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“Foi por causa dos pecados dos seus profetas, das maldades dos seus sacerdotes que se derramou no meio dela o sangue dos justos” (v.13).
A desmoralização e ruína que caiu sobre os habitantes de Jerusalém foi tão terrível que ultrapassou “o pecado de Sodoma” (v.6). Em vindo a tribulação e o cumprimento das palavras da profecia, ao invés de se arrependerem, suas ações confirmaram a maldade extrema que governava seus corações, a ponto de mães praticarem o canibalismo contra os próprios filhos (v.10). A que ponto o ser humano sem Deus é capaz de chegar! “Não creram os reis da terra, nem todos os moradores do mundo, que entrasse o adversário e o inimigo pelas portas de Jerusalém” (v.12). A advertência foi dada, mas não acreditaram.
Os príncipes mais belos e de porte varonil, que “tinham a formosura de safira” (v.7), definharam até ficarem irreconhecíveis (v.8). Negando-se obedecer à voz do Senhor, o povo permanecia dentro de Jerusalém enquanto os exércitos de Babilônia cercavam a cidade. Incansavelmente, padecendo de perseguições, açoites, prisões e ameaças de morte, Jeremias anunciava ao povo a solução para o fim de seu sofrimento. Semelhante ao período de Israel no êxodo, durante um período estimado de 40 anos, o profeta foi um instrumento de Deus em favor de seu povo. Contudo, suas palavras foram desprezadas. E enquanto uns devoravam os outros, o Senhor cuidou de Jeremias, de modo que nem o pão lhe faltou (Jr.37:21).
Tentar compreender a maldade humana e a injustiça que se segue neste mundo é como quem pensa que sobe uma escada enquanto está descendo a um abismo. O salmista confirmou isto ao declarar: “Em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim” (Sl.73:16). Porém, na esmagadora maioria das vezes, nós mesmos buscamos o mal que dizemos detestar. E, por não darmos ouvidos ao que Deus nos deixou escrito em Sua Palavra, acabamos sofrendo as consequências de nossas más escolhas.
Mas também há o caso de darmos mais ouvidos a pessoas ou líderes religiosos sem buscar as respostas na Palavra de Deus. Percebam que foi a maldade dos líderes de Judá que conduziu o povo àquela desgraça (v.13). Muitos têm sido apascentados por falsos mestres que, pela operação de sinais e prodígios ou promessas de prosperidade, encantam aqueles que ainda não entenderam que a Bíblia deve ser a nossa única regra de fé e prática. À semelhança daqueles líderes do passado, todos os que insistirem em seguir a “carreira” da falsidade, escutarão da boca do Senhor naquele grande Dia: “Apartai-vos, imundos!” (v.15), “Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniquidade” (Mt.7:23).
Dentro em breve, o Senhor vai aparecer nas nuvens do céu “com poder e grande glória” (Mt.24:30) para reclamar “o sangue dos justos” (v.13). Assim como bradou da cruz, Jesus irá declarar ao ímpio: “O castigo da tua maldade está consumado” (v.22). “Feito está!” (Ap.16:17). E todos aqueles que rejeitaram os constantes apelos do Espírito Santo reconhecerão: É “chegado o nosso fim” (v.18)! Todo aquele, porém, que, como Jeremias, permanecer perseverante no caminho eterno, ainda que não entenda a princípio os planos de Deus em sua vida, seguirá confiante ouvindo a voz do Seu bom Pastor, pois “as ovelhas ouvem a Sua voz, Ele chama pelo nome as Suas próprias ovelhas e as conduz para fora […] vai adiante delas, e elas O seguem, porque lhe reconhecem a voz” (Jo.10:3, 4).
A que voz estamos seguindo? Que a Bíblia seja em nossa vida a vara e o bordão de Jesus que nos conduz aos eternos pastos verdejantes!
Senhor, nosso bom Pastor, muitos homens têm se levantado para pregar enganos, e, muitos destes, revestidos com a aparência da verdade. Como diz a Tua mensageira, Ellen White: “Lisonjeiam-se alguns homens de que Deus é bom demais para punir o transgressor”1. E assim, vão simplesmente afagando as pessoas com um discurso adocicado, que não as conduz ao arrependimento. Oh, Pai, que nós estejamos tão alicerçados em Tua Palavra e que a Tua voz se torne tão familiar para nós, que saibamos reconhecer o erro quando nos depararmos com ele. Queremos ir para casa, Senhor! Enche-nos do Espírito Santo! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, ovelhas do bom Pastor!
Rosana Garcia Barros
#Lamentações4 #RPSP
1 Patriarcas e Profetas, CPB, p.420
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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LAMENTAÇÕES 4 – Na esfera da espiritualidade, há uma verdade que vai além das culturas e eras: A fragilidade humana. Lamentações convida-nos a contemplar essa realidade com amplitude e profundidade.
Lamentações 4:1-22 ensina-nos preciosíssimas lições:
• Não podemos driblar as consequências de decisões erradas. Tanto Sodoma, quanto Jerusalém foram destruídas “num instante sem que ninguém” as socorressem (Lamentações 4:6). A amplitude da fragilidade humana é evidente. Por mais que nos consideremos saudáveis, valiosos e poderosos, somos vulneráveis e frágeis, sujeitos às vicissitudes da existência (Lamentações 4:1-8).
• Diante das crises, somos tão frágeis que, é preferível morrer pela espada antes que pela miséria (fome). A indiferença ao Deus que provê sustento significa assinar nossa própria sentença de morte em meio ao caos (Lamentações 4:9-17).
• Por mais que nos consideremos autossuficientes, somos frágeis diante da escassez e da privação; no entanto, é na profundeza da fragilidade humana que encontramos esperança divina. Em meio à devastação e sofrimento, Deus promete restauração e redenção (Lamentações 4:18-22).
A profecia dos impiedosos edomitas tem sua explicação em Ezequiel 25:12-14; 35:5 e Oséias 11:1-14:9. A profecia é clara e incisiva: A taça da ira de Deus seria derramada sobre a terra de Edom. A queda de Jerusalém e do reino edomita são testemunhos vívidos da fidelidade de Deus em cumprir Suas palavras.
Meditemos…
• A fragilidade humana não é o fim da história; é o convite para olharmos para além de nós mesmos e encontrarmo-nos com o Todo-poderoso que deseja nosso bem!
• Deus pode reverter qualquer calamidade que assola a vida de Seu povo. NEle, sempre há esperança. Aliás, Ele é única esperança!
• Infeliz aquele que se opõe à Palavra de Deus!
Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí
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Texto bíblico: LAMENTAÇÕES 3 – Primeiro leia a Bíblia
LAMENTAÇÕES 3 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/lm/3
O que fazemos quando somos oprimidos por todas as coisas ruins, mas nunca esperamos que elas aconteçam conosco? Todos nós já vimos sofrimento no nosso mundo e o sofrimento lembra-nos duas coisas: que somos vulneráveis e que coisas na vida realmente importam. Embora não gostemos do nosso sofrimento, ele pode ajudar-nos a esclarecer as nossas prioridades. Nossa resposta natural é fugir do sofrimento, pedir respostas a Deus e questionar o porquê. Se continuarmos neste “diálogo” com Deus, passamos do desespero à esperança por causa do nosso tempo em comunhão com Ele. Com essa esperança passamos a confiar em Deus, a esperar Nele, a confiar Nele mesmo quando dói e não entendemos.
Precisamos continuar nesta jornada de confiança para que eventualmente alcancemos um lugar de paz em Deus. Assim como o sofrimento e o desespero podem surgir diariamente em nossas vidas, também Suas misericórdias serão renovadas todas as manhãs. Como diz o hino: “Manhã após manhã vejo novas misericórdias, Tudo o que precisei Tua mão providenciou, Grande é Tua fidelidade, Senhor, para mim”.
Fredy Reinosa
Pastor, Conferência de Michigan, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/lam/3
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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1980 palavras
Todos nós nos lembramos de momentos sombrios em nossas vidas. Momentos em que lutamos, duvidamos, choramos. Mas existe um outro ponto, mais importante, que transforma tudo. É o momento em que nos damos conta de que Deus ainda age em nossas vidas e que Ele é bom.
Lamentações 3 não é apenas o capítulo mais longo do livro – é também o momento de virada nos sentimentos do profeta em que ele passa do desespero à confiança: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã. Grande é a Tua fidelidade”(v. 22, 23 ARA).
A bondade e a compaixão de Deus não são negociáveis; elas não dependem de nós; elas estão disponíveis gratuitamente, mas exigem uma resposta chave. Precisamos esperar por Ele (v. 25); é preciso “esperar tranquilo pela salvação do Senhor” (v. 26). Esperar requer resistência. Temos que tratar aquilo que não podemos ver como se fosse realidade. A espera é a parte da fé que se apodera de Jesus; a espera também requer um autoexame e uma disposição de se arrepender e retornar para Deus.
“Examinemos e coloquemos à prova os nossos caminhos, e depois voltemos ao Senhor. Levantemos o coração e as mãos para Deus”(v. 40, 41 NVI). Ao enfrentar os desafios de hoje, levante o seu coração para o Pai celeste e diga-Lhe que você está disposto a deixá-lo conduzir a sua vida. Gerald A. Klingbeil, D.Litt. Universidade Andrews, USA, publicado em: https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/06/25/
Este poema é um acróstico triplo na Bíblia Hebraica; isto é, cada letra do alfabeto hebraico é a letra inicial de três versículos sucessivos, em ordem alfabética. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 606.
1 O homem. … há motivo para se concluir que o capítulo se refere à experiência geral dos judeus na queda de seu reino. CBASD, vol. 4, p. 606.
Vara do furor. Os v. 1 a 18 apresentam a severidade dos juízos de Deus em termos poéticos gerais. O termo “vara”é usado repetidamente no AT no sentido de um instrumento de castigo (Jó 21:9; Is 10:5). Assim, neste versículo, de acordo com Jeremias, os castigos de Deus são correções, manifestações de Seu carinho, visitando Seu povo a fim de que retorne para Ele com coração sincero (Lm 3:32, 33, 39, 40). CBASD, vol. 4, p. 607.
5 Veneno. Do heb. ro’sh, “uma erva amarga e venenosa”(ver com. [CBASD] de Sl 69:21). A palavra também é usada para o veneno de serpentes (Dt 32:33; Jó 20:16). CBASD, vol. 4, p. 607.
6 Fez-me habitar. No hebraico bíblico, este versículo é quase idêntico à última parte de Salmo 143:3. Sua utilização aqui indica a familiaridade de Jeremias com os salmos. CBASD, vol. 4, p. 607.
8 Não admite. Neste ponto, Jeremias trata de sua própria atitude ou da de seu povo, enquanto se examina sua condição de ruína. … Em seu desânimo, parece que Ele nunca os ouvirá. No entanto, ainda há esperança. Conforme progride o pensamento do poema, é dada a certeza de que “bom é o SENHOR para os que esperam por Ele … Bom é aguardar a salvação do SENHOR, e isso, em silêncio”(Lm 3:25, 26). CBASD, vol. 4, p. 607.
9 blocos de pedra. De tamanho enorme, como os usados nos alicerces do templo de Salomão (v. 1Rs 5.17). Bíblia de Estudo NVI Vida.
13 Coração. As flechas de Deus atingiram os órgãos vitais da nação, não apenas física, mas psicologicamente (ver v. 14). CBASD, vol. 4, p. 607.
14 Sua canção. Referência ao canto de uma música triunfal e irônica, especialmente para zombar de um inimigo caído (ver com. [CBASD] de Jó 30:9; Sl 69:12). CBASD, vol. 4, p. 607.
15 Saciou-me. O pensamento não é tanto o de embriaguez ou perda de sobriedade, mas de estar cheio em excesso. CBASD, vol. 4, p. 607.
Absinto. Uma erva muito amarga, símbolo das dolorosas experiências dos judeus (ver com. [CBASD] de Pv 5:4). CBASD, vol. 4, p. 607.
16 Quebrar com pedrinhas de areia os meus dentes. A nação de Judá não deveria apenas ser saciada com a mais amarga das bebidas, mas também seu alimento estaria repleto de cascalho. A tradição judaica na Midrash declara que, a caminho do exílio, os judeus tinham que cozinhar seu pão nas fendas, e assim a comida se misturava ao cascalho. CBASD, vol. 4, p. 608.
20 Continuamente. Quando uma pessoa está no estado de ânimo adequado, a reflexão contínua nos juízos divinos traz-lhe humildade de espírito. CBASD, vol. 4, p. 608.
22 Misericórdias. Do heb. chasadhim (ver Nota Adicional [CBASD] ao Salmo 36). … A forma plural da palavra sugere as manifestações do amor de Deus, que são infalíveis e multiformes. Os v. 22 a 41 formam o centro e o clímax, não apenas deste poema, mas de todos os cinco livros de Lamentações. Nesta seção do livro, é revelada a sublime verdade das reais intenções do Senhor com respeito a Seu povo. Estes versículos respondem de forma totalmente positiva às várias questões negativas que podem se erguer da leitura dos capítulos que iniciam e concluem o livro. Nestes versículos, Yahweh é revelado como um Deus que, apesar de castigar, “não aflige, nem entristece de bom grado” (v. 33) e cujas “misericórdias não têm fim” (v. 22). CBASD, vol. 4, p. 608.
23 Renovam-se cada manhã. As benignidades de Deus – vida, saúde, abrigo, vestuário, afeição humana, companheirismo e outras bênçãos incontáveis – são renovadas diariamente com tal constância que podemos considerá-las como algo merecido, esquecendo assim que cada uma é um presente, uma manifestação do amor inabalável dAquele que é o doador de todo o bem e todo dom prefeito (ver Tg 1:17). CBASD, vol. 4, p. 608.
24 A ninha porção é o SENHOR.V. Sl 73.26; 142.5. Ele era a porção que tocava como herança para os sacerdotes e levitas (v. Nm 18.20. v. tb. nota em Gn 15.1). Bíblia de Estudo NVI Vida.
O profeta confessa que o Senhor é sua recompensa. Bíblia de Estudo Andrews.
25-29 Exortação a esperar no Senhor, a quem pertence a salvação. Trata-se de uma atitude intencional de dependência de Deus, exercida com confiança, ao reconhecer que as soluções finais da vida resultam da graça divina. Bíblia de Estudo Andrews.
25 Bom. Os v. 25 a 27 se iniciam não apenas com a mesma letra hebraica, tov, “bom”. Assim é definida a palavra tônica desta parte do poema. CBASD, vol. 4, p. 608.
Esperam. Aqui está a chave para a confiança na adversidade. Esperar indica fé e paciência. CBASD, vol. 4, p. 608.
26 Em silêncio. Novamente a ênfase é posta sob a submissão corajosa ao caminho de Deus que, em última análise, é sempre o melhor (ver com. [CBASD] de Rm 8:28). CBASD, vol. 4, p. 608.
27 Jugo. Símbolo de submissão ou serviço (ver Jr 27:8, 11, 12). CBASD, vol. 4, p. 608.
Na sua mocidade. O ser humano é especialmente feliz quando aprende a ser submisso a Deus desde a juventude, fazendo com que todo o êxito na vida seja temperado pela paciência divina. CBASD, vol. 4, p. 608.
28 Assente-se solitário. Esta condição solitária é reconhecida como para benefício de Jerusalém. Os v. 28 a 30 … se tornam ainda mais fortes quando se lembra que essa paciente humilhação deve ser suportada desde os dias da juventude. CBASD, vol. 4, p. 608.
29 Boca no pó. Uma representação gráfica da queda com um lado do rosto para o chão em absoluta submissão, uma prática comum nos tempos antigos. CBASD, vol. 4, p. 608, 609.
30 Dê a face. Esta é uma forte declaração do AT sobre a atitude de dar a outra face, ensinada por Jesus (Mt 5:39). A conduta de Davi com Simei foi um excelente exemplo deste princípio (2Sm 16:11, 12). CBASD, vol. 4, p. 609.
31-33 Palavras de esperança e justificação. … Além de palavras de consolo, esta seção é uma teodiceia, ou seja, uma justificação de Deus ao mostrar que Ele está correto em trazer juízo sobre seu povo. Bíblia de Estudo Andrews.
31 Não rejeitará. Os v. 31 a 33 são a chave para uma correta compreensão de todo o livro de Lamentações. São a revelação do amor de Deus por trás de todo o sofrimento que Ele permitiu cair sobre Seus filhos. O Senhor não permite a adversidade sem avaliar a conduta humana. Embora Deus permita a aflição algumas vezes, também é verdade que o ser humano a atrai. O castigo, para Deus, é Sua “obra estranha” (Is 28:21). Em Sua providência soberana, Deus, às vezes, “permite que o mal ocorra para que Ele possa evitar que apareçam males ainda maiores” (Ellen G. White, RH, 04/02/1909). CBASD, vol. 4, p. 609.
33 De bom grado. O maravilhoso amor de Deus por Seus filhos irradia por esta passagem. Não é desejo ou vontade de Deus ferir ou destruir qualquer de Suas criaturas. Ele não quer que “nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9). Em Seu anseio para levar as pessoas à salvação, o Senhor derramará uma abundante manifestação de Suas misericórdias. Algumas vezes, quando tudo falha, o Senhor, por amor ao ser humano, permitirá que aflições venham sobre ele, para levá-lo ao arrependimento. Esse foi o caso da nação de Judá nos dias de Jeremias. “Deus retardou Seus juízos por muito tempo por causa da hesitação em humilhar Seu povo escolhido, mas então manifestaria seu descontentamento sobre eles como um último esforço para restringir-lhes os maus caminhos” (T4, 165). CBASD, vol. 4, p. 609.
34 Pisar. Uma vívida referência ao costume dos antigos conquistadores de colocar seus pés sobre o pescoço dos inimigos conquistados. CBASD, vol. 4, p. 609.
35 O direito do homem. Esta expressão parece transmitir o mesmo pensamento da expressão “direito humanos”. Ao criar o ser humano, Deus o dotou com certos direitos inalienáveis, que Ele não retiraria. Em vista do tempo e das circunstâncias em que estas palavras foram escritas, elas constituem a declaração mais marcante sobre a dignidade do indivíduo. CBASD, vol. 4, p. 609.
36 Subverter. A ilustração é de desonestamente obter uma decisão contra alguém que coloca diante do juiz uma petição justa. CBASD, vol. 4, p. 609.
39 Por que, pois, se queixa … ? O fato de o ser humano possuir vida – um dom de Deus – é suficiente para relembrá-lo de que a mão divina o preserva (ver At 17:28). Neste versículo, o poeta usa um pouco de ironia para envergonhar aquele que é tentado a se queixar sob provação: Será que um homem que a cada momento respira com a permissão de Deus ousa falar contra a direção do Senhor quanto aos assuntos do universo? CBASD, vol. 4, p. 609.
40 Esquadrinhemos. As aflições e os problemas que sobrevêm a todos são lembretes de que o próprio ser humano deve analisar seu coração e que deve mudar seus caminhos, caso não estejam de acordo com os caminhos de Deus. CBASD, vol. 4, p. 609, 610.
41 Levantemos o coração. O pensamento aqui não é que o coração deva ser levantado com as mãos, mas de que para a oração ser eficaz, não apenas as mãos, mas o coração também deve ser erguido (ver Lc 18:10-14). CBASD, vol. 4, p. 610.
42 Perdoaste. Do heb. salach, “perdoar”; sempre usado para a ação de Deus, nunca do ser humano. … o profeta afirma que o Senhor não dispensará Judá de seu devido castigo. CBASD, vol. 4, p. 610.
44 Não passe. Era o pecado de Judá que ficava como um muro através do qual as orações não podiam passar (ver Is 59:2). CBASD, vol. 4, p. 610.
51 Entristecem a minha alma. …aquilo que ele via causava dor a seu coração. CBASD, vol. 4, p. 610.
53 Cova. Alguns têm tomado os v. 52 a 57 como autobiográficos, recontando a experiência de Jeremias na cisterna de Malquias (Jr 38:1-13). … Contudo, se estas expressões devem ser tomadas figuradamente, parece que toda a passagem pode ser bem entendida como se referindo à experiência da nação como um todo. CBASD, vol. 4, p. 610.
58 Remiste. Este termo é usado para descrever a ação de um parente próximo em vingar o sangue de um homem assassinado (Dt 19:6, traduzido como “vingador”), ou que compra novamente uma propriedade vendida por um parente (Lv 25:25), ou que se casa com uma parente viúva (Rt 3:13, traduzido como “resgatar”). Desta forma, Yahweh é o vingador de Israel (ver com. [CBASD] de Dt 32:35), seu redentor (ver com. de Sl 107:2) e seu novo esposo (ver com. de Is 54:4-6). CBASD, vol. 4, p. 611.
63 Sentados ou em pé. Ocupados em qualquer atividade (v. Dt 6.7; 11.19; Sl 103.4). Bíblia de Estudo NVI Vida.
64 Darás. Literalmente, “Tu farás que retornem”. Parece melhor entender os v. 64 a 66 como uma previsão do castigo que Yahweh traria àqueles que devastaram Judá, em vez de uma oração por vingança … como parece ser o caso à primeira vista. CBASD, vol. 4, p. 611.
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“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as Suas misericórdias não têm fim” (v.22).
O primeiro sentimento negativo experimentado pelo casal edênico, pelo menos aquele que ficou mais evidente após o pecado, foi o medo. Vestidos em roupas descartáveis e camufladas, Adão e sua mulher escutaram a voz de Deus, pela primeira vez, sob a ótica do mal. Até então, em cada entardecer, a chegada do Criador em Seu mundo recém-criado era um momento de grande alegria e expectativa. O pecado, porém, despertou no homem a percepção da separação de Deus causada pela queda. Foi ali, entre as maravilhas do Éden, que nossos primeiros pais começaram a experimentar os resultados da desobediência e, no chamado da misericórdia, “Onde estás?” (Gn.3:9), a maravilhosa graça de um Deus que desceu para cobrir nossa nudez com vestes de justiça (Gn.3:21).
Jeremias e todo o Judá sentiram na pele as consequências advindas da desobediência. O profeta tornou-se um recado vivo para o povo e seu sofrimento aumentava à medida em que os juízos eram derramados. Mas foi ao trazer à memória o que lhe dava esperança, que o profeta declarou: “A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nEle” (v.24). As misericórdias de Deus “renovam-se cada manhã” (v.23) independente de nós mesmos. Eu penso que não estamos distantes da realidade de Jeremias, das aflições que nos abatem o espírito, mas o Senhor “não aflige, nem entristece de bom grado os filhos dos homens” (v.33). Não se trata apenas de disciplina ou de castigo, mas há motivos de aperfeiçoamento de caráter envolvidos em cada provação e em cada momento de aflição.
Nossas queixas não devem nos fazer apontar na direção alheia, mas ser direcionadas para uma transformação pessoal: “Queixe-se cada um dos seus próprios pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o Senhor” (v.39-40). Que dias difíceis estamos vivendo, amados! Mas é tempo de ficarmos nos queixando uns dos outros e questionando a Deus? Não! É tempo de lembrarmos do grande sacrifício feito pelo nosso Redentor, de tudo o que Ele suportou e da morte ignominiosa que enfrentou por mim e por você. É tempo de aguardarmos “a salvação do Senhor, e isso, em silêncio” (v.26). É tempo de usarmos a nossa voz e a nossa vida somente para orar e indicar aos nossos semelhantes Aquele que é o caminho, a verdade e a vida (Jo.14:6).
Enquanto estamos aqui, os nossos “olhos choram, não cessam, e não há descanso, até que o Senhor atenda e veja do Céu” (v.49-50). O Espírito Santo, porém, está amadurecendo o Seu povo, e ainda que em meio aos açoites de um mundo em decadência, Ele nos diz: “Não temas” (v.57). Ao vermos todas as coisas se cumprindo como nos advertiu o nosso bom Salvador, como Jó em seu terrível sofrimento, saiam de nossos lábios e de nosso coração as palavras da bendita esperança: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim Se levantará sobre a Terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-Lo-ei por mim mesmo, os meus olhos O verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim” (Jó 19:25-27).
Ainda que humilhados e perseguidos, como objetos de acusações e escárnios, façamos como Jeremias: confiemos tudo ao Senhor em oração, porque “Bom é o Senhor para os que esperam por Ele, para a alma que O busca” (v.25). Então, naquele grande Dia, não nos esconderemos dEle, mas, revestidos das vestes da justiça de Cristo, contemplaremos a Sua linda face e viveremos para sempre com o Senhor. Aleluia! “Vem, Senhor Jesus!” (Ap.22:20).
Senhor, Tu és a nossa porção! Ajuda-nos a termos sempre esta verdade em nosso coração e sermos guiados por Teu Espírito. Dá-nos o domínio próprio e a mansidão de Cristo, para não respondermos afronta com afronta, mas aguardarmos “a salvação do Senhor, e isso, em silêncio” (v.26). Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, alvos das infinitas misericórdias de Deus!
Rosana Garcia Barros
#Lamentações3 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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LAMENTAÇÕES 3 – Mesmo nos momentos mais sombrios podemos encontrar conforto e segurança na fidelidade e misericórdia de nosso Criador.
Desde o capítulo anterior (Lamentações 2:17), a teologia de Lamentações está escancarada: “O Senhor fez o que planejou; cumpriu a Sua Palavra, que há muito havia decretado”. Esta passagem revela a ação de Deus e Suas consequências sobre o povo. Esse texto trata do cumprimento das palavras divinas, ainda que isso signifique a queda e a dor para aqueles que as experimentam.
A partir desse contexto, Lamentações 3:1-66 continua com o lamento de Jeremias, expressando uma mistura de tristeza, arrependimento, fé e esperança. Depois de iniciar com o lamento pela aflição que enfrenta, Jeremias muda o foco para lembrar da fidelidade e compaixão de Deus. Ele descreve intensamente sua angústia pessoal, mas também reconhece a esperança que permanece em meio ao desespero. É uma jornada emocional através da dor e da confiança em Deus.
Como consta na introdução de Lamentações na Bíblia do Discípulo, Jeremias “reconhece o juízo de Deus e ora em favor da restauração. Através da descrição da desgraça ele dá esperança de que o Senhor irá perdoar e aliviar o sofrimento do Seu povo. Apesar da destruição de Israel, Deus é misericordioso. Esta verdade é revelada no seguinte texto: ‘Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as Suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se a cada manhã; grande é a Sua fidelidade’ (Lm 3:22-23). Portanto, esperança e não desespero é a grande mensagem de Lamentações. Jeremias realça a importância de compreender a natureza da dor, do pecado e da redenção”.
• Um servo de Deus pode descrever a própria dor, angústia e sofrimento, sentir-se como alguém que perdeu toda a esperança (Lamentações 3:1-20).
• Mas, nessas horas é preciso relembrar a fidelidade e misericórdia de Deus, para então encontrar esperança no fato de que o amor do Senhor nunca acaba, e Suas misericórdias renovam-se a cada manhã (Lamentações 3:21-24).
• Assim, percebe ser bom esperar e buscar ao Senhor em momentos de extrema dificuldade (Lamentações 3:25-33).
• Conhecendo mais profundamente a Deus, é possível compreender que mesmo que aflija Seu povo, Ele não é injusto (Lamentações 3:34-42).
• Tal reflexão resulta na confiança de que Deus ouvirá nossas orações suplicantes (Lamentações 3:43-66).
Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí
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Texto bíblico: LAMENTAÇÕES 2 – Primeiro leia a Bíblia
LAMENTAÇÕES 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/lm/2
O lamento costuma ser uma linguagem estranha à nossa cultura. Um pastor famoso confessou durante um sermão online: “Não gosto de ver homens chorarem. Eu cruzo os braços e desvio o olhar.” Suas palavras insensíveis revelaram desconforto com a tristeza. Como ele poderia consolar corações partidos que estivessem chorando alguma perda? Se nos sentirmos desconfortáveis com a dor, deixaremos os lamentadores sofrendo em agonia solitária.
As circunstâncias geralmente fazem com que o lamento seja a única linguagem apropriada. Jeremias sabia que crianças estavam morrendo ao seu redor. Ele estremeceu enquanto mães famintas devoravam seus próprios filhos para sobreviver. Ele chorou quando sua amada nação estava sendo devastada. Como Jeremias poderia não lamentar junto com os sofredores de Jerusalém?
Nosso planeta angustiado, dilacerado pelo pecado e pela doença, merece lamentação prolongada. A condição do nosso mundo exige que aprendamos a arte de lamentar, tanto sozinhos como em comunidade.
A sua ferida é tão profunda quanto o mar? Você já se perguntou: “Quem pode me curar?”
Talvez você precise aprender a linguagem do lamento. Permita que seu coração sinta, expresse e chore. Lamentar não é vergonhoso. A dor do sofrimento é aliviada pelo luto apropriado. A esperança pode ser ressuscitada.
As lágrimas são uma linguagem que Deus utiliza.
Lori Engel
Capelã, Eugene, Oregon, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/lam/2
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1550 palavras
Quando coisas ruins acontecem conosco queremos por a culpa em alguém. Primeiro, nos perguntamos “porquê” e “como” e depois nos concentramos em “quem”. Em Lamentações 2 o profeta volta-se para “quem” permitiu a tragédia chegar a Judá. Para Jeremias, o Senhor “jogou por terra o esplendor de Israel”; Ele “derrubou ao chão e desonrou o seu reino e os seus líderes” e “cortou todo o poder de Israel” (vs. 2, 3, NVI).
A ira de Deus ardeu contra Jacó “como um fogo ardente que consome tudo ao redor” (v. 3). Deus, aparentemente, abandonara todo o sistema de adoração cultual, incluindo o altar, o tabernáculo, as festas, e os sacerdotes (vs. 6, 7). Como poderia Aquele que tinha estabelecido o sistema sacrifical do templo, que apontava para o santuário celestial, ser o agente de sua destruição? Podemos até imaginar a perplexidade de Jeremias, mas precisamos balancear a descrição da ira de Deus com os séculos de paciência divina demonstradas quando Israel seguiu seus próprios desejos, a influência de seus vizinhos e suas inclinações pecaminosas, mas não seguiu a seu Deus.
A queda de Jerusalém não ocorreu devido a uma explosão de raiva de um deus tirano que precisava desabafar. Os juízos divinos sobrevieram devido a séculos de idolatria, declínio espiritual e falta de compaixão para com os fracos e necessitados.
“Sua ferida é tão profunda quanto o oceano; quem pode curá-la?”, pergunta o autor de Lamentações (v. 13, NVI). Quem poderá curar nossas feridas e lesões quando lutamos com nossa culpa e com o sentimento de que Deus está distante?
Lamentações 2 não oferece uma resposta clara – ainda não. Mas sabemos que, em todas as ocasiões, “o Senhor fez o que planejou” (v. 17 NVI). Em todas as ocasiões, Ele aje de acordo com padrões perfeitos de justiça e misericórdia. Ele não é insensível às nossas necessidades e nem se irrita facilmente. Ele é o Criador, Sustentador e Salvador do universo. E está disposto a dar tudo para Seus filhos. Suas promessas serão cumpridas, embora Ele possa demorar um pouco. Gerald A. Klingbeil, Editor Associado das revistas: Adventist Review & Adventist World, em https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/06/24/
Este capítulo atribui a tragédia de Judá à ira e às ações divinas. Deve-se compreender esta passagem em seu contexto. Israel havia se rebelado contra Deus e transgredido a aliança. O Senhor, para continuar guardando a aliança, precisava colocar em prática as maldições estipuladas (ver Dt 28:15). O motivo central para o problema de Israel foi a infidelidade, não a ira divina. Tais textos devem ser equilibrados com as constantes referências no AT ao amor de Deus e a Sua disposição para perdoar. Bíblia de Estudo Andrews.
1 Do heb. ‘ekah (Ver com [CBASD] de Lm 1:1). Este capítulo é um poema acróstico do mesmo tipo de Lamentações 1. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 601.
Sua ira. A referência à ira de Deus reaparece nos v. 3, 6, 21 e 22 e define o tema do capítulo, a saber, a fúria da ira divina. CBASD, vol. 4, p. 601.
Estrado de Seus pés. Isto é, o santuário (Sl 99:5; 132:7), em especial, a arca (1Cr 28:2; ver com. [CBASD] de Ez 43:7). CBASD, vol. 4, p. 602.
A glória de Israel. Isto pode ser uma referência ao templo. CBASD, vol. 4, p. 601.
2 O Senhor. Ampliando o pensamento de Lamentações 1:12 a 15, o profeta, neste versículo, atribui a Yahweh toda a aflição de Judá, a qual ele narra em detalhes. Afirma-se frequentemente que o Senhor faz o que Ele não impede (ver com. [CBASD] de 2Sm 24:1). Desta forma, o profeta enfatiza a natureza ética da angústia de Judá. CBASD, vol. 4, p. 602.
Moradas. Do heb. ne’oth, “pastagens”ou “moradas”. … Neste versículo, a palavra se refere aos lugares não fortificados de Judá, em contraste com as “fortalezas” mencionadas logo a seguir. CBASD, vol. 4, p. 602.
Profanou o reino. Este era o povo que Deus tinha destinado para ser “reino de sacerdotes e nação santa” (Êx 19:6). CBASD, vol. 4, p. 602.
3 Força (ARA; NVI: “poder”). Literalmente, chifre (ver Dt 33:17; Jó 16:15; Sl 75:4; Jr 48:25; Am 6:13). CBASD, vol. 4, p. 602.
Retirou. Em tempos passados a mão protetora de Deus tinha agido em defesa de Seu povo (Êx 6:6; Slm98:1-3). Então, todas as restrições ao inimigo foram removidas (ver Sl 74:11). CBASD, vol. 4, p. 602.
4 Qual inimigo. O profeta não iria tão longe a ponto de dizer que o Senhor era inimigo de Judá, porque Ele não o era. Por utilizar os inimigos dos judeus para castigá-los, Deus lhes parecia um inimigo, já que Seus juízos foram derramados para que Seu povo pudesse voltar para Ele. CBASD, vol. 4, p. 602.
5 Seu palácios. Os v. 5 a 8 representam as etapas progressivas da destruição da cidade: os palácios e fortificações, o templo, o altar e os muros. CBASD, vol. 4, p. 602.
6 Demoliu com violência o seu tabernáculo. Aparentemente, é uma referência à rapidez com que o templo foi destruído. CBASD, vol. 4, p. 602.
Pôs em esquecimento. Os juízos de Deus sobre Judá – a destruição do templo e a deportação da população – resultaram na interrupção da observância do sábado e dos serviços nos dias de festa no templo (ver Lm 1:4) [Grifo adicionado]. … Não sugere que Deus propôs a cessação da observância do sábado por Seu povo (ver Jr 17:27; Sf 3:18). CBASD, vol. 4, p. 602.
7 Gritos. O tumulto dos soldados babilônios enquanto saqueiam o santuário é comparado ao grito, canto e dança dos israelitas nas grandes assembleias anuais (ver Sl 42:4; 74:3-8; Is 30:29). CBASD, vol. 4, p. 602.
8 Estendeu o cordel Isto é, uma linha de medição. Esta expressão também é usada com relação à reconstrução do templo (Zc 1:16). Em 2 Reis 21:13 e Isaías 34:11, o cordel é usado, como neste versículo, para juízo e destruição. A implicação é que, da mesma forma como o arquiteto constrói com precisão, assim também Deus destrói. CBASD, vol. 4, p. 602.
Esticou uma trena (NVI). Para destruir com os mesmos padrões de exatidão e perfeição usados na edificação (v. Is 28.17…; Am 7.7,8). Bíblia de Estudo NVI Vida.
9 Já não vigora a lei [Em heb. torah]. Parece razoável entender torah, neste versículo, como uma referência a toda a estrutura de conselho e guia que deixou Judá com o exílio de seu governo, seus sacerdotes (aos quais foi ordenado especialmente o ensino da torah) e seu profetas. CBASD, vol. 4, p. 603.
O colapso das estruturas política e religiosa se estende ao fato de que a lei não mais exercia sua função. Bíblia de Estudo Andrews.
Seus profetas. Ver Sl 74:9; Ez 7:26. Esta é uma referência ao conjunto de profissionais que constituíam a classe ou grupo profético em Judá e que foram infiéis ao seu chamado (Jr 18:18; 28:1-17). Não inclui profetas fiéis como Jeremias, Ezequiel e Daniel, que receberam revelações divinas após a queda de Jerusalém (Jr 42:4, 7; Ez 32-48; Dn 5-12). CBASD, vol. 4, p. 603.
10 Pó … cilício. Sinais de luto (Js 7:6; 2Sm 13:19; Ne 9:1; Jó 2:12). CBASD, vol. 4, p. 603.
12 Às mães. Neste versículo é retratada a imagem mais deplorável de tudo o que a guerra provocou: os gritos de crianças famintas nos braços de pais impotentes. CBASD, vol. 4, p. 603.
Pão e vinho. Recurso poético para representar os alimentos sólidos e líquidos em geral (ver Dt 11:14). CBASD, vol. 4, p. 603.
Exalam a alma. Quando bebês morriam de fome nos seios de suas mães (ver com. [CBASD] de Sl 16:10; 1Rs 17:21). CBASD, vol. 4, p. 603.
13 A quem te assemelharei … ? O pensamento deste versículo é que ninguém havia sofrido tão gravemente como Jerusalém. CBASD, vol. 4, p. 603.
14 Os teus profetas. Acusação dos falsos profetas que haviam espalhado mentiras, incentivando ilusões em meio ao povo de Deus. Bíblia de Estudo Andrews.
Levaram para o cativeiro. Ou, “seduções”. … A severa denúncia, neste versículo, acumulada sobre os falsos profetas, se destaca como uma alerta a todos os que falam por Deus (ver Ez 12:24; 13:6-9; 22:28). Grande parcela da responsabilidade pelo sofrimento de Judá é depositada sobre aqueles que, em nome do Senhor, levaram a nação a se desviar. CBASD, vol. 4, p. 603.
15 Assobiam. Cer com. [CBASD] de Jr 18:16 [Perpétuo assobio. Expressão idiomática de escárnio constante]. CBASD, vol. 4, p. 603.
Meneiam a cabeça. Uma expressão de desprezo (ver Mt 27:39; Mc 15:29). CBASD, vol. 4, p. 603.
16 Abrem … a boca. Isto é, para devorar (ver Sl 22:13). CBASD, vol. 4, p. 603.
Rangem os dentes. Uma expressão de ódio e desprezo (ver Sl 35:16; 37:12). CBASD, vol. 4, p. 603.
17 Dias da antiguidade. Muitos séculos antes, Deus alertou Israel acerca das calamidades que sobreviriam caso persistisse em desobedecê-Lo (Lv 26:14-39; Dt 28:15-68). Uma longa sucessão de profetas repetiu esses avisos até que, finalmente, se cumpriram. CBASD, vol. 4, p. 604.
19 No princípio das vigílias. Nos tempos do AT era comum aos judeus dividir a noite em três partes ou “vigílias” … Neste versículo, o pensamento parece ser de que durante a noite e nas primeiras horas da manhã, quando todos dormem profundamente – o povo de Jerusalém é chamado de suas camas para buscar ao Senhor em sua situação extremamente adversa. CBASD, vol. 4, p. 604.
levanta a Ele as mãos. Antigamente, uma postura comum enquanto em oração (ver Sl 28:2; 63:4; 119:48; 134:2; 1Tm 2:8). CBASD, vol. 4, p. 604.
À entrada de todas as ruas. … as ruas eram pouco mais que corredores tortuosos que levavam a praças e a outros centros de ajuntamento público. A “entrada”ou “princípio”da rua, evidentemente, refere-se a seu acesso a uma praça ou a um cruzamento. CBASD, vol. 4, p. 604.
20 A quem. O extremo sofrimento de Israel era indicativo da incomensurável riqueza das bênçãos que a nação receberia se tivesse permanecido fiel a Yahweh. CBASD, vol. 4, p. 604.
Comer o fruto. Isto é, seus filhos (ver Lm 4:10). Tais atrocidades em tempos de grande necessidade foram profetizadas (Dt 28:53; Jr 19:9). O que realmente ocorreu é atestado pela narrativa de 2 Reis 6:28 e 29). CBASD, vol. 4, p. 604.
22 dia da ira do SENHOR. O capítulo termina como iniciou (cf. v. 1). Bíblia de Estudo NVI Vida.