Reavivados por Sua Palavra


JEREMIAS 50 by Luís Uehara
18 de março de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/50

De Gênesis a Apocalipse, Babilônia é um símbolo de rebelião contra Deus (Gn 10:10; 11:9; Ap 14:8; 17:5). No entanto, Deus é misericordioso e longânimo e insiste até mesmo com rebeldes endurecidos para que aceitem a cura que Ele oferece. Antes do julgamento sempre há um apelo ao arrependimento, um apelo para nos separarmos do pecado e da rebelião e para sermos fiéis e obedientes.

O primeiro apelo para sair de “Babilônia” foi dado a Abraão (Gn 12:1-4) e o apelo final é encontrado em Apocalipse 18:1-4.

Perguntas para reflexão:
Sou misericordioso e longânimo para com aqueles que cometem erros para com os outros ou para comigo?
Sou perseverante em convidar outros a abandonarem o pecado e a seguirem o caminho certo?
Misturo a adoração verdadeira com falsas crenças e ídolos de estimação que reluto em abandonar?

Este capítulo me convida a examinar o que se encontra nas profundezas do meu coração e a suplicar pela ajuda de Deus. Jeremias diz que “o coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?” (Jeremias 17:9) Compreendendo isso sou levado a orar “cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável.” (Salmo 51:10). Felizmente Ele está inclinado e disposto a atender a nossa súplica. Aleluia!!

Val Smit
Dona de casa, Kadoma, Zimbábue

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jer/50
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli



JEREMIAS 50 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
18 de março de 2024, 0:50
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2105 palavras

Os capítulos 50 e 51 de Jeremias são uma profecia contra o Império Caldeu Babilônico. Os caldeus eram os descendentes de Quésede, filho de Naor (irmão de Abraão) e Milca (Gênesis 22:22). Eles viviam inicialmente em Ur dos Caldeus e mais tarde de mudaram para o sul, conquistaram a cidade de Babilônia e fizeram dela sua capital.Curiosamente, tanto os babilônios como os israelitas eram descendentes de Eber (Gênesis 10:25) e eram também chamados de “Ibri”, “hebreus” (Eber, terminando com i). O Deus da Bíblia é “o Deus dos hebreus” (Gn 14:13; Êxodo 3:18).
A palavra “caldeus” veio do grego chaldaioi. Eles falavam o aramaico que Daniel teve que aprender durante o cativeiro e que Esdras e Neemias falaram quando voltaram para casa na Palestina.

Na época de Abraão, havia poucos crentes no Deus dos hebreus. Algumas gerações mais tarde, no tempo de Jó, os caldeus saquearam os bens de Jó (Jó 1:17). Eles conquistaram a terra da Mesopotâmia, e fizeram da antiga cidade de Babilônia a sua capital. Eles adotaram a religião da Babilônia e adoraram ao deus “Marduque” (Jeremias 50:2, NVI).

Há uma história interessante sobre o nome da cidade de Babilônia. Quando os sumérios construíram torres e cidades, eles deram a uma cidade que tinha uma torre feita de tijolos o nome de Ka-dingirra que significa “porta de Deus”. Mais tarde, os acádios que conquistaram esta cidade a chamaram de Bab-ili, que também significa “porta de deus”. Após a confusão da linguagem, esta cidade foi chamada de Babel “porque ali o Senhor confundiu a língua de todo o mundo. Dali o Senhor os espalhou por toda a terra” (Gênesis 11:9, NVI).

O retorno de Israel do exílio babilônico (v. 4) foi profetizado para acontecer após o Império Babilônico cair, conquistado pelos medos e persas.

Na Bíblia Jeremias usa o nome “Babilônia” mais do que qualquer outra pessoa. Ele fala em nome do Senhor: “Preparei uma armadilha para você, ó Babilônia, e você foi apanhada antes de percebê-lo; você foi achada e capturada porque se opôs ao Senhor” (Jer. 50:24, NVI). “Babilônia foi conquistada” (v. 2 NVI). Isaías também profetizou a respeito: “Caiu! A Babilônia caiu!” (Isaías 21:9 NVI). As razões para a queda da antiga Babilônia foi a sua adoração de ídolos (v. 2) e o orgulho acerca do seu poder. A cidade cairia “porque ela desafiou o Senhor, o Santo de Israel” (v. 29 NVI). A profecia de sua queda é repetida no Novo Testamento: “Caiu! Caiu a grande Babilônia!” (Apocalipse 18:2, NVI). A grande Babilônia também caiu pelos mesmos motivos: falsa adoração e orgulho.

Querido Deus, afasta de mim qualquer resquício de orgulho e apego a falsos deuses. Que a minha confiança e a minha alegria estejam somente em Ti. Amém. Yoshitaka Kobayashi, Japão. Publicado em: https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/06/20/

Muitas das expressões dos cap. 50 e 51, que descrevem a desolação da Babilônia literal, aparecem novamente em Apocalipse 16 a 19, na delineação que João faz da queda da Babilônia mística (ver com. [CBASD] de Is 47:1). Um estudo cuidadoso destas expressões em seu contexto histórico pode se provar um auxílio para clarificar o sentido das mesmas expressões no contexto do livro de Apocalipse. CBASD – Comentário Bíblico Adventista, vol. 4, p. 571.

1 Palavra que falou o SENHOR. … declaração da autoridade de Yahweh com respeito a Seu proceder em relação às nações. CBASD, vol. 4, p. 550.

contra a Babilônia. Profecias de juízo. Bíblia de Estudo Andrews.

Babilônia. A profecia de Jeremias contra Babilônia é o mais longo de seus discursos contra as nações estrangeiras relacionadas a Israel (Jr 50:1-51:58). Na época, a Babilônia era o poder dominante no Oriente Médio e o principal adversário do povo de Judá.  … esta profecia pode ser datada no 4º ano de Zedequias (ver Jr 51:59, 60), em 594/593 a.C., de outono a outono. Alguns se maravilham de que Jeremias, cuja política foi estimular a cooperação com a Babilônia (Jr 27:12-18), numa época crucial como essa, fizesse uma declaração tão forte contra aquele país. A resposta parece estar no fato de que esta profecia não foi dada para benefício dos judeus em Jerusalém, a quem Jeremias dirigiu suas mensagens urgentes de cooperação com babilônia. Ela foi dirigida aos exilados (ver Jr 50:4-8, 17-20; 51:60-64). Se a mensagem alcançasse os babilônios, seria um aviso a eles que Yahweh ainda lhes traria juízo e destruição, por falharem em cooperar completamente com o plano celestial. Para os judeus exilados, isto era uma segurança de que Deus não havia esquecido de sua triste situação e que haveria uma restauração para eles no futuro. CBASD, vol. 4, p. 572.

2 Bel. Do babilônico bêlu, “senhor”(relacionado ao heb. ba’al), um título aplicado ao principal Deus da Babilônia Marduque (O “Merodaque” deste versículo). Jeremias repetidamente representou os castigos infligidos sobre as nações vizinhas como juízos sobre seus falsos deuses. CBASD, vol. 4, p. 572, 573.

Tomada é a Babilônia. Profecia cumprida em 539 a.C. pelo medo-persas. Bíblia de Estudo Andrews.

3 Do Norte. Em 539 a.C., os persas e medos conquistaram o reino babilônico. A Média ficava ao norte de Babilônia. CBASD, vol. 4, p. 573.

4 Naqueles dias. Tempo de restauração. Bíblia de Estudo Andrews.

andando e chorando. O propósito do cativeiro era conduzir Judá ao arrependimento. Bíblia de Estudo Andrews.

5 Aliança eterna. Era propósito de Deus que a disciplina dos exilados os levasse ao arrependimento genuíno e que o remanescente de Israel, depois de seu retorno, cumprisse o destino que Deus tinha planejado para os descendentes de Abraão. CBASD, vol. 4, p. 573.

6 O meu povo. Termo da aliança (ver 30:3). Bíblia de Estudo Andrews.

ovelhas perdidas. O povo desencaminhado.Bíblia de Estudo Andrews.

Pastores. Referência tanto aos líderes religiosos como aos políticos, que levavam o povo de Israel a se desviar. Quando os líderes religiosos da nação perderam seu poder espiritual, logo os governantes se degradaram moralmente. CBASD, vol. 4, p. 573.

Do monte passaram ao outeiro. O profeta podia ter em mente o fato de que a adoração idólatra era praticada com frequência no alto dos montes. CBASD, vol. 4, p. 573.

7 Morada de Justiça. Deus é declarado ser não apenas o verdadeiro repouso do perdido Israel, mas também a fonte da justiça. CBASD, vol. 4, p. 573.

8 Fugi. Para a ilustração do povo de Deus escapando da Babilônia espiritual, ver com. [CBASD] de Ap 18:4. CBASD, vol. 4, p. 573.

9 Um conjunto de grandes nações. Uma aliança para atacar Babilônia. Bíblia de Estudo Andrews.

Estas nações são enumeradas em Jeremias 51:27 e 28. CBASD, vol. 4, p. 573.

11 alegrais e exultais. Babilônia havia se aproveitado de Judá com alegria. Bíblia de Estudo Andrews.

minha herança. Judá continuava a ser o povo de Deus, mesmo depois de sofrer o juízo. Bíblia de Estudo Andrews.

12 Última. Numa época quando a nação estava ascendendo ao auge do seu poder … , Jeremias, em ironia mordaz, chama-a profeticamente de “a última das nações”(ver a profecia de Balaão para Amaleque, em Nm 24:20). CBASD, vol. 4, p. 573.

Um deserto. Por meio de visão profética, Jeremias olha através dos séculos e contempla o resultado de uma sucessão de catástrofes que levaria Babilônia a se transformar em “um deserto, uma terra seca e uma solidão”. O solo de Babilônia era altamente fértil, a terra produzia colheitas abundantes, mas quando deixada sem água, rapidamente se tornava num vasto deserto. Desde tempos antigos, a prosperidade do sul e do centro da Mesopotâmia dependiam da existência de um governo forte que mantivesse a rede de canais de irrigação. Períodos de anarquia eram fases de desolação. Como o profeta predisse desastre político, ele também viu o país se tornando num deserto. A desolação predita ocorreu, mesmo não sendo imediatamente após a queda de Babilônia. Sob os persas, a terra de Babilônia continuou a ser altamente produtiva. … A Mesopotâmia continuou a florescer sob o governo muçulmano até 1258, quando os mongóis, sob ordem do neto de Gengis Kahn, varreram a Ásia Ocidental. Como parte da depredação, eles demoliram o sistema de irrigação. Desde aquela época, as planícies central e sul da Mesopotâmia têm estado, em grande parte, desertas. CBASD, vol. 4, p. 574.

13 Não será habitada. Enquanto o v. 12 parece se aplicar ao país como um todo, este versículo menciona a cidade, especificamente. Babilônia não foi destruída por Ciro. Seu declínio ocorreu em etapas lentas (ver com. [CBASD] de Is 13:19). CBASD, vol. 4, p. 574.

17 leões. Exércitos inimigos. A Assíria conquistou Israel, o reino do norte, em 822 a.C. Bíblia de Estudo Andrews.

Assíria. Uma referência à destruição do reino do norte de Israel por meio do rei assírio Salmaneser V, em 723/722 a.C. (2Rs 18:9-12). CBASD, vol. 4, p. 574.

18 Como castiguei. Nínive, a capital da Assíria, foi destruída pelos babilônios e medos em 612 a.C. Menos de dez anos depois que os remanescentes do império desapareceram, os assírios, como nação, se perderam na história. … o reino de Babilônia logo perderia sua independência nas mãos dos persas (539 a.C.). … A cidade de Babilônia foi amplamente destruída, embora continuasse a existir por algum tempo depois disso (ver com. [CBASD] de Is 13:19). CBASD, vol. 4, p. 574.

19 Farei tornar Israel. Judá recebeu permissão para retornar em 537 a.C. A unificação do reino do norte nunca aconteceu (ver 23.6). Bíblia de Estudo Andrews.

Carmelo … Gileade. Áreas férteis de Israel. Bíblia de Estudo Andrews.

As áreas mencionadas neste versículo sugerem que Deus planejava restaurar as fronteiras originais de Israel. … Estas promessas eram condicionais à obediência (ver PR, 704). CBASD, vol. 4, p. 574.

20 E já não haverá. Ao perdão dos pecados prometido neste versículo seguiria o arrependimento sincero e um genuíno reavivamento espiritual. Os pecados que caracterizavam a Israel antes do exílio não deveriam ser repetidos. Israel falhou em cumprir o propósito divino. CBASD, vol. 4, p. 574.

Que eu deixar. Literalmente, “a quem Eu farei permanecer”. Este texto é uma garantia de perdão ao povo remanescente de Deus. Aos judeus que foram deixados no final do cativeiro foi dada a promessa de que, se eles se arrependessem, Deus não teria contra eles as más obras de sua história passada. CBASD, vol. 4, p. 574.

21 Duplamente rebelde. Os babilônios tiveram ampla oportunidade para conhecer e servir ao verdadeiro Deus por meio do testemunho dos judeus cativos em seu meio. CBASD, vol. 4, p. 575.

Terra de castigo. Ou, “Pecode”(ARC). Literalmente, “visitação”, no sentido de castigo. CBASD, vol. 4, p. 575.

23 Martelo. O poder que outrora destruiu outras nações é então quebrado (ver Is 14:4-6). CBASD, vol. 4, p. 575.

24 E não o soubestes. Babilônia foi pega de surpresa pelos persas (ver com. [CBASD] de Dn 5:30, 31). CBASD, vol. 4, p. 575.

25-27 Deus sai para a guerra contra babilônia. Seguem-se destruição e saque. Bíblia de Estudo Andrews.

27 Touros. Provavelmente, uma referência aos guerreiros ou príncipes de Babilônia (ver Sl 22:12; 68:30; Is 37:7). CBASD, vol. 4, p. 575.

28 Voz. Aqueles judeus que foram testemunhas oculares da invasão e queda de Babilônia dariam um impressionante testemunho em Jerusalém da magnitude do castigo da nação que tinha destruído o templo. CBASD, vol. 4, p. 575.

28 anunciarem em Sião. Jerusalém recebe [no futuro, mais de 70 anos depois] a notícia de Babilônia. Bíblia de Estudo Andrews.

29-32 Os preparativos para a guerra continuam. Bíblia de Estudo Andrews.

34 Redentor. Do heb. go’el. Esta palavra ocorre mais de 40 vezes no AT. Embora Jeremias a utilize somente aqui. Ela é traduzida de forma variada como “redentor”, “resgatador”, “vingador”. Este termo é aplicado a parentes próximos cujo dever era vingar um assassinato (ver Nm 35:19) e comprar de volta a terra vendida por uma pessoa pobre (ver Lv 25:23-25; cf. Rt 3:9; ver com. [CBASD] de Rt 2:20). CBASD, vol. 4, p. 575.

o seu Redentor é forte. O próprio Deus libertaria Seu povo. Bíblia de Estudo Andrews.

35-37 A espada virá. Ver 46:10. A batalha é anunciada. Bíblia de Estudo Andrews.

35 Sábios. Babilônia era famosa por seus sábios, de quem os reis dependiam para orientação (ver Dn 2:2, 12; Dn 5:15). CBASD, vol. 4, p. 575.

36 Gabarolas. Do heb. badim, “faladores vazios”. Provavelmente a referência seja aos assim chamados sábios de Babilônia (ver Is 44:25). CBASD, vol. 4, p. 575.

37 Misto de gente. Possivelmente uma referência às tropas estrangeiras no exército babilônico.CBASD, vol. 4, p. 575.

Tesouros. Os babilônios tinham roubado os tesouros de Judá (ver Jr 52:17-23; Dn 1:2). CBASD, vol. 4, p. 575.

38 Águas. A prosperidade de Babilônia dependia de seus dois grandes rios, Tigre e Eufrates.

41 Confins da terra. Ver Jr 51:27, 28. Quando os medos e os persas derrubaram Babilônia, em 539 a.C., seu império ao norte e leste se estendia para além dos limites de qualquer poder anterior na região do Oriente Médio. O império persa, como finalmente constituído, abrangeu da fronteira da Índia no leste, até a Trácia e o Egito no oeste, o sul da Arábia e o norte do moderno Turquistão e o Cáucaso. Este foi o maior império que a região tinha conhecido até então. CBASD, vol. 4, p. 576.

42, 43 O relato da invasão causa temor em Babilônia; até o rei fica desalentado. Bíblia de Estudo Andrews.

43 Desfaleceram as suas mãos. Ver Daniel 5:6, em que é descrita a conduta de Belsazar na época de Babilônia. Nabonido, com quem Belsazar compartilhava o governo, pareceu também não ter apresentado forte resistência aos invasores. O historiador babilônio Beroso afirma que Nabonido avançou contra os persas, mas foi derrotado em batalha, da qual fugiu e, mais tarde, se entregou sem tentar se defender (ver Josefo, Contra Ápion, i.20). CBASD, vol. 4, p. 576.



JEREMIAS 50 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
18 de março de 2024, 0:45
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“Naqueles dias, naquele tempo, diz o Senhor, voltarão os filhos de Israel, eles e os filhos de Judá juntamente; andando e chorando, virão e buscarão ao Senhor, seu Deus” (v.4).

Para todo aquele que sonha com o segundo advento de Cristo, este capítulo faz estremecer o coração! Não se trata apenas de um relato histórico, mas de uma descrição futura. E o Senhor nos revelou em Sua Palavra que este futuro já chegou. Estamos vivendo “naquele tempo” relatado no livro do profeta Daniel, os últimos dias deste mundo de pecado. E assim como foi prenunciada a queda do império babilônico, o mesmo acontece no tempo do fim : “Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição” (Ap.14:8).

E o chamado urgente é para que as “ovelhas perdidas” que esqueceram “do seu redil” (v.6), fujam “do meio da Babilônia” (v.8) e voltem a unir-se “ao Senhor, em aliança eterna que jamais será esquecida” (v.5). Unir-se-á ao povo do advento todos os que, à semelhança deste, estiver em constante busca pelo Senhor e pela Sua promessa em derramar o Seu “Espírito sobre toda a carne” (Jl.2:28). Eles não andarão aflitos por causas terrenas, mas “em ordem de batalha” (v.14) estarão revestidos com a armadura de Deus, suplicando em intercessão por todos os seus irmãos (Ef.6:18). Haverá uma manifestação tal de unidade e de oração tal qual foi no Pentecostes.

“Há na Terra estrondo de batalha e de grande destruição” (v.22), que já conseguimos ouvir. “Porque a terra é de imagens de escultura, e os seus moradores enlouquecem por estas coisas horríveis” (v.38). O orgulho do império babilônico estava em seus deuses e imagens, e a estátua construída a mando de Nabucodonosor foi o estopim para que logo toda a nação adorasse a tudo, menos a Deus. Não vivemos numa realidade distante, amados. E eu ouso afirmar que vivemos em tempos consideravelmente piores. Pois o que se ergue hoje não é mais uma estátua apenas, mas uma infinidade de “imagens” que destronam por completo o Senhor do coração humano.

Enquanto isso, multidões passam de largo pela Palavra de Deus e recusam ouvir as Suas advertências. Ou pior, usam a Bíblia em suas retóricas convincentes, afagando o coração dos imprudentes, enquanto praticamente os incentivam a permanecer no pecado. Babilônia contemporânea tem “engolido” todos aqueles que, como Nabucodonosor, se recusam a dar ouvidos às verdades do Senhor.

Oh, amados, está chegando o dia em que Babilônia e todos os que insistiram em nela permanecer receberão a retribuição “segundo a sua obra; conforme tudo o que fez […] porque se houve arrogantemente contra o Senhor, contra o Santo de Israel” (v.29; Ap.18:6). E toda a opressão com que oprimiram os remanescentes dos últimos dias será castigada. Por isso, avante exército do Senhor, pois “o seu Redentor é forte, Senhor dos Exércitos é o Seu nome; certamente, pleiteará” a nossa causa! (v.34).

“Portanto, ouvi os conselhos do Senhor, que Ele decretou contra Babilônia, e os desígnios que Ele formou” (v.45). Prepara-te para o grande Dia do teu resgate, povo de Deus! É tempo de seguirmos a ordem do Senhor por intermédio do profeta Joel: “Ainda assim, agora mesmo, diz o Senhor: Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus” (Jl.2:12-13).

Deus eterno e poderoso, só o Senhor é Deus e não há outro. O Teu amor nos redimiu pelo precioso sangue de Teu Unigênito! Louvado seja o Teu santo nome! Pai, vivemos nos últimos dias deste mundo de pecado. Estamos no tempo da última igreja, às vésperas da última trombeta. Desperta a Tua igreja, Senhor! Retira de nós os encantos desta terra, as vaidades que ainda nos assediam, o apetite pervertido, a ambição mundana, os gostos não santificados e dá-nos tão somente o intenso desejo de viver e andar no Espírito Santo. Queremos vê-Lo voltar em nossa geração! Dá-nos o necessário discernimento para conhecer o tempo em que estamos vivendo! Ensina-nos a contar os nossos dias a fim de alcançarmos coração sábio. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, remanescente do Senhor!

Rosana Garcia Barros

#Jeremias50 #RPSP



JEREMIAS 50 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
18 de março de 2024, 0:40
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JEREMIAS 50 – No micro, a decisão cabe a nós; no macro, cabe a Deus. Ele está no controle da História; e, sábio é todo aquele que optar por viver segundo Seus propósitos.

“O poder exercido por todo governante sobre a Terra, é-lhe comunicado pelo Céu; e depende seu êxito do uso que fizer no poder que assim lhe é concedido… Compreender que ‘a justiça exalta as nações’, que ‘com justiça se estabelece o trono’ e que ‘com benignidade’ (Prov. 14:34; 16:12; 20:28) ele é mantido; reconhecer a operação destes princípios na manifestação de Seu poder que ‘remove os reis e estabelece os reis’ (Dan. 2:21) – corresponde a entender a filosofia da História”, destaca Ellen White.

Em Jeremias 50, o relato de Babilônia ecoa através dos séculos trazendo consigo lições sobre poder, justiça e o desígnio divino. Os princípios bíblicos transcendem as fronteiras religiosas, apresentando-se como verdades universais aplicáveis a todos os contextos políticos e sociais.

• A queda da Babilônia serve como lembrete vívido das consequências do abuso do poder e da injustiça.
• A história da humanidade está repleta de exemplos que corroboram a importância da justiça e da benevolência na governança.

Ao examinarmos Jeremias 50 à luz desses princípios, somos confrontados com a narrativa de uma nação que se desviou do caminho da justiça e da retidão. A soberba e a opressão levaram à ruína de um império que, em sua arrogância, esqueceu-se dos princípios divinos que fundamentam a verdadeira autoridade.

Considerando que Deus interage com a história humana, é evidente que a história das nações não são apenas uma sequência de eventos aleatórios; ela é como um intrincado tecido de causa e efeito, influenciado pela interação entre a vontade de Deus e a vontade humana.

Por conseguinte, entender a filosofia da história não é apenas uma tarefa intelectual, mas uma jornada espiritual e moral. Implica reconhecer a soberania divina sobre os assuntos imperiais, governamentais – políticos, enquanto também se assume a responsabilidade pela justiça, retidão e compaixão em nossa própria esfera de atuação.

• A soberania divina sobre os assuntos humanos nos recorda que governantes são meros administradores temporários do poder concedido pelo Céu; devem, portanto, agir com responsabilidade e humildade.

Diante disso, é imprescindível preocuparmo-nos com os governantes e orar por todos eles! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.



HOJE ESTAMOS DE ANIVERSÁRIO: 12 ANOS ININTERRUPTOS NO AR! by Jeferson Quimelli
17 de março de 2024, 21:34
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Estamos muito felizes porque o Senhor permitiu que estejamos já há 12 anos estudando a Bíblia, capítulo a capítulo (aqui, o primeiro post)!

Contamos hoje com mais de 33 milhões de acessos, mais os 4 mil leitores que recebem seus comentários via e-mail.

Quanta coisa se passou nestes 12 anos, desde que tomamos conhecimento deste abençoado programa mundial de leitura diário da Palavra!

Quanta diferença tem feito em nossas vidas!

Quanto conhecimento, que visão abrangente do texto sagrado, que meditações, quanta inspiração tivemos em todos estes anos!

Agradecemos ao Senhor por nos manter ativos todos estes anos apesar das vicissitudes que este grupo de voluntários passou, pelos comentaristas diários, Rosana e Heber, que mudaram suas rotinas para nos outorgar suas abençoadas meditações diárias que tanto nos tem iluminado, apoiado e incentivado e por todas as mensagens que vocês nos enviaram de testemunho do poder da Palavra em suas vidas.

Louvado seja o Senhor!

E você? Tem algum testemunho a dar pelas bênçãos recebidas neste estudo dirigido da Bíblia?



JEREMIAS 49 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
17 de março de 2024, 1:00
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Texto bíblico: JEREMIAS 49 – Primeiro leia a Bíblia

JEREMIAS 49 – BLOG MUNDIAL

JEREMIAS 49 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)



JEREMIAS 49 by Luís Uehara
17 de março de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/49

Os amonitas (descendentes de Ló) e os edomitas (descendentes de Esaú) eram parentes de Israel. Eles tiveram ampla oportunidade de aprender sobre Deus, amá-Lo e segui-Lo. Infelizmente eles e os seus descendentes, ao longo dos séculos, escolheram seguir o caminho do mal. Contudo, mesmo assim, Deus não desistiu deles.

Da mesma forma, não devemos desistir de parentes descrentes (2 Pedro 3:9). Quando eu tinha 13 anos, tive que ir para um internato. Uma regra que eles impunham era ir à igreja todas as semanas. Era uma escola da igreja que minha mãe havia frequentado até aos cinco anos. Quando eu tinha 16 anos, entreguei meu coração a Jesus e fui batizada. Então, comecei a orar por minha família. Orei por minha mãe por 20 anos, por meu pai por 14 anos (ele aceitou Jesus em seu leito de morte) e por meu irmão por 42 anos. Ainda estou orando por meu irmão mais velho e outros parentes descrentes. A moral da história é: não desista! Apenas continue orando e vivendo como Jesus.

Se Deus não desiste, por que eu deveria desistir das pessoas aceitarem a salvação?

Val Smit
Dona de casa, Kadoma, Zimbábue

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jer/49
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara



JEREMIAS 49 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
17 de março de 2024, 0:50
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1905 palavras

O livro de Jeremias contém muitas profecias. Este capítulo é dirigido a cinco povos que tinham relações com o povo de Judá.
A primeira seção é a profecia contra a capital dos amonitas, que eram os descendentes de Ben-Ami, filho da filha mais nova de Ló. Eles viviam no lado oriental do rio Jordão. Os amonitas tinham seu próprio deus, Moloque, que significa “Rei Divino.” No tempo dos juízes os amonitas eram hostis contra os israelitas (Juízes 3:13). Eles ridicularizavam Israel, dizendo que Israel perdera o domínio da terra que havia sido concedida à tribo de Gade e agora o deus Moloque morava lá (v. 1). Eles trouxeram contra si o desagrado de Deus porque mostraram-se infiéis (v. 4) ao verdadeiro Deus.
A segunda parte deste capítulo é a profecia contra Edom. Os edomitas eram os descendentes de Esaú. Quando os israelitas estavam no Egito, a cidade de Temã, em Edom, era famosa por sua sabedoria. Deus, através do Seu Espírito atuou nas pessoas em Temã enquanto os israelitas estavam adorando ídolos no Egito (Josué 24:14). Infelizmente, Edom acabara se tornando como Sodoma e Gomorra (v. 18) porque os edomitas se deixaram enganar por seu orgulho e coragem (v. 16).
A terceira seção é a profecia contra Damasco, a qual era uma antiga cidade aramaica na beira do deserto que prosperara por causa de seu oásis fértil. Esta cidade teve verdadeiros adoradores de Deus, como Naamã e Hazael, no passado. No entanto, como eles haviam abandonado ao verdadeiro Deus, esta “cidade da alegria” (v. 25 NVI) de Deus seria abandonada.
A quarta seção é a profecia contra Quedar e Hazor. Quedar era filho de Ismael (Gên 25:14). A tribo de Quedar era famosa por suas ovelhas (v. 29) e seus arqueiros hábeis (Isaías 21:17). No tempo dos juízes Israel não foi capaz de conquistar a forte cidade canaanita de Hazor [provavelmente também ismaelita]. Mais tarde, Nabucodonosor, rei da Babilônia, conquistou ambas as cidades.
A quinta profecia é contra o Elão, terra a leste da Babilônia. Esta profecia foi cumprida quando o Elão tomou o lado dos babilônios, que mais tarde foram derrotados pelos assírios. Se os elamitas tivessem se arrependido, Deus os teria restaurado e os abençoado com prosperidade.
Todas as profecias mencionadas acima eram condicionais. Naquela época, Deus queria que as pessoas – individualmente e como um povo – se arrependessem e retornassem para Deus. Deus tem o mesmo desejo para nós hoje. Yoshitaka Kobayashi, Japão. Em https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/06/19/

1 Filhos de Amom. Como os moabitas, esta nação era descendente de Ló (ver Gn 19:38), o sobrinho de Abraão, e assim, era aparentada a Israel. Quando os israelitas entraram em Canaã, o amonitas ocupavam os planaltos da Transjordânia, a leste da parte norte do reino amorreu de Seom. A tribo [israelita] de Gade se avizinhou aos amonitas quando ocupou os territórios ao norte de Seom. Os amonitas pareciam ter tido uma disposição particularmente hostil para com Israel. Davi (1Cr 19; 20:1-3), Josafá (2Cr 20:1-5) e Jotão (2Cr 27:5, 6) guerrearam contra Amom. Os amonitas realizavam uma política desonesta na época de Jeremias. embora a princípio aliados de babilônia contra Judá (ver 2Rs 24:2), mais tarde, eles tentaram recrutar Judá na aliança contra Babilônia (ver com. [CBASD] de 27:3). Quando ocorreu a destruição de Jerusalém, eles manifestaram grande satisfação (ver Ez 25:1-7). Mais tarde, eles tramaram o assassinato de Gedalias (ver Jr 40:15). CBASD – Comentário Bíblico Adventista, vol. 4, p. 565.

Milcom. … é razoável compreender aqui o nome da divindade nacional dos amonitas. CBASD, vol. 4, p. 565.

Milcom irá em cativeiro. Comprovação de que o deus nacional não tinha poder. Bíblia de Estudo Andrews.

Gade. Quando o povo [da tribo israelita] de Gade foi exilado por Tilgate-Pileser III, da Assíria (ver 1Cr 5:26), na última metade do 8º. século a.C., os amonitas evidentemente tomaram posse de sua terra. CBASD, vol. 4, p. 565.

2 Rabá. A capital amonita, Rabá-Amom, hoje Amã, capital da Jordânia. O local está 36,8 km a leste do rio Jordão, em linha reta. CBASD, vol. 4, p. 565.

3 Hesbom. Ver com. de Jr 48:2. A cidade moabita é convocada a lamentar o que já havia ocorrido a Ai, talvez porque isto pressagiasse a condenação dela também. CBASD, vol. 4, p. 565.

Ai. Esta é a única referência a Ai na Transhordânia. Possivelmente a cidade ficava próxima a Hesbom. CBASD, vol. 4, p. 565.

Muros. Do heb. gederoth, uma palavra também usada como “currais” (ver Nm 32:16, 36; 1Sm 24:3; Sf 2:6), que eram recintos cercados em campos abertos. Neste versículo, o pensamento de Jeremias é que o povo de Amom abandonaria suas cidades conquistadas e buscaria refúgio em campo aberto nesses currais. CBASD, vol. 4, p. 565.

4 Vales. Os riachos da Transjordânia fluem através de profundos vales … que geralmente permanecem verdes, enquanto a região em volta está seca. Rabá é chamada “a cidade das águas”(ver 2Sm 12:27). CBASD, vol. 4, p. 565.

confias nos teus tesouros. Orgulho e autossuficiência são razões para o juízo (ver 48:7). Bíblia de Estudo Andrews.

7 Edom. A terra dos edomitas, conhecida como “monte Seir”(ver Gn 36:8), ficava ao sul de Moabe, estendendo-se até o ribeiro de Zerede, ao sul, em direção ao golfo de Áqaba. Ela incluía a região dos dois lados de Arabá, a grande falha geológica que dá continuação à fenda do vale do Jordão, ao sul do mar Morto. A região a leste do Arabá é caracterizda por formações de calcário colorido. embora esteja semideserta e esparsamente povoada atualmente, há ampla evidência arqueológica de que Edom sustentava uma população numerosa nos tempos bíblicos. Ela era importante por duas razões: primeiro, continha valiosos depósitos de cobre e ferro (cf. Dt 8:9) que seus governantes exploravam; e, em segundo lugar, controlava a rota comercial desde o deserto até a Palestina ocidental e o Mediterrâneo, bem como a grade Estrada Real, no sentido norte, para a Síria.

O povo de Edom estava mais intimamente relacionado aos israelitas que os moabitas ou os amonitas; eles eram descendentes de Esaú, “que é Edom”(Gn 36:1). Por esta razão, Israel foi ordenado a mostrar consideração especial por eles (ver Dt 23:7). Apesar das relações entre as duas nações aparentemente, a princípio, terem sido razoavelmente amigáveis, (ver Dt 2:4-6, 29), mais tarde, elas se deterioram em amarga animosidade. os edomitas tiveram deleite especial em Jerusalém ter sido destruída pelos babilônios.

A profecia de Jeremias contra Edom é muito semelhante à profecia de Obadias. Várias passagens são tão surpreendentemente similares … que parece que um escritor citou o outro. CBASD, vol. 4, p. 565, 566.

já não há sabedoria. Os edomitas eram famosos por sua sabedoria (ver Jó 2:11). Bíblia de Estudo Andrews.

Temã. Um dos distritos tribais de Edom. CBASD, vol. 4, p. 566.

8 Retirai-vos para as cavernas. Isto é, “habitai nas profundezas”, em lugares de refúgio inacessíveis e escondidos. As formações rochosas características da região proporcionavam cavernas e reentrâncias que serviam de esconderijo. CBASD, vol. 4, p. 566.

Dedã. Uma tribo descendente de Abraão e Quetura (ver Gn 25:3). CBASD, vol. 4, p. 566.

9, 10 despi a Esaú. Os ceifeiros e os ladrões deixavam algumas uvas, mas o juízo divino destruiria Edom por completo. Bíblia de Estudo Andrews.

9 Deixariam alguns. .O pensamento é que … ladrões roubavam até que conseguissem o suficiente, contudo, os juízos vindouros seriam completos, não deixando ninguém escapar. CBASD, vol. 4, p. 566.

11 Órfãos. Em meio à ilustração de completa destruição, o profeta exorta os que sobreviverem aos terrores da guerra a colocarem sua confiança em Yahweh. Os juízos divinos não estão desprovidos do propósito positivo de trazer as pessoas de volta a Ele. CBASD, vol. 4, p. 566.

12 Beber o cálice. O cálice da fúria de Deus, o juízo sobre Edom. Bíblia de Estudo Andrews.

Ver Jr 25:15; cf. 13:12-14; Ap 14:10. CBASD, vol. 4, p. 566.

13 Por Mim mesmo jurei. Garantia de verdade. Bíblia de Estudo Andrews.

Ver Hb 6:13. CBASD, vol. 4, p. 566.

Bozra. Normalmente, identificada com Butseirah, 38 km ao sul, pelo leste do Mar Morto. CBASD, vol. 4, p. 566.

16 Rochas. Do heb. sela’. Aqui, a referência de Jeremias é, possivelmente, ao sítio de Selá (mais tarde conhecido como Petra, “rocha”), 81,6 km ao sul do Mar Morto. Esta era uma fortaleza montanhosa praticamente impenetrável num anfiteatro natural. Era acessível somente através de um estreito desfiladeiro, o Sîq, que serpenteia por dois quilômetros entre paredes íngremes de 30,5 a 48,8 m de altura. CBASD, vol. 4, p. 566.

19 floresta. As matas às margens do Jordão, onde leões se escondiam. Bíblia de Estudo Andrews.

20 Serão arrastados. A referência é, então, ao completo cativeiro que sobreviria ao povo de Edom. CBASD, vol. 4, p. 567.

21 Mar Vermelho. O hebraico aqui é dramático… A fronteira sul de Edom, em sua maior prosperidade, estendia-se ao golfo de Áqaba, a extremidade nordeste do Mar Vermelho (ver 1Rs 9:26). O clamor de angústia alcança a mais distante extensão do país devastado. CBASD, vol. 4, p. 567.

22 águia. Ver 48:40. estenderá as suas asas. Após Deus usar Nabucodonosor, tribos áreas ocupariam a área. Bíblia de Estudo Andrews.

23 Damasco.Principal cidade da Síria, condenada por crueldade em Am 1:3. Bíblia de Estudo Andrews.

Um dos mais antigos, dentre os importantes locais continuamente habitados no Oriente Médio (ver Gn 14:15). A cidade estava situada no amplo planalto a leste da cadeia montanhosa do Antilíbano, no oásis formado pelos rios Abana e Farfar. Ela foi conquistada por Davi (ver 2Sm 8:5, 6) e novamente por Jeroboão II (ver 2Rs 14:28). No entanto, durante a maior parte do período do reino dividido, Damasco foi capital de um dos principais estados arameus. ela, finalmente, perdeu a independência para Tiglate-Pileser III, da Assíria, em 733/732 a.C. Por um período considerável depois disso, ela parece ter sido relativamente insignificante, politicamente. À parte da declaração de Jeremias (49:23-27), não há outra referência bíblica a Damasco durante o período do exílio, exceto algumas referências ocasionais (Ez 27:18; 47:16-18; 48:1). Damasco ainda permanece como um centro comercial altamente importante. Ela estava situada na junção de duas rotas comerciais principais, (1) o Caminho do Mar … e (2) a Estrada Real. … Essas estradas se encontravam em Damasco e dali seguiam através do deserto em direção à Mesopotâmia. Assim, os arameus se tornaram a grande nação comercial do Oriente Médio em terra, e os fenícios, os comerciantes marítimos. CBASD, vol. 4, p. 567.

Hamate. Cidade localizada ao longo do rio Orontes, 189 km ao norte pelo leste de Damasco, a atual Hama. CBASD, vol. 4, p. 567.

24-26 Com a aproximação do juízo, o pânico se apoderou de Damasco, cidade outrora orgulhosa. Bíblia de Estudo Andrews.

27 Ben-Hadade. Literalmente, filho de Hadade, o principal deus sírio. Nome de vários reis (ver 1Rs 15:18). Bíblia de Estudo Andrews.

28 Quedar. Este povo era descendente de Ismael (Gn 25:13) e, assim,,, relacionados com Israel. … levavam uma existência nômade e pastoral (Jr 49:29). CBASD, vol. 4, p. 568.

Hazor. … pode haver uma referência geral aqui aos árabes que viviam em aldeias, quando contrastados com seus vizinhos nômades, que são indicados pelo nome Quedar.

29 tendas … camelos. O estilo de vida nômade e seus bens proporcionariam espólios aos inimigos (ver v. 32). Bíblia de Estudo Andrews.

31 Levantai-vos. Dito pelo Senhor aos invasores babilônios. CBASD, vol. 4, p. 568.

em paz. Os povos da Arábia são representados como vivendo uma vida nômade livre e sem as costumeiras fortificações comuns a outros povos. CBASD, vol. 4, p. 568.

33 Chacais. Do heb. tannim, “uivantes”. Estes animais são frequentemente mencionados nas Escrituras, relacinados a cidades desoladas (ver Is 13:22; Jr 9:11; 10:22; 51:37). A tradução “dragões”(KJV) pode ter surgido de uma confusão entre tannim e tannin, “uma serpente”(Êx 7:9, 12), ou “dragão”(Is 27:1; 51:9, etc; etc.). CBASD, vol. 4, p. 568.

34 Elão. Este foi o povo que ocupou os planaltos a leste de Babilônia, uma área hoje na porção ocidental do atual Irã. Elão perdeu sua independência para os assírios sob Assurbanípal (669-627 a.C.) e, consequentemente, foi tragado pelo renovado império babilônico na época de Nabucodonosor. CBASD, vol. 4, p. 568.

35 O arco. Os elamitas eram famosos por causa de seus arqueiros (ver Is 22:6). CBASD, vol. 4, p. 569.

38 Porei o Meu trono. Uma ilustração indicando que Deus supervisionaria os negócios de Elão (ver Sl. 103:19; Jr 43:10). CBASD, vol. 4, p. 569.

39 Mudarei a sorte. ver com. de Jr 48:47. CBASD, vol. 4, p. 568.



JEREMIAS 49 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
17 de março de 2024, 0:45
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“Pois quem é semelhante a Mim?” (v.19).

A despeito de todos os juízos divinos que sobrevieram àquelas nações, o Senhor sempre deixou claro de que o Seu veredito final é pleno de misericórdia. Como em Moabe, os amonitas e os elamitas também receberam a promessa de uma futura restauração (v.6 e 39). Porém, as demais nações receberam uma condenação certa e definitiva (v.13, 27 e 33). E, especificamente uma delas, recebeu um julgamento tal qual foi com “Sodoma e Gomorra” (v.18): a nação de Edom.

Movidos pelo orgulho e por suas baixas paixões, os edomitas eram governados pelo seu próprio coração enganoso e buscavam no prazer e na ostentação a grandeza de seu reino. A lógica humana ocupava “as alturas dos outeiros” (v.16) e de lá sofreria a queda mortal, provando que tudo aquilo de que se orgulhavam tanto, não passava de um terrível engano. A pergunta feita pelo Senhor àquela nação nos diz quem estava à frente daquela batalha para fazer justiça ao Seu povo: “Pois quem é semelhante a Mim?”, disse o Senhor (v.19). Acompanhem comigo este comentário do Programa Bíblia Fácil, da Rede Novo Tempo:

“Miguel significa ‘quem é semelhante a Deus’ e é um desafio a Satanás, que desde o princípio quis ser igual ao Criador (Isaías 14:12-14). Sempre que Miguel é mencionado na Bíblia, refere-se à Pessoa de Jesus como Comandante dos exércitos celestiais em direta disputa com Satanás e os anjos maus. Para nossa felicidade eterna, Miguel sempre sai vitorioso. Leia: Judas 9; Daniel 10:13, 21; Daniel 12:1; Apocalipse 12:7. Quando falamos que Miguel significa ‘semelhante a Deus’, no original e para a cultura hebraica, ‘semelhante’ significa ‘igual’ (ver João 5:18; 19:7). Miguel, portanto, seria um dos nomes de honra de Jesus, que o iguala a Deus Pai e que em nada diminui a Divindade dEle!”

Portanto, amados, o próprio Miguel, ou seja, Jesus, atuou como o Conselheiro (v.20) e Comandante à frente daqueles juízos contra as nações pagãs, que estavam sob a regência de Satanás. O propósito divino nunca foi o de destruir nação ou povo algum, mas conduzi-los à verdadeira conversão, mudando-lhes “a sorte” (v.39). Contudo, nem todos aceitaram os Seus apelos e, pelas próprias atitudes insensatas, tornaram-se “assolações perpétuas” (v.13).

Percebam que, apesar da rebeldia das nações, Deus sempre tinha o cuidado de zelar pelos menos favorecidos. As classes que eram rejeitadas, por Ele eram amparadas: “Deixa os teus órfãos, e Eu os guardarei em vida; e as tuas viúvas confiem em Mim” (v.11). O ministério de Cristo na Terra foi a maior prova deste cuidado. Ele não somente andou com todos os que eram marginalizados, mas os tocou, ensinou, curou e amou. Aquele que é igual a Deus veio aqui como “Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)” (Mt.1:23), para nos mostrar que este é o Seu desejo e será o galardão eterno para todo aquele que permitir que Ele lhe mude a sorte: morar com Ele!

Não foi sem razão que Jesus Se colocou no lugar dos pobres, presos, doentes e desabrigados e afirmou que os benditos do Pai, que entrarão no Reino dos Céus, serão os que amaram assim como Ele amou (Mt.25:31-40). Busquemos, pois, o poder do alto para sermos testemunhas de Jesus (At.1:8), e perseverarmos ao lado de Miguel na grande última batalha. Como Jeremias, temos uma mensagem a dar ao mundo, uma mensagem de advertência, mas também de esperança. Que o Espírito Santo nos capacite e que estejamos dispostos, a despeito de perseguições e insultos, a fazer a vontade de Deus e apressar o Seu grande Dia.

Pai de amor e de misericórdia, ajuda-nos a reconhecer em cada situação a Tua boa mão nos guiando! Enche-nos do Teu Espírito para que o Teu querer em nós glorifique o Teu nome até os confins da Terra, apressando a volta do nosso Salvador! Santifica-nos, Senhor! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz semana, nação santa!

Rosana Garcia Barros

#Jeremias49 #RPSP



JEREMIAS 49 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
17 de março de 2024, 0:40
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JEREMIAS 49 – O Soberano do Universo não está a toa. Ele atua administrando Seu Reino Universal, que incluía o Planeta Terra e os povos com seu governo.

Note que no Livro de Levítico encontramos instruções relacionadas à santidade da terra e à contaminação dela devido às práticas abomináveis dos seus habitantes. Em Levítico 18, por exemplo, Deus dá uma série de proibições relacionadas à moralidade sexual, depois adverte especialmente aos israelitas que adentravam o território de Canaã:

“Não se contaminem com nenhuma dessas coisas, porque assim se contaminaram as nações que vou expulsar da presença de vocês. Até a terra ficou contaminada; e eu castigarei a sua iniquidade, e a terra vomitou os seus habitantes. Mas vocês obedecerão aos meus decretos e às minhas leis. Nem o natural da terra nem o estrangeiro residente entre vocês farão nenhuma dessas abominações, pois todas estas abominações foram praticadas pelos que habitaram a terra antes de vocês; por isso a terra ficou contaminada. E, se vocês contaminarem a terra, ela vos vomitará, como vomitou os povos que ali estavam antes de vocês”.

Em Levítico 20:22-24 o próprio Deus diz: “Obedeçam a todos os Meus decretos e leis e pratiquem-nos, para que a terra para onde os estou levando para nela habitar não os vomite. Não sigam os costumes dos povos que vou expulsar de diante de vocês. Por terem feito todas essas coisas, causam-me repugnância. Mas a vocês prometi que herdarão a terra deles; eu a darei a vocês como herança, terra onde há leite e mel com fartura. Eu Sou o Senhor, o Deus de vocês, que os separou dentre os povos”.

Estes textos explicam a razão dos judeus contemporâneos de Jeremias irem ao cativeiro e da Terra Prometida ficar desolada. Revela também que Deus está atuando na história das nações, como é notório em Jeremias 49:

O profeta profere palavras acerca dos amonitas (Jeremias 49:1-6), dos edomitas (Jeremias 49:7-22), dos habitantes de Damasco (Jeremias 49:23-27), de Quedar e Hazor (Jeremias 49:28-33) e de Elão (Jeremias 49:34-39). Com isso, precisamos aprender a…

• Procurar não seguir os costumes pecaminosos das nações ao nosso redor.
• Confiar na direção de Deus e na Sua promessa de herança aos fiéis (Mateus 5:5).
• Buscar segurança em Deus, não na política humana.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí