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Texto bíblico: EZEQUIEL 37 – Primeiro leia a Bíblia
EZEQUIEL 37 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ez/37
Ezequiel 37 cobre três grandes tópicos. Primeiro, como Deus pode trazer à vida aqueles que estão física ou espiritualmente mortos. Segundo, como Deus planeja reunir todos os filhos de Israel que estão espalhados entre as nações e reunir os dois reinos de Judá e Israel em um só reino. Terceiro, Deus estabelecerá Seu servo Davi como Rei deste reino reunido. Deus estabelecerá uma aliança eterna com eles, na qual Ele é o Deus deles e eles são o Seu povo.
Há diversas declarações neste capítulo que sugerem que Deus fará essas coisas na nova terra. Uma afirmação está no versículo 25: “Viverão na terra que dei ao meu servo Jacó, a terra onde os seus antepassados viveram”. Esta terra fica no Oriente Médio e é disputada. Para que Israel possuísse toda a terra prometida e tivesse um reino unido, os palestinos e muitos muçulmanos teriam de ceder. Mesmo assim, os muçulmanos de outras partes do mundo contestariam a propriedade da antiga terra por parte de Israel. O que todos os três tópicos têm em comum é que Deus apagará a separação que veio com a morte e as lutas políticas e os unirá em um reino onde Jesus é o Rei.
Laura Hamilton
Engenheira Química aposentada, Grand Junction, Colorado, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/ezk/37
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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824 palavras
Esta visão ilustra a promessa do capítulo 36 – nova vida e uma nação restaurada, tanto física quanto espiritualmente. Os ossos secos são um retrato dos judeus no cativeiro – espalhados e mortos. Os dois pedaços de madeira (37:15-17) representam a reunião da nação inteira de Israel que havia sido dividida nos reinos do norte e do sul, após Salomão. Os exilados espalhados tanto de Israel quanto de Judá seriam libertados das “sepulturas”do cativeiro e um dia seriam reunidos em sua terra natal, com o Messias como seu líder. Esta versão ainda não cumpriu. Ezequiel sentiu que estava falando com os mortos ao pregar aos exilados, porque eles raramente respondiam à sua mensagem. Mas esses ossos responderam! E assim como Deus trouxe vida aos ossos mortos, ele traria vida novamente àqueles que estavam espiritualmente mortos. Life Application Study Bible Kingsway.
1. A mão do Senhor. O cap. 37 consiste de duas partes: a visão dos ossos secos (v. 1-14) e um ato simbólico que prediz a futura união de Israel e Judá (v. 15-28). A visão dos ossos secos devia ilustrar como Israel, que se encontrava espalhado e sem esperança, seria reavivado e restaurado. … O simbolismo, em sua totalidade, pretendia descrever como os eventos teriam se desenrolado, tanto nesse período como posteriormente, caso os judeus tivessem cooperado com Deus e cumprido Seu plano para eles. No entanto, a incredulidade e a desobediência frustraram o propósito divino. Diante disso, é preciso consultar o NT para saber como esses eventos, que teriam se cumprido literalmente no período pós-exílico, se cumprirão na era cristã, com relação ao Israel espiritual. CBASD, vol. 4, p. 770.
2. Sequíssimos. Isso indica que fazia muito tempo que já não tinham vida e enfatiza a impossibilidade de que revivessem. CBASD, vol. 4, p. 771.
4, 5 Os ossos secos representavam a condição de morte espiritual do povo. Sua igreja pode parecer uma pilha de ossos secos para você, espiritualmente morta, sem esperança de vitalidade. Mas assim como Deus prometeu restaurar Sua nação, Ele pode restaurar qualquer igreja, não importa quão seca ou morta ela esteja. Em vez de desistir, ore por renovação, pois Deus pode restaurá-lo à vida. A esperança e oração de cada igreja deve ser que Deus coloque seu Espírito nela (37:14). Na verdade, Deus está trabalhando, chamando seu povo de volta a si, trazendo nova vida às igrejas mortas. Life Application Study Bible Kingsway.
5. Espírito. Do heb. ruach, que representa a energia divina que anima os seres vivos. Quando Deus soprou nas narinas do ser humano o fôlego de vida (Gn 2:7), não proporcionou simplesmente o oxigênio que encheu os pulmões de Adão, mas comunicou vida, de modo que as formas inanimadas se tornaram vivas. CBASD, vol. 4, p. 771.
11. Toda a casa de Israel. A intenção primária era, sem dúvida, ilustrar a restauração da nação, ou da “casa de Israel”, cujas condições na época eram apropriadamente simbolizadas por esses ossos secos. CBASD, vol. 4, p. 771.
12. Abrirei a vossa sepultura. O plano divino original de uma restauração que culminaria na ressurreição não foi alcançado pelo Israel literal. Aquilo que Deus teria efetuado pela nação de Israel será então cumprido por meio do novo Israel. Sendo que as circunstâncias se alteraram, certos aspectos da profecia mudaram. Os escritores do NT informam como essas profecias, que deviam ter-se cumprido antes, serão finalmente aplicadas (ver p. 21-25). Esses escritores descrevem claramente o tempo e as circunstâncias da ressurreição final (Jo 5:28, 29; 1Ts 4:16 17; Ap 20:1-5; etc). CBASD, vol. 4, p. 771.
16 O primeiro pedaço de madeira representava Judá, a tribo que liderava o reino do sul. A outra era por José, porque ele era o pai de Efraim, a tribo que liderava o reino do norte.Life Application Study Bible Kingsway.
21. E os congregarei. O primeiro passo no cumprimento das promessas divinas seria a restauração de Israel do cativeiro entre os pagãos. Este remanescente devia consistir daqueles que aproveitaram a disciplina do exílio e se tornaram espiritualmente renovados. Uma vez que o reavivamento, que era um pré-requisito, nunca Foi alcançado, nem antes nem depois do retorno liderado por Zorobabel, o cumprimento destas promessas foi postergado. Deus fez por Israel tudo o que a desobediência do povo Lhe permitiu fazer, mas eles permaneceram rebeldes. Portanto. Ele acabou rejeitando-o como um povo. O desenrolar da promessa divina aqui e nos versículos seguintes aplica-se ao que teria ocorrido se os propósitos de Deus tivessem se cumprido. CBASD, vol. 4, p. 771.
22 Para sempre. “Tivesse Israel permanecido leal a Deus e este glorioso edifício [o templo de Salomão] teria permanecido para sempre, como perpétuo sinal de especial favor de Deus a seu povo escolhido” (PR, 46). “Houvesse Israel, como nação, preservado a aliança com o Céu, Jerusalém teria permanecido para sempre como eleita de Deus”(GC, 19). Ezequiel descreve as condições que poderiam ter imperado (ver Lc 19:42). CBASD, vol. 4, p. 772.
23 Deus livrará Seu povo da idolatria e o purificará. Bíblia de Estudo Andrews.
24, 25 O Messias era frequentemente chamado de Davi porque ele era o descendente de Davi. Davi tinha sido um bom rei, mas o Messias seria o Rei perfeito (Ap 17:14; 19:16; 21). Life Application Study Bible Kingsway.
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“Porei em vós o Meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra. Então, sabereis que Eu, o Senhor, disse isto e o fiz, diz o Senhor” (v.14).
Dos montes de Israel para “um vale que estava cheio de ossos” (v.1). A visão de Ezequiel é um retrato da condição do povo de Deus e uma ilustração do plano de resgate divino até o tempo do fim. Divididos por causas políticas e mortos em seus delitos, a condição de Israel e Judá era humanamente impossível de se resolver. Como deve ter sido doloroso para o profeta contemplar aquela cena inicial, percebendo que se tratava de seu próprio povo. Porém, ao ser questionado por Deus sobre a possibilidade daqueles ossos voltarem a vida, Ezequiel não respondeu negativamente, mas com os olhos da fé, respondeu: “Senhor Deus, Tu o sabes” (v.3).
A Ezequiel foi dada a tarefa de profetizar aos restos mortais de um povo há muito tempo adormecido. Os “ossos secos” (v.4) representam uma condição antiga ou o que sobrou de um povo que deveria iluminar o mundo com a glória de Deus. Apesar de se tratar de uma visão, Ezequiel contemplou um milagre. Enquanto profetizava, pôde ver a obra da ressurreição. Os ossos se uniram, os músculos apareceram, “cresceram as carnes” e cada corpo foi revestido de nova pele. Contudo, ainda eram corpos sem vida. Novamente, Ezequiel foi chamado a profetizar. Desta vez, para que aquela multidão de cadáveres recebesse o fôlego de vida. O desânimo havia tomado conta da casa de Israel, mas eis que o Senhor prometeu realizar a obra que nenhum de nós é capaz de executar.
Há hoje uma igreja professa e uma igreja invisível. O Espírito do Senhor está sendo derramado “sobre toda carne” (Jl.2:28) e logo veremos cumprida a profecia: “Ajunta-os um ao outro, faze deles um só pedaço, para que se tornem apenas um na tua mão” (v.17). Aos adventistas do sétimo dia foi dada a missão de profetizar “a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis” (Ap.10:11). Mas também vivemos a triste realidade de Laodiceia, quando muitos, mortos em seus pecados, necessitam do milagre do reavivamento. Como na visão “houve um ruído, um barulho de ossos que batiam contra ossos e se ajuntavam, cada osso ao seu osso” (v.7) a obra de Deus não é silenciosa. Ela aponta para o divino e sobrenatural: “E sabereis que Eu sou o Senhor” (v.6).
