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Iremos liberando os comentários ao longo do dia.
Que a morte e ressurreição de Jesus signifiquem nova vida – vida eterna para todos…
Então, Feliz Páscoa! Aceitem todos a vida!
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Texto bíblico: EZEQUIEL 6 – Primeiro leia a Bíblia
EZEQUIEL 6 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ez/6
Deus estabeleceu Jerusalém como uma luz em prol da verdade rodeada por nações idólatras. Jerusalém havia sido comissionada a compartilhar as boas novas a respeito de Deus aos que moravam ao seu redor. A nação havia sido abençoada com a santa lei de Deus, que afirmava claramente que a idolatria é um pecado grave aos olhos de Deus. Mas o povo de Deus profanou Seu templo e o julgamento de Deus seria severo.
Temos fortalezas de idolatria na sociedade de hoje? Nossos corpos são o Templo do Deus Vivo. Existem coisas em nossa vida dominando nosso tempo; fortalezas que deveriam ser destruídas? Busque a Deus enquanto pode ser encontrado. Volte-se para Ele e se arrependa. Achegue-se a Jesus. Peça a Ele para prepará-lo para o céu e, em seguida, confie nele para ajudá-lo.
Oração:
“Senhor Jesus, desejo ficar perfeitamente curado. Quero que o Senhor viva para sempre em minha alma. Destrua todo ídolo, expulse todo inimigo. Lava-me e ficarei mais alvo do que a neve. Mais alvo do que a neve, sim, mais branco do que a neve. Faça isso por mim. Por favor. Amém.”
Cheri Holmes
Enfermeira de emergência, Lynden, Washington, EUA
Associação da Carolina, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/ezk/6
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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2315 (1764 + 553) palavras
Este capítulo é o início de uma mensagem de duas partes. … A mensagem do capítulo 6 é que a idolatria de Judá certamente atrairá o julgamento de Deus. A mensagem do capítulo 7 descreve a natureza deste julgamento – total destruição da nação. Apesar disso, Deus em Sua misericórdia, salvará um remanescente. Life Application Study Bible Kingsway.
2 Para os montes. Uma figura poética que representa os habitantes dos montes (ver Ez 36:1; Mq 6:2. Em contraste com as amplas planícies onde estava Ezequiel, a Judeia era uma terra montanhosa. Além disso, os montes eram centros do culto idólatra (ver Dt 12:2; 2Rs 17:10, 11; Jr 2:20; 3:6, 23; Os 4:13). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 650.
A Babilônia uma planície, e os cativos teriam saudades dos montes e dos vales. Mas o profeta tem de fazer o povo lembrar-se que foram justamente os lugares mais atraentes das montanhas e das florestas que foram escolhidos para os ritos pagãos, ritos que eram uma ofensa contra Deus e a causa imediata do cativeiro. O povo abusara dos dons de Deus (Os 2.8-13). Bíblia Shedd.
3 Aos ribeiros. Os ribeiros e vales são destacados, possivelmente porque eram o cenário de atos idólatras abomináveis, como o sacrifício de crianças a Moloque no vale de Hinom (ver Is 57:5; Jr 7:31). CBASD, vol. 4, p. 650.
Altos. Do heb. bamoth. Estes eram santuários ao ar livre onde o povo oferecia sacrifícios a Yahweh (ver com. [CBASD] de 1Rs 3:2). Contudo, pelo fato de os cananeus terem usado os bamoth como centros de idolatria, a adoração nesses lugares tinham a tendência de degradar a religião de Yahweh. Depois do estabelecimento do templo em Jerusalém, a cidade se tornou o centro legítimo de adoração a Yahweh. À medida que a idolatria se espalhava, esses altos se tornaram centros dos mais degradantes ritos pagãos. Os piedosos reis Ezequias e Josias procuraram derrubá-los (2Cr 31:1; 34:3, 4), mas sucessores idólatras os restauraram. CBASD, vol. 4, p. 650, 651.
Os cananeus normalmente adoravam suas divindades nos cimos das colinas. Deus tinha ordenado aos israelitas que erradicassem os lugares altos quando entrassem na Terra Prometida (Nm 33.52; Dt 12.1-3; 33.29). Entretanto, os lugares altos continuaram a florescer por muito tempo depois que o templo foi construído (16.16; Jr 7.31; 19.5; 32.35; 48.35). O povo de Israel adorava os deuses cananeus ali. eles transformavam os santuários pagãos para usá-los em uma combinação [sincretismo] de práticas cananéias e israelitas. A existência contínua dos lugares altos serviu de ofensa específica para o escritos dos Livros dos Reis (1Rs 11.7; 12.31-32; 13.2, 32; 14.23; 2Rs 12.3; 14.4; 15.4,35; 17.29; 23.5,8,13,15,19-20). Bíblia de Genebra.
NVI: “altares idólatras”. Santuários ao ar livre, de origem cananéia, condenados do começo ao fim do AT. Bíblia de Estudo NVI Vida.
