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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/59
Isaías 59 começa com uma promessa do poder de Deus, e então imediatamente muda para uma lista contundente e detalhada de acusações contra Seus professos seguidores.
Agora, quais eram exatamente essas acusações legítimas? “Iniqüidade” certamente é uma acusação proeminente, mas, na realidade, o que isso significa? Ah! — Assim como nos capítulos anteriores, a notável falta de justiça entre o povo de Deus satura todo o argumento. Ler o livro de Isaías é ficar profundamente impressionado com a ideia repetida de que Deus está extremamente preocupado com a forma como as pessoas são tratadas… por outras pessoas! E quando os professos membros da igreja não sabem como se relacionar gentilmente entre si, eles simplesmente “tateiam a parede como cegos”, porque “a verdade caiu nas ruas”. Para não falar da acusação de que “a justiça está longe de nós”.
Em que condição desprezível estamos! Mas, felizmente, a situação não é nada desesperadora! Do versículo 16 até o final do capítulo, nosso amoroso Senhor descreve em detalhes como Ele se propõe a nos salvar de nós mesmos. O nosso Salvador Ressuscitado promete proteger aqueles que se voltam para Ele e para a SUA justiça, ao mesmo tempo que exerce a vingança merecida sobre aqueles que continuamente rejeitam as sinceras ofertas de salvação de Cristo.
David Grams
Capelão, Hartland College, Rapidan, Virgínia, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/59
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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593 palavras
1 A mão do SENHOR não está encolhida. Muitos em Israel atribuíam as dificuldades da nação à incapacidade de Deus de libertá-los. … Nesta passagem, o Senhor responde a essas objeções. A culpa não está nEle, mas com eles. CBASD – Comentario Biblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 329.
2 Vossas iniquidades fazem separação. Se os céus parecem distantes da Terra, é porque o pecado colocou um véu de separação entre o homem e Deus. CBASD, vol. 4, p. 329.
3 Vossas mãos. Embora os judeus professassem de forma vigorosa a religião, suas palavras e obras eram continuamente más. CBASD, vol. 4, p. 329.
4 Ninguém há que clame pela justiça. A ideia é que, quando vai ao tribunal contra alguém, a pessoa o faz nao para alcançar justiça, mas para assegurar a sanção dos tribunais para a injustiça e a opressão. CBASD, vol. 4, p. 329.
5 Tecem teias de aranha. Teciam teias de engano para seduzir o próximo. … instrumento de morte. CBASD, vol. 4, p. 329.
6 As suas teias não se prestam para vestes. Os que se ocupam em tecer teias de aranha perdem tempo produzindo o que não só é inútil, mas prejudicial. CBASD, vol. 4, p. 329.
7 Seus pés correm para o mal. Depois de cometer um ato perverso, ficavam impacientes para cometer o seguinte (comparar com Pv 1:16; 6:17, 18; Mq 7:3). CBASD, vol. 4, p. 329.
Pensamento de iniquidade. Pensamentos maus dao origem a atos ímpios. Tentativas para frustrar o mal quando este alcança o estagio de ação geralmente sao inúteis. A única maneira de se prevenir acoes mas é transformar os pensamentos (ver com. de Mt 5:17-22). CBASD, vol. 4, p. 329, 330.
8 O caminho da paz. O povo de Deus desfruta paz (Is 32:18) porque tem paz no coração. CBASD, vol. 4, p. 330.
10 Apalpamos. Quando os seres humanos se recusam a andar no caminho da retidão e da justiça, Deus permite que a escuridão lhes sobrevenha (Is 6:10; cf Rm 11:25). CBASD, vol. 4, p. 330.
12 Nossas transgressões. Representando o povo de Judá, Isaías reconhece com sinceridade suas transgressões. CBASD, vol. 4, p. 330.
13 Retirarmo-nos do nosso Deus. O pecado afasta as pessoas de Deus, nunca as aproxima. CBASD, vol. 4, p. 330.
14 O direito de retirou. Isaías descreve a triste situação que prevalecia nos tribunais e nos negócios particulares dos judeus. Personifica-se a justiça, que é descrita como fugindo para sua própria segurança. Ela temia se aventurar em publico. CBASD, vol. 4, p. 330.
15 O SENHOR viu isso. Estas palavras dao inicio uma nova seção. Concluiu-se a acusação divina dirigida a Judá (v. 9-15). O Senhor entao estuda a condição desesperada de Judá e Se oferece como salvador e intercessor. CBASD, vol. 4, p. 331.
16 Sua própria justiça o susteve. É a misericórdia divina que faz com que o Onipotente intervenha em favor de Seu povo sitiado. … Sem a intervenção divina, o ser humano nao tem esperança. CBASD, vol. 4, p. 331.
17 Couraça. Isaias descreve Cristo como um guerreiro armado que entra na batalha pela salvação do ser humano (ver Ef 6:14, 17). CBASD, vol. 4, p. 331.
18 Segundo as obras deles. Quando Cristo retornar, será “para retribuir a cada um segundo as suas obras (Ap 22:12). CBASD, vol. 4, p. 331.
Às terras do mar. Isto é, nacoes distantes que oprimiriam o povo de Deus. CBASD, vol. 4, p. 331.
19 Temerao, pois, o nome de Deus. A manifestação final do poder de Deus em favor de Seu povo fará com que todos O reconheçam, de uma extremidade à outra da Terra (Sl 50:1-6; Ml 1:11; Ap 5:13; 15:3, 4). CBASD, vol. 4, p. 331.
Virá como torrente. Uma tradução literal da frase seria: “Ele virá como um rio de angústia”. CBASD, vol. 4, p. 332.
20 Virá o Redentor. Esta profecia se cumprirá na segunda vinda de Cristo. O Senhor voltará para salvar Seu povo: os que abandonaram a transgressão e O aceitaram como salvador. CBASD, vol. 4, p. 331.
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“Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que vos não ouça” (v.2).
Sobre Israel repousava a culpa por seus pecados, iniquidades e transgressões, cada qual representando uma forma diferente de separar-se de Deus. Erro de percurso, imoralidade e rebelião indicavam um afastamento total do Senhor e uma completa dependência dEle para mudar um quadro tão desanimador. O tema principal deste capítulo aborda o assunto mais evitado ou até ignorado pela maioria, mas que envolve a todos, “porque todos pecaram” (Rm.5:12).
Não há como fugir desta realidade. A “lei do pecado que está nos [nossos] membros” (Rm.7:23) nos aprisiona a uma condição desfavorável e, na maioria das vezes, nos leva a praticar aquilo que não queremos fazer. Ignorar a existência do pecado não o torna inexistente, mas cria um obstáculo ainda maior à compreensão do significado da graça. Sobre isto, escreveu George Knight:
“É importante reconhecer que uma doutrina inadequada de pecado levará inevitavelmente a uma doutrina inadequada de salvação. Edward Vick ensina corretamente que ‘o primeiro elemento na perfeição cristã [ou em qualquer outro aspecto da salvação] é reconhecer que somos pecadores […] Reconhecer que somos pecadores significa admitir que existe um poder que nos domina e nos impede de ser o que Deus quer que sejamos. Esse poder é o poder do pecado’” (Pecado e Salvação, CPB, p.29).
Israel cometeu o desatino de comparar o Senhor aos deuses de paus e pedras das nações pagãs, que “têm boca e não falam; têm olhos e não veem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam” (Sl.115:5-7). Então, Deus revelou através de Seu profeta: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o Seu ouvido, para não poder ouvir” (v.1). O problema não estava em que Deus havia esquecido do Seu povo, mas em que Seu povo havia esquecido do seu Deus. Tornaram-se indiferentes ao “assim diz o Senhor”. Não havia “justiça nos seus passos” (v.8) e andavam “falando mentiras” (v.4). Os seus pés corriam para o mal (v.7) e do coração proferiam “palavras de falsidade” (v.13). Esperavam pela luz e pelo resplendor, mas só havia trevas e escuridão (v.9).
Muitos há que têm lançado os seus pecados para “debaixo do tapete”, enquanto esperam que o poder de Deus se manifeste onde não há arrependimento e confissão. Somente quando os pecados de Israel deixaram de ser apenas um relato para se tornar uma confissão (v.9-15), foi que surgiu a esperança e a redenção (v.16-21). O pecado pode não ser o nosso assunto preferido nas Escrituras, mas ele está ali para nos lembrar de nossa real condição: condenados à morte (Rm.6:23). Somente a graça de Jesus pode nos livrar de nossa condenação: “Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm.5:8).
O Senhor dos Exércitos Se revestiu de Sua armadura (v.17) e prometeu ser fiel à aliança que havia feito com o Seu povo (v.21). Ele não só está revestido de Sua armadura, como nos dá o privilégio de usá-la também: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Ef.6:11). O “Espírito do Senhor” está prestes a ser derramado “como torrente impetuosa” (v.19) sobre o Seu remanescente, e “virá o Redentor” para salvar os “que se converterem, diz o Senhor” (v.20). Apesar da condição de pecadores, escolheram odiar o pecado e desviar-se do mal (v.15), por isso o Espírito Santo e a Palavra de Deus não se apartarão da boca deles, “nem da de [seus] filhos, nem da dos filhos de [seus] filhos, não se apartarão desde agora e para todo o sempre, diz o Senhor” (v.21).
Estamos vivendo, amados, em tempos decisivos e muito perigosos. Até mesmo em nosso meio Satanás tem levantado seus agentes para “pregar opressão e rebeldia” (v.13). Ideologias e filosofias humanas são introduzidas em discursos aparentemente inocentes, enquanto a Bíblia é usada com um fim espúrio assim como o diabo o fez no deserto da tentação. Há uma aplicação urgente a este tempo das palavras de Paulo aos romanos: “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa redenção está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos” (Rm13:11).
Aos que têm buscado ao Senhor de todo o coração e estudado as profecias com quebrantamento de espírito, não serão surpreendidos com o que está por vir. Jesus logo voltará! Portanto, clame pela justiça, arrependa-se e confesse os seus pecados diante de Deus, abrace a verdade que liberta e converta-se ao Redentor que breve virá!
Pai bendito, o Teu juízo e a Tua justiça são a base do Teu trono. Livra-nos dos enganos destes últimos dias, que tentam nos conquistar com mentiras açucaradas! Ajuda-nos a viver para Ti e em Ti, ainda que caiam os céus! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, exército do Deus vivo!
Rosana Garcia Barros
#Isaías59 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 59 – Este capítulo continua a abordar temas relacionados à justiça, pecado, restauração e redenção seguindo o fluxo de mensagens dos capítulos anteriores.
Em Isaías 59, o profeta trata dos seguintes itens:
• A prática insistente do pecado produz afastamento de Deus, cria obstáculo ao relacionamento íntimo com Ele e, consequentemente, impede Suas preciosas bênçãos resultantes do envolvimento com Ele (Isaías 59:1-2).
• O afastamento de Deus resultante das práticas incorretas da religião descritas em Isaías 56, 57 e 58 resulta em ações incorretas no dia a dia da sociedade; as pessoas passam a ferir o próximo, falam mentiras, reclamam, ignoram a justiça, acusam falsamente, “concebem maldade e geram iniquidade”, enganam, maquinam o mal, agem com violência, “seus pés correm para o mal”, “seus pensamentos são maus”, “não conhecem o caminho da paz” (Isaías 59:3-8). São pessoas briguentas, perigosas e cruéis; “…os ímpios são como o mar agitado, incapaz de sossegar e cujas águas expelem lama e lodo” (Isaías 57:20).
• Nossa sociedade é a evidência do que acontece quando esquivamos da verdadeira religião: Nosso habitat se torna um lugar onde a justiça está ausente e as pessoas estão sempre se envolvendo em práticas que tornam a sociedade num lugar de alta periculosidade. Por isso, “todos nós urramos como ursos; gememos como pombas. Procuramos justiça, e nada! Buscamos livramento, mas está longe!” (Isaías 59:9-11).
• Então, precisamos analisar nossa condição e avaliar nossa situação a fim de reconhecermos que por nós mesmos não conseguimos solução, redenção e transformação em parte alguma (Isaías 59:12-15).
• A atuação de Deus Pai, enviando Seu Filho através do Espírito Santo traria solução aos que Se arrependessem de seus pecados; assim, teríamos livramento nesta sociedade decadente, deplorável e corrompida (Isaías 59:15-21). O próprio Deus decide agir por conta própria e trazer redenção! A salvação do pecador passa pela necessidade de reconhecimento e arrependimento diante do pecado.
Em meio à escuridão da imoralidade, podemos iluminar a sociedade com a luz da verdade que restaura. Através da mensagem bíblica podemos melhorar o mundo.
“Embora existam muitos livros de autoajuda ou reflexivos que tenham mudado a mente de várias pessoas, nenhuma produção literária da História modificou tantas vidas como a Bíblia Sagrada”, diz Rodrigo Silva!
Caso queiramos uma sociedade melhor, devemos compartilhar a mensagem da Bíblia! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.