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Texto bíblico: JEREMIAS 32 – Primeiro leia a Bíblia
JEREMIAS 32 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/32
Enfrentando a queda iminente de Jerusalém, Jeremias desafiou o desespero. Num poderoso ato de fé, ele comprou terras em Anatote, controlada pelo inimigo, por apenas 17 siclos. Este ato aparentemente tolo, testemunhado por muitos, foi uma parábola: as promessas de Deus perduram, mesmo em meio à destruição.
Embora idoso e prevendo o cativeiro, Jeremias, capacitado pelas Escrituras, mantinha uma esperança inabalável. Ele imaginou o retorno dos exilados, reivindicando suas terras. A compra de terras, desafiando a lógica, teve como objetivo despertar essa mesma esperança em outros.
O versículo 17 fala especialmente ao meu coração sobre a fonte da nossa própria esperança – um Deus Criador. Imagine a Terra, criada por seu Criador, imaculada e de tirar o fôlego. Não há cidades sufocadas pela poluição ou pântanos tóxicos, apenas colinas, vegetação vibrante e árvores majestosas sem comparação. E, seguida, a pièce de résistance – a humanidade, a razão deste paraíso. O ar, imaculado, sussurrava o toque divino.
Esta, de acordo com o registro divino, é a nossa história de origem. Descomplicada, inspiradora. Não há espaço para interpretações erradas. O arquiteto das galáxias e das delicadas flores silvestres não se atrapalharia com Sua obra-prima. Não somos mero barro, mas filhos e filhas de Deus – pó imbuído de Divindade e de um destino.
Cindy Tutsch
Editora do Blog de Reavivamento e Reforma
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jer/32
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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12 Na presença de todos os judeus que se assentavam no pátio da guarda. Isto demonstra que Jeremias não foi posto em confinamento fechado, mas estava no pátio da prisão (ver v. 2). Esta parábola viva, encenada na presença de muitas testemunhas, logo seria conhecida em toda a cidade. Por meio deste ato de aparente loucura, o profeta enfatizou a convicção de sua predição de sua predição de que o povo, embora levado cativo pelos babilônios, retornaria para seu próprio pais (ver v. 15). CBASD, vol. 4, p. 512.
14 Vaso de barro. Não era incomum, para os antigos, colocar os seus tesouros mais preciosos nestes recipientes (ver 2Co 4:7), porque proviam mais proteção contra umidade e deterioração do que os vasos feitos de madeira. Os famosos vasos do Mar Morto foram preservados neste tipo de vaso. CBASD, vol. 4, p. 512.
24 As trincheiras. Isto e, as torres ou rampas que eram usadas nas operações de cerco (ver com. de Jr 6:6). CBASD, vol. 4, p. 513.
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“Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho, para que Me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos” (v.39).
Certamente não há obra mais desafiadora do que a educação de filhos. Cada dia, pais e filhos entram em uma sala de aulas imprevisível, repleta de provas e de novos aprendizados. Há dias de aprovação e vitórias, mas há também aqueles de frustração e derrotas. Têm dias em que parece que tudo começa errado, mas, no fim, percebemos as oportunidades que nos foram dadas para o aperfeiçoamento de nosso caráter; assim como aqueles em que parece estar dando tudo certo, mas não deixam de ser provas a testar a nossa capacidade de reconhecer a mão de Deus em todas as coisas. O desejo constante do Senhor para o Seu povo sempre foi o de nos unir num só propósito, num só pensamento, e isto inclui, principalmente, a educação doméstica.
Encarcerado pela acusação de falar o que o rei e o povo não queriam ouvir, Jeremias ainda enfrentou o dilema de seguir uma estranha ordem de Deus. Ele teria de comprar uma propriedade campestre nas imediações de Jerusalém. Ora, para quem pregava que logo toda aquela terra seria invadida, destruída e desabitada, aquela seria uma atitude imprudente e até incoerente diante daqueles que o ouviam. Jeremias deve ter pensado que aquele negócio poderia causar ainda mais a invalidação de sua pregação. Pois como o profeta estaria adquirindo uma propriedade no lugar em que constantemente gritava e clamava: “Violência e destruição!” (Jr.20:8)? Não fazia sentido algum!
Mas o profeta reconhecia a voz de Deus e o que dEle procedia, e, entendendo “que isto era a Palavra do Senhor” (v.8), comprou o campo em Anatote conforme todos os trâmites legais da época. Por mais que fosse inicialmente absurda, aquela compra representava a promessa do Senhor de que traria o Seu povo de volta para casa. E não somente o traria de volta, como também trabalharia para o bem dos pais e dos filhos, colocando em seus corações o temor do Senhor (v.40). Aqueles que antes foram a causa da ira e da tristeza de Deus, se tornariam o motivo de Sua alegria (v.41). Aquele campo, portanto, significava a promessa de amor de um Pai que não desiste de Seus filhinhos.
Existem momentos em que parece que a vontade de Deus não faz muito sentido dentro do contexto em que vivemos. Como Jeremias, desejamos que o Senhor nos esclareça o que para nós parece obscuro. Mas assim como o profeta reconheceu e cumpriu a vontade divina e só depois questionou, nesse sentido, a ordem dos fatores pode alterar o resultado. O nosso relacionamento pessoal com Deus define as nossas ações diante dos dilemas da vida. Jeremias estava preso inocentemente e não fazia o menor sentido comprar um lugar condenado à destruição, mas apesar de suas limitações, apesar de suas dúvidas, ele obedeceu simplesmente porque aquela era a vontade do Deus a quem amava e servia e cuja voz lhe era bem familiar.
A nós foram deixadas orientações bem claras a respeito de como vivermos nesses últimos dias, e a melhor forma e lugar de educarmos os nossos filhos e de mantê-los o mais longe possível das influências deste século. Mas à vista da sociedade e da cultura em que vivemos, não parece lógico e nem razoável fazer a vontade de Deus. Então, tentamos aplacar a consciência da mesma forma que o rei Zedequias fez: encarcerando a palavra profética em lugar onde possa ser vista, enquanto a relativizamos, afirmando: “Veja, não é bem assim”. O que acontece conosco é que temos medo de sair de nossa zona de conforto e de sermos ridicularizados tal qual foi o profeta do Senhor.
Meus amados irmãos, tenho percebido a mão de Deus em cada decisão tomada na direção de obedecer a verdade presente. E com um profundo sentimento de gratidão eu me incluo entre aqueles que clamam de dia e de noite para que a vontade de Deus seja soberana em minha vida; para que eu e minha casa possamos viver os planos de Deus independente da opinião ou da rejeição alheia; ainda que nós mesmos não compreendamos os propósitos do Senhor, confiando de que, cada um deles, possui um objetivo, e é este: “assim lhes trarei todo o bem que lhes estou prometendo” (v.42), diz o Senhor.
Para o “seu bem e bem de seus filhos” (v.39): “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis” (2Cr.20:20).
Pai de amor, o Senhor não deixaria o Teu último povo, nos últimos instantes desta Terra e diante da última grande crise sem orientação profética. A Tua Palavra diz que o testemunho de Jesus, presente na vida do Teu remanescente é o espírito da profecia. Necessitamos tomar decisões acertadas quanto à nossa vida e o nosso lar, mas o Senhor nos deixou orientações inspiradas quanto a isto. E creio que estamos em tempo de preparo. Que possamos reconhecer a Tua voz e a Tua vontade através da Tua Palavra e do espírito de profecia e colocá-la em prática, pelo poder do Teu Espírito. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, guiados pelo Espírito Santo!
Rosana Garcia Barros
#Jeremias32 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JEREMIAS 32 – Este capítulo complementa o anterior. Ambos retratam a esperança e a confiança no plano redentor de Deus a Israel, mesmo em tempos de crise, provação e juízo.
• Jeremias 31 estabelece a promessa de restauração e renovação feita por Deus ao Seu povo, enquanto Jeremias 32 demonstra a fé e a obediência de Jeremias ao agir conforme essa promessa, mesmo em meio às adversidades. O contexto era um período de grande tumulto e incerteza ao povo de Deus.
• No capítulo 32 Jeremias é instruído a comprar um campo em Anatote, demonstrando sua fé na promessa divina de restauração. Esta ação simbólica mostra a confiança dele na fidelidade de Deus para cumprir Suas promessas, apesar de circunstâncias desfavoráveis. A compra do campo serve como uma confirmação prática e tangível das promessas feitas por Deus no capítulo 31. Ao comprar o campo, Jeremias demonstra sua crença na restauração futura da Terra de Judá e na fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas diante de situações críticas.
Com a ação prática de Jeremias comprar, assinar documentos, pegar a escritura e guardá-las há uma profecia prática e real ao povo de Deus, aflito por causa de Babilônia, sofrendo as consequências de seus pecados:
“Assim diz o Senhor: ‘Assim como Eu trouxe toda esta grande desgraça sobre este povo, também lhes darei a prosperidade que lhes prometo. De novo serão compradas propriedades nesta terra, da qual vocês dizem: “É uma terra arrasada, sem homens nem animais, pois foi entregue nas mãos dos babilônios”. Propriedades serão compradas por prata e escrituras serão assinadas e seladas diante de testemunhas… porque Eu restaurarei a sorte deles’, declara o Senhor” (Jeremias 32:42-44).
O Deus da aliança promete: “Farei com eles uma aliança permanente” (Jeremias 32:40). O próprio Deus que declarou “Eu Sou o Senhor, o Deus de toda a humanidade”, também indagou: “Há alguma coisa difícil demais para mim?” (Jeremias 32:27) é Quem promete e cumprirá Suas promessas.
A aliança divina tem a ver com toda a humanidade, assim como a promessa de restauração/redenção inclui a todos nós (Romanos 8:18-23). Deus tem autoridade universal, Ele é onipotente. Somos desafiados a confiar em Seu poder e capacidade de realizar o impossível, mesmo em meio às circunstâncias mais desesperadoras. Precisamos conhecer mais Suas promessas! – Heber Toth Armí.
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Texto bíblico: JEREMIAS 31 – Primeiro leia a Bíblia
JEREMIAS 31 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/31
Parece que tudo expira: a comida vem com prazo de validade; as vendas são para “somente hoje” e a lista continua. Você sabia que a aliança eterna de Deus também tem uma data de validade?
Essa foi uma pergunta capciosa. Aqui está a resposta: “Assim diz o SENHOR: “Se os céus em cima puderem ser medidos, e os alicerces da terra embaixo puderem ser sondados, então eu rejeitarei os descendentes de Israel, por tudo o que fizeram, declara o SENHOR.” 31:37 NVI.
Isto significa que se pudermos ser inteligentes o suficiente para descobrir todos os segredos do universo e compreender completamente toda a criação de Deus, então o amor de Deus pelo Seu povo chegará ao seu fim. Em outras palavras, é impossível! Somos finitos e Deus é infinito, por isso nunca seremos capazes de compreender todos os mistérios. O maior mistério de todos é que, embora Deus esteja plenamente consciente dos nossos pecados e de como merecemos a destruição, o Seu amor e a Sua vontade de nos salvar existirão enquanto a Terra existir. Ele enviou Seu Filho para morrer em nosso lugar para que você possa escolhê-Lo antes de expirar. Escolha-O hoje.
Karen D. Lifshay
Esposa de pastor, Conferência da IASD de Oregon, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jer/31
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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15 Ramá. Embora houvesse vários lugares com este nome, quase não há dúvidas de que a Ramá mencionada por Jeremias neste versículo ficava próxima à sepultura de Raquel, que por sua vez, estava no ‘no território de Benjamim, em Zelza’ (1Sm 10:2). Ramá (possivelmente, a moderna Ramallah) ficava na estrada por onde os judeus exilados foram levados no caminho de Jerusalém para Babilônia, e parece ter sido um ponto de encontro dos cativos, antes da árdua jornada rumo ao cativeiro.
O massacre de alguns israelitas pelos babilônios e o cativeiro de outros ocorreram próximo à sepultura de Raquel e revelam a pertinência desta ilustração. Raquel é representada como testemunhando a angústia experimentada por seus descendentes e chorando amargamente por seus filhos. Mateus, inspirado pelo Espírito Santo, aplicou esta passagem ao massacre de Herodes às crianças de Belém.” Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 506.
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“De longe Se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno Eu te amei; por isso, com benignidade te atraí” (v.3).
Quanto amor em apenas um capítulo! Após o exílio, Israel desfrutaria de um período de bonança ao retornar com a bênção de Deus à sua terra. Nem mesmo as limitações físicas ou as dores de parto impediriam o povo de voltar ao seu lar original. “Com choro, e com súplicas”, o Senhor os guiaria “aos ribeiros de águas” (v.9) e transformaria “em regozijo a sua tristeza” (v.13). Seria um tempo memorável para aquela geração onde muitos, nascidos em Babilônia, não conheciam a terra natal de seus pais. Em cada caravana havia um sagrado senso de temor a Deus e confiança de que a mão do Senhor estava sobre eles.
O retorno dos filhos de Israel para sua terra ilustra o retorno do Israel de Deus para o lar edênico. “Ouvi a palavra do Senhor, ó nações” (v.10) tem sido o clamor divino a ecoar a todas as gerações. Chegará o tempo em que o Senhor será “o Deus de todas as tribos de Israel” (v.1), como revelado a João em seu exílio: “Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos de Israel” (Ap.7:4).
Este número, que ainda hoje é motivo de muitos questionamentos, representa aqueles que estarão selados para a eternidade. Alguns acreditam que se trata dos salvos que estarão vivos no dia da volta de Cristo. Outros, que se trata de uma representação simbólica dos salvos de todos os tempos. Contudo, seja qual for o significado deste número, o nosso foco deve estar em nosso preparo pessoal: “converte-me, e serei convertido, porque Tu és o Senhor, meu Deus” (v.18).
Haverá um período de angústia que trará sobre os filhos de Deus grande sofrimento. Impulsionados por sentimentos de temor e tristeza, pensarão ter falhado em seus esforços. Como “Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles” (v.15), haverá para os pais piedosos um tempo sobremodo escuro onde Satanás os tentará com o pessimismo e o desânimo em sua obra do lar. Mas há uma poderosa promessa para aqueles que não desistem e perseveram, ainda que debaixo das malignas e desleais estratégias do inimigo: “Assim diz o Senhor: Reprime a tua voz de choro e as lágrimas dos teus olhos; porque há recompensa para as tuas obras, diz o Senhor, pois os teus filhos voltarão da terra do inimigo” (v.16).
Amados pais, se assumirmos, com fidelidade e perseverança, um compromisso com o Senhor, Ele certamente firmará a Sua “nova aliança” (v.31) conosco: “Na mente, lhes imprimirei as Minhas leis, também no coração lhas inscreverei; Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo” (v.33). Com a Lei de Deus em nossos corações e mentes, estaremos prontos para testemunhar do “amor eterno” (v.3) de Deus em nosso lar e de nosso lar para o mundo. Um dia fala a outro dia, dizendo: “presta atenção na vereda, no caminho por onde passaste” (v.21), a fim de que permaneças alicerçado no inabalável fundamento da Palavra de Cristo. É a Palavra de Deus o firme fundamento “para edificar” e a boa semente “para plantar” (v.28).
Infelizmente, haverá perdas no grande Dia do Senhor. Mas o Senhor há de consolar os Seus valentes guerreiros, cujos familiares preferiram “comer uvas verdes”, pois “Cada um […] será morto pela sua iniquidade” (v.30). Oremos, com jejuns e com súplicas, a fim de que se cumpra em nossa casa a palavra profética: “Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais” (Ml.4:6). Que a respeito de nossa família seja anunciado pelo Céu: “todos Me conhecerão […] Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais Me lembrarei” (v.34).
Logo o Senhor livrará o Seu povo do inimigo que é “mais forte do que ele” (v.11). Seja o nosso clamor hoje e a cada dia:
“Salva, Senhor, o Teu povo, o restante de Israel” (v.7)! Perdoa as nossas iniquidades e, qual Calebe e Josué, que foram fieis a Ti e por confiarem em Tua promessa entraram na terra prometida, dá-nos a perseverança dos santos, os que guardam os Teus mandamentos e a fé em Jesus, a fim de que logo, por Tua graça, entremos na Cidade pelas portas! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, pais preparados e filhos vencedores!
Rosana Garcia Barros
#Jeremias31 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JEREMIAS 31 – Estamos diante de uma das passagens mais poéticas e significativas do Livro de Jeremias, a qual retrata a promessa de restauração e renovação feita por Deus ao Seu povo, exilado na Babilônia.
• O capítulo inicia (vs. 1-17) com promessas de restauração, que traria alegria e esperança que acompanham essa promessa; para isso, Jeremias usou metáforas e imagens: Uma nova primavera após um longo inverno de sofrimento. “Pois a Sua ira [de Deus] só dura um instante mas o Seu favor dura a vida toda; o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria”, declara Davi (Salmo 30:5). O amor de Deus é imensurável pelos pecadores!
• Na sequência, Jeremias trata do amor eterno de Deus por Seu povo utilizando imagens de reconciliação e renovação do relacionamento entre Deus e Israel. A restauração é resultado de um relacionamento pessoal, íntegro e íntimo com Deus; dessa relação alicerçada na fidelidade reside o plano redentor de Deus para toda a humanidade. Assim, uma nova aliança é revelada ao remanescente que retornaria à Terra Prometida (Jeremias 31:18-37).
• O capítulo encerra (vs. 38-40) confirmando a promessa de restauração para os judeus, revelando prosperidade e segurança ao povo de Deus sob a nova aliança.
Hebreus 8:8-12 é uma citação direta de Jeremias 31:31-34. Ambas as passagens tratam da instituição de uma nova aliança entre Deus e Seu povo. Em Jeremias, é profetizado que essa nova aliança iria diferir da antiga, quebrada pelo povo de Israel, agora a Lei seria escrita no coração dos crentes. Em Hebreus, essa nova aliança é associada à promessa de Deus de colocar Suas leis na mente e escrevê-las no coração dos fiéis.
Tanto em Jeremias quanto em Hebreus, destaca-se que, através dessa nova aliança, o perdão seria outorgado ao povo. Deus não mais Se lembraria dos pecados do povo, pois será misericordioso para com Suas iniquidades.
Jeremias e Hebreus falam sobre um relacionamento íntimo entre Deus e Seu povo. Os dois livros afirmam que todos, do menor ao maior, conhecerão a Deus pessoalmente, sendo Seus discípulos fiéis. A aliança com os judeus é a mesma para os cristãos!
Em Jeremias 31 temos o cerne do evangelho, que revela o divino amor redentor. Reavivemo-nos renovando nosso compromisso com o Deus da aliança! – Heber Toth Armí.