4 Vossos altares de incenso. Do heb. chammanim, que provém da raiz chamam, “ser quente”. … Sabe-se hoje que os chammanim eram altares de incenso (ver com. de 2Cr 14:5). Faziam parte dos aparatos usados no complicado sistema de adoração de ídolos que é aqui condenado à completa destruição. O versículo remete a Levítico 26:30, em que Moisés pronuncia os mesmos juízos contra os judeus devido a seus maus atos. CBASD, vol. 4, p. 651.
De barro queimado, com uns 60 cm de altura, em geral com retratos de animais e de ídolos dos deuses cananeus. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Ídolos. A palavra empregada pelo profeta Ezequiel quer dizer “pedaços de refugo”ou “blocos inúteis”. Bíblia Shedd.
Arrojarei os vossos mortos à espada, diante dos vossos ídolos. Ironicamente, esses ídolos não mais seriam adorados pelos vivos, mas corpos inertes de adoradores mortos estariam diante deles (v. 5). CBASD, vol. 4, p. 651.
7 Para que saibais que Eu sou o SENHOR. As obras de Yahweh obrigarão os homens, queiram ou não, a reconhecerem a sua onipotência (cf. Is 42,8+). Bíblia de Jerusalém.
Em vez de reconhecerem a Deus e darem ouvidos às revelações divinas, eles “zombavam dos mensageiros, desprezavam as palavras de Deus e mofavam dos profetas, até que subiu a ira do SENHOR contra o Seu povo, e não houve remédio algum”(2Cr 36:16). Recusaram-se a reconhecer a genuinidade da mensagem divina até serem rudemente pelo castigo anunciado por esses profetas desprezados. O cumprimento da profecia constituiu o selo divino que atestava a legitimidade do profeta e de sua obra. Em sua idolatria, os israelitas compararam Yahweh com os deuses dos pagãos e O consideraram como uma das muitas divindades que deviam ser adoradas. A escolha dos deuses se baseava em qual, na opinião deles, lhes traria mais prosperidade (ver 2Cr 28:23). Ao combater essa filosofia desmoralizadora, os profetas apresentaram duas principais linhas de evidência para provar a superioridade do verdadeiro Deus sobre os deuses apenas de nome: primeiro, o poder criador de Yahweh; e, depois, Sua capacidade para predizer o futuro (Is 45; Jr 10). Essa última evidência é aqui apresentada como a que eventualmente arrancaria dos lábios dos israelitas a confissão de que Yahweh é, afinal, o Deus único e verdadeiro. … A profecia e seu cumprimento são apresentados em outras passagens como razão para se crer: “Disse-vos agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais”(Jo 14:29). Esta constitui, talvez, a mais poderosa evidência de que as Escrituras são de origem divina e de que Deus é o que declara ser. A profecia é o argumento contra os quais os céticos ainda não encontraram uma refutação lógica. Hoje há uma abundância de evidências proféticas. os que se recusam a reconhecer a validade dela as, e, dessa forma, os reclamos de Deus que as proferiu, serão finalmente forçados, como o Israel do passado, a reconhecer a soberania do Deus vivo e verdadeiro. … O cativeiro foi um processo educativo. Por meio da dura adversidade, o povo de Deus devia aprender o que não aprendeu em tempos de prosperidade (ver p. 18, DTN, p. 28). CBASD, vol. 4, p. 651, 652.
8-10 Um raio de luz aparece nesta obscura profecia – Deus pouparia um remanescente do povo, mas somente após eles tivessem aprendido algumas lições difíceis. Deus algumas vezes tem que quebrantar uma pessoa para trazê-la ao arrependimento. O povo precisava de novas atitudes, mas eles não mudariam até que Deus quebrantasse os seus corações com humilhação, dor, sofrimento e derrota. O teu coração anseia por Deus o suficiente para mudar algumas áreas que Lhe desgostam? Ou terá Deus que quebrantar seu coração? Life Application Study Bible Kingsway.
8 Um resto. Alguns seriam comovidos pelas duras condições e reconheceriam ter procedido impiamente, e, em certa medida, se voltariam para seu Deus. Através desse remanescente, Deus procuraria cumprir as promessas. A ideia de um remanescente se baseia no fato de que a salvação é assunto individual, isto é, de escolha pessoal. … Não é desejo de Deus que apenas alguns se salvem. Ele não quer que ninguém pereça (2Pe 3:9). Mas, por seu livre-arbítrio, o ser humano precisa escolher a salvação e, por meio do auxílio divino oferecido, estar à altura do padrão. CBASD, vol. 4, p. 652.
9 Se lembrarão de mim os que de vós escaparem. Onde Deus planeja que haja graça para o arrependimento, Ele dá condições para que aconteça. A ocasião para o povo se arrepender é uma mistura de juízo e misericórdia. Eles eram cativo sendo levados, mas escaparam da espada na terra do seu cativeiro. O arrependimento verdadeiro será aceito pelo Senhor, embora [mesmo que] sejam nossos problemas que nos levem a essa decisão. “Aflições santificadas”muitas vezes mostram ser o caminho para a conversão. Bíblia de Estudo Matthew Henry.
Pois me quebrantei. Exprime a tristeza de Deus ao ser abandonado por sua esposa adúltera, Israel. Bíblia de Estudo Andrews.
Algumas versões dizem: “Eu quebrantei”, isto é, Deus quebrantou o coração deles para levá-los ao arrependimento. CBASD, vol. 4, p. 652.
Olhos. Mencionados aqui, provavelmente, como o meio pelo qual o coração deles foi seduzido para o mal. CBASD, vol. 4, p. 652.
Terão nojo de si mesmos. A abominação própria é um dos sinais de tristeza segundo Deus que, tendo permissão para agir de maneira completa, leva ao arrependimento (2Co 7:10). Se assim não for, a abominação própria representa apenas remorso pelas consequências do erro. Foi esse remorso que a maioria dos israelitas alimentou. Contudo, alguns na verdade experimentaram a tristeza segundo Deus. Como Jó, exclamaram: “Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza”(Jó 42:6). A verdadeira tristeza se produz da seguinte forma: Deus detém uma pessoa que seguia em sua conduta obstinada e lhe ordena que se examine diante do espelho da perfeita lei divina. À luz dessa lei, que é a glória do imaculado Jesus, a alma descobre que está corroída pelo pecado. A exaltação própria se desvanece, e tem início a abominação própria. Quando, nessa condição, o pecador se lança impotente sobre Jesus e confia impotente sobre Jesus e confia inteiramente em Seus méritos divinos, seu arrependimento é aceito. CBASD, vol. 4, p. 652.
Muitas vezes o castigo divino sobre os ímpios pode parecer severo demais, mas quem honestamente encara a profundidade do pecado humano verifica que a sobrevivência de um resto é sinal da grande misericórdia divina, chegando à plenitude do arrependimento, que inclui o ódio ao pecado e o amor a Deus, o desgosto de nós mesmos por causa de nossa maldade, e a plena fé em Deus por causa da Sua graça. Bíblia Shedd.
11 Bate as palmas, bate com o pé. Deus ordena a Ezequiel que, através de dois gestos exteriores, exprima um misto de emoções: assombro, espanto, indignação, desprazer, dor, tristeza e piedade, primeiramente pelo pecado que contemplou e, depois, pelos males que está predizendo (ver Ez 22:13; cf. Nm 24:10; Jó 27:23). CBASD, vol. 4, p. 652.
Trata-se de um gesto que indica alegria/celebração pelo infortúnio,ou a raiva de outra pessoa. Neste caso, provavelmente expressa a ira de Deus (ver 21:14, 17; 22:13). Bíblia de Estudo Andrews
Ordem dirigida a Ezequiel, exigindo seu envolvimento na tragédia – embora os inimigos de Israel fossem condenados por assim fazer (v. 25.6). Bíblia de Estudo NVI Vida.
12 Os profetas frequentemente usaram esta descrição de três faces para o julgamento de Jerusalém – espada, fome e peste – como um modo de mostrar que a destruição seria completa. Life Application Study Bible Kingsway.
O que estiver longe. Não haveria escape desses juízos. Todos, onde quer que estivessem, seriam alcançados. CBASD, vol. 4, p. 652.
13 Todo outeiro alto. Esta é uma caracterização mais completa das localidades em que o povo havia erigido santuários idólatras (ver v. 6). O topo das colinas era o lugar favorito para o erguimento desses santuários. CBASD, vol. 4, p. 652.
14 Desde o deserto até Ribla. Ribla fica cerca de 80 km ao sul de Hamate [no norte do Líbano]. A cidade foi usada por reis egípcios e babilônios como base para operações militares na Síria (2Rs 23:33; 25:5, 6). A expressão “desde o deserto até Ribla” seria análoga a “desde Dã até Berseba”. Assim, toda a região desde o deserto, ao sul [de Israel], até Ribla, ao norte, se tornaria um deserto. CBASD, vol. 4, p. 652.
Ribla. Onde o rei Zedequias sofreu o castigo por se ter rebelado contra o rei da Babilônia (2 Rs 24.18-25.7). Bíblia Shedd.
A frase “Então eles saberão que Eu sou o SENHOR” … ocorre 65 vezes no livro de Ezequiel. O propósito da punição de Deus não era a vingança, mas imprimir no povo que o Senhor é o único e verdadeiro Deus. As pessoas no tempo de Ezequiel adoravam ídolos e os chamavam de deuses. Hoje, dinheiro, sexo e poder se tornaram deuses para muitos. … Lembre-se que Deus pode utilizar as dificuldades em sua vida para ensinar você que somente Ele é Deus. Life Application Study Bible Kingsway.
“Aqueles que vivem em locais onde ídolos de ouro, pedra e madeira não são comuns não se sentem muito afetados por passagens bíblicas que falam sobre a idolatria de Israel. Mas, independentemente da nossa cultura, todos estamos familiarizados com a idolatria de um tipo ou outro.
Nossos ídolos não são encontrados mais em torno de postes ídolos sagrados ou em lugares altos. Nossos ídolos, hoje, giram em torno de dinheiro, relacionamentos, entretenimento ou o nosso próprio conforto pessoal.
Podemos dar mais valor ao que as pessoas pensam de nós do que o que Deus pensa de nós. O nosso valor pessoal pode vir de nosso sucesso no local de trabalho ou do desempenho dos nossos filhos, em vez do resgate pago por Cristo em nosso lugar.
Podemos buscar conforto em alimentos, medicamentos, programas de televisão ou em um smartphone ou tablet, em vez de ao pé da cruz.
Enquanto nossas vidas aparentemente vão bem, como um motor bem regulado, estamos contentes. Mas quando as coisas começam a ir mal, nos voltamos para nossos ídolos para nos sentirmos melhor. Se formos realmente honestos conosco mesmos, não há muita diferença entre o Israel daquela época e nós, hoje.
Assim, quando lemos sobre o juízo de Deus contra Israel por um pecado similar ao que frequentemente cometemos, podemos facilmente nos desanimar ou ficar com medo. Deus é fiel à Sua promessa de disciplinar e julgar aqueles que se afastam Dele e adoram ídolos. Esta é uma maneira de Deus nos alertar, porque não quer que venhamos a nos perder.
Este lembretes de Deus em Ezequiel podem nos encher de culpa e vergonha, mas a questão mais importante é: O que nós, você e eu, faremos com a nossa culpa e vergonha? Você pode resistir a Deus e continuar em seu pecado ou você pode se arrepender e se afastar de seus pecados e ser impelido pelo Espírito Santo de volta à reconciliação com Deus.
Deus diz a Israel: “Mas pouparei alguns; alguns de vocês escaparão da espada quando forem espalhados entre as terras e nações. Ali, nas nações para onde vocês tiverem sido levados cativos, aqueles que escaparem se lembrarão de mim” (Ezequiel 6:8-9).
Assim como Deus é fiel para trazer disciplina e julgamento, Ele é fiel também para estabelecer um povo convertido, um remanescente restaurado. Este remanescente é composto de pessoas que estão conscientes do seu pecado, mas em vez de evitar a sua culpa, em vez de se esconder de Deus, ou buscar a paz através de outros meios, buscam a Jesus, a Água da Vida. Você vai buscá-lo hoje?
Deus é fiel. Sim, Ele é fiel para trazer um fim a toda a maldade, e Ele é fiel para trazer libertação real a Seu remanescente. Isso é uma ótima notícia! Amém.”
Pr. Eric Bates
EUA, publicado em https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/07/03/
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“Mas deixarei um resto, porquanto alguns de vós escapareis da espada entre as nações, quando fordes espalhados pelas terras” (v.8).
A Bíblia compara a idolatria com a prostituição e com o adultério. O povo de Israel havia se corrompido com os deuses das nações pagãs, quebrando, portanto, a aliança do Senhor. A expressão “montes de Israel” (v.2) se refere aos lugares onde eram erguidos altares pagãos e onde eram oferecidos sacrifícios aos ídolos, inclusive sacrifícios humanos. Israel continuava a adorar no templo do Senhor, mas, ao mesmo tempo, servia aos seus ídolos, praticando abominações.
Não há como servir a Deus e aos ídolos deste mundo. Acerca disso, advertiu-nos Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores […]” (Mt.6:24). E ainda disse: “São os olhos a lâmpada do corpo” (Mt.6:22). Israel entrou em completa corrupção “por causa dos seus olhos, que se prostituíram” (v.9). Permitiram que Satanás lhes aguçasse a curiosidade e foram ver a “formosa” estratégia que o maligno arquitetou. Foi através da visão que Eva caiu: “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos […] tomou-lhe do fruto e comeu […]” (Gn.3:6). Foi pela visão que os antediluvianos tornaram-se de todo corruptos: “[…] vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradavam” (Gn.6:2).
Nunca houve um tempo tão solene como este. Eu ouso afirmar que já superamos em grande escala a corrupção dos antediluvianos. As advertências da santa Palavra de Deus têm sido negligenciadas e passadas por alto. As pessoas se contentam com belos sermões enlatados que pregam uma falsa piedade. A humanidade é movida pelo que vê, pelo que é “agradável aos olhos” e acaba caindo em terrível ruína. Ao contrário da vitória de Cristo no deserto, muitos têm sido derrotados ao contemplar a oferta demoníaca: “Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (Mt.4:9). Adormecidos, têm ignorado que “terríveis provas e aflições aguardam ao povo de Deus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v.9, p. 17).
O povo de Israel aceitou a oferta do maligno e caiu em profunda desgraça. Contudo, o Senhor separou um resto que escaparia e voltaria a lembrar-se dEle. Uns restantes que se voltariam para Deus e que teriam “nojo de si mesmos, por causa dos males que fizeram em todas as suas abominações” (v.9). Quando é dada liberdade ao Espírito Santo de fazer a Sua obra de transformação, o homem passa a ter aversão ao pecado. E a maior luta que acontece não é travada fora das fronteiras da mente, mas dentro dela.
Creio que a melhor descrição acerca desta batalha interna foi relatada por Paulo, com base em sua própria experiência: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço […] Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?”, e a resposta vem logo em seguida: “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm.7:18-19, 24-25).
Jesus já pagou o “salário do pecado” (Rm.6:23) por nós, amados. Precisamos nos achegar a Ele todos os dias, constantemente, com fome e sede de Sua presença. E para isto, necessitamos do Espírito Santo: “É por meio do Espírito”, diz Ellen White, “que Cristo habita em nós; e o Espírito de Deus, recebido no coração pela fé, é o princípio da vida eterna” (O Desejado de Todas as Nações, CPB, p. 288). Que o mesmo Espírito que erguia, fortalecia e guiava Ezequiel, seja a nossa constante companhia nos conduzindo ao breve encontro com o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!
Santo Deus, como necessitamos do poder do Teu Espírito! Faze do nosso coração morada do Espírito Santo, para a Tua glória; operando em nós o Teu querer e efetuar. Somos pecadores, Senhor, e por Teu poder e graça, precisamos nos arrepender dos nossos pecados e permitir a ação do Espírito, nos purificando e santificando para Ti. “Oh, Senhor, ouve! Oh, Senhor, perdoa! Oh, Senhor, atende-nos e age! Não Te retardes, por amor de Ti mesmo, ó Deus meu” (Dn.9:19)! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, restante do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#Ezequiel6 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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EZEQUIEL 6 – Fica evidente, nesse texto, a natureza justa e ao mesmo tempo misericordiosa de Deus. Ele é intolerante ao pecado, mas faz de tudo para restaurar o pecador.
Ezequiel viveu durante o exílio do povo judeu na Babilônia. Ele profetizou sobre o julgamento divino contra o povo “santo” por causa de sua infidelidade, pecado e idolatria. Em Ezequiel 6:1-14, o juízo é pronunciado sobre as montanhas de Israel devido à adoração idolátrica praticado nelas, as quais sofrerão punição severa e devastação por meio de invasões estrangeiras.
• A natureza geme por causa do pecado da humanidade (Romanos 8:20-22).
Em Ezequiel 6:11 Deus ordena aplaudir ironicamente; esse gesto, que celebra a alegria, será utilizado de forma sarcástica. Deus está instruindo as nações estrangeiras a se regozijarem na destruição que Ele trará sobre o povo de Israel como resultado de seu pecado.
De certa forma, o bater palmas será uma celebração pela justiça divina. No Salmo 47:1 consta o seguinte imperativo: “Batam palmas, vocês, todos os povos; aclamem a Deus com cantos de alegria. Pois o Senhor Altíssimo é temível, é o grande Rei sobre toda a Terra!”
Além disso, a ordem de bater palmas e bater com o pé pode ser entendida em conexão com outros textos bíblicos que tratam do julgamento divino e a reação das nações. Por exemplo, em Isaías 55:12, há uma imagem de montanhas e árvores batendo palmas em alegria diante da restauração de Israel. O bater palmas a Deus, é tão importante para os seres humanos que, até mesmo a natureza inanimada – como rios e montanhas – o fazem diante de Seu juízo (Salmo 98:8-9). Em Ezequiel, as montanhas são personificadas como testemunhas silenciosas da destruição iminente, mas alguém deve aplaudir pelo julgamento divino.
• Tudo isso visa revelar a seriedade do pecado (Ezequiel 6:9) e o reconhecimento de quem é Deus (Ezequiel 6:14). Ele julga o pecado visando restaurar ao pecador.
• A devastação na natureza é um sinal visível de quão terrível é o pecado, e quão temível deveria sê-lo para nós.
Reconhecendo que Deus é tanto Juiz como Redentor, somos encorajados a buscar pelo arrependimento que gera transformação, e então buscar justiça e retidão em nossas ações.
Deus pode usar o sofrimento como processo de purificação e crescimento espiritual. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí
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Texto bíblico: EZEQUIEL 5 – Primeiro leia a Bíblia
EZEQUIEL 5 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ez/5
Neste capítulo, Ezequiel continuou realizando seus sinais proféticos. Desta vez, ele teve que raspar a cabeça e dividir o cabelo em três partes, representando os três destinos que o povo de Jerusalém enfrentaria: peste, espada ou exílio. O profeta recebeu a ordem de preservar um pequeno remanescente (versículo 4), porque o Senhor sempre garante um para si.
Este sinal profético pode parecer duro para os ouvidos modernos. Alguns podem sentir-se desconfortáveis ao ouvir Deus dizer: “Eu estou contra você, Jerusalém, e lhe infligirei castigo à vista das nações.” (versículo 8). Por que o Senhor é tão severo? Devemos lembrar, porém, que o próprio sinal profético é um chamado ao arrependimento. Mais tarde no mesmo livro, o Senhor diz: “Pois não me agrada a morte de ninguém; palavra do Soberano Senhor. Arrependam-se e vivam!” 18:32. O Senhor cancelaria seus julgamentos mesmo assim se seu povo voltasse (cf. Jeremias 18:5-10, Jonas 3:10). O tom consistente das Escrituras é: “Hoje, se hoje vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração” (Hebreus 4:7). O que eu preciso para me arrepender a partir de hoje?
“Arrependa-se e viva!” diz o Senhor.
Kenneth Martinez
Pastor, Refuge SDA, Triumph SDA Company, Seattle, Washington, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/ezk/5
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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1486 palavras
Os textos bíblicos escritos antes de Ezequiel revelam não somente séculos de promessas de bênçãos pela obediência, mas também de advertências de disciplina e castigos que se seguiriam à rebelião. Então, as pessoas não foram pegas de surpresa nem eram ignorantes do mal que haviam feito.
O passado de Israel também revela que durante séculos homens e mulheres de Deus lembraram a nação do amor de Deus e apaixonadamente apelaram ao povo para retornar à piedade. E, mais importante, revela que quando o Seu povo se arrependeu no passado, Deus os recebeu de volta. O capítulo cinco de Ezequiel não apresenta um Deus arbitrário, mas um Deus justo, que cumpre Suas promessas.
Assim como não podemos ler capítulos como este isolados do passado, não podemos lê-los isolados do futuro também. Na leitura de hoje, vemos que mesmo que tenhamos a tendência de minimizar o pecado, Deus o leva a sério, especialmente o pecado daqueles que tem maior conhecimento. Na leitura de amanhã, veremos que quando Deus traz julgamento, Ele também fornece graça. Amém.
Pr. Eric Bates
EUA, publicado em https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/07/02/
1 Navalha de barbeiro. A ideia é que o profeta devia tomar uma espada, por causa de seu simbolismo, e usá-la como uma navalha. A figura da navalha é empregada como símbolo da devastação operada por um exército invasor (Is 7:20). Note-se que Ezequiel 5 continua, sem interrupção, a narrativa profética iniciada em 4:1. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 647.
Pela tua cabeça. Ezequiel é instruído a realizar um ato proibido como representação simbólica. Era ilícito a um sacerdote rapar a cabeça ou a barba (Lv 21:5). Desta vez, Ezequiel não faz nenhum protesto (ver Ez 4:14). Ele sabe quando é justificável solicitar modificação ou reversão da ordem divina e quando deve prestar obediência. CBASD, vol. 4, p. 647.
Balança. Possivelmente, uma representação da justiça e do cuidado com que Deus trata cada pessoa. Todos serão pesados e receberão a recompensa de maneira tão cuidadosa que, quando o julgamento de Deus for revelado, no fim dos séculos, nenhuma voz de discordância se ouvirá em toda a vasta criação. Do menos ao maior, todos serão levados a confessar: “Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações!”(Ap 15:3; ver GC, 669). CBASD, vol. 4, p. 647.
2 No meio da cidade. Isto é, no meio do quadro que Ezequiel havia apresentado (Ez 4:1). A terça parte queimada simbolizava os que estavam na cidade [de Jerusalém] e que pereceriam de peste e fome (Ez 5:12). A terça parte ferida com uma espada “ao redor da cidade” representava os que cairiam pela espada nas tentativas de escapar, como os filhos de Zedequias e o resto da comitiva do rei (Jr 52:10). A terça parte espalhada significava o pequeno grupo que, escapando da destruição, seria espalhado entre os pagãos [como os que fugiram para o Egito, levando consigo a Jeremias]. Porém, mesmo ali, a espada os seguiria (ver Ez 5:12). CBASD, vol. 4, p. 647.
3 Nas abas da tua veste. Isto simboliza a proteção limitada que o remanescente que ficasse na terra receberia sob o comando de Gedalias (ver 2Rs 25:22; Jr 40:5, 6). CBASD, vol. 4, p. 647.
4 No meio do fogo. Muitos dos remanescentes [de Judá] deixados deviam perecer pela violência, o que se cumpriu tragicamente na conspiração de Ismael contra Gedalias e nas calamidades provocadas por ela (Jr 40; 41). Por causa disso, muitos desceram para o Egito, onde foram consumidos, segundo a profecia de Jeremias (Jr 42:13-17). Os que permaneceram na terra sofreram outra deportação por ordem de Nebuzaradã (Jr 52:30), de forma que o resultado final foi o total esvaziamento do território da nação. CBASD, vol. 4, p. 647, 648.
Os poucos fios de cabelo que Ezequiel colocou em sua vestimenta simbolizavam o pequeno remanescente de um povo fiel que Deus preservaria. Mas mesmo alguns desse remanescente seriam julgados e destruídos porque sua fé não era genuína. Onde você se posicionará no julgamento vindouro? Mateus 7:22, 23 avisa que muitos que acreditam estar seguros, não estão. Certifique-se de que seu compromisso é vital e sincero. Life Application Study Bible Kingsway.
5 No meio das nações. Aqui é apresentada a estratégica posição de Jerusalém, situada bem no meio dos países do antigo Oriente Médio, na encruzilhada das principais estradas da Antiguidade. Sua localização singular constituía uma das grande oportunidades para Israel. Ao sul, ficava o Egito; a nordeste, a Assíria e a Babilônia; e ao norte, os siros. Na costa, ficavam os filisteus, e um pouco mais distante, na direção leste, os fenícios. Mais próximos, a leste, estavam os moabitas e amonitas, e ao sul, os edomitas. Deus colocou Seu povo “no meio das nações”e planejou que se tornasse numa grande força evangelizadora pela qual o conhecimento de Deus verdadeiro devia se espalhar pelo mundo todo. Era Seu desejo que a nação de Israel fosse uma clara demonstração da superioridade da verdadeira religião sobre todos os falsos sistemas de culto. A experiência e a prosperidade de Israel deviam se tornar tão atrativas que todas as nações passariam a buscar o Deus dos israelitas (ver p. 13-17 [CBASD, vol. 4]. A lição se aplica aos cristãos. de forma individualizada, Deus os colocou como luz para os vizinhos. Ele espera da parte deles uma demonstração da superioridade do cristianismo diante do mundo. Deseja que seja uma religião tão atrativa que outros também a busquem. CBASD, vol. 4, p. 648.
6 Porém, se rebelou contra os meus juízos. A rebelião é um ato deliberado, premeditado e planejado. CBASD, vol. 4, p. 648.
Mais do que as nações. Isto deve ser entendido no sentido de que os israelitas tinham mais pecado porque possuíam mais luz. Deus julga as pessoas com base na luz e nas oportunidades recebidas ou nas que poderiam ter, caso as tivessem buscado. os que constituem a igreja de Deus têm concentrada sobre si a luz acumulada de todos os séculos. Deus espera deles um padrão mais elevado do que das pessoas de qualquer época anterior. Se forem desobedientes e resistirem à luz, como fez Israel, sua culpa será proporcionalmente maior.
7 Mais rebeldes. O povo de Deus chegou a sobrepujar os pagãos no paganismo. Quem conhece a palavra de Deus e recusa-se a obedecer-lhe sofre uma queda maior que a dos ignorantes.Bíblia de Genebra.
Nem procedido (ARA). NTLH: “Vocês têm seguido os costumes de outras nações”.
9 O que nunca fiz. O que parece claro é que Israel tivera mais oportunidades e privilégios do que os concedidos a outras nações. Consequentemente, a punição de seu pecado seria proporcionalmente mais severa e evidente do que a que Deus havia infligido ou iria infligir a qualquer outra nação. CBASD, vol. 4, p. 648.
10 Devorarão a seus filhos. Moisés e, mais tarde, Jeremias predisseram este terrível juízo (Lv 26:29; Dt 28:53; Jr 19:9). A predição se cumpriu no cerco dos siros a Samaria (2Rs 6:28, 29), no cerco dos caldeus a Jerusalém (Lm 4:10) e no cerco final da parte dos romanos (Josefo, Guerras, vi.3.4). CBASD, vol. 4, p. 648, 649.
11 Profanaste o Meu santuário. A profanação é mais plenamente descrita em Ezequiel 8. CBASD, vol. 4, p. 649.
Foi um pecado grave profanar o templo, o santuário de Deus, adorando ídolos e praticando o mal dentro de suas paredes. No Novo Testamento, aprendemos que Deus agora faz sua morada dentro daqueles que são seus. Nossos corpos são o templo de Deus (veja 1 Coríntios 6:19). Nós profanamos o templo de Deus hoje permitindo que fofocas, amargura, amor ao dinheiro, mentiras ou quaisquer outras ações ou atitudes erradas façam parte de nossas vidas. Ao pedir a ajuda do Espírito Santo, podemos evitar contaminar seu templo, nossos corpos. Life Application Study Bible Kingsway.
12 Uma terça parte de ti. Começa aqui uma explicação das ações simbólicas mencionadas na primeira parte do capítulo. O fogo (v. 2) significa fome e peste. CBASD, vol. 4, p. 649.
13 E Me consolarei. Do heb. nacham. Geralmente entende-se o significado original como sendo o de “puxar o ar de maneira forçada”, “suspirar”, “arfar”, “gemer”. … É difícil conceber que Deus obtivesse consolo da execução de juízos tão terríveis. Ele próprio declara posteriormente: “Tão certo como Eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso” (Ez 33:11). Isaías fala do ato da destruição como uma “obra estranha”(Is 28:21). … parece mais natural pensar no significado de nacham como um suspiro de dor ou alívio por terminar uma punição necessária, ou de ser isso o resultado de um plano que deveria ter sido tão diferente. CBASD, vol. 4, p. 649.
15 Escarmento. Isto é, “lição”, ou “advertência”. Jerusalém devia ter sido a grande lição objetiva na educação que Deus estava tentando dar à humanidade (ver p. 14-17 [vol. 4 CBASD]). Sua posição estratégica a fez notória a muitas nações. Nessa situação, a calamidade, com o resultante reflexo negativo sobre a verdadeira natureza de sua religião, também ficaria amplamente conhecida. CBASD, vol. 4, p. 649.
16 Fome. Os v. 16 e 17 recapitulam as tristezas de Jerusalém. Os juízos de Deus são, em outras passagens, representados como flechas (Dt 32:23; Sl 7:13; 64:7). A presença de feras foi um juízo anunciado contra os judeus, juntamente com outras forças devastadoras (Lv 26:22; Dt 32:24). Animais selvagens, como leões e ursos, se multiplicavam quando a terra estava desabitada (ver 2Rs 17:25). “Sangue”, sem dúvida, se refere a morte violenta. CBASD, vol. 4, p. 649.
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“Assim diz o Senhor Deus: Esta é Jerusalém; pu-la no meio das nações e terras que estão ao redor dela” (v.5).
O final da profecia acerca do cerco de Jerusalém envolveu mais uma representação por parte de Ezequiel. Seus cabelos e barba foram cortados, o que culturalmente era vergonhoso, e divididos em três partes, cada qual com a finalidade de representar um juízo diferente. Os resultados da rebeldia do povo de Deus seriam devastadores “à vista das nações” (v.8). Todas ficariam espantadas com a desolação de Jerusalém.
O povo de Israel tinha uma missão muito bem definida. E a sua fidelidade à lei e aos estatutos do Senhor a deixaria bem evidente diante dos povos vizinhos, como está escrito: “Guardai-os, pois, e cumpri-os, porque isto será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que, ouvindo todos estes estatutos, dirão: Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente” (Dt.4:6).
Porém, o relato de hoje nos diz que a nação de Israel foi desobediente e insana, praticando coisas piores do que as outras nações e transgredindo a Lei do Senhor mais do que os povos vizinhos (v.6). Israel e Judá apossaram-se de um orgulho patriota que os fez cair na desgraça da soberba. Ostentavam ser povo de Deus, quando nem conheciam mais a Deus. Trocaram a luz pelas trevas. Odiaram a verdade, quando esta era apresentada com rogos e clamores com o fim de salvá-los de seus pecados. Mas não quiseram ouvir!
O tempo da escuridão deste mundo está chegando ao fim e o evangelho do reino tem sido pregado com lentidão e negligência. Estamos nos dedos dos pés da estátua de Daniel 2, e parece que isso não faz mais diferença para muitos. Mas o Espírito Santo tem feito uma santa convocação. Ele não cessa a Sua maravilhosa obra. E só ouvirá o Seu chamado quem já estava ouvindo a Sua voz através da comunhão diária. A igreja do Senhor está sendo sacudida e Babilônia, despovoada. Muito em breve será revelada “a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não O serve” (Ml.3:18).
Amados, a perseverança dos santos dos últimos dias está em guardar os mandamentos de Deus e a fé em Jesus (Ap.14:12), e isto na prática. Não há nada mais danoso à obra do Senhor do que um mau testemunho. Observe que Deus abre a Sua fala acerca das causas do cerco, dizendo: “Esta é Jerusalém” (v.5). Aquela que deveria ter sido a cura das nações, transmitia a enfermidade mortal do pecado, profanando o santuário de Deus (v.11). Nós somos “santuário do Espírito Santo” (1Co.6:19), amados! E precisamos, em nome de Jesus, glorificar a Deus no nosso corpo (1Co.6:20)!
Assim como Deus falou e tudo aconteceu (v.17), falta pouco para vermos cumprida a promessa do segundo advento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. E o que tens feito para apressar este Dia? A Terra está gemendo. Almas aflitas clamam por alívio. E quão poucos estão dispostos a levar as cargas uns dos outros (Gl.6:2). Enquanto o planeta está por um fio, a grande massa dos que dizem adorar a Deus vivem como se esta terra fosse durar para sempre. “Despertai! Despertai! Despertai!”, é o clamor do Senhor ao Seu povo! Como Noé e sua família, é chegado o tempo de buscarmos a proteção na arca da salvação. Então, o Senhor mesmo fechará a porta que ninguém poderá abrir e selará os filhos que Satanás não mais poderá Lhe roubar.
Eis que a porta ainda está aberta. Aceite, AGORA, o amável e urgente convite de Jesus: “Entrai pela porta estreita” (Mt.7:13) e “sê tu uma bênção!” (Gn.12:2).
Deus Eterno e Bendito, nós Te louvamos pelas preciosas e fieis promessas da Tua Palavra! Nós Te louvamos porque estamos tão perto do retorno do nosso Redentor! Olha para o sofrimento dos Teus filhinhos, Senhor, e volta logo! Olha para a imoralidade, a violência, a injustiça, a crueldade que tem acontecido em graus alarmantes, e volta logo, Senhor! Até lá, queremos ser testemunhas de Teu amor em um mundo em que a iniquidade impera. Até lá, desejamos andar Contigo como andou Noé, de forma que toda a nossa casa esteja segura em Ti e preparada para Te encontrar. Grava a Tua santa lei em nossa mente e coração. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, bênçãos de Deus!
Rosana Garcia Barros
#Ezequiel5 #RPSP
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