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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/57
O justo busca a Deus e luta pelo que é certo, mas é desconsiderado pelas pessoas do mundo. Quando ele se vai, ninguém aparece no funeral. Ele é amado por Deus, mas para o mundo ele é um lembrete do que está sendo rejeitado. Ele fez a sua parte. Agora ele descansa enquanto outros resolvem sua culpa e rebelião. Deus o receberá quando Seu reino chegar.
A pessoa mundana se envolve em muitas ideias modernas. O problema é que essas coisas são inconciliáveis com Deus, o Criador. Deus vê isso como adultério, até mesmo traição. Essas coisas são falsidades, enganos cintilantes, que terminam em morte. Ao exporem o seu eu mais íntimo ao engano, eles violam o seu Criador e nem sequer se arrependem. Suas chamadas boas obras nada têm de boas.
A resposta de Deus? Venha para casa. Abandone seus caminhos desesperadores. Ouça enquanto eu lhe ensino o melhor caminho. Sim, eu sei sobre o seu passado rebelde e egocêntrico. Deixe-me limpá-lo.
É a sua escolha. Receba a transformação ou continue se revirando na angústia, o que está sempre presente quando você está longe de Deus. Ofereço-lhe paz, mesmo depois de tudo o que fez. Venha para casa.
Art Kharns
Ancião, Igreja Adventista do Sétimo Dia de Simi Valley, Califórnia, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/57
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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854 palavras
1 Perece o justo. Este capítulo dá continuidade, sem interrupção, à linha de pensamento introduzida em Isaías 56:9. Alguns observam que esta seção descreve as circunstâncias da primeira parte do reinado de Manassés (ver vol. 2 [CBASD], p. 72). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 321.
São arrebatados … antes que venha o mal. Isaías se consola com o pensamento de que, em momentos como os descritos neste capítulo, a morte dos justos os livra de males maiores, que lhes sobreviriam caso continuassem vivos. CBASD, vol. 4, p. 321.
