Reavivados por Sua Palavra


DANIEL 2 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
14 de maio de 2024, 1:00
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Texto bíblico: DANIEL 2 – Primeiro leia a Bíblia

DANIEL 2 – BLOG MUNDIAL

DANIEL 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)



DANIEL 2 by Luís Uehara
14 de maio de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/dn/2

Como um dos conselheiros e sábios do rei, Daniel e seus amigos enfrentariam uma terrível execução se não conseguissem contar a Nabucodonosor não apenas o que ele sonhou, mas também sua interpretação. Nessa emergência, como era seu costume, Daniel buscou a Deus em oração. Considere como Deus respondeu a essa oração além do que Daniel poderia ter pedido ou imaginado:

1. Daniel foi capaz de dar ao rei a resposta à sua pergunta, revelando o presente e o futuro tanto ao rei Nabucodonosor, como para futuros leitores.

2. A intervenção de Deus salvou a vida de Daniel e seus amigos, assim como do restante dos conselheiros do rei.

3. A resposta de Daniel demonstrou aos caldeus e a Nabucodonosor que Deus sabe tudo – passado, presente e futuro.

4. A verdade da palavra de Deus expôs a todo o reino que os adivinhos e feiticeiros eram falsos e enganadores.

Hoje, nossa confiança não deve estar em políticos, falsos profetas ou governos terrenos, mas no Rei Jesus – Rei dos reis e Senhor dos senhores para sempre! Os reinos terrestres passarão. Presidentes de nações virão e irão. Nossas esperanças devem se concentrar, não em um governo governado por um partido político, mas na Nova Jerusalém, nosso verdadeiro lar.

Cindy Tutsch
Editora do blog, RevivalandReformation.org

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/dan/2
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara



DANIEL 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
14 de maio de 2024, 0:50
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2017 palavras

1 sonho. Os antigos consideravam os sonhos com temor, tratavam-nos como revelações de suas divindades, e buscavam descobrir sua verdadeira interpretação. … Deus se aproximou do rei Nabucodonosor por meio de um sonho porque, evidentemente, esse era o meio mais eficaz de impressionar a mente dele com a importância da mensagem transmitida, ganhar a confiança e assegurar a cooperação dele. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 843, 844.

2 feiticeiros. A lei mosaica ordenava pena de morte sobre os que praticavam magia negra (Lv 20:27; cf. 1Sm 28:9). CBASD, vol. 4, p. 844.

4 aramaico. Do heb ‘aramith. A família real e a classe governante do império eram caldeus do sul da mesopotâmia e falavam aramaico. Portanto, não é de se surpreender que os cortesãos do rei falassem com ele em aramaico e não em babilônico, a língua da população nativa da Babilônia. CBASD, vol. 4, p. 844.

Como os astrólogos tinham diferentes antecedentes, comunicaram-se em aramaico, idioma que todos entendiam. Daqui ao fim do cap. 7, a narrativa inteira está escrita em aramaico. Esses seis capítulos tratam de questões de importância para as nações gentílicas do Oriente Médio, tendo sido escritas em idioma que todas elas conseguiam entender. Os cinco últimos capítulos (8-12), no entanto, voltam ao hebraico, porque tratam de assuntos de interesse especial para o povo escolhido. Bíblia de Estudo NVI Vida.

5 uma coisa é certa. O sonho era tão importante para ele e seu império, que a única prova da exatidão das interpretações era consultar os sábios para verificar se estes poderiam contar primeiro os sonhos do rei. Bíblia Shedd.

O assunto me tem escapado (ACF). O sonho foi tirado do rei propositadamente, para que os sábios não lhe dessem uma falsa interpretação (ver FEC, 412). CBASD, vol. 4, p. 844.

despedaçados. Literalmente, “desmembrados”. Eles seriam cortados membro por membro (ver 2 Macabeus 1:16; Josefo, Antiquidades, xv.48). Tal crueldade era comum no mundo antigo. Os assírios e os babilônios eram famosos pela severidade e barbaridade com que tratavam seus ofensores. CBASD, vol. 4, p. 844.

13 buscaram a Daniel. O rei e os próprios sábios não chamaram Daniel e seus três amigos, assim como médicos especialistas, diante de uma enfermidade do rei, também não consultam colegas inexperientes e recém-formados. É infundada a suposição de que o treinamento de Daniel incluísse cursos sobre exorcismo e adivinhação. CBASD, vol. 4, p. 845, 846.

16 Foi Daniel ter com o rei. Visto que Daniel não tinha sido consultado previamente, o rei deve ter julgado justo dar-lhe uma oportunidade. E seu contato prévio com esse jovem judeu cativo [Dan 1:18-20], com certeza Nabucodonosor tinha ficado impressionado positivamente com a sinceridade de Daniel. A fidelidade prévia de Daniel nas pequenas coisas abriu as portas para as maiores. CBASD, vol. 4, p. 846.

18 para que pedissem misericórdia ao Deus do céu. Daniel e seus amigos podiam se aproximar de Deus com fé e confiança porque, até onde sabiam e podiam, eles viviam conforme sua vontade revelada (ver 1Jo 3:22). Tinham a consciência de estar onde Deus queria que estivessem e faziam a obra que o Céu desejava. Se na experiência anterior tivessem comprometido seus princípios e sucumbido às tentações que os rodeava na corte, não poderiam ter esperado uma intervenção divina tão direta nesta crise. A experiência deles contrastava-se com a do profeta de Judá que, por sua desobediência, perdeu a proteção divina (1Rs 13:11-32). CBASD, vol. 4, p. 846.

Daniel bendisse. Ao receber a revelação divina, a primeira atitude de Daniel foi louvar o Revelador de segredos, um exemplo digno para todos que recebem bênçãos do Senhor. CBASD, vol. 4, p. 846.

22 trevas. Aquilo que o ser humano é incapaz de ver … (ver Sl 139:12; 1Jo 1:5). CBASD, vol. 4, p. 847.

24 não mates os sábios. Os ímpios não sabem o quanto devem aos justos. Contudo, com frequência os ímpios ridicularizam e perseguem aqueles a quem deveriam agradecer pela preservação de sua vida. CBASD, vol. 4, p. 847.

25 achei. A posição de Arioque no palácio dependia do favor do rei, e por isso tomou todo o crédito para si mesmo. Bíblia Shedd.

27-30 Antes que Daniel dissesse mais qualquer coisa ao rei, ele deu créditos a Deus, explicando que ele não saberia o sonho pela sua própria sabedoria, mas somente porque Deus lho havia revelado. Quão facilmente nós recebemos créditos pelo que Deus faz por nós! Isto rouba a Deus a honra que somente a Ele pertence. Em vez disso, deveríamos ser como Daniel, e conduzir as pessoas a Deus para que lhe demos glória. Life Application Study Bible Kingsway.

33 barro. … vaso ou pedaço de barro, em vez do barro em si do qual se formam esses objetos. … “barro de oleiro” ou “cerâmica”. CBASD, vol. 4, p. 848.

38 tu és a cabeça. Nabucodonosor era a personificação do império neobabilônico. As conquistas militares e esplendor arquitetônico de Babilônia se deviam, em grande parte, a suas proezas. CBASD, vol. 4, p. 849.

De ouro. Usou-se ouro em abundância para embelezar Babilônia. Heródoto descreve com profusão de termos o resplendor de ouro nos vários templos sagrados da cidade. A imagem do seu deus, seu trono, a mesa e o altar eram feito de ouro… O profeta Jeremias compara Babilônia a uma taça de outro (Jr 51:7). Plínio diz que as vestes dos sacerdotes eram entrelaçadas com ouro. CBASD, vol. 4, p. 849.

39 Depois de ti, se levantará outro reino. O fato de que um reino viria após a cabeça de ouro de Nabucodonosor indica que a cabeça também representava um reino, que incluía Nabucodonosor (605-562 aC) e vários governantes neo-babilônicos menores que se seguiram a ele (562-539 aC). Andrews Study Bible.

Esse segundo reino da profecia é, às vezes, chamado de império medo-persa porque começou como uma coligação da Média e da Pérsia. Ele incluía o mais antigo império medo e as novas aquisições do conquistador persa, Ciro. … Em 553 ou 550 aC, Ciro, que tinha se tornado rei da Pérsia como vassalo do império medo, derrotou Astíages, da Média. Assim os outrora subordinados persas se tornaram o poder dominante no que havia sido o império medo. … Mas o antigo prestígio da Média refletiu-se na frase “medos e persas”, aplicada aos conquistadores de Babilônia nos dias de Daniel e mesmo depois (Et 1:19; etc.). … Anos antes, sob inspiração divina, o profeta Isaías descreveu a obra de Ciro (Is 45:1). CBASD, vol. 4, p. 850, 851.

O último rei do império persa foi Dario III (Codomano), que foi derrotado por Alexandre nas batalhas de Grânico (334 aC), Isso (333 aC) e Arbela ou Gaugamela (331. aC). CBASD, vol. 4, p. 851

Inferior ao teu. Esta inferioridade, representada pelo valor decrescente dos metais … poderia se referir à glória de sua capital (Babilônia é lendária), cultura, e especialmente, dignidade moral, à medida que os governantes humanos se tornaram progressivamente mais corruptos, arrogantes e rebeldes contra Deus. Andrews Study Bible.

Um terceiro reino. A palavra hebraica para Grécia é Yawan (Javã), que é o nome de um dos filhos de Jafé. … Quando se pensa na Grécia antiga visualiza-se principalmente a era áurea da civilização grega, sob a liderança de Atenas, no 5º século aC. Esse florescimento da cultura grega aconteceu após o período de maior esforço unido das cidades-estados autônomas: a exitosa defesa da Grécia contra a Pérsia por volta da época da rainha Ester … . [A denominação] “Grécia” (Dn 8:21) não se refere às cidades-estado autônomas da Grécia clássica, mas ao reino macedônico posterior que conquistou a Pérsia. A Macedônia, uma nação consanguínea situada ao norte da Grécia propriamente dita, conquistou as cidades gregas e as incorporou pela primeira vez a um estado forte e unificado. Alexandre, o Grande, depois de ter herdado de seu pai o recém expandido reino grecomacedônico, se pôs em marcha para estender o domínio macedônico e a cultura grega em direção ao Oriente, e venceu o império persa. CBASD, vol. 4, p. 851.

de bronze. Ver com. [CBASD] sobre 2Sm 8:8. Os soldados gregos se distinguiam por suas armaduras de bronze. Seus capacetes, escudos e machadinhas eram feitos de bronze. CBASD, vol. 4, p. 851, 852.

o qual terá domínio sobre toda a terra. O império de Alexandre foi conhecido por sua vasta extensão. Mas “toda a terra” não se refere à totalidade do planeta. Nem significa “o mundo conhecido de então”. … os impérios em Daniel 2 eram aqueles que controlavam a terra de Israel. Andrews Study Bible.

A história registra que o poder de Alexandre se estendeu sobre a Macedônia, Grécia e o império persa, incluiu o Egito e se expandiu pelo Oriente até a Índia. Foi o império mais extenso do mundo até aquela época. CBASD, vol. 4, p. 852.

40 quarto reino. Esta não é a etapa posterior quando o império de Alexandre se dividiu, mas o império seguinte [Roma], que conquistou o império macedônico. Daniel representa as monarquias helenísticas, as divisões do império de Alexandre, por meio dos quatro chifres do bode que simboliza a Grécia (Dn 8:22), não por um animal separado (comparar com as quatro cabeças do leopardo). … Desde então [após conquistar Cartago e dominar o mediterrâneo ocidental], Roma primeiro dominou e depois absorveu, um a pós outro, os três reinos que restaram dos sucessores de Alexandre (ver com. de Dn 7:6) e, assim, tornou-se o poder mundial seguinte, depois do império de Alexandre. Esse quarto império foi o que mais durou e o mais extenso dos quatro, sendo que, no 2º século da era cristã, estendia-se desde a Grã-Bretanha até o Eufrates. CBASD, vol. 4, p. 852.

será forte como o ferro. Entre 168 e 30 aC, Roma conquistou os reinados gregos nos quais o império de Alexandre foi dividido (comparar 8:8, 22). Roma foi o mais forte e o que durou mais dos reinos representados na estátua de Daniel. Andrews Study Bible.

Roma conquistou seu território pela força ou pelo medo que inspirava seu poder armado. CBASD, vol. 4, p. 852.

41 o reino será dividido. O imperador romano Constantino dividiu o império em duas partes: a ocidental e a oriental (326 dC). A parte ocidental [capital Roma] caiu perante os bárbaros e foi dividido nos vários países da Europa, diferentes em poder. A parte oriental do império romano continuou como Império Bizantino, conquistado pelos muçulmanos em 1453 dC. Andrews Study Bible.

Barro de lodo. No 5º século d.C., Roma tinha perdido sua força e tenacidade de ferro, e seus sucessores eram fracos, como a mistura de barro com ferro. CBASD, vol. 4, p. 853.

Haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro. Esses reinos bárbaros diferiam grandemente em poder militar, como declara Edward Gibbon quando se refere às “poderosas monarquias dos francos e visigodos, e os reinos dependentes dos suevos e burgúndios”. CBASD, vol. 4, p. 853.

misturar-se-ão com semente humana (ARC). Muitos comentaristas aplicam isso aos matrimônios da realeza. …podem também se tratar de uma indicação geral de migrações de população, mas que mantém fortes vínculos com o nacionalismo. CBASD, vol. 4, p. 853.

não se ligarão. Tentativas de unir em um império as diferentes nações que surgiram do quarto poder fracassaram. Temporariamente, algumas partes se uniram, mas a união não se provou pacífica ou permanente. … No final, Satanás conseguirá uma união temporária de todas as nações (Ap 17:12-18; cf Ap 16:14; GC, 624), mas esta será breve, e num curto período os elementos que a compõem se votarão um contra o outro (GC, 656; PE, 290). CBASD, vol. 4, p. 853, 854.

44 subsistirá para sempre. Finalmente, a estabilidade e a imutabilidade virão quando o próprio Deus, no fim dos tempos, estabelecer Seu reino, que jamais será destruído (v. 44). CBASD, vol. 4, p. 843.

46 o rei … se inclinou. Do aramaico segad, palavra que normalmente parece indicar adoração verdadeira. … Segad é usado no cap. 3 para descrever a adoração à imagem de outro exigida pelo rei, mas recusada pelos hebreus. CBASD, vol. 4, p. 854.

oferta de manjares e suaves perfumes. Aparentemente o rei tentou tratar Daniel como se fosse divino (comparar At 14:11-18), embora louvasse o Deus de Daniel (v. 47). Andrews Study Bible.

47 vosso Deus é o Deus dos deuses. Nabucodonosor, que chamava seu principal deus, Marduque, de “senhor dos deuses”, reconhece que o Deus de Daniel é infinitamente superior a qualquer dos deuses babilônicos. … O rei, ano a ano, recebia novamente seu reinado de Marduque no festival de ano novo. … Embora fosse imperfeito o conceito de Nabucodonosor sobre o verdadeiro Deus, ele teve prova irrefutável de que o Deus de Daniel era infinitamente mais sábio do que todos os sábios e deuses de Babilônia. CBASD, vol. 4, p. 855.

49 a pedido de Daniel, constituiu… Daniel não se iludiu com as grandes honras que lhe foram conferidas. Ele se lembrou de seus companheiros. Eles tinham compartilhado seus momentos de oração (v. 18), e também compartilhariam a recompensa. CBASD, vol. 4, p. 855.



DANIEL 02 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
14 de maio de 2024, 0:45
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Era apenas o segundo ano de seu reinado, e Nabucodonosor já experimentava o apogeu de sua nação, uma superpotência do mundo antigo. Sua fama correu o mundo e os reis da Terra lhe eram submissos. De uma forma extraordinária, um reino antes considerado de pouca importância, conquistou “o poder, a força e a glória” (v.37). Quando o profeta Isaías, por exemplo, profetizou acerca de Babilônia, ainda era algo impensável para Israel que esta nação tomaria as rédeas do mundo em suas mãos. Babilônia, porém, tornou-se a capital da Terra e, Nabucodonosor, o rei que Deus levantou a fim de estabelecer o Seu juízo sobre os povos. A este mesmo rei, o Senhor revelou o futuro das nações até os “últimos dias” (v.28). Através da imagem gráfica de “uma grande estátua […] de extraordinário esplendor” (v.31), o Senhor mostrou ao rei a história da humanidade até ao tempo do fim.

Cercado de magos, encantadores e feiticeiros (v.2), considerados os sábios do reino, Nabucodonosor declarou a sua imposição e ameaça: “Uma coisa é certa: se não me fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas monturo” (v.5). No antigo Oriente os sonhos eram considerados previsões divinas e existiam pessoas dedicadas apenas a interpretá-los. Tanto é que, ainda hoje, no islamismo os sonhos são levados muito a sério, e muitos relatos correm o mundo sobre muçulmanos que têm se convertido ao cristianismo através de sonhos e visões; algo que tem crescido absurdamente nos últimos anos. Mas, ao contrário destes, o rei de Babilônia dá a entender que não lembrava de tudo em seu sonho, como escreveu Ellen White: “Nabucodonosor teve um sonho singular, pelo qual ‘seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o seu sono’. Mas embora a mente do rei estivesse profundamente impressionada, foi-lhe impossível, quando despertou, recordar as particularidades” (Profetas e Reis, CPB, p. 250). E, perturbado por sabê-lo e entendê-lo, tomou uma decisão tão firme quanto a de Daniel no capítulo anterior.

Já decidido a cometer um verdadeiro morticínio da classe dos sábios, o rei não esperava que dentre estes houvesse quem daria um fim ao seu desespero. Nabucodonosor sabia que seu sonho se tratava de uma revelação e a proposta de Daniel, de forma “avisada e prudentemente” (v.14), veio até ele como um fio de esperança. Unidos em oração, “Daniel e seus companheiros” pediram “misericórdia ao Deus do céu sobre este mistério” (v.18). “Então, foi revelado o mistério a Daniel numa visão da noite” (v.19), e, após uma oração de ação de graças proferida pelo profeta, este demonstrou compaixão ao pedir a Arioque que poupasse a vida dos “sábios da Babilônia” (v.24), pois que ele já tinha uma resposta favorável para apresentar ao rei.

A maneira como Daniel foi anunciado à presença do rei revela a poderosa lição de que Deus não está com a maioria, Deus está com os humildes de coração, ainda que sejam poucos ou apenas um. Enquanto Arioque disse, referindo-se a Daniel: “Achei um” (v.25), Daniel disse a Nabucodonosor: “há um Deus no céu” (v.28). Enquanto os sábios caldeus tentaram enganar o rei com “palavras mentirosas e perversas” (v.9) ostentando a sabedoria que não possuíam, Daniel revelou a humildade de um verdadeiro servo do Altíssimo: “E a mim foi revelado este mistério, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses as cogitações da tua mente” (v.30).

Em apenas um capítulo da Bíblia, encontramos a revelação precisa sobre a história dos maiores impérios mundiais da Antiguidade e o futuro glorioso de “um reino que não será jamais destruído” (v.44). “A cabeça de fino ouro” (Babilônia), “o peito e os braços de prata” (Medo-Pérsia), “o ventre e os quadris, de bronze” (Grécia), “as pernas, de ferro, os pés, em parte, de ferro, em parte, de barro” (Roma), compõem a profecia que fielmente encontrou seu cumprimento na história mundial. Culminando nos tempos dos “artelhos dos pés” (v.42), ou seja, os países da Europa, que, tantas vezes tentaram unir forças “mediante casamento” (v.43), percebemos o perfeito cumprimento profético, posto que “o ferro não se mistura com o barro” (v.43).

O capítulo dois de Daniel exalta a fidelidade de Deus e Seu controle no curso da história, ainda que o homem tente usar seus próprios meios ignorando o que está escrito. Babilônia foi conquistada pelos medos e os persas; estes, foram conquistados pelos gregos; e os gregos foram derrotados por Roma. Vários casamentos foram feitos a fim de estabelecer uma aliança política entre as nações da Europa, mas todos fracassaram em seus propósitos. Provas inquestionáveis da veracidade das Escrituras e da sabedoria de “um Deus no céu, O qual revela os mistérios” (v.28) e faz saber aos Seus servos o que é importante para o fortalecimento da nossa fé e aperfeiçoamento de nosso relacionamento pessoal com Ele. Lembre-se de que Deus revelou tão grande mistério a um rei pagão, o qual veremos mais adiante, foi tremendamente provado até tornar-se como “fino ouro” (v.32).

Meus amados irmãos, estamos vivendo no desfecho de um sonho revelado há mais de dois mil e quinhentos anos! Estamos nos dedos dos pés! Estamos muito perto do tempo em que a pedra “cortada sem auxílio de mãos” (v.34) porá fim ao reino do príncipe deste mundo! Não serão guerras, não será uma arma nuclear, não serão pandemias, não será qualquer manifestação da natureza que acabará com este planeta em ebulição. Mas “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular” (1Pe.2:7). E a pedra é Cristo (1Co.10:4)! Breve o reino de Cristo será estabelecido de uma vez por todas! Esta é uma mensagem que não deve ser calada. Uma profecia não somente informativa, mas salvífica. Em tempos de ameaça e perseguição, Daniel e seus amigos confiaram em Deus e o Senhor os honrou. Em meio à Babilônia atual, escolhamos servir a Deus e confiar em Sua provisão, e, certamente, Ele nos guardará até que venha o Seu reino eterno. Perseveremos, amados, pois logo estaremos em casa!

“Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque dEle é a sabedoria e o poder; é Ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; Ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com Ele mora a luz. A Ti, ó Deus de meus pais, eu Te rendo graças e Te louvo” (v.20-23)! Deus de Daniel, sê também o Deus de nossa vida, guiando-nos em humildade, mansidão e sabedoria pelo poder do Teu Espírito! Neste capítulo também vemos a vitória sobre a presunção e o orgulho, pois que Daniel foi humilde, dando um prelúdio da vitória de Cristo sobre a segunda tentação no deserto. Retira de nós toda presunção e orgulho, Pai, e faz-nos cada vez mais semelhantes a Teu Filho! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, cidadãos do reino que não terá fim!

Rosana Garcia Barros

#Daniel2 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



DANIEL 2 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
14 de maio de 2024, 0:40
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DANIEL 2 – Os escritos do profeta Daniel são frequentemente comparados ao último livro da Bíblia, o Apocalipse, por sua profundidade profética e sua mensagem relevante para os tempos atuais.

Daniel 2 trata de sonhos e suas interpretações, consultas a sábios e astrólogos para compreender eventos futuros. Mostra como o poder político exerce sua autoridade e capacidade de emitir decretos severos para executar quem quiser. Demonstra a importância da diplomacia, sabedoria e bom senso na administração, como exemplificado por Daniel ao interceder pela vida dos outros sábios.

Sobretudo, a narrativa destaca a relevância de crer num Deus soberano que administra a história das nações e revela mistérios aos Seus servos. Apresenta a ideia de que o poder e autoridade dos governadores são concedidos por Deus, e eles devem reconhecer Sua soberania (Daniel 2:20-23, 36-38, 47).

Os metais da estátua vista em sonho por Nabucodonosor foram interpretados por Daniel como uma sucessão de reinos. Temos a ascensão e queda de impérios, representados na visão da estátua:

• Cabeça de ouro: Império Babilônico.
• Peito e braços de prata: Império Medo-Persa.
• Ventre e coxas de bronze: Império Grego, de Alexandre, o Grande.
• Pernas de ferro: Império Romano.
• Pés de ferro e barro: A divisão do Império Romano, originando a Europa.
• Pedra que esmigalha a estátua: Representa o Reino Imutável de Deus, que destruirá todos os reinos/impérios terrenos para estabelecer Seu Reino de amor.

Quase tudo se cumpriu daquilo que a estátua representa; estamos no período dos pés, aguardando a chegada da pedra (Daniel 2:34-35, 44-45). Deste capítulo, muitas verdades são preciosas, importantíssimas, merecendo nosso apreço:

A estátua representa a sucessão de impérios que governariam sobre a Terra, desde o Império Babilônico até o estabelecimento de um Reino que realmente será indestrutível.

O fato de diferentes materiais da estátua serem reduzidos à pó revela transitoriedade e fragilidade dos reinos/impérios humanos em contraste com permanência e solidez do reino de Deus.

A visão oferece esperança real àqueles que confiam em Deus. Independentemente dos desafios, opressão política, tribulações, etc. enfrentados ao longo da história, o plano de Deus prevalecerá no final.

A “Pedra” não significa a primeira vinda de Cristo; também não se limita à Sua segunda vinda. Somente no final do milênio o Reino de Deus será absoluto (Apocalipse 17:1-22:6). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.