Reavivados por Sua Palavra


ISAÍAS 66 by Luís Uehara
28 de janeiro de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/66

Uma história famosa conta a história de um homem que queria se comunicar com formigas, mas percebeu que a única maneira que isso seria possível seria se ele mesmo se tornasse uma formiga. Você consegue se imaginar tornando-se uma formiga e tentando descrever para as outras formigas como as pessoas são? Você poderia dar exemplos e idéias, mas a realidade é que as formigas não têm a capacidade de entender os humanos.

Embora este seja um exemplo imperfeito, ele me lembra um pouco do que Deus está fazendo neste capítulo. Ele explica coisas diferentes acerca de si mesmo para nos ajudar a conhecê-Lo um pouco melhor:

• O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés, sendo assim que espécie de casa vocês me edificarão?
• Eu sou mais forte que o mais forte
• Eu controlo o fogo e o redemoinho
• Eu conforto e protejo como uma mãe amorosa
• Eu conheço a todos, inclusive seus pensamentos e motivos mais íntimos
• Eu pretendo fazer um novo céu e uma nova terra, assim como fiz os atuais

Sempre que tentamos descrever a Deus, temos que reconhecer nossa lamentável inadequação para imaginá-lo plenamente. Que Deus maravilhoso nós servimos!

Lisa Ward
Escriturária da Igreja Adventista do Sétimo Dia Country Life, Cleburne, Texas, EUA

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/66
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara



ISAÍAS 66 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS  by Maria Eduarda
28 de janeiro de 2024, 0:50
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Imola um boi. Sem a devida experiência espiritual, o que oferece um boi não seria mais aceitável à vista de Deus do que um assassino. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 359. [Nota explicativa adicional da equipe Reavivados: “A religião desprovida da essência (amor) é vã. O destino daqueles que a praticam será igual ao dos ímpios. Precisamos da renovação de nossa mente para podermos experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus” (Ivan Barros). Segundo o CBASD, existe outra tradução possível para este texto, que no hebraico está sem conjunções: “O que imola um boi é [também] um assassino”. Entretanto, nós a omitimos por que, na essência, ambas revelam uma religião de aparência, sem a entrega da vida a Deus, pela e para a atuação do Espírito Santo. (Jeferson)]

Vós, os que a temeis. Isaías deixa de falar aos ímpios hipócritas para se dirigir ao remanescente justo. Ele era desprezado e perseguido por falsos irmãos. Os arrogantes hipócritas cheios de justiça própria zombavam dele por sua piedade e devoção. Mas o profeta diz que os papéis se inverteriam, que a destruição seria a sorte dos escarnecedores, e alegria e livramento, a dos justos. CBASD, vol. 4, p. 359.

Voz de grande tumulto. A mente do profeta se projeta ao tempo da restauração. Isaías vislumbra a cidade e o templo restaurado e o Senhor Se levantando para retribuir os inimigos do novo estado (ver com. de Is 59:16-18). CBASD, vol. 4, p. 359.

Antes que estivesse de parto. Sião é personificada como uma mulher prestes a dar à luz. A terra de Israel, que havia muito estava desolada (Ez 38:8), estaria repentinamente, com o retorno da multidão de exilados, cheia de vida nova. CBASD, vol. 4, p. 359.

Num só dia. Era algo inaudito e incrível que uma nação pudesse voltar a existir tão depressa. Se os judeus no exílio tivessem atentado para a mensagem dos profetas, a restauração teria sido tão espetacular e gloriosa como a descrita aqui. CBASD, vol. 4, p. 359.

11 Mameis. Os v. 11 e 12 seguem descrevendo Jerusalém como a mãe de uma nação recém-nascida. Sem reservas, ela dá a seu filho todas as atenções habituais de uma mãe devota. CBASD, vol. 4, p. 359, 360.

14 Vossos ossos revigorarão. Em tempos de dificuldade, diz-se que os ossos se consomem (Sl 31:10; cf. Lm 1:13). CBASD, vol. 4, p. 360.

16 Entrará o SENHOR em juízo. A descrição do cap. 65 bem como do 65 (ver com. de Is 65:17) corresponde ao que teria acontecido se os judeus tivessem escolhido cumprir o propósito divino. Por isso as abominações mencionadas aqui são especificamente aquelas das quais os judeus apóstatas eram culpados. CBASD, vol. 4, p. 360.

17 Os que se santificam. Estes apóstatas misturavam ritos pagãos com a adoração a Yahweh, então, assumiam a atitude do “sou mais santo do que tu” (Is 65:5) em relação a seus irmãos. Os reinados de Acaz e Manassés se caracterizavam por esse tipo de culto (2Rs 16:10-16; 21:2-7). CBASD, vol. 4, p. 360.

Nos jardins. Estes jardins e bosques eram com frequência cenário de cerimônias religiosas cruéis e imorais. Os hebreus, muitas vezes, seguiam os pagãos adorando em tais lugares (Is 1:29; 65:3, 4; cf. 1Rs 14:23; 15:13; 2Rs 16:3, 4; 17:9-11; 18:4), embora tivessem recebido de Deus ordens para destruí-los. CBASD, vol. 4, p. 360.

Após a deusa. [heb. ‘achad] A referência deve ser a algum objeto de adoração abominável e ofensivo. CBASD, vol. 4, p. 360.

Que comem carne de porco. Ver com. de Is 65:4. Este povo desafiava a Deus abertamente ao participar do que era abominável. Tanto o porco como o rato são alistados entre os animais impuros que os hebreus foram proibidos de comer (Lv 11:2, 7, 29, 44). Os judeus apóstatas exultavam em quebrar todas as restrições e pretendiam se santificar por meio daquilo que Deus disse que os contaminaria e os tornaria impróprios para comunhão com Ele. Ao pretenderem uma santidade superior, tinham alcançado os níveis mais baixos de degradação. CBASD, vol. 4, p. 360.

23 De uma Festa da Lua Nova à outra. O ritual da Lua Nova durante a dispensação mosaica (ver Nm 10:10; 28:11-14; cf. Am 8:5; … Ez 46:1-3). CBASD, vol. 4, p. 361.

Um sábado a outro. O sábado é uma instituição eterna. Ele seria honrado apropriadamente no estado judeu restaurado e, na nova Terra porvir, será observado por todos (ver DTN, 283). Todos observarão o sábado em reconhecimento eterno de Cristo como o criador do Éden e o recriador dos novos céus e da nova Terra de justiça e santidade. CBASD, vol. 4, p. 361.

24 Verão os cadáveres. Este versículo deve ser compreendido à luz dos princípios esboçados nos comentários de Isaías 65:17. A linguagem é mais uma evidência de que Isaías estava descrevendo o que seriam os novos céus e a nova Terra se a nação judaica tivesse aceitado seu destino divino. Antes de a nova Terra, da qual fala João (Ap 21; 22), se tornar a morada dos justos, e antes que os adoradores viajem à nova Jerusalém, para render culto, todo vestígio de pecado terá sido removido e nenhum cadáver permanecerá para manchar a perfeição do Éden restaurado (ver 2Pe 3:10). Portanto, não se devem aplicar as palavras de Isaías de forma direta à nova Terra futura. A aplicação é secundária, em harmonia com as declarações de escritores inspirados posteriores que mostram como o propósito eterno de Deus se cumprirá por meio do Israel da nova aliança (ver p. 24, 25). Os que aplicam este versículo à punição eterna das almas num inferno que queima constantemente fariam bem em observar que ele trata de cadáveres e não almas conscientes separadas do corpo, sendo atormentadas. Essa aplicação errônea da profecia também ignora os princípios de interpretação já mencionados. CBASD, vol. 4, p. 361.

Verme. A descrição é de larvas que se alimentam dos cadáveres. CBASD, vol. 4, p. 361, 362.

Nunca morrerá. Por meio da mesma aplicação errônea já mencionada, alguns entendem que esta expressão indica vida eterna para os ímpios. Contudo, a expressão no hebraico é um imperfeito simples, um tempo verbal que indica ação incompleta e significa simplesmente que, no tempo considerado, a ação do verbo ainda não está incompleta. O tempo verbal não implica necessariamente que a ação jamais será completada. Por exemplo, em Gênesis 2:25 se emprega o imperfeito na declaração de que Adão e Eva “não se envergonhavam”. Isso não eera uma previsão de que jamais se envergonhariam. Gênesis 3:7 diz que, mais tarde, se envergonharam. A seguinte tradução expressa com mais clareza a ideia do texto hebraico: “seu verme ainda não tinha morrido”. CBASD, vol. 4, p. 362.

Nem seu fogo se apagaráCBASD, vol. 4, p. 362. A frase pode ser traduzida “o seu fogo ainda não se apagou” (ver com. sobre “nunca morrerá”). Em Jeremias 17:27, em que Jerusalém é ameaçada com este fogo, deixa-se evidente que a expressão “não se apagará” não indica um fogo que queimará para sempre. Esse fogo foi aceso (2Cr 36:19), mas se apagou há muito tempo. O fogo que não se apaga é simplesmente o que ser humano algum é capaz de apagar. Contudo, quanto tiver consumido o que deve ser consumido, naturalmente se apagará. CBASD, vol. 4, p. 362.



ISAÍAS 66 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
28 de janeiro de 2024, 0:45
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O livro de Isaías revela o caráter de Deus de uma forma extraordinária. Um Pai que ama, que repreende, que corrige e que “deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo.3:16). Um Pai que não tolera o pecado, mas que ama e que chama o pecador. Um Pai que aguarda com paciência o retorno do pródigo com uma recompensa que ele não merece. Um Pai que tem o céu como trono e a terra como estrado de Seus pés (v.1), mas que Se inclina para ouvir a oração do “aflito e abatido de espírito” (v.2). A questão não é quando Ele dará um basta no pecado, porque, no tempo determinado, isso irá acontecer. A questão é: Estamos prontos para esse momento?

O capítulo de hoje descreve o destino final dos que praticam uma falsa religião e a felicidade eterna dos que temem a Deus e são fiéis à Sua Palavra. É por ainda existir negligência na devoção diária que muitos têm vivido uma religião de aparências mesmo que completamente envolvidos em ministérios evangélicos. A não ser que experimentem a cruz e a ressurreição todos os dias, continuarão oferecendo ao Senhor sacrifícios os quais Ele abomina e não tem prazer (v.3). Um dia de cada vez podemos morrer para o eu e renascer em Cristo, até que o Espírito Santo complete a boa obra que começou (Fp.1:6). É um processo contínuo e difícil, mas que Theodore Monroe bem ilustrou em seu poema, que diz:

“Jamais cheguei a sentir
Tamanha dor e tanta tristeza
Como ao dizer para Jesus, com orgulho:
‘Todo o meu eu, e nada de Ti’.

Apesar disso, Ele me achou. Pude vê-Lo
Naquela rude cruz, todo ensanguentado;
E o meu desolado coração murmurou:
‘Um pouco do meu eu, e um pouco de Ti’.

Dia após dia, Sua terna misericórdia,
Tão curadora, generosa, completa e totalmente gratuita,
Tornou-me mais humilde, e me fez murmurar:
‘Menos do meu eu, e mais de Ti’.

Mais alto do que o mais alto céu,
Mais profundo do que o profundo mar;
O Teu amor, Senhor, venceu finalmente:
‘Nada do meu eu, e tudo de Ti’”.

Muitos julgam que ao seguir as orientações bíblicas, deixando de comer certos tipos de alimentos, de vestir certos tipos de roupas, sendo fiel nos dízimos e nas ofertas, enfim, se adequando à cartilha religiosa, já estão preenchendo o formulário de entrada no paraíso. Mas, amados, nada disso, por mais importante e necessário que seja, tem o poder de transformar a nossa vida. Jesus disse: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt.22:29). Se tudo isso não acontece porque primeiro houve uma mudança em nosso coração, pelo poder santificador da Palavra (Jo.17:17), acabamos caindo no mesmo erro do antigo Israel: “O que imola um boi é como o que comete homicídio; o que sacrifica um cordeiro, como o que quebra o pescoço a um cão; o que oferece uma oblação, como o que oferece sangue de porco; o que queima incenso, como o que bendiz a um ídolo” (v.3).

Mas “o homem para quem olharei é este”, diz o Senhor: “o aflito e abatido de espírito e que treme da Minha Palavra” (v.2). “Ouvi a Palavra do Senhor, vós que a temeis” (v.5). Os que temem e tremem da Palavra do Senhor são aqueles que entendem que antes do fazer, está o ouvir. Que Deus não está preocupado com o que fazemos, mas porque fazemos. Se estivermos escondidos em Cristo, nossas obras serão tão somente a exata expressão da obra do Espírito em nossa vida. Um processo que requer contínua entrega, renúncia e humildade. Então, vazios de nós mesmos e cheios de Jesus Cristo, faremos parte do grupo seleto enviado aos lugares mais remotos, “que jamais ouviram falar” do Senhor, “nem viram a [Sua] glória” (v.19), levando a Deus a oferta que Lhe é aceitável: “Trarão todos os vossos irmãos, dentre todas as nações, por oferta ao Senhor” (v.20).

Logo “o Senhor virá em fogo” (v.15) e entrará “em juízo com toda a carne” (v.16). “E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse [será] lançado para dentro do lago de fogo” (Ap.20:15). Mas aos que amam ao Senhor buscando viver a Sua vontade, que entenderam, à semelhança do eunuco etíope, que crer em Jesus “de todo o coração” (At.8:37) é o passo decisivo para uma vida que produz “bons frutos” (Mt.7:17), “de um sábado a outro” (v.23) adorarão o Senhor, pois “lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap.7:14).

Vá agora a Jesus sem reservas! Pela Palavra e pela oração, permita que o Espírito Santo faça crescer em seu coração o desejo de estar onde Jesus está. E, dentro em breve, reinaremos com Cristo “pelos séculos dos séculos” (Ap.22:5).

Senhor, nosso Deus, nós Te agradecemos pelo estudo de mais um livro da Tua Palavra! Queremos prosseguir em Te conhecer. Abre o nosso entendimento para compreender a Tua verdade e sermos por ela santificados. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz semana, salvos em Cristo Jesus!

Rosana Garcia Barros

#Isaías66 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



ISAÍAS 66 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Maria Eduarda
28 de janeiro de 2024, 0:40
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ISAÍAS 66 – Deus revela que o mal terá fim; Seu plano original será restaurado, os vestígios do pecado deixarão de existir, o Jardim do Éden perdido será restaurado, inclusive a adoração verdadeira.

Observe o que o próprio Deus diz: “Assim como os novos céus e a nova terra que vou criar serão duradouros diante de mim, assim serão duradouros os descendentes de vocês e o seu nome. De uma lua nova a outra e de um sábado a outro, toda a humanidade virá e se inclinará diante de mim” (Isaías 66:22-23).

• Os pagãos, idólatras, incrédulos, arrogantes e os inimigos do bem (Isaías 66:3-6) enfrentarão a sentença do juízo divino (Isaías 66:14-16); com isso, o propósito de Deus visa trazer paz e consolo ao coração de Seu povo (Isaías 66:7-12).

• Judeus e gentios que aceitarem ao Deus verdadeiro, terão o privilégio de desfrutar plenamente dos maravilhosos planos divinos (Isaías 66:18-21). Mas “os que consagram para entrar nos jardins indo atrás do sacerdote que está no meio, comem carne de porco, ratos e outras coisas repugnantes, todos eles perecerão”; os salvos “sairão e verão os cadáveres dos que se rebelaram contra mim”, diz o Senhor, “o verme destes não morrerá, e o seu fogo não se apagará, e causarão repugnância a toda a humanidade” (Isaías 66:17, 24).

“A doutrina antibíblica de um inferno que arde para sempre é um mito satânico que faz de Deus um monstro sádico. O inferno bíblico nada mais é do que o fogo que Deus enviará sobre a superfície da Terra. Esse é o ‘lago de fogo’ mencionado em Apocalipse 20:14-15. Por meio dessa destruição após o milênio, Ele purificará o Universo e eliminará o pecado, os pecadores, Satanás e a morte (Ap 20). Depois que o fogo tiver feito seu trabalho, e os mortos forem consumidos, Deus recriará este planeta, transformando-o em nosso lar eterno e perfeito (Ap 21-22)” (Roy Gane).

Enfim, o Soberano Criador tem prazer em pessoas humildes. Ele mesmo declara:

“A este eu estimo: ao humilde e contrito de espírito, que treme diante da minha palavra” (Isaías 66:1-2).

No versículo 5, o profeta diz: “Ouçam a palavra do Senhor, vocês que tremem diante de Sua Palavra”. Deus tem planos para quem está disposto a ouvi-lO.

Reavivemo-nos: Ouçamo-lO! – Heber Toth Armí.