coisas cerimonialmente impuras. Os criadores destas tradições se baseavam em Êx 30:17-21, onde Deus ordenava que os sacerdotes lavassem suas mãos e pés antes de entrarem no tabernáculo. Isto foi expandido para a vida do dia-a-dia. Andrews Study Bible.

4-6 Se alguém queria livrar-se da responsabilidade de cuidar de seus pais em idade avançada, era só fazer a falsa declaração de que seus bens pertenciam ao templo, de que era korban (que significa “oferenda”). Seus bens seriam registrados em nome do templo até a morte de seus pais, quando então se passaria a “combinar” algo com os escribas, no intuito de reavê-los. Parece que para o gozo de tais benefícios legais não era necessário grande oferta. Talvez alguns dos que assim faziam estivessem presentes na hora. Bíblia Shedd.

invalidastes a Palavra de Deus. Devemos estar sempre atentos para os métodos que se usam para invalidar a Palavra: 1) Esquecimento; 2) Reinterpretação; 3) Racionalização; 4) Ignorância; e 5) Simples desobediência. Bíblia Shedd.

11 contamina. Ao dizer que não é o que entra em uma pessoa que a contamina, Jesus não está tornando todas as comidas permissíveis ou saudáveis. … Jesus inverteu o foco dos mestres da lei: eles estavam obcecados com o exterior, enquanto Jesus enfatizava as ações morais e internas. Para Ele, o pecado estava enraizado dentro do ser – o coração. Andrews Study Bible.

21 Partindo Jesus dali. O incidente seguinte provavelmente aconteceu no fim da primavera de 30 d.C., possivelmente no mês de maio. Com a alimentação dos 5 mil e o sermão sobre o Pão da Vida, na sinagoga de Cafarnaum (ver com. de Jo 6:1, 25), o ministério de Jesus atingiu seu clímax. A maré da popularidade começou a se voltar contra Jesus, como havia acontecido no ano anterior na Judeia (DTN, 393), e a maioria dos que se consideravam Seus seguidores O rejeitaram (ver com. de Jo 6:60-66). Isso ocorreu poucos dias antes da Páscoa desse ano, da qual Jesus não participou (ver com. de Mc 7:1). A terceira jornada pela Galileia alarmou muito os líderes judeus … Após a Páscoa, uma delegação de Jerusalém confrontou Jesus com a acusação de que Ele estava transgredindo as exigências religiosas (Mc 7:1-23). Mas Ele os silenciou revelando sua hipocrisia, e eles foram embora encolerizados … A atitude e as ameaças deles deixaram claro que Sua vida estava em perigo… Assim, em harmonia com o conselho que já havia dado aos discípulos, Ele Se retirou da Galileia por um tempo …, como havia feito na Judeia no ano anterior, quando foi rejeitado pelos líderes de lá. Essa retirada para o norte marca o início de um novo período no ministério de Cristo e o fim de Seu ministério na Galileia, ao qual ele dedicou cerca de um ano, aproximadamente da Páscoa de 29 d.C. à de 30 d.C. Isso foi menos de um ano antes de Sua morte. … Claramente, no entanto, essa visita não foi uma viagem missionária no sentido que tiveram as três jornadas pela Galileia, pois, ali chegando, Jesus procurou Se manter incógnito (Mc 7:24). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 440.

22 uma mulher cananeia. Os fenícios pertenciam a uma antiga etnia cananeia. CBASD, vol. 5, p. 441.

26 cachorrinhos. Gr kunarion, um diminutivo afetuoso, empregado para os cachorrinhos de estimação, “de colo”. … Devia ter sido, para Jesus, um grande alívio testemunhar uma fé tão grande, e ao mesmo tempo singela e humilde, em pleno funcionamento, depois de tantas lutas com fariseus que, a despeito de sua fidelidade à letra da Lei, pouco ou nada sabiam da verdadeira comunhão com Deus em espírito e em verdade. Bíblia Shedd.

O contexto indica que estão em vista os animais de estimação, e não os de rua. A expressão não é equivalente ao insulto comum “cão gentio”. Bíblia de Genebra.

Jesus queria ressaltar que o evangelho devia ser primeiro oferecido aos judeus. A mulher compreendeu o que Jesus dera a entender e se dispôs a aceitar “migalhas”. Jesus recompensou-lhe a fé. Bíblia Shedd.

27 Sim, Senhor. Por trás da aparente indiferença de Jesus ao apelo sincero da mulher … , ela aparentemente detectou a terna compaixão de Seu grande coração de amor. CBASD, vol. 5, p. 442.

30 Esta lista de doentes pende para o lado das grandes incapacidades físicas, as quais oferecem base para não apoiar a teoria das “curas psicológicas”. Bíblia Shedd.

32 três dias. As pessoas tinham levado comida para pelo menos um dia, até dois, pois Jesus não teve preocupação até o terceiro dia. CBASD, vol. 5, p. 443.



MATEUS 15 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
14 de agosto de 2024, 0:45
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Os escribas e fariseus eram mestres em subverter a Palavra de Deus a fim de seguir suas próprias tradições, e isso, sob a capa de uma religião piedosa e rígida. Eram rápidos em acusar Jesus e Seus discípulos em transgredir a Lei, enquanto invalidavam as Escrituras “ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (v.9). O evangelho segundo Mateus corrobora a verdade absoluta de que “Toda a Escritura é inspirada por Deus” (2Tm.3:16), contendo cerca de 60 citações do Antigo Testamento. Apontando para o quinto mandamento do Decálogo, Jesus exemplificou o perigo em oferecer a Deus uma adoração vã baseada em ensinamentos que em nada confirmam o que está escrito.

Com ávido empenho, os fariseus erguiam o estandarte de suas tradições enquanto “pisavam” os Pergaminhos que diziam tutelar. Seus lábios estavam sempre aguçados para erguer a voz em acusações enquanto mantinham-se afastados daqueles que consideravam impuros e indignos. Orgulhavam-se de sua condição “sagrada”, mas eram “cegos, guias de cegos” (v.14), e seu coração, um compartimento lacrado para o Mestre divino. Muitos ainda hoje insistem em repetir o mesmo erro, fazendo da Palavra de Deus ou um artifício para o fanatismo, ou mesmo apenas um livro de consulta aleatória para o relativismo. Fazem de Jesus o argumento principal de suas teorias, quando, na verdade, não estão dispostos a imitar-Lhe na senda da humildade.

A atitude da “mulher cananeia” (v.22) ilustra a fé humilde daqueles que entendem que seguir a Jesus nem sempre significa ter a Sua atenção imediata, mas que a provação da fé, “uma vez confirmada, produz perseverança” (Tg.1:3). Afinal, ao proeminente apóstolo Pedro foi dito: “Homem de pequena fé” (Mt.14:31), mas àquela mulher estrangeira, “disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé” (v.28). Percebem, amados?

Tem sido assustadora a maneira com que muitos professos cristãos, até mesmo adventistas, têm profanado a Palavra de Deus com discursos muito bem elaborados a fim de tentar validar pecados que o Senhor condena e abomina. Mais assustador ainda é pensar na quantidade de pessoas, principalmente adolescentes e jovens, que estão sendo doutrinados por essas ideias tão intimamente ligadas com a cobiça que há no mundo. Jesus não aboliu uma das leis de saúde instituídas por Deus antes mesmo do dilúvio (Gn.7:2), mas confirmou o que já havia dito por intermédio de Isaías e de tantos outros profetas: que se a Sua Lei não estiver gravada em nosso coração, nossas ações e palavras jamais serão validadas pelo Céu. E Deus está levantando homens e mulheres de coragem a fim de falar a verdade com o poder do Espírito Santo; servos de Deus que não estão preocupados como os discípulos se hão de escandalizar os de coração endurecido (v.12), mas que se preocupam sim em levar os enfermos espirituais “junto aos pés de Jesus” (v.30) a fim de obterem a cura.

Amados, o Espírito Santo clama para que perseveremos em estudar a Bíblia todos os dias! Que nos alimentemos da Palavra antes de buscar o alimento mastigado por outros. Não examinemos a Bíblia para justificar nossos pecados, mas para sermos revestidos da justiça de Cristo. Percebam que o primeiro milagre da multiplicação dos pães e dos peixes não foi suficiente para que os discípulos reconhecessem em Jesus o Pão da vida (v.33). Assim também não podemos nos apegar à experiência espiritual de ontem negligenciando o alimento diário de que tanto necessitamos. Eu gosto de pensar que assim como os doze cestos que sobraram da primeira multiplicação representam os doze apóstolos, estes sete cestos da segunda multiplicação (v.37) representam os sete primeiros diáconos instituídos na igreja primitiva, “homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” (At.6:3). Isso significa que nós só podemos oferecer se antes tivermos de onde tirar.

Precisamos, hoje, ser homens e mulheres cheios do Espírito Santo! “Pois haverá tempo”, e ouso afirmar que já chegou, “em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério” (2Tm.4:3-5). Está você disposto a aceitar essas ordens divinas? Oremos juntos, então:

Pai nosso que está nos céus, o Teu nome seja santificado em nossa vida e através de nossa vida. Concede-nos a sobriedade, a perseverança, a sabedoria e a capacitação do Espírito para o Teu serviço. Enche-nos do Espírito Santo para que com nossas lâmpadas acesas, possamos proclamar o Teu evangelho eterno com poder. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, cheios do Espírito Santo!

* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.

Rosana Garcia Barros

#Mateus15 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



MATEUS 15 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
14 de agosto de 2024, 0:40
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MATEUS 15 – Nos capítulos 14 e 15 de Mateus, nota-se uma transição geográfica e ministerial significativa de Jesus. Em Mateus 14:19-21 e 34-36, o Messias ministra predominantemente no território judaico, onde Ele alimenta 5.000 pessoas e realiza curas em Genesaré. A resposta do povo judeu, embora expressiva, muitas vezes demonstra-se superficial, focada mais em milagres do que na compreensão espiritual de Quem é Jesus.

Em contraste, em Mateus 15:29-39, após Seu encontro com a mulher cananeia, Jesus avança em território gentílico, onde Ele cura multidões e alimenta 4.000 pessoas. Aqui Jesus mostra compaixão e a extensão de Seu ministério aos não-judeus, indicando a universalidade de Sua missão redentora (ver Gênesis 12:1-3). Enquanto os judeus frequentemente apegavam-se a tradições e esperavam um Messias conforme seus próprios moldes, os gentios, representados pela mulher cananeia e as multidões curadas, demonstram uma receptividade aberta e uma fé impressionante.

Este relato revela a expansão do evangelho além das fronteiras de Israel, preparando o caminho para a missão global que os discípulos de Jesus levariam adiante. Todavia, eles tinham muito que aprender, assim como nós hoje. Reflita:

• Em Mateus 15:21-28, o encontro de Jesus com a mulher cananeia demonstra uma fé extraordinária ao buscar a cura de sua filha possuída por demônio. Ela chama Jesus de Filho de Davi e faz seu apelo em prol da filha. Inicialmente Jesus responde com silêncio e depois testa a fé dela, referindo-se à missão prioritária aos filhos de Israel. Entretanto, a mulher gentia persiste com humildade e determinação, reconhecendo Jesus como Senhor e contentando-se com as “migalhas” da graça divina. Jesus elogiou sua grande fé e concedeu-lhe o desejo de seu coração.

• A fé desta mulher contrasta com a pequena fé de Pedro (Mateus 14:31), quando duvida ao andar sobre as águas; e, com a dos discípulos, quando temem a tempestade, apesar de estarem na presente de Jesus (Mateus 8:26).

• Outro ponto importante é o confronto entre Jesus e os fariseus/escribas (Mateus 15:1-20), revelando um contraste entre a tradição humana e a verdadeira intenção da Lei divina. A verdadeira impureza vai além de comer sem lavar as mãos, é algo interno que sai do coração – como pensamentos malignos, assassinatos, adultérios, etc. Jesus não aprova a interpretação legalista e perfeccionista dos fariseus.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.