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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/64
Este capítulo de Isaías me lembra muitos Salmos que li. O capítulo começa com coragem positiva e depois, perto do fim, transforma-se em tristeza e frustração. Isaías começa contando a Deus quão poderoso Ele é. Isaías quer que a glória de Deus seja mostrada a todos! No versículo 5 (de um total de 12 versículos), Isaías começa a mudar de tom, como dizemos nos Estados Unidos. Seu tom mudou, explicando as razões de quão pecador e inadequado é o povo de Israel. No final do capítulo, tudo o que resta é escombros e desolação (versículos 10-12).
Em nossa caminhada diária com Jesus, muitas vezes nos sentimos vivendo no mesmo padrão visto neste capítulo? Temos uma elevação espiritual (versículos 1-4) e então atingimos um nível baixo (versículos 5-12). Talvez a nossa vida como um todo siga esse padrão. O que causa tal flutuação?
Em vez de focar no negativo, falo com Jesus. O que está me impedindo de ser continuamente positivo? O inimigo adoraria me manter por baixo, mas com a ajuda de Deus, posso estar “em cima”.
“Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar”. Josué 1:9
Kirsten Machado
Calexico, Califórnia
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/64
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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507 palavras
1 Se fendesses os céus. Este capítulo dá continuidade à oração iniciada em Isaías 63:5. … Em nome do povo, Isaías pede ao senhor para Se manifestar em favor deles (ver com. de Is 63:19). O contexto da oração é apresentado anteriormente. O santuário está desolado, e o povo, em terra estranha (ver com. de Is 63:18). CBASD – Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 348.
2 Como quando o fogo inflama. A metáfora parece indicar que os montes não poderiam resistir à descida de Yahweh assim como os gravetos secos não podem evitar ser inflamados quando em contato com o fogo, ou como a água é incapaz de evitar a ebulição quando aquecida. CBASD, vol. 4, p. 348.
3 Coisas terríveis. Israel roga a Deus que repita os maravilhosos feitos do passado. CBASD, vol. 4, p. 348.
4 desde a antiguidade não se ouviu. Enfatiza-se a disposição de Deus para interferir em crises. CBASD, vol. 4, p. 348.
5 Sais ao encontro. Os céus não estão distantes da Terra. Deus sai ao encontro dos que estão dispostos a encontrá-Lo. … Ele mantém íntima comunhão somente com aqueles que buscam a retidão. CBASD, vol. 4, p. 349.
Que se lembram. Eles não s[o mantém Deus na memória, mas agem conforme o conhecimento de Deus e da vontade divina. CBASD, vol. 4, p. 349.
6 Imundo. Por si só, o ser humano não pode lavar a impureza do pecado. Assim, permanece imundo. CBASD, vol. 4, p. 349.
Trapo da imundícia. Literalmente, “veste de menstruação”. CBASD, vol. 4, p. 349.
Murchamos como a folha. Uma folha separada da árvore logo murcha e morre. O mesmo se dá com o ser humano sem Cristo. CBASD, vol. 4, p. 349.
Como um vento. O pecado leva o ser humano para longe de Deus e o conduz para a morte e destruição. CBASD, vol. 4, p. 349.
7 E nos consomes. Com respeito ao tempo, o profeta se refere ao cativeiro babilônico (ver v. 10; cf Is 63:18; ver com. de Is 40:1). CBASD, vol. 4, p. 349.
8 Mas agora, ó SENHOR. Este é um clamor fervoroso por misericórdia. Apesar da prevalecente indiferença para com a religião (v. 7) e o estado desesperador a que chegou a nação, Deus ainda era o Pai de Seu povo e podia ajudá-lo. CBASD,vol. 4, p. 349.
Somos o barro. Essa oração de Isaías em favor do povo indica penitência e entrega. CBASD, vol. 4, p. 349.
9 Não Te enfureças. O penitente reconhece a transgressão e o direito do Senhor de punir, mas roga que o castigo de Deus não dure tanto e que não seja severo demais (ver Sl 79:8; 103:8-10). CBASD,vol. 4, p. 350.
10 Sião, em ermo. Os vs. 10 e 11 dão mais detalhes da desolação prestes a cair sobre Judá e Jerusalém, na época das invasões babilônicas (ver 2Rs 25:2-10). Nos dias de Isaías, esse evento ainda estava no futuro, mas o profeta o descreveu como se já tivesse acontecido (ver vol. 1, p. 3; para mais informações, ver com. de Is 40:1). CBASD,vol. 4, p. 350.
12 Conter-Te-ias …? O profeta na verdade estava dizendo: “Não Te preocupas com Teu templo e com Teu povo? nenhuma dessas coisas O comove? Nossos (e Teus) inimigos prevalecerão? A justiça prevalecerá e a iniquidade triunfará? As forças do mal serão vitoriosas sobre a causa de Deus? CBASD,vol. 4, p. 350.
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“Mas agora, Senhor, Tu és o nosso Pai, nós somos o barro, e Tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das Tuas mãos” (v.8).
A conclusão da oração de Isaías reflete duas vertentes: a natureza humana e a natureza divina. A nossa natureza revela a nossa condição, que “todos nós somos como o imundo” (v.6); sem esquecer da nossa origem, pois que “nós somos o barro”, obra das mãos de Deus (v.8); e o sublime objetivo do plano da salvação na afirmação do profeta: “todos nós somos o Teu povo” (v.9). Oh, amados, se todos nos submetêssemos ao perfeito plano de Deus e confiássemos sem reservas em Seu poder salvador! Se cada manhã nosso coração fosse aberto aos oráculos do Céu e nossa vida depositada nos lugares celestiais! Então, como Isaías, nossos lábios se abririam para exclamar com profundo e real desejo: “Oh! Se fendesses os céus e descesses!” (v.1).
No dia 22 de outubro deste ano, completarão 180 anos do desapontamento daqueles que doaram tudo o que eram e tinham para proclamar com alegria celeste o que acreditavam ser o dia da volta de Jesus. Seus corações estavam repletos de amor a Deus e uns pelos outros. Ainda que perseguidos e zombados pelos céticos e descrentes, e severamente provados pela apatia e ira daqueles que não souberam lidar com a decepção e tiveram seus corações endurecidos pela resistência à obra do Espírito Santo, os fiéis servos de Deus perseveraram em oração e no estudo das Escrituras a fim de obter resposta divina à sua frustração.
O livro de Daniel foi aberto e reveladas as verdades que haviam sido seladas “até ao tempo do fim” (Dn.12:4). Aquela geração de cristãos foi iluminada pela esperança que na “boca, era doce como mel” (Ap.10:10). O retorno do Salvador se tornou o tema de suas mais fervorosas orações e de seus estudos mais diligentes. Tudo foi empregado na obra de anunciar tão doce e maravilhosa notícia. Mas o findar do dia tão aguardado revelou mui amarga decepção. O Senhor, porém, saiu “ao encontro daquele que com alegria” (v.5) buscou a prática da justiça independente das circunstâncias adversas e iluminou a mente dos pioneiros com a luz de verdades que ainda precisavam profetizar “a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis” (Ap.10:11).
Temos a necessidade ainda maior de firmar a nossa vida no fundamento que é eterno e todo-suficiente. Tão perto como estamos do segundo advento do nosso Senhor e Salvador, mais do que nunca precisamos reconhecer a nossa real condição, “todas as nossas justiças, como trapo da imundícia” (v.6), e confiar na justiça de Deus, “que trabalha para aquele que nEle espera” (v.4). Como adventistas do sétimo dia, há mais de 170 anos anunciamos que Jesus vai voltar. Semelhante a Noé, que aparelhou uma arca e alertou o mundo antigo por 120 anos acerca da destruição da Terra pelo dilúvio, devemos trabalhar com vistas ao que declarou o apóstolo Paulo: “Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns” (1Co.9:22).
Como o profeta, podemos indagar: “por muito tempo temos pecado e havemos de ser salvos?” (v.5). Mas, se, de fato, nos colocarmos nas mãos do Pai como barro, para que Ele seja o nosso Oleiro (v.8), somos alcançados pela consoladora e fiel promessa: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo.1:9). Louvado seja o Senhor Jesus Cristo que nos ama com amor eterno e que tem preparado para nós o que “nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu” (v.4)!
Não sabemos o dia e nem a hora de nossa redenção, mas esta data está marcada no calendário do Céu com a precisão de um Deus que “é longânimo […] não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe.3:9). Temos, porém, o dever de saber o quão perto estamos do grande Dia de Deus. Que nossas orações, nossa vida e nossa pregação revelem o maior desejo de nosso coração: estar para sempre com o nosso Redentor e Amigo Jesus!
Querido Pai que habita no mais alto dos Céus, nós Te louvamos por Tua graça e bondade, que nos conduz ao arrependimento! Não podemos ser justos e nem praticar atos de justiça por nós mesmos. Dependemos completamente da graça do nosso Redentor. Por isso, clamamos a Ti pelo batismo do Espírito Santo! Batiza-nos com Teu Espírito e faz-nos Te conhecer, pois só contemplando a Tua face podemos ter o nosso coração transformado e ser atraídos a Ti, em obediência pela fé que atua pelo amor. Oh, Senhor, ensina-nos a Te amar! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, barro nas mãos do Oleiro!
Rosana Garcia Barros
#Isaías64 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 64 – A oração deste capítulo inicia em Isaías 63:7. É a “oração da aliança. Assim como a oração em Dn 9, ela começa falando sobre o relacionamento de aliança entre Deus e Seu povo. A lealdade do Senhor à aliança é mencionada em primeiro lugar e, logo em seguida, os louvores a Ele devidos. A oração propriamente dita, em forma de pedidos, entra em foco” de Isaías 63:15 em diante (Bíblia Andrews).
Warren Wiersbe nota que…
• “Em Isaías 63:1-6, o profeta olha o futuro e vê Jesus Cristo voltando da Batalha do Armagedom, o auge do Dia do Senhor (Ap 19:11-21)”.
• “Em seguida, o profeta olha para trás, para o que Deus havia feito por Israel (Is 63:7-14). Glorifica a Deus por Seus ternos afetos de misericórdia e bondade, pela compaixão e o amor concedidos a Israel”.
• Então, “o profeta olha para o alto e clama ao Senhor para que mostre Sua força (Is 63:15-64:12)… O profeta pede a Deus: ‘Atenta do Céu’ (Is 63:15) e exclama ‘Oh! Se […] descesses!’ (Is 64:1). Trata-se de uma das maiores ‘orações de reavivamento’ das Escrituras”.
• Mas, “por que Deus não estava operando maravilhas? Os judeus haviam pecado (Is 64:5-6) e precisavam confessar e deixar suas transgressões… De acordo com o versículo 4, Deus havia planejado para Seu povo maravilhas além da imaginação, porém o pecado o impediu de compartilhar Suas bênçãos”.
Temos muito a refletir sobre o conteúdo de Isaías 64, especialmente quanto à nossa condição.
No versículo 6 diz que nossa justiça é como trapo de imundícia. O contexto aqui não se refere aos pagãos, incrédulos e ateus, mas ao povo de Deus. “Esta é uma provável referência aos panos usados pela mulher durante a menstruação. Observe que não são os pecados que se comparam a trapos da imundícia mas as tentativas humanas de praticar justiça” (Bíblia Andrews). “Se nossa justiça é imunda”, exclama Wiersbe, “imagine como nossos pecados são diante de Deus!”
Diante destas revelações, torna-se assustador saber que compareceremos ao tribunal de Cristo (II Coríntios 5:10). Contudo, mesmo que nossas ações sejam como trapos de imundícia, Deus nos oferece perdão e reconciliação por meio de Jesus. Por isso, é possível reconhecer nossa situação e submeter-se a Deus Pai suplicando-Lhe misericórdia (Isaías 64:8-12) – Heber Toth Armí.