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Texto bíblico: JEREMIAS 4 – Primeiro leia a Bíblia
JEREMIAS 4 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/4
Nossos gatilhos mentais podem ser completamente diferentes, mas todos nós seremos tocados por aquele momento em que o tempo simplesmente pára e somos apanhados por um turbilhão de emoções que simplesmente não conseguimos conter. Pode ser aquele encontro tão esperado, uma mensagem que recebemos ou uma música que ouvimos. E de repente nossos corações começam a “vazar” pelos nossos olhos.
Quando emocionalmente chegamos ao fundo do poço, por algum motivo ficamos plenos do Espírito Santo com a “intuição” de que essa miséria não é boa, que nosso sofrimento não é bom.
Em Jeremias 4 somos lembrados de que a única solução duradoura, propósito e razão para a nossa existência é encontrada num relacionamento amoroso e de confiança com o nosso Criador. “Se você voltar… você deveria voltar para Mim!” Se você se comprometer, se você se render, se você ceder, venha e faça tudo isso comigo!
Histórica e contextualmente, Deus sabia que a nação enfrentava uma desolação iminente. E ao contrário de um deus distante e impassível, o nosso Criador escolhe partilhar a nossa dor e não se calará quanto a ela! O uso da linguagem narrativa da criação aponta tanto para Sua disposição quanto para Seu poder de recriar, de restaurar.
“Senhor, por favor, restaure-me e recrie-me! Dê-me hoje um novo coração!”
Amilcar Gröschel Jr.
Pastor, professor e advogado, servindo na Conferência Potomac, na Virgínia, e na Universidade Adventista de Washington, em Maryland, EUA.
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jer/4
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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440 palavras
2 Se jurares. Jurar pelo nome do Senhor era um reconhecimento da supremacia de Deus (ver Dt 10:20; Jr 12:16; ver com. de Dt 6:13). … Os judeus deveriam provar que Deus era supremo no pensamento deles. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 394.
4 Circuncidai-vos. A circuncisão devia ser um símbolo da devoção do coração a Deus e uma marca da separação da idolatria (ver com. de Gn 17:10, 11). Circuncidar o coração significava tirar toda a impureza (ver Dt 10:16; 30:6). A verdadeira circuncisão é interna, não externa (ver Rm 2:28, 29; Fp 3:3; Cl 2:11). CBASD, vol. 4, p. 395.
Não haja quem apague. O profeta comparou a ira de Deus contra o pecado ao fogo que não pode se apagar, até que tenha completado sua obra destruidora (ver Jr 7:20). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 395.
6 Arvorai a bandeira rumo a Sião. Um sinal deveria ser colocado sobre um mastro elevado, para direcionar os refugiados a Sião. CBASD, vol. 4, p. 395.
Do Norte. Uma clara referência aos babilônios. CBASD, vol. 4, p. 395.
7 Um leão. Uma figura de linguagem que retrata o irresistível poder e a ferocidade dos invasores caldeus (Jr 49:19; 50:17, 44; cf. Gn 49:9; Pv 30:30; Is 5:29; Dn 7:4; Ap 5:5). CBASD, vol. 4, p. 396.
8 Cingi-vos, pois, de Cilício. Um vestuário frouxo ou peça de vestuário feita de fios escuros e grossos, panos de saco (ARC), usada em luto e humilhação (ver com. de Gn 37:34). CBASD, vol. 4, p. 396.
11 Vento abrasador. Vento oriental seco e quente soprando do deserto era a maldição climática da região, devido à sua violência, calor e excessiva aridez. CBASD, vol. 4, p. 397.
15 Desde Dã. Uma designação da fronteira norte da Palestina (ver Dt 34:1), frequentemente mencionada com a fronteira sul, Berseba (Jz 20:1; 1Sm 3:20; etc.). CBASD, vol. 4, p. 397.
Região montanhosa de Efraim. A menção de Efraim logo após Dã indica a rápida propagação das notícias do invasor ou a rápida aproximação dos próprios invasores. CBASD, vol. 4, p. 397.
20 Terra. Do heb. ‘erets, que pode ser traduzida por “região” ou “mundo”. A destruição ilustrada neste capítulo tem sua aplicação primária na desolação da região de Judá pelos exércitos babilônicos, mas também descreve as condições no grande dia de Deus, no fim dos tempos (Ed 181; GC, 310 [e 659]). CBASD, vol. 4, p. 398.
22 Néscios. Literalmente, “tolos”. CBASD, vol. 4, p. 398.
30 Alarga os olhos. A referência é a um costume oriental feminino de colocar um pó mineral preto nas bordas das pálpebras (ver com. de 2Rs 9:30). esse pó preto tinha um brilho metálico e fazia com que os olhos parecessem maiores e mais brilhantes. CBASD, vol. 4, p. 399.
Os amantes. Os poderes estrangeiros os quais Jerusalém cortejava. Judá constantemente procurou segurança em alianças estrangeiras (ver com. de Jr 2:33, 36). No entanto, todos os esforços para encontrar segurança nesses “amantes” estrangeiros seriam em vão. CBASD, vol. 4, p. 399.
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“Deveras, o Meu povo está louco, já não Me conhece; são filhos néscios e não inteligentes; são sábios para o mal e não sabem fazer o bem” (v.22).
Ao proferir a parábola das dez virgens, Jesus foi bem claro ao afirmar que seria uma alegoria para o tempo do fim. Apesar de todas serem virgens, haverá uma diferença que as separará em dois grupos: as prudentes e as néscias. Munido de azeite dobrado, o primeiro grupo entrará para as bodas do Noivo. Porém, o grupo das néscias, com suas lâmpadas apagadas, ouvirá a triste sentença: “Em verdade vos digo que não vos conheço” (Mt.25:12). No sermão da montanha, Jesus proferiu a mesma sentença referindo-se aos falsos religiosos: “Então lhes direi explicitamente: nunca vos conheci” (Mt.7:23). O conhecimento de Deus vai muito além de teorias e de práticas religiosas. Apenas o verdadeiro conhecimento conduz à vida eterna: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a Quem enviaste” (Jo.17:3).
Os habitantes de Jerusalém haviam perdido o Senhor de vista. Continuavam com seus rituais vazios, mas seus corações estavam longe do verdadeiro conhecimento de Deus. A circuncisão como um sinal da aliança feita com Abraão e sua descendência não cumpriria o seu propósito, se antes o povo não circuncidasse o coração (v.4). Ao contrário da dureza e da malícia do coração de seus irmãos, Jeremias mostrou profunda piedade e sensibilidade ao contemplar a destruição que sobreviria à Judá por meio de Babilônia: “Ah! Meu coração! Meu coração! Eu me contorço em dores. Oh! As paredes do meu coração! Meu coração se agita!” (v.19). O Senhor descortinou ao profeta os acontecimentos futuros não só com relação a Judá, mas a “toda a Terra” (v.27) por ocasião da segunda vinda de Cristo.
Como no princípio, a Terra voltará a ficar “sem forma e vazia” (v.23; Gn.1:2). A cena de completo horror causou no profeta palpitações cardíacas, e sacudido por tamanho impacto, sua timidez inicial foi transformada em uma ansiedade urgente de falar: “Não posso calar-me” (v.19). O que o povo de Deus estava vivendo era uma verdadeira loucura! E o profeta sentiu a imediata necessidade de alertar o seu povo enquanto ainda havia tempo, pois Deus confirmou a Sua Palavra e não Se retrataria de Sua justa punição (v.28).
No livro Conhecer Jesus é Tudo, o pastor Alejandro Bullón enfatiza o imprescindível relacionamento que devemos ter com Jesus todos os dias:
“Não podemos, porém, amar uma pessoa sem conhecê-la; por isso o inimigo fará todo o possível para nos distanciar mais e mais de Deus, ou então para nos aproximar de uma ideia errada do Pai. O inimigo não quer que conheçamos Jesus ou, na pior das hipóteses, quer que O conheçamos com a imagem de um Deus tirano, ditador, preocupado mais com Suas normas do que com Seus filhos. Essa imagem de Deus não inspira amor, inspira medo; não inspira desejo de servi-Lo, gera obrigação de servi-Lo. A consequência é uma religião triste, um cristianismo formal” (Conhecer Jesus é tudo, p.91).
Você entende em que contexto Israel estava inserida? Eu passei muito tempo inserida no mesmo contexto. Vivia uma religião vazia e sem sentido. Até que Jesus me encontrou e me mostrou que em conhecê-Lo está a vida eterna. Hoje Ele é meu melhor Amigo. É Aquele em Quem me apoio quando não tenho coragem de conversar nem com a minha própria família. Jesus é Aquele que me faz viver cada dia na expectativa de que em breve O verei face a face. É o Deus da minha salvação e a Rocha em que me escondo. Em andar com Ele – e nEle – a cada passo de minha jornada, está a minha verdadeira alegria.
Um dia sei que, como Jeremias, verei os resultados que o pecado causou a este mundo, mas o meu coração pulsa na direção de um novo amanhã com o meu Jesus e que, no Céu, por Sua graça e por Sua justiça, poderei compartilhar com a família de Deus da mesma emoção: “Olhei” e vi o Meu Jesus! “Olhei” e eis que o meu anjo veio me levar ao encontro dEle! “Olhei” e vi os salvos mais numerosos do que a areia do mar! “Olhei” e diante de mim estava a Casa de meu Pai, o meu Lar, doce Lar!
Seja esta a canção que expressa o mais profundo desejo de nossa alma:
“Quanto almejo ver a Cristo, ver-Lhe o rosto, que prazer!
Quando, enfim, no Lar eterno, poderei pra sempre O ver!
Face a face eu hei de vê-Lo, quando vier em glória e luz!
Face a face lá na glória, hei de ver meu bom Jesus!”
Novo HASD, no 477
Deus Todo-Poderoso, sabemos que o Senhor tem data marcada para dar um basta no mal e levar o Seu povo para casa. Também sabemos que as profecias nos alertam, e temos visto com clareza, que não falta muito tempo. A Tua Palavra diz que o Teu povo é conhecedor do tempo, mas antes de conhecermos as profecias, precisamos conhecer o Autor das profecias. Ajuda-nos a reconhecermos o quão perto Teu Espírito de nós está e termos ouvidos sensíveis para ouvi-Lo e coração submisso para obedecê-Lo! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, povo de coração circuncidado!
Rosana Garcia Barros
#Jeremias4 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JEREMIAS 4 – Jeremias é um homem consagrado que abre o coração e compartilha suas emoções de maneira mais pessoal e profunda do que outros profetas. Esse servo de Deus revela sua sensibilidade e expressa suas emoções diante do sofrimento de seu povo e das mensagens difíceis de transmitir.
Ao longo de Jeremias 4 e em outros textos do seu livro notamos o piedoso servo de Deus profundamente angustiado pelas condições da nação/igreja. Ele expressa tristeza, dor e compaixão diante do afastamento de Israel de Deus e dos consequentes julgamentos que se aproximavam. A linguagem do texto em pauta é intensa e carregada de emoção, ressaltando a preocupação e a aflição do profeta com destino ao seu povo.
• “Temos no v. 19 um fragmento autobiográfico do mais alto valor, pois nele se revela como o coração do profeta se confrangia ante o espetáculo de um povo condenado a sofrer por sua rebelião e impenitência”, observa Siegfried Schwantes.
Jeremias 4 faz parte de uma seção maior que aborda as advertências e chamados ao arrependimento dirigidos a Judá/Israel. O profeta trata do juízo iminente e da urgente necessidade de voltar-se para Deus. E então descreve vividamente a devastação que se aproximava e, por esta razão, instou o povo a mudar de rumo/caminho.
A única esperança para o povo de Deus do passado era a presença do Senhor, o que requer um rompimento com um passado de pecado, um arrependimento no presente que resultará em bênçãos em lugar de juízo, condenação e sofrimento (Jeremias 4:1-18).
• “Na parte final do capítulo”, diz Schwantes, “a visão do profeta parece transcender as calamidades que desabariam sobre Judá, num futuro próximo, para abarcar a destruição do mundo no final da história. Em sua mente, a destruição iminente de Judá torna-se um tipo de destruição que envolverá a Terra no final… Os vocábulos usados são os mesmos de Gênesis 1:2 [“sem forma e vazia”], onde se descreve o caos que reinava antes da atividade criadora e organizadora de Deus”.
No final dos mil anos (Apocalipse 20), a Terra será queimada, mas não totalmente (Jeremias 4:27). Após queimar até os ramos e raízes do mal e seus agentes (Malaquias 4:1-2), Deus recriará novos Céus e nova Terra (Apocalipse 21:1-22:5; II Pedro 3:10-13). Há esperança! – Heber Toth Armí.