A obra do Espírito Santo é viva e eficaz. A mesma medida está sendo derramada sobre toda a carne, ou seja, sobre todos os pecadores. Todos, sem exceção, por causa de nossos pecados, estamos condenados à morte, “porque o salário do pecado é a morte”, mas graças ao intenso amor de Deus, o texto continua dizendo: “mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm.6:23). O vale de ossos secos e a atuação de Deus fazendo dele o lugar de “um exército sobremodo numeroso” (v.10), é uma clara evidência de que nossas obras não valem de nada se o Espírito do Senhor não estiver em nós.
Se há um texto na Bíblia que exprima com perfeição a salvação pela graça e justificação pela fé, é o capítulo de hoje. Enquanto o povo dizia: “Os nossos ossos secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados” (v.11), o Senhor replicava: “Sabereis que Eu sou o Senhor, quando Eu abrir a vossa sepultura e vos fizer sair dela, ó povo Meu” (v.13). Que palavras de esperança para o Seu Israel atual! Em tempos de angústia e constante expectativa, o Senhor nos diz: “Não temas, a obra é Minha!”. Se olharmos para dentro de nós, a nossa visão encontrará um vale de ossos secos. Se olharmos para o Senhor, confiando em Suas promessas, a nossa visão será a de um povo reavivado e purificado pelo Espírito, para habitar com o Senhor “para sempre” (v.25).
Perseveremos em profetizar em nome do Senhor, declarando ao mundo que logo Ele virá buscar o Seu “exército sobremodo numeroso”, que congregará “de todas as partes” (v.21), firmando com eles a Sua “aliança perpétua” (v.26). O Senhor será o nosso Deus e nós seremos o Seu povo. Habitaremos com Ele e o Seu santuário estará para sempre em nosso meio (v.26). Lembrem que o milagre não faria sentido algum se aqueles corpos permanecessem sem vida. Foi só quando receberam o Espírito, quando houve um grande reavivamento, que a visão fez sentido. Que façamos parte da igreja que milita rumo ao triunfo, permitindo que a obra do Espírito Santo seja completa em nossa vida.
Querido Pai, confessamos diante de Ti a nossa incapacidade de salvar-nos a nós mesmos. Nossas justiças são como o trapo da imundícia, mas a Tua é perfeita e perfeitamente capaz de nos salvar. Oh, Senhor, refaz a nossa vida, de ossos secos e sem vida, em corpos reavivados e cheios do Espírito Santo. Que haja união de propósito e pensamento, todos juntos, num só coração e espírito, proclamando o Teu evangelho eterno e apressando a volta do nosso Salvador. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, exército reavivado pelo Espírito!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#Ezequiel37 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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EZEQUIEL 37 – É importante certificarmos que a fidelidade, o amor e o poder transformador de Deus são essenciais para nossa redenção. Deus é capaz de operar transformação inclusive em casos irremediavelmente perdidos, sem solução. Essa verdade pode ser aplicada a qualquer área de nossa existência; pois Deus é eficaz em trazer renovação e restauração nas situações mais desesperadoras.
Ezequiel 35, 36 e 37 formam uma narrativa contínua que aborda a temática da restauração e do reavivamento espiritual de Israel.
• Em Ezequiel 35, o julgamento sobre Edom reflete o juízo sobre o pecado e a injustiça, e torna-se uma libertação ao povo de Deus que fora oprimido e humilhado pela nação opressora.
• Em Ezequiel 36, Deus promete purificar Seu povo, remover o coração de pedra e dar-lhe um coração de carne. Promete restaurar a terra e fazer com que ela floresça novamente. Isso simboliza renovação espiritual e restauração física, biológica e ambiental, revelando amor e graça do Redentor.
• Em Ezequiel 37 chegamos num capítulo extremante simbólico e extraordinário do livro profético. Neste relato, Deus mostra ao Seu mensageiro uma visão de um vale de ossos secos, representando a condição física e espiritual do povo de Israel. Diante desta cena, Ezequiel profetizaria sobre os ossos ressecados; os quais tornaram-se corpos novamente e foram revestidos de carne e pele, ganhando vida. Essa visão representa um reavivamento integral extraordinário, onde o que estava morto é trazido de volta à vida pelo poder divino. Israel voltaria do cativeiro árido para uma existência de glória novamente em Sião.
Nos tempos atuais de titânicos desafios espirituais e incertezas, a busca por reavivamento tem sido uma constante na jornada da igreja. Mas, o que exatamente é reavivamento? E, como podemos experimentá-lo de forma genuína em nossa vida e comunidade?
Em buscas dessas respostas, temos Ezequiel 37, com um retrato de desespero, desolação e morte espiritual, ilustrando (provavelmente) nossa espiritualidade atual. A Palavra de Deus na boca de Ezequiel foi capaz de restaurar tudo o que o pecado arruinou. Sua Palavra é viva e eficaz, capaz de penetrar até o âmago de nossa existência (Hebreus 4:12), trazendo vida onde havia morte, esperança onde só havia desespero!
Assim como a Palavra Profética trouxe vida ao vale, ela pode trazer vida às Igrejas hoje. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí