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Texto bíblico: MATEUS 11 – Primeiro leia a Bíblia
MATEUS 11- COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/mt/11
João Batista foi o profeta que não realizou milagres. Claro, ele foi uma criança milagrosa nas cenas que cercaram seu nascimento, e sim, vemos o Espírito de Deus sobre ele quando ele saltou no ventre de sua mãe quando Jesus estava próximo, mas ele não realizou nenhum milagre. Este foi o lamento que os habitantes da cidade fizeram dele (João 10:41). Enquanto estava na prisão, João pode ter ficado um pouco frustrado porque, embora orasse por libertação e por um milagre, nenhum movimento da parte de Cristo foi feito para libertá-lo.
Talvez hoje você sinta o mesmo – você tem orado e não consegue ver ou sentir Deus realizando um milagre em sua situação. Isso significa que Deus o abandonou? Ah, não, pois Jesus amava João Batista e disse às pessoas ao redor que não havia profeta maior do que ele. Jesus realizou milagres poderosos através de profetas como Elias e Eliseu, mas o ministério de João foi instrumental e importante no ministério terreno do Messias.
Em vez de se comparar hoje com outras pessoas que podem ter histórias de outro mundo sobre a intervenção de Deus nas suas vidas, regozije-se com o que Deus fez na sua vida e regozije-se porque, tal como João Batista, Jesus o ama. Você é tido em alta conta no céu, quer o milagre acompanhe seu trabalho ou não.
Pastor Shaun Brooks
Coordenador de Ministérios para Deficientes, Conferência Georgia-Cumberland, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/mat/11
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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1139 palavras
1 tendo acabado Jesus. Deve-se notar que Mateus 11:1 pertence à narrativa de 9:36 a 10:42, e não à do cap. 11. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 399.
2 no cárcere. João Batista estava encarcerado em Maqueros, fortaleza inóspita nas proximidades do mar Morto. Bíblia Shedd.
3 És Tu AquEle que estava para vir? Herodes aprisionara João Batista porque este o havia repreendido publicamente por ter se casado com a esposa de seu irmão, Filipe (14:3-5). Na prisão, João começou a duvidar se Jesus era realmente o Messias, especialmente do tipo de Messias do qual Malaquias 3 falava, ou que ele mesmo predizia (3:10-12) – aquEle cuja missão seria julgamento de fogo. Andrews Study Bible.
João quis certificar-se, antes de morrer, de que Jesus era realmente o Messias. … Aliás, Jesus e João evitaram usar a palavra “Messias” que os próprios ouvintes poderiam interpretar como a declaração da vinda do libertador militar nacionalista. Bíblia Shedd.
4-6 Ide e anunciai a João. Jesus altera o entendimento tradicional de qual seria a missão do Messias nesta resposta à mensagem de João:Em vez de um Messias político que traria julgamento aos inimigos dos judeus e quebraria o jugo do imperialismo romano, Jesus é o Messias que tem conhecimento das necessidades sociais, espirituais e pessoais. Ele cura, Ele ressuscita e proclama boas novas ao pobre. Mateus deseja demonstrar que a missão de Jesus era mais ampla do que outorgar uma nova lei e mais do que morrer na cruz. Andrews Study Bible.
7 um caniço. As canas cresciam em abundância no vale do Jordão, onde se realizou a maior parte do ministério de João. … Certamente João não poderia ser comparado às canas, pois seu caráter não era débil e vacilante. CBASD, vol. 5, p. 400.
9 Um profeta é simplesmente alguém que transmite uma mensagem de Deus. CBASD, vol. 5, p. 400.
Muito mais que um profeta. A ele [João] foi dada a tarefa mais importante de todos os tempos: apresentar o Messias ao mundo. CBASD, vol. 5, p. 400.
11 o menor do reinos dos céus é maior do que ele. Qualquer crente seria maior do que João, pois veria a culminação de Cristo, participando nos Seus benefícios. Bíblia Shedd.
… no privilégio de se relacionar com o próprio Cristo. CBASD, vol. 5, p. 401.
12 dias de João. Isto é, o tempo em que Batista proclamou a vinda do Messias e o reino messiânico, provavelmente desde a primavera de 27 d.C., até a primavera de 29 d.C. CBASD, vol. 5, p. 401.
até agora. Isto é, desde o tempo do aprisionamento de João, na primavera de 29 d.C. ao outono do mesmo ano. CBASD, vol. 5, p. 401.
é tomado por esforço. Alguns entendem que significa que as multidões lutavam com zelo para seguir Jesus; outros que o reino da graça divina (ver com. de Mt 3:2) sofria violência no sentido de que muitos que seguiam João e Jesus o faziam com pouco ou nenhum entendimento real da verdadeira natureza do reino. CBASD, vol. 5, p. 401.
13 os Profetas e a Lei. A totalidade do AT profetizava a vinda do reino. Bíblia de Estudo NVI Vida.
profetizaram até João. …todos os profetas do AT esperaram pela época de João e falaram do Messias que viria. (1Pe 1:10, 11). Portanto, é possível dizer que o ofício profético da época do AT teve seu clímax em João. CBASD, vol. 5, p. 401.
16 esta geração. “Esta geração” tinha recebido privilégios muito maiores do que todas as do AT. Mas, apesar dessas oportunidades sem precedentes, bem poucos tiveram “ouvidos” para ouvir …, para perceber o verdadeiro significado da missão de João Batista e da de Jesus. … João Batista serviu de ponte entre o AT e o NT (ver DTN, 220). O AT foi concluído com uma profecia de que ele viria (ver com. de Ml 3:1; 4:5, 6) e o NT se inicia com um registro do cumprimento dessa profecia (ver Mt 3:1-3; Mc 1:1-3). CBASD, vol. 5, p. 402.
17 tocamos flauta. Como num casamento. Cantamos um lamento. Como num enterro. … Os judeus eram como crianças que se recusavam a corresponder em qualquer dessas ocasiões. Bíblia de Estudo NVI Vida.
O problema não era se eles gostavam do lamento ou dança. Eles simplesmente não queriam fazer o que os outros pediam. A aplicação dessa metáfora é óbvia. As crianças que não se agradavam de nada representavam os escribas e fariseus que criticavam tanto João quanto Jesus. CBASD, vol. 5, p. 403.
18 tem demônio! … desculpa para não aceitar a mensagem de arrependimento e vida nova. CBASD, vol. 5, p. 403.
20 increpar (ARA; NVI: “denunciar”). Gr oneidisein, lit “lançar em rosto” ou “repreender”. Bíblia Shedd.
21 Corazim … Betsaida … Cafarnaum. Três cidades localizadas na banda noroeste do mar da Galileia sobre as quais pouco sabemos, a não ser que rejeitaram a mensagem de Cristo, precedendo, em sua rejeição, à dos judeus. Bíblia Shedd.
22, 24 menos rigor. Deus julgará os seres humanos mediante as oportunidades que tiveram. CBASD, vol. 5, p. 404.
23 Não que Sodoma fosse menos pecadora do que as cidades mencionadas: apenas não teve as mesmas oportunidades que estas. Bíblia Shedd.
inferno (ARA; NVI: “Hades”). Do gr. hades, … heb she’ol, “sepultura”, como em Oseias 13:14, em que she’ol, “túmulo”, é um paralelo poético de maweth, “morte”. CBASD, vol. 5, p. 404.
25 graças Te dou. Jesus dava graças pela misericórdia, em revelar as verdades eternas aos simples. Jesus não condena ao intelecto, mas, sim, ao orgulho intelectual. Sem humildade, o evangelho não tem acesso ao coração.Bíblia Shedd.
sábios e instruídos. Seriam os doutores da Lei e os escribas que orgulhavam-se do seu profundo estudo e conhecimento do AT, mas que não foram capazes de reconhecer Quem era Jesus. Bíblia Shedd.
…é evidente que os “sábios e instruídos”, os líderes de Israel, tiveram mais oportunidades de entender a Jesus do que qualquer um de seus compatriotas. … Porém, os líderes de Israel escolheram rejeitar a luz que o Céu lhes dera (ver Os 4:6; DTN, 30). Deus não foi parcial. CBASD, vol. 5, p. 405.
28 cansados. Cristo não está se referindo a trabalho físico, mas de alma e mente, que resulta em cansaço por preocupações e pesar. Esse convite tinha um significado especial para a multidão ouvinte, pois a religião de Israel tinha se corrompido até se tornar numa tentativa trabalhosa e sem sentido de se encontrar salvação pelas obras. CBASD, vol. 5, p. 406.
29 jugo. Um pedaço de madeira rígida colocada no pescoço de uma besta de carga (usualmente um boi). Era conectado a um veículo usado para carregar cargas pesadas. Andrews Study Bible.
O propósito de um jugo não era tornar mais pesadas as cargas para o animal que as levava, e sim mais leves; não mais difícil, e sim mais fácil de carregar. … O “jugo” de Cristo é nada mais do que a vontade de Deus resumida na lei de Deus e enaltecida no Sermão do Monte (ver Is 42:21; DTN, 329; ver com. de Mt 5:17, 22). A figura que Cristo empregou não era desconhecida de Seus ouvintes, pois os rabis também se referiam à Torah (ver com. de Dt 31:9) como um “jugo”, não no sentido de ser um fardo, mas como uma disciplina, um modo de vida ao qual as pessoas deviam se submeter. CBASD, vol. 5, p. 407.
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“Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (v.28).
Após instruir Seus discípulos, Jesus “partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles” (v.1). O sucesso da formação teológica e do discipulado daqueles homens consistia em uma matéria principal: contemplação. Ao contemplar o seu Mestre, o que Ele falava, como agia e reagia, lhes ensinaria na prática que “o reino dos céus é tomado por esforço” (v.12) e que “a sabedoria é justificada por Suas obras” (v.19). As obras de Cristo, tudo o que Ele fazia, apontava para a Sua íntima comunhão com o Pai e fiel cumprimento do que a Seu respeito está escrito.
Foi ouvindo “falar das obras de Cristo” (v.2), que João Batista enviou seus discípulos a fim de acabar com a sua angústia: Era Ele mesmo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo? A resposta iria até João novamente em forma de obras, segundo o que foi predito pelo profeta Isaías: “os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho” (v.5).
O ministério de João Batista consistiu em preparar o caminho para a chegada do Messias. Como porta-voz do reino dos céus, sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor em condições bem difíceis. Seu púlpito? O deserto. Seus ouvintes? “Uma geração má e adúltera” (Mt.16:4). Sua moradia? Precária. Sua comida? Limitada. Pode-se dizer que João foi considerado por muitos como um lunático no deserto. Mas o que importava a opinião da maioria comparada a opinião do próprio Jesus? “Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista” (v.11). Pelo poder de Deus, o deserto da Judeia se tornou em manancial, pois que, de João, jorrava uma fonte “para a vida eterna” (Jo.4:14). E, dentre os que creram em Jesus e O seguiram, estavam muitos que aceitaram beber desta fonte e inundar a vida de outros com as boas-novas do evangelho.
As obras de Cristo, porém, nem sempre obtinham o resultado esperado. Jesus citou, por exemplo, algumas “cidades nas quais Ele operara numerosos milagres” (v.20), mas que não se arrependeram de seus pecados. Ou seja, não houve transformação, não houve mudança. Isto significa que o que Jesus opera na vida de alguém requer uma resposta, um resultado. Arrependimento, confissão e conversão são elementos inseparáveis. Muitos são impactados e ficam maravilhados com o que Cristo realiza em suas vidas, mas não passa disso, uma emoção motivada pela necessidade de bênçãos materiais que, quando alcançadas, ao invés de levá-los para mais perto do Senhor, se tornam verdadeiras pedras de tropeço afastando-os cada vez mais da fonte de toda vida. A verdade é que “menos rigor haverá, no Dia do Juízo” (v.24) para com as antigas cidades impenitentes do que para com aqueles que agem desta forma.
O que João pregou no deserto e Jesus confirmou em Seu ministério (Mt.4:17), é uma mensagem tão clara e simples que “aos pequeninos” foi revelada, ao passo que “aos sábios e instruídos” (v.25) foi ocultada pela dureza de seus corações. Se conhecer o Pai implica em primeiro conhecer o Filho (v.27), ir até Jesus e permanecer contemplando-O é tudo de que precisamos. O convite de Cristo não consiste em somente ir até Ele, mas em ir a Ele e aprender dEle: “Vinde a Mim […] e aprendei de Mim” (v.28, 29). E nem todos estão dispostos a aceitar e aprender as lições da escola cristã através de renúncias, angústias, sofrimentos e perseguições. Como as multidões na multiplicação dos pães e dos peixes, querem ser alimentados, e como os convidados nas bodas de Caná, desejam o melhor vinho, mas rejeitam ter de passar pelo deserto da tentação ou ter que carregar a sua cruz.
Quando vamos até Jesus descobrimos que o caminho estreito é difícil, mas que nEle, em Cristo, tudo se torna mais suave e mais leve (v.30). Através do Espírito Santo, Jesus nos ensina dia a dia que na mansidão e na humildade de coração entramos em um íntimo relacionamento com Deus, refletido no caráter e nas obras. “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço” (v.12); não aquele em que o homem é o próprio autor da vida, mas aquele que, escondido em Cristo, permanece ali até à morte ou até que Ele volte. Semelhante a João e a Jesus, que nossas obras testifiquem da operosidade do Espírito Santo em nós. Então, muito em breve ouviremos o convite definitivo: “Vinde, benditos de Meu Pai!” (Mt.25:34).
Ó, Deus eterno e bendito, como necessitamos de Tua graça salvadora e transformadora! Como necessitamos contemplar a beleza da Tua santidade! Porque é pela contemplação que somos transformados, de glória em glória, à Tua própria imagem, por intermédio do Teu Espírito Santo. Pai, quão difícil é renunciar o nosso eu e viver inteiramente para Ti. É uma obra que não conseguimos realizar sozinhos, mas cremos que, em Cristo, podemos todas as coisas. Ajuda-nos, Senhor! Graças Te damos porque, por Tua misericórdia, ouves nossa oração! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, pequeninos na escola de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#Mateus11 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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MATEUS 11 – Este capítulo abrange uma série de eventos e ensinos de Jesus que refletem profundamente o escopo teológico de todo o livro de Mateus; podendo ser dividido em quatro seções principais:
• A dúvida de João Batista sanada por Jesus (Mateus 11:1-6). A resposta de Jesus a João, preso por Herodes, é uma referência às profecias de Isaías (Isaías 35:5-6; 61:1) demonstrando estar cumprindo as profecias messiânicas. Mateus vem dando ênfase em Jesus cumprindo as profecias messiânicas do Antigo Testamento (Mateus 1:22-23; 2:15, 17, 23).
• Elogio a João Batista (Mateus 11:7-19). Jesus elogia João como o maior dos profetas, mas também afirma que o menor no Reino dos Céus é maior do que ele. Mateus frequentemente destaca a grandeza do Reino dos Céus (Mateus 5:1-7:28) e um novo tempo inaugurado por Jesus (Mateus 9:14-17).
• Condenação à incredulidade (Mateus 11:20-24). Nesta seção, Jesus denuncia as cidades que testemunharam Seus milagres, sem se arrependeram. Ele enfatiza a responsabilidade daqueles que recebem a revelação divina. A condenação de Corazim, Betsaida e Cafarnaum reflete a severidade do julgamento para aqueles que resistem ao evangelho, rejeitando o Messias (Mateus 10:15; 25:31-46).
• O convite de Cristo ao descanso (Mateus 11:25-30). Jesus oferece um convite ao descanso e à paz a todos os cansados e sobrecarregados que estão buscando sentido para a vida. Este convite ecoa a promessa de salvação e descanso graciosos encontrados em toda a Bíblia (Isaías 55:1-5; Jeremias 31:25). O “jugo” de Jesus, em contraste com o legalismo pesado dos fariseus (Mateus 23:4), é leve e fácil, indicando a graça e misericórdia inerentes ao Seu chamado.
Consideremos Mateus 11:14. Jesus menciona a vinda de Elias, cujo relato encontramos nos livros de Reis; o evento mais notável de seu ministério foi o confronto no Monte Carmelo, onde Deus respondeu com fogo, num sacrifício provando ser o Deus verdadeiro (I Reis 18:20-39).
Elias foi arrebatado vivo para o Céu (II Reis 2:11). Porém, no Novo Testamento, João Batista veio “no espírito e poder de Elias” (Lucas 1:17) revelando a verdade em meio ao sincretismo religioso.
Escatologicamente, Elias seria enviado “antes do grande e temível dia do Senhor” (Malaquias 4:5-6) para preparar uma sociedade sincrética para o segundo advento de Cristo.
Deus nos quer preparados para o advento de Cristo: Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.