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Texto bíblico: JEREMIAS 46 – Primeiro leia a Bíblia
JEREMIAS 46 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/46
Quando eu tinha 20 anos, morei no Japão com uma família japonesa no terreno de um templo budista. Eu não falava japonês nem entendia a cultura japonesa. Eu era uma estranha em uma terra estrangeira. No entanto, foi aí que Deus escolheu aparecer e me resgatar e Se revelar como Senhor de tudo. Mas primeiro eu precisava saber que estava perdida e alienada de Deus. Um dia eu literalmente me perdi andando de trem e não conseguia encontrar o caminho de casa. Por meio de uma série de providências, Deus enviou alguém para me resgatar e eu voltei em segurança para minha família anfitriã. Perceber que estava perdida espiritualmente demorou um pouco mais.
O espaço não me permite contar toda a minha história de conversão, mas sempre achei irônico ter que sair de casa para encontrar o meu lugar perto de Deus. Acho que é isso que Deus está tentando dizer a Israel em Jeremias 46:27: “Eu o salvarei de um lugar distante, e os seus descendentes, da terra do seu exílio.”
Se você está com problemas ou perdido, lembre-se que Deus sabe onde você está. Ele pode lhe salvar de qualquer lugar e lhe trazer de volta para casa.
Karen D. Lifshay
Secretária de Comunicação da igreja de Hermiston
Oregon, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jer/46
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1 Palavra do SENHOR. Declaração da autoridade de Yahweh com respeito a Seu proceder em relação às nações. CBASD, vol. 4, p. 550.
2 Carquemis. Cidade localizada na margem oriental [leste] do Eufrates, a qual comandava um dos vaus mais importantes do rio. Era o ponto de travessia mais natural de acesso à Mesopotâmia usado pelos exércitos invasores do Ocidente. Por isso, era um local de grande importância estratégica e comercial. CBASD, vol. 4, p. 550.
Nabucodonosor. Ver com de Dn 1:1. Conservando a metade oriental do Crescente Fértil, naturalmente ele desejava governar o lado ocidental também, Assim, ele se tornou o principal oponente de Neco, que tentava restabelecer o seu controle da Palestina e da Síria. CBASD, vol. 4, p. 550.
3 Escudo. Do heb. tsinnah, um longo escudo para a proteção do corpo todo, usado por tropas fortemente armadas. CBASD, vol. 4, p. 551.
Pavês. Do heb. magen, um pequeno escudo, possivelmente circular, usado por tropas levemente armadas. CBASD, vol. 4, p. 551.
5 Por que razão …. ? O profeta expressa surpresa da derrota dos egípcios. Ele, possivelmente, testemunho a fuga egípcia de Carquemis, com os babilônios logo atrás.
7 O Nilo. O profeta, neste versículo, usou uma ilustração impressionante dos exércitos egípcios passando por cima das Palestina e da Síria.(ver Jr 46:8). CBASD, vol. 4, p. 551.
11 Multiplicas. “Em vão você usou muitos remédios!” Os egípcios se destacavam na medicina entre os povo do antigo Oriente Médio. … O pensamento do profeta para ser que, embora o Egito produzisse os melhores médicos do mundo, não haveria cura para suas próprias feridas da invasão de Nabucodonosor ao Egito. CBASD, vol. 4, p. 552.
15 Por que foi derribado o teu Touro? “O touro fugiu”. …A LXX traduz: “Por que Ápis fugiu?” (BJ). Ápis, no egípcio Hep, desde os primeiros tempos históricos foi o deus touro de Mênfis. Acreditava-se que Ápis se encarnava numa sucessão de touros sagrados, os quais eram guardados para adoração e adivinhação. Quando esse touros morriam, eram mumificados e enterrados com cuidado. [Descobriu-se, em 1850, um antigo cemitério de Mênfis, com galerias de aprox 366 m de extensão e mais de 60 touros mumificados] … Como nos dias de Moisés, os deuses dos egípcios foram revelados [nesta batalha] em sua verdadeira luz (ver com. de Êx 8:2; 20:21). Dramatizando, assim a derrota dos egípcios, Jeremias parece indicar a impotência do grande deus touro. CBASD, vol. 4, p. 553.
16 Voltemos. Estas eram, possivelmente, as palavras de tropas missionárias, dos gregos, de várias tribos africanas, de povos da Ásia menos, normalmente empregadas no exército egípcio desse período. Na falta de uma inata lealdade ao Egito, elas estavam prontas a desertar quando percebessem que seriam derrotadas. CBASD, vol. 4, p. 553, 554.
17 Apelidarão a Faraó … de Espalhafatoso. “Chamarão ao faraó, rei do Egito, com este nome: “Barulho…” (BJ). CBASD, vol. 4, p. 554.
Deixou passa o tempo determinado. Pode haver, neste versículo, uma referência ao fim da oportunidade para a nação egípcia.A toda nação tem sido permitida ocupar seu lugar, para determinar se ela o seu propósito divino. Quando uma nação falha, sua glória a deixa (PR, 535; ver com. de Dn 4:17). CBASD, vol. 4, p. 554.
21 Mercenários. Esta é uma referência adicional aos mercenários que desempenharam papel importante no exército egípcio nesse período (ver com. dos v. 9, 16(. CBASD, vol. 4, p. 554.
22 Como o da serpente. Isto é, o som do exército egípcio em retirada não é como o passo de tropas bem ordenadas, mas se assemelha a uma tentativa furtiva de deslizar suavemente diante da aproximação babilônica, que marcharia”com um exército” (ARC). CBASD, vol. 4, p. 554.
23 Bosque. Multidão de soldados no exército egípcio ou para representar a densidade da população. CBASD, vol. 4, p. 554.
25 Amon de Nô. A cidade egípcia chamada Tebas (a moderna Luxor e Karnak) aproximadamente 468 ao sul do Cairo, no Nilo. Originalmente, Amen era o deus local de Tebas; por isso, a cidade veio a ser conhecida como Iniut ‘Imen, “a cidade de Amen”. A Palavra bíblica “Nô” é uma transliteração da primeira parte (Iniut) do nome egípcio da cidade. … Ao prometer castigo sobre Amen e sobre o faraó, o Senhor simbolizou a descida de de Sua ira sobre todos os sistemas religiosos e políticos do Egito. CBASD, vol. 4, p. 554, 555.
26 Será habitada. Este versículo revela o verdadeiro propósito dos juízos de Deus sobre o Egito. As visitações não tinham a intenção de destruir a nação completamente, mas de levá-la, por meio da humilhação, ao arrependimento. CBASD, vol. 4, p. 555.
27 Não temas. A terrível ilustração de derrota do Egito diante dos babilônios, retratada neste capítulo, termina com uma mensagem de esperança para Israel. Os juízos divinos sobre os vizinhos de Israel, bem como sobre a nação escolhida, tinham a intenção de levá-la a Deus. CBASD, vol. 4, p. 555
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“Preparai o escudo e o pavês e chegai-vos para a peleja” (v.3).
Este mundo já foi palco de muitas guerras, mas o primeiro conflito do Universo aconteceu no Céu: “Houve peleja no céu. Miguel e os Seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles” (Ap.12:7-8). Desde então, este conflito foi transferido para a Terra com a entrada do pecado. Satanás e os demais anjos caídos têm atuado neste mundo como agentes do mal e semeadores de contendas. Através de seus agentes humanos, o inimigo das almas instiga nação contra nação, reino contra reino e faz com que o homem seja o pior inimigo do homem.
Toda guerra possui motivos egoístas por parte de quem a promove. Adolf Hitler, por exemplo, liderou a Alemanha numa batalha sangrenta contra todos os que se colocassem em seu caminho na busca por uma raça pura e superior. Sua loucura custou a vida de milhares de pessoas, principalmente judeus, que estavam fora de seu parâmetro doentio. Vivendo nesse tempo bélico, uma família adventista do sétimo dia resolveu permanecer fiel a Deus embora as circunstâncias fossem completamente desfavoráveis e, aos olhos humanos, até impossíveis de se praticar a fé.
Em certa situação em que a tropa de elite de Hitler estava entrando nos vilarejos para matar os judeus, o chefe desta família, o irmão Hasel, advertiu aos judeus de determinado vilarejo que pegassem o que pudessem de mantimento e fugissem dali. Sobre esta situação, há o seguinte relato: “Muitos salvaram a vida porque deram atenção à sua advertência e desapareceram em direção ao campo. A maioria deles, no entanto, estava mais preocupada em proteger a propriedade. Apegando-se aos pertences, muitos perderam a vida” (CPB, Mil Cairão ao Teu Lado, p.74).
O Egito não foi deixado sem aviso. Àquele país que um dia hospedou Abraão; que um dia acolheu os filhos de Jacó; que testemunhou os prodígios de Deus, foi dada solene advertência quanto ao dia de seu juízo caso não abandonassem suas práticas idólatras e pagãs. Porém, os homens mais valentes se tornariam em medrosos ao avistar os exércitos do Norte com toda a sua força. Comparado ao “Dia do Senhor” (v.10), a invasão dos babilônios ao Egito foi um dia de acerto de contas contra Faraó e todos os que deixaram “passar o tempo adequado” (v.17). O Senhor, porém, ainda tinha planos para aquela nação, de forma que prometeu: “mas depois será habitada, como nos dias antigos, diz o Senhor” (v.26). O Egito ainda acolheria o Salvador do mundo, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta Oseias: “do Egito chamei o Meu Filho” (Os.11:1).
Nós também não fomos deixados sem aviso. Como Deus advertiu as nações através de Seus profetas, como Ele advertiu aquele pequeno vilarejo de judeus na Alemanha através de Seu servo Hasel, Ele tem nos advertido hoje através do cumprimento das profecias deixadas para que saibamos o tempo em que estamos vivendo, como bem nos advertiu por intermédio do apóstolo Paulo: “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos” (Rm.13:11). Está chegando o tempo que Jesus anunciou: “Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt.24:22).
Estamos prontos para a última grande batalha? “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo”, amados (Ef.6:11)! Eis que o Senhor nos diz, hoje: “Não temas, pois, tu, servo Meu […] nem te espantes […]; porque Eu te livrarei” desta terra de pecado “e a tua descendência” desta geração escravizada; você “voltará ficará tranquilo e confiante; não haverá quem o atemorize” (v.27). Estamos no tempo de tomar uma firme decisão ao lado do Senhor dos Exércitos. Pois como prometeu, “assim [Ele] virá” (v.18) e dará cabo dos que “receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem” (Ap.19:20).
Mas, aos que “lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro […] o Cordeiro que Se encontra no meio do trono os apascentará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” provocada pelas lutas deste mundo escuro (Ap.7:14 e 17). Faça de Jesus o seu capitão e você fará parte deste santo e eterno destino.
Pai Celestial, estamos às portas do retorno do nosso Salvador. Clamamos pelo revestimento especial, pela Tua armadura, o refrigério do Espírito Santo em nossa vida! Que o estudo diligente e humilde da Tua Palavra e sincera disposição em conhecer e fazer a Tua vontade nos conceda discernimento na oração e sabedoria em nossas palavras e ações. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, fieis soldados de Cristo Jesus!
Rosana Garcia Barros
#Jeremias46 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JEREMIAS 46 – Aqui encontramos uma profecia que denota a inevitável queda do Egito. Neste contexto, Deus é retratado como o verdadeiro antagonista do Egito, enquanto a derrota do país é descrita como uma celebração na qual Deus mesmo oferece o Egito em sacrifício. O orgulhoso faraó é exposto como um fanfarrão, enquanto a devastação trazida pelos babilônios é comparada a enxame de gafanhotos incontáveis.
No cumprimento da profecia de Jeremias 46, histórias posteriores relatam a invasão babilônica e a subsequente queda do Egito. Os babilônios, como agentes divinos de juízo, efetivamente executaram a sentença pronunciada pelo profeta. O esplendor egípcio sucumbiu diante da força dos conquistadores, mostrando a soberania de Deus sobre as nações e a realização de Suas palavras através dos eventos históricos.
Ao olharmos ao mundo contemporâneo, encontramos paralelo entre o texto de Jeremias 46 e as dinâmicas geopolíticas atuais. Assim como o Egito confiava em deuses sem poder e sucumbiu diante da invasão babilônica, muitas nações modernas colocam sua confiança em poderes terrenos e sistemas políticos que eventualmente revelam-se frágeis e falíveis. A história egípcia nos lembra que a confiança em qualquer coisa além de Deus é fútil e pode levar à catastrófica ruína.
Diante desse cenário, extraímos lições práticas para a nossa vida atual:
• É vital reconhecer a soberania de Deus sobre as nações e confiar nEle como a verdadeira fonte de segurança e proteção (Jeremias 46:10, 18, 25).
• Devemos aprender com a arrogância do faraó e evitar cair na armadilha do orgulho e da autoconfiança (Jeremias 46:17, 19).
• Ao contrário da arrogância, do orgulho, da vaidade e da autoconfiança, devemos humildemente submeter e buscar orientação divina em todas as nossas decisões e ações na vida (Jeremias 46:20-21, 27).
• A limitação do julgamento revela que a graça de Deus triunfa sobre a desgraça do pecado; há intenção de Deus de que haja arrependimento e conversão entre os pagãos (Jeremias 46:26).
• É crucial lembrar que, assim como Deus não destruiu totalmente Seu povo, Ele também oferece esperança e restauração para aqueles que O buscam de coração sincero – mesmo em meio às adversidades e juízos (Jeremias 46:27-28).
Sendo que a confiança em poderes terrenos e em nós mesmos é fútil e leva-nos à ruína, devemos reavivar nossa confiança na Palavra divina! Aceitas? – Heber Toth Armí.
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Texto bíblico: JEREMIAS 45 – Primeiro leia a Bíblia
JEREMIAS 45 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/45
Você aderiu ao evangelho da prosperidade? Acha que porque é cristão Deus lhe deve conforto e luxo em resposta às suas orações? Ou você acha que, porque sua vida gira em torno de servi-Lo, você merece ser a exceção em momentos de dificuldade como recompensa por seu serviço?
Tenha certeza de que Deus pode e abençoa Seus seguidores de maneiras tangíveis, mas nunca porque nós “merecemos”; é sempre por causa de sua misericórdia e bondade. Às vezes, Ele nos lembra que a mera sobrevivência em tempos difíceis já é uma enorme bênção.
Baruque enfrentou tentações semelhantes e deveria estar murmurando contra Deus quando Jeremias lhe transmitiu a seguinte mensagem do Senhor, “Você procura grandes coisas para si mesmo? Não faça isso! Trarei calamidade sobre todo este povo;”, diz o Senhor, “a você, porém, darei sua vida como recompensa aonde quer que vá” (Jeremias 45:5, NVT). Apegue-se a Jesus durante as provações e responda como o fiel Jó, “Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor” (Jó 1:21 NVI).
Karen D. Lifshay
Secretária de Comunicação da igreja de Hermiston
Oregon, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jer/45
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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930 palavras
O capítulo anterior (Jr 44) tratava de acontecimentos ocorridos dez anos após a destruição de Jerusalém pela Babilônia (586-576 a.C.). Este capítulo (Jr 45) está fora de sequência e complementa o capítulo 36, que é um registro da mensagem de Deus que Jeremias deveria entregar ao rei Joaquim de Judá anos antes, em 604 aC. Por alguma razão, Jeremias não pôde ir, então ele pede que Baruque leia a mensagem de Deus ao rei impenitente e aos seus servos.
O rei Joaquim queimou o rolo que Baruque escreveu (Jr 36:23) e ordenou aos seus servos que prendessem Baruque e Jeremias, mas Deus os escondeu dos olhos do rei e dos seus servos (Jr 36:26). Após Joaquim queimar o livro, Deus ordenou a Baruque que reescrevesse a mesma mensagem em um novo rolo (Jr 36:28, 32). Após este incidente, o etíope Ebede-Meleque recebeu uma mensagem divina de incentivo (Jr 39:16-18), assim como Baruque também recebeu (Jr 45:4,5).
O que podemos aprender com este capítulo? “O Senhor não dá lugar na Sua obra aos que têm maior desejo de alcançar a coroa do que de transportar a cruz. Deseja homens que pensem mais em cumprir o dever do que em receber recompensas — homens que sejam mais amantes dos princípios do que de promoção” (A Ciência do Bom Viver, 476.2).
Precisamos orar para sermos como Jeremias e Baruque, cumprindo o nosso dever independente das circunstâncias, sem esperar recompensa. Yoshitaka Kobayashi, em https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/06/15/.
O evento relativo a este capítulo é registrado em 36:1-8. O capítulo foi escrito em 605 – 604 a.C. Baruque foi o escriba que registrou as palavras de Jeremias em um rolo. Life Application Study Bible Kingsway.
O Senhor fala a Baruque por meio de Jeremias. … O próprio copista reconhece que está gravando a palavra de Deus no seu pergaminho. Bíblia Shedd.
1 Baruque. Uma compreensão do caráter do fiel escriba de Jeremias é apresentada neste capítulo. CBASD, vol. 4, p. 548.
ano quarto de Jeoaquim. Este foi o ano no qual Baruque preparou o primeiro rolo contendo as palavras de Jeremias para ser lido publicamente (36.1-3). Bíblia de Genebra.
3 Ai de mim agora! Com Jeremias aprisionado e o rei e seus conselheiros não dando ouvidos às mensagens do profeta, Baruque desanimou. Sua ambição de ocupar uma posição de importância no estado judeu renovado (v. 5) parecia frustrada em vista do aparente fracasso dos esforços de Jeremias. O profeta compreendia os sentimentos de seu secretário de forma solidária porque ele também experimentava amargas decepções (Jr 15:10-21; 20:7-18). Baruque, como todos os homens, precisava aprender a esperar o amargo e o doce, o fracasso e a prosperidade (ver Jó 2:10). CBASD, vol. 4, p. 548.
tristeza. Baruque, como é evidente, tinha sofrido em companhia de Jeremias, como resultado da comissão profética de Jeremias (cf. 11.18023). Ver 36.19; 43.3. Bíblia de Genebra.
Sofrimento. A queixa de Baruque; “acrescentou tristeza ao meu sofrimento”, devia-se ao fato de ter reconhecido os pecados de seu povo, e estar sofrendo em espírito por causa da pecaminosidade deles. Depois, escrevera para Jeremias as profecias de destruição que haviam aumentado ainda mais sua tristeza. Bíblia Shedd.
Até certo ponto, Baruque compartilhava da angústia do profeta, resultado do chamado e do ministério prof;etico de Jeremias (v. e.g., 8.18-9.2; 20.7-18). Bíblia de Estudo NVI Vida.
4 demolindo o que edifiquei e arrancando o que plantei.Deus também sofreu quando seu plano para Judá foi rejeitado. Bíblia de Estudo Andrews.
A constante pecaminosidade do povo de Deus não deixara outra saída ao Senhor, senão a de castigá-lo severamente. É o reverso do plano revelado a Jeremias, de demolir para depois edificar (1.10). As tentativas de edificação serão eliminadas até que os falsos alicerces do paganismo sejam totalmente derribados. Bíblia Shedd.
É o nosso apego exagerado às coisas boas da nossa época que nos torna impacientes diante das ruins. Bíblia de Estudo Matthew Henry.
5 Não as procures. Baruque, um homem instruído cujo irmão era oficial do alto escalão no reinado de Zedequias (ver 32:12; 51:59), poderia ter ambições semelhantes. Bíblia de Estudo Andrews.
Nenhum sucesso terreno poderia ser tão importante para Baruque como a obra que Deus desejava que ele fizesse. Cada pessoa tem um lugar no grande plano de Deus, o qual só ela pode preencher. CBASD, vol. 4, p. 548.
Baruque serviu por longo tempo a este profeta impopular, escrevendo este livro repleto de lutas e juízos e, agora, ele estava contrariado. Deus falou a Baruque para deixar de olhar a si próprio e às recompensas ele achava que merecia. … É fácil perder o prazer de servir a Deus quando tiramos os nossos olhos dEle. Quanto mais desviarmos o olhar dos propósitos de Deus em direção aos nossos próprios sacrifícios, mais frustrados ficaremos. Ao servir a Deus, evite focar naquilo que você está deixando de lado. Quando isto acontecer, peça o perdão de Deus; então olhe para Ele ao invés de para si próprio. Life Application Study Bible Kingsway.
Eu te darei a tua vida.Baruque recebeu a certeza de ter a proteção divina onde quer que estivesse. Bíblia de Estudo Andrews.
Deus conforta a Baruque, o escriba, com a promessa de que lhe seria misericordioso. Num contraste assinalado com a vingança divina e a retribuição que cairia sobre “toda a terra” da Judeia (v. 4) e o mal que sobreviria “sobre toda a carne” por causa da invasão babilônica (2Rs 25), a vida de Baruque seria protegida por Deus. Muitas das pessoas de quem Baruque invejava o sucesso e a posição não tiveram esta segurança, mas pereceram miseravelmente na destruição de Jerusalém. CBASD, vol. 4, p. 548.
Em todo lugar. Estas palavras parecem indicar que o futuro de Baruque seria a peregrinação e o exílio. Sabemos que foi para o Egito (ver Jr 43:5-7). A tradição judaica diz que ele morreu no Egito ou em Babilônia [não em Judá]. CBASD, vol. 4, p. 548.
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“E procuras tu grandezas? Não as procures; porque eis que trarei mal sobre toda carne, diz o Senhor; a ti, porém, Eu te darei a tua vida como despojo, em todo lugar para onde fores” (v.5).
Como cristãos, nem sempre é fácil encarar as provações conforme está escrito: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança” (Tg.1:2-3). Os sofrimentos geralmente causam dor, tristeza e decepção. Para encará-los como degraus da fé e da perseverança necessitamos de um elemento imprescindível: o poder do Espírito Santo.
Em poucas palavras, o profeta Jeremias revelou a Baruque a mensagem do Senhor que, se lida de forma superficial, pode parecer uma dura repreensão. Tratava-se, porém, do amor revelado de Deus àquele que havia escrito o que Ele revelava a Jeremias e que, muito provavelmente, tivesse sido a única companhia confiável que o profeta teve em seus anos de ministério. Talvez Baruque tivesse pensado que seu serviço a Deus o livraria dos sofrimentos e que sua dedicação seria de alguma forma recompensada. Por algum motivo, que não sabemos ao certo, sua mente estava perturbada e havia perdido por completo a paz de espírito.
Não foi apenas Baruque o único a sentir tamanho desalento. Os filhos de Corá manifestaram o mesmo sentimento ao declarar: “Pois a nossa alma está abatida até ao pó, e o nosso corpo, como que pegado no chão” (Sl.44:25). Davi também expressou a sua profunda tristeza: “Compadece-te de mim, Senhor, porque me sinto atribulado; de tristeza os meus olhos se consomem, e a minha alma e o meu corpo” (Sl.31:9). Vivemos em um tempo onde é praticamente impossível encontrar quem não tenha passado ou quem não esteja passando por momentos conflitantes em que nos sentimos fracos e debilitados. Não podemos, porém, atribuir a Deus algo que não provém dEle.
Disse Baruque: “Ai de mim agora! Porque me acrescentou o Senhor tristeza ao meu sofrimento” (v.3). Ele mesmo já havia escrito as seguintes palavras de Deus dadas a Jeremias: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (Jr.29:11). As dificuldades da vida podem até frustrar os nossos planos nesta Terra, mas não podemos permitir jamais que destruam a nossa confiança em Deus e conexão com Ele.
Foi olhando “para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp.3:14), que Paulo e Silas, após uma severa sessão de açoites e presos em cadeias, encheram aquela escura prisão de louvores e orações (At.16:25). Também açoitados, os apóstolos “se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome” (At.5:41). Eles receberam o elemento imprescindível. Eles receberam o poder do Espírito Santo.
Há um inimigo “cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Ap.12:12), açoitando os filhos de Deus com toda sorte de sofrimentos e aflições. De todas as formas, ele tem tentado arruinar a nossa fé. Mas, semelhante ao que disse a Pedro, o nosso Sumo Sacerdote nos diz, hoje: “eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça” (Lc.22:31-32).
Olhe para Jesus e, pela fé, entre no Santíssimo com Ele! Clame pelo poder do Espírito Santo! Não procure as grandezas de um mundo que logo perecerá! Mas confie de que, dentro em breve, Jesus Se levantará do Seu lugar para fazer justiça aos Seus filhos (Dn.12:1). Em nosso sofrimento e tristeza, olhemos para a cruz e para a sepultura vazia e confiemos na firme e certa palavra: “porque Eu vivo, vós também vivereis” (Jo.14:19).
Querido Pai, livra-nos da autopiedade que tem encerrado tantos dos Teus servos nas “cavernas” da depressão. Como foi com o profeta Elias, cujo coração foi confortado por Tua mansa e suave voz, conforta-nos em nossa tristeza e dá-nos ouvidos sensíveis à voz do Teu Espírito a fim de que andemos na paz e na alegria do Senhor, sabendo que o nosso lar não é aqui e que nossa redenção se aproxima. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, vencedores com Cristo!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#Jeremias45 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JEREMIAS 45 – Quem era Baruque? E, o que podemos aprender com ele?
Ele foi escriba e colaborador de Jeremias, que, segundo Flávio Josefo, “provinha de uma família eminente”.
“Provavelmente, o camareiro-mor Seraías, enviado para Babilônia em uma missão real, fosse seu irmão (Jr 51:59; 43:3). No quarto ano de Jeoaquim, Baruque escreveu, por ditado de Jeremias, uma série de profecias denunciatórias e, no ano seguinte, ele as leu publicamente (Jr 36:1-20). Os príncipes informaram ao rei sobre isso; este, quando o livro foi lido em sua presença, cortou-o em pedaços e o queimou, ordenando também que o profeta e seu escriba fossem presos. Escondidos, eles escaparam da ira do rei (v. 21-26). Lá, Jeremias ditou as profecias antigas para que Baruque as reescrevesse, acrescentando muitas mais (v. 27-32). Devido à escrita do pergaminho, Baruque ficou tão desanimado que o Senhor lhe enviou uma mensagem especial de conforto” (Dicionário Bíblico Adventista).
Mark Pickles salienta que “os inimigos de Deus acusaram Baruque de incitar Jeremias contra eles, para entregá-los nas mãos dos caldeus. Ele e o profeta foram levados por Joanã, contra a vontade, para o Egito, num ato de desobediência ao Senhor (Jr 43:3-7). Jeremias então advertiu Baruque a não buscar grandes coisas para si mesmo (Jr 45:1-5). Baruque lamentava sua tristeza e suas dores, mas o Senhor desejava que ele entendesse que, dentro do contexto da destruição de Jerusalém e do exílio, ele deveria ser grato por escapar com vida”.
“Os judeus o obrigaram, assim como a Jeremias, a acompanhá-los para o Egito (Jr 43:1-7), onde termina a história de sua vida. Mais tarde, os judeus o consideraram autor de vários livros, entre os quais o livro apócrifo ‘Baruque’ e um pseudoepígrafo ‘Apocalipse de Baruque’” (Dicionário Bíblico Adventista).
• As situações adversas podem levar-nos a revelar desânimo e angústia; contudo, o texto inspira-nos a manter uma perspectiva eterna, olhando além das dificuldades temporárias para o quadro maior: O soberano plano de Deus.
• Em vez de buscar grandes coisas para satisfazer nossa ambição e egoísmo neste mundo de desgraças e mortes, é preferível submeter-se humildemente a Deus porque Seus propósitos são maiores que nossas mais ousadas ambições.
Neste mundo incerto, não há nada melhor que deixar Deus cuidar de nossa vida, especialmente do nosso futuro! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.