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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/63
Justiça e misericórdia. Duas faces da mesma moeda chamada Amor. Isaías fala muito a respeito dessas virtudes. Neste mundo pecaminoso, muitas vezes passamos por um ciclo: Amamos a Deus e somos muito felizes. Ficamos maravilhados com o Seu poder e abençoados por Sua paz. Não conseguimos pensar em nada melhor do que estar com Deus e O louvamos continuamente por Suas bênçãos.
Mas então vem o desastre. Começamos a não dar valor às coisas e achamos que nada irá mudar. Negligenciamos a devoção diária. Antes costumávamos louvar a Deus pelas bênçãos, mas agora começamos a achar que o mérito é nosso. Começamos a pensar que nossa paz é resultado de um excelente autocontrole. Que as bênçãos que nos cercam são certamente o resultado de nosso próprio trabalho árduo. Quando surgem problemas, decidimos que podemos lidar com eles – certamente isso não é algo grande o suficiente para incomodarmos a Deus!
Em pouco tempo, a rebelião aberta se instala. Decidimos que somos autossuficientes. Em momentos como estes, Deus freqüentemente permite que colhamos os resultados do nosso egoísmo. Então percebemos que a falsa paz e a falsa “liberdade” não produzem a verdadeira felicidade e alegria que tínhamos quando sob os Seus cuidados.
Vamos começar agora mesmo a lembrar as coisas incríveis que Deus tem feito. Com a ajuda dEle, podemos retornar àquela paz que excede todo o entendimento.
Lisa Ward
Escriturária da IASD Country Life, Cleburne, Texas, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/63
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli
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1 Edom. Neste versículo, Edom representa os inimigos de Deus e de Seu povo… Os edomitas eram descendentes de Esaú. … Adotaram atitude de persistente hostilidade para com Israel. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 344.
Bozra. Cidade importante de Edom. CBASD, vol. 4, p. 344.
3 Lagar. Antigamente colocavam-se as uvas em grande tanques, onde pessoas as pisavam para extrair o suco. CBASD, vol. 4, p. 344.
Sozinho. Quando o Messias veio, passou sozinho pela amarga agonia do Getsêmani. … Na cruz, rodeado por multidão sobrenatural, sentiu-Se ainda mais sozinho (Mt 27:46; DTN, 754). CBASD, vol. 4, p. 344.
5 Admirei-Me. Do heb shamam, traduzido por “espantava-me”, em Daniel 8:27. CBASD, vol. 4, p. 345.
6 Pisei. Os ímpios são representados como uvas a serem pisadas no lagar da ira de Deus. CBASD, vol. 4, p. 345.
Embriaguei-os. …bebendo o cálice da ira derramado pelo Senhor. CBASD, vol. 4, p. 345.
7 Celebrarei. Este versículo dá início a uma nova seção, que se estende até o fim do cap. 64. Trata-se de uma oração de louvor e gratidão. Sião se lembra do eterno amor e das misericórdias de Deus recebidos apesar da ingratidão e da rebelião. O poema se inicia com a atitude de se meditar na bondade de Deus e tornar conhecida a outras Sua misericórdia (cf. Sl 89). CBASD, vol. 4, p. 345.
8 Mentirão. Certamente Israel desejaria manter a aliança com Deus. Seria pouco provável que o povo fosse tão tolo a ponto de quebrar finalmente os termos de tal aliança, perdendo assim as bênçãos prometidas. CBASD, vol. 4, p. 345.
Salvador. Cristo é o Salvador de Seu povo tanto no AT quanto no NT (ver PP, 366). CBASD, vol. 4, p. 345.
9 O Anjo da Sua presença. Este era o anjo pelo qual se manifestava a presença de Deus [citações omitidas], e era o próprio Cristo (ver PP, 366). CBASD, vol. 4, p. 345.
10 Pelo que Se lhes tornou em inimigo. Isto é, parecia ser um inimigo. De fato, os juízos que caíram sobre o povo tinham um objetivo misericordioso. Deus tinha em mente a salvação final deles. CBASD, vol. 4, p. 346.
11 Onde está aquele … ? Moisés, Arão e outros líderes importantes. CBASD, vol. 4, p. 346.
15 Atenta para o ceú e olha. Esta é uma oração de clamor e ajuda. CBASD, vol. 4, p. 346.
16 Mas. Do heb. ki, “pois”. Visto que Deus era o Pai de Israel, o povo poderia estar certo de Sua ajuda e orientação. CBASD, vol. 4, p. 346.
17 Por que nos fazes desviar … ? Na linguagem bíblica, Deus é representado como autor daquilo que Ele não impede. … A pergunta deve ser interpretada da seguinte forma: “Senhor, por que permitistes que nos desviássemos?” CBASD, vol. 4, p. 346, 347.
18 Só por breve tempo. Deus prometeu a Abraão que a terra de Canaã seria dada a ele e à sua descendência como herança eterna (Gn 13:14, 15; 17:8). em comparação com a eternidade, o período entre Josué e Isaías não passava de “breve tempo”. CBASD, vol. 4, p. 347.
Pisaram o Teu santuário. O templo ainda estava em pé quando Isaías proferiu estas palavras. Contudo, ele vislumbrava profeticamente o dia em que o edifício não mais existiria (ver Is 64:11; ver vol. 1, p.3). … Um século depois, os babilônios, sob o comando de Nabucodonosor, puseram fim à nação de Judá e destruíram Jerusalém, bem como o templo e os muros (2Rs 25:8-16). CBASD, vol. 4, p. 347.
19 Tornamo-nos como aqueles. O clamor dos judeus se baseia no fato de que tinham se rebaixado ao nível dos pagãos, que não conheciam a Deus. … A confissão de Isaías em favor do povo (ver com. de Is 59:12, 13) alcança a mais profunda angústia. Eles se sentiam profundamente humilhados com o fato de que Deus aparentemente os tivesse rejeitado, e com humildade rogaram que não fossem de todo abandonados. É esse espírito de completo desalento e desespero que faz com que levantem os olhos aos céus com a oração que introduz o capítulo seguinte. CBASD, vol. 4, p. 347.
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“Porque o dia da vingança Me estava no coração, e o ano dos Meus redimidos é chegado” (v.4).
Irmão gêmeo de Jacó, Esaú tomou um caminho totalmente contrário ao de seu irmão. Ainda que igualmente amado por Deus e tendo como direito a primogenitura, Esaú escolheu o caminho da desobediência unindo-se aos impenitentes e dando origem a um povo (Edom) que simboliza a inimizade para com Deus e Seus redimidos. Numa linguagem simbólica e cheia de significado, o capítulo de hoje oferece um vislumbre do juízo final: dia de destruição para os ímpios e dia de salvação para os remidos do Senhor. Mas também nos dá a exata compreensão acerca de como Jesus espera encontrar o Seu povo: em constante oração e vigilância.
A figura do Senhor com vestes tingidas de vermelho pisando “uvas no lagar” (v.2) era bastante familiar para Israel. Comparada a uma videira bem cuidada e amada por Deus, tudo cooperava para que Israel “desse uvas boas, mas deu uvas bravas” (Is.5:2). A história de Israel simboliza a história da humanidade e o desejo do Criador em salvar Suas criaturas. Mas onde a Sua Lei é pisada não pode haver salvação. Enquanto há relutante oposição ao santo regimento que revela o Seu caráter e amor imaculados, há uma inevitável repetição dos dias da antiguidade: “Mas eles foram rebeldes e contristaram o Seu Espírito Santo” (v.10).
A figura do Senhor pisando sozinho o lagar (v.3) é tão única em direito adquirido quanto o ato da cruz. Assim como o plano da redenção é “sem auxílio de mãos” (Dn.2:45), “o dia da vingança” (v.4) também será exercido somente por Cristo, “no grande lagar da cólera de Deus” (Ap.14:19). Como a Bíblia relata a última oração de Isaías, haverá na Terra a última oração do remanescente de Deus, a última intercessão e o último apelo. Diante de um mundo em ebulição, pelo desprezo aberto à vontade divina e ao apelo final do Espírito Santo, os redimidos pelo sangue do Cordeiro, assaltados pela derradeira fúria de um inimigo derrotado, erguerão o seu último clamor: “Volta, por amor dos Teus servos e das tribos da Tua herança” (v.17).
Assim como Asafe olhou para o santuário e viu o perfeito exercício do juízo de Deus (Sl.73:17), com fé viva, olhemos para o Santíssimo e contemplemos Aquele que “pelo Seu amor e pela Sua compaixão” (v.9) nos remiu e nos prometeu a vida eterna. Foi olhando o resultado final da obra do santuário, que Isaías ergueu ao Céu uma oração de adoração e louvor, confissão e súplica. É no momento mais escuro da Terra, que ficará evidente a luz do conhecimento de Deus e de Jesus na vida dos redimidos.
“A dispensação em que vivemos”, reforça Ellen White, “deve ser, para os que pedem, a dispensação do Espírito Santo. Pedi-Lhe a bênção. É tempo de sermos mais dedicados em nossa devoção. É-nos confiado o trabalho árduo, mas feliz e glorioso, de revelar Cristo aos que se acham em trevas. Somos chamados para proclamar as verdades especiais para este tempo. Para tudo isto, é essencial o derramamento do Espírito Santo” (CPB, E Recebereis Poder, p.304).
Clamemos pelo batismo do Espírito Santo! Façamos disso um compromisso diário e indispensável, confiando nas fiéis e infalíveis promessas de Deus. Pois, “Não fará Deus justiça aos Seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?” (Lc.18:7). “Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem” (Lc.21:36).
Senhor, sustém-nos em Tuas bondosas mãos e volta logo! Até quando, Pai, continuaremos neste mundo tão escuro? Ilumina a nossa mente para que pela fé possamos Te ver e reconhecer o quão perto estamos de vê-Lo voltar. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, redimidos do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#Isaías63 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 63 – Em Isaías 63 temos um poema que fala sobre o ‘dia da vingança’ e menciona o Salvador que virá para redimir Seu amado povo. A figura do Salvador é descrita como Alguém cujas roupas estão manchadas de vinho, sugerindo uma imagem de juízo. O vinho nessa passagem tem uma conotação de ira de Deus vinculada ao juízo divino.
Warren Wiersbe comenta que “quando Jesus veio à Terra da primeira vez, foi para iniciar ‘o ano aceitável do Senhor’ (Is 61:2; Lc 4:19). Quando vier pela segunda vez, será para culminar no ‘dia da vingança do nosso Deus’ (Is 63:4; 61:2). O inimigo será esmagado como uvas e forçado a beber seu próprio sangue do cálice da ira de Deus (Is 51:17; Jr 25:15-16). Essas figuras podem não ser atraentes para as pessoas sofisticadas de nossos dias, mas os judeus da época entenderam bem que o elas significavam”.
Wiersbe explica: “Na antiguidade, o lagar era uma pedra na qual se fazia uma cavidade e onde as uvas eram postas para serem pisadas. O suco escorria por um buraco na pedra e era recolhido em jarros. Quando os trabalhadores pisavam as uvas, o suco espirrava em suas roupas. As vestes de nosso Senhor ficaram tingidas de sangue como resultado da grande vitória sobre seus inimigos (Ap 19:13)”.
Assim, temos:
- Do ponto de vista do povo de Deus, o Messias vem para julgar e salvar. A referência às roupas tingidas de vermelho sugere um evento de derramamento de sangue, indicado juízo contra os ímpios e redenção para os fieis (Isaías 63:1-4).
- O próprio Deus alega não encontrar ninguém no mundo que O apoiasse em Sua obra de condenação ao mal. Porém, mesmo sozinho, a vitória é alcançada pelo Seu próprio poder e ira (Isaías 63:5-6).
- Do ponto de vista do profeta, ele ora clamando e apelando a Deus, sugerindo um pedido de retorno e misericórdia (Isaías 63:7-64:12).
Hoje, nós precisamos reconhecer a importância de Cristo ser o Salvador como uma verdade crucial para os fieis dos últimos dias (Apocalipse 14:14-20). Nesses dias finais, os fieis devem confiar na capacidade de Deus de trazer salvação e justiça em meio aos desafios e tribulações. A oração é fundamental diante do juízo divino. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.