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Texto bíblico: EZEQUIEL 39 – Primeiro leia a Bíblia
EZEQUIEL 39 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ez/39
Ezequiel capítulo 39 é sobre Deus julgando Gogue, príncipe de Rosh, Meseque e Tubal. Deus diz que Ele dará eles, suas tropas e povo como alimento para as aves e os animais do campo (versículo 4). Deus também diz que dará a Gogue um cemitério em Israel, onde Gogue será sepultado com toda a sua multidão (versículo 11). A terra será limpa. Deus diz ao profeta Ezequiel para falar aos pássaros e aos animais para se reunirem para comerem a carne dos homens poderosos e beberem o sangue dos príncipes da terra (versículo 18).
Deus disse que fez tudo isso por dois motivos. Primeiro, para que Gogue, as nações e Israel possam saber que “Eu sou o Senhor, o Santo de Israel”. Esse tipo de afirmação aparece quatro vezes neste capítulo e está muito ligada ao julgamento que Deus fez com Gogue. Este conceito aparece em todo o Antigo Testamento. Segundo, Deus não permitirá mais que Seu santo nome seja profanado.
O capítulo termina com a promessa de Deus de restaurar Israel e trazê-los de volta de todas as nações para as quais foram espalhados. Eles habitarão em segurança em suas próprias terras.
Laura Hamilton
Engenheira Química aposentada, Grand Junction, Colorado, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/ezk/39
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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472 palavras
1 Profetiza ainda contra Gogue. Este capítulo continua o assunto do anterior, … acrescentando detalhes adicionais. CBASD, vol. 4, p. 783.
4 Aves… animais. Abutres e chacais estavam sempre prontos a se banquetear com os corpos dos que morriam em batalha (ver 1Sm 17:46; Ez 33:27). CBASD, vol. 4, p. 783.
9 Farão fogo com tudo isto por sete anos. É claro que esta parte da profecia não terá um cumprimento literal em relação à segunda vinda de Cristo e ao milênio. … a história teria seguido um caminho bem diferente se Israel tivesse permitido que Deus cumprisse Seus desígnios para com a nação. … Pode-se fazer a pergunta: Por que, então, essas coisas não se cumprirão no presente, quando há novamente um estado israelita na Palestina? A resposta é que, por causa da rejeição do Messias, os judeus foram rejeitados por Deus como nação. As promessas, desde a morte de Estêvão, pertencem ao Israel da nova aliança e se cumprirão em sentido espiritual. CBASD, vol. 4, p. 783.
11 Espantar-se-ão. Os viajantes … ao passarem por esse local … seriam compelidos a considerar o juízo infligido sobre os inimigos de Deus. … A localização precisa [a leste do mar Morto] não é importante para a interpretação da passagem. CBASD, vol. 4, p. 783, 784.
14 Homens que, sem cessar. Homens nomeados para esta tarefa que deviam continuar nela até que estivesse completa. CBASD, vol. 4, p. 784.
17 Às aves de toda espécie. Esta seção tem um notável paralelo com Apocalipse 19:17 e 18, uma passagem que indica quando e como este texto encontrará cumprimento parcial com referência à era cristã. Com o uso dos mesmos símbolos, João representa a imensa matança dos ímpios na segunda vinda de Cristo. CBASD, vol. 4, p. 784.
21 Minha glória entre as nações. Ezequiel prediz o curso que a história seguiria se Israel, no cativeiro, tivesse aprendido com seu castigo … A derrota das multidões de Gogue não representa a aniquilação final de todo o pecado e a introdução de um novo céu e uma nova Terra. Em vez disso, descreve uma etapa intermediária. O cenário seria tão estupendo que evocaria admiração universal, para que todas as atenções fossem dirigidas a Deus e a Seus propósitos para com os habitantes da Terra. Esta se tornaria uma ocasião para grande expansão missionária por parte de Israel, o que culminaria com a introdução do reino de Deus. CBASD, vol. 4, p. 784.
23 Saberão as nações. Elas não mais afirmariam, como no passado, que os sofrimentos de Israel eram decorrentes do fato de Deus não ter conseguido proteger Seu povo. Veriam, em vez disso, a justiça e a coerência dos propósitos divinos, e como resultado seriam atraídas para o reino de Deus e procurariam fazer parte dele. CBASD, vol. 4, p. 784.
29 Derramarei o Meu Espírito. O reavivamento de Israel teria sido acompanhado por um grande derramamento do Espírito. Este poder prometido teria capacitado os judeus a evangelizar rapidamente o mundo e a se preparar para a vinda do Messias. CBASD, vol. 4, p. 784.
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“Farei conhecido o Meu santo nome no meio do Meu povo de Israel e nunca mais deixarei profanar o Meu santo nome; e as nações saberão que Eu sou o Senhor, o Santo de Israel” (v.7).
A manifestação da ira de Deus contra Gogue declara o tamanho do zelo por Seu nome e do amor por Seu povo. Uma promessa foi feita, e Ele a cumprirá de forma “sete” (v.9, 12 e 14), ou seja, de forma perfeita e definitiva. Representando todas as nações inimigas do povo de Deus de todos os tempos, como vimos ontem, Gogue e Magogue receberão uma “viagem” só de ida ao “lugar de sepultura” (v.11). Perante “todo o povo da terra” (v.13), as forças de Gogue serão reduzidas a nada “para limpar a terra” (v.12) da escravidão do pecado, que há tanto tempo tem manifestado os seus terríveis resultados.
A última fúria do inimigo para com a humanidade caminha para um trágico clímax, onde a fé de cada um será provada ainda com maior intensidade do que o foi com os cristãos de Roma perante o coliseu e com os cristãos da Idade Média perante à inquisição. Pois que o profeta Daniel descreveu um “tempo de angústia, qual nunca houve” (Dn.12:1). E o próprio Jesus declarou: “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais” (Mt.24:21). Acusados como hereges e fundamentalistas, “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap.14:12), experimentarão os reveses de uma perseguição sem precedentes.
Semelhante ao período que Jesus enfrentou a dor da separação do Pai, grande angústia aguarda os filhos de Deus, que, como Jesus o fez, repetirão as palavras do salmista Davi: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Sl.22:1; Mt.27:46). Porém, o Espírito Santo que “não agirá para sempre no homem” (Gn.6:3), será derramado (v.29) sobre cada coração que por Ele clamou e por Ele desejou ser preenchido. Quando Satanás manifestar o seu último grande engano, Miguel, “o grande príncipe, o defensor dos filhos do Seu povo” (Dn.12:1) Se levantará e dirá: “Basta! Já chega!”. Então, o Senhor tornará “a ajuntar para voltarem à sua terra” (v.28) e lá estará para sempre com Seus fiéis.
O juízo final acontecerá quer o mundo acredite, quer não. E nenhum dos salvos irá declarar: “Por causa da minha justiça é que o Senhor me trouxe a esta terra para a possuir” (Dt.9:4). Mas, com o coração compungido, cheio de gratidão e santa consagração, clamarão “em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que Se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap.7:10). O Senhor fez uma aliança eterna com Abraão, Isaque e Jacó, e, por Sua fidelidade a cumprirá. Pois que “nem uma só promessa caiu de todas as boas palavras que falou de vós o Senhor, vosso Deus; todas vos sobrevieram, nem uma delas falhou” (Js.23:14).
Jesus mesmo prometeu: “E eis que venho sem demora, e Comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap.22:12). Muito em breve, Cristo virá buscar um povo que, cheio do Espírito Santo, abandonou “as obras da carne” (Gl.5:19) e manifestou na vida “o fruto do Espírito” (Gl.5:22). Que possamos orar, a cada dia, como Davi orou: “Ó Deus, salva-me, pelo Teu nome, e faze-me justiça, pelo Teu poder” (Sl.54:1). E aguardar, andando no Espírito, a bendita e gloriosa promessa do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo: “voltarei e vos levarei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo.14:3).
Ó Deus bendito, como o salmista, Te pedimos: salva-nos pelo Teu nome e faz-nos justiça pelo Teu poder! Batiza-nos com o Espírito Santo, purificando o nosso coração e nos ensinando a viver pela fé. Olhar para Cristo é o que necessitamos fazer a cada instante. Abre os nossos olhos para contemplar o Teu caráter, tendo as Escrituras como fonte de toda a verdade, fonte pura e santa, na qual podemos contemplar a beleza da Tua santidade, Senhor. Pai, coloca em nossa fronte o Teu selo e cumpre a Tua fiel promessa: “por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt.24:22). Pedimos também, que cessem as chuvas no Sul e que haja auxílio para os desabrigados. Volta logo, Senhor, nosso Deus! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, povo do advento!
Rosana Garcia Barros
#Ezequiel39 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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EZEQUIEL 39 – A complexidade e a profundidade de Ezequiel 38 e 39 oferecem uma oportunidade para reflexão teológica sobre a relação entre os eventos históricos, as profecias bíblicas e a soberania divina, desafiando os leitores a manter uma postura de vigilância espiritual e confiança na providência de Deus em meio às incertezas sociais.
Aqui somos apresentados a um cenário de intriga profética e drama cósmico, onde as forças do mal se reúnem numa última tentativa desesperada de desafiar a soberania divina e destruir o povo de Deus. Este relato desafiador não apenas oferece uma visão intrigante do futuro, mas também nos convida a refletir sobre a interconexão entre eventos históricos, profecias bíblicas e soberania de Deus, especialmente em tempos de incerteza.
“Os Cap. 38-39 de Ezequiel apresentam o único evento que poderia atrapalhar [a restauração do povo de Deus]. Depois de ter sido reunido, restaurado e de servir novamente a Deus e seguir os Seus caminhos, uma última perturbação aparece para tentar destruir o povo de Israel. Gogue, da terra de Magogque, reúne nações de todo o mundo para invadir, saquear e destruir a Nova Cidade em que habitará o povo de Deus. Ezequiel 38 descreve essa coalizão, e o capítulo 39 foca-se no juízo de Deus contra estas nações e sua destruição final através de fogo e enxofre… este evento se conecta intertextualmente com Apocalipse 20:7-10”, analisa Mateus Felipe Cordeiro Caetano Pinto.
Ezequiel lembra-nos da importância da vigilância espiritual em face às ameaças contra o povo de Deus. Assim como os antigos israelitas foram desafiados a permanecer firmes em sua fé diante da iminente invasão, somos chamados a manter uma postura de vigilância espiritual em meio às incertezas e desafios do mundo contemporâneo.
A destruição final dos inimigos de Deus através do fogo e enxofre não apenas simboliza o juízo divino, mas também a vitória definitiva do bem sobre o mal e a soberania final de Deus sobre todas as coisas.
“Após o juízo, Ezequiel passa a ver o templo da Nova Cidade em que o povo de Deus habitará. Há vários paralelos relevantes entre este texto e Apocalipse 21” (Idem). Aguardamos uma Nova Era, Um Novo Tempo, uma Nova Cidade… A restauração realizada por Deus será completa!
Temos bons motivos para reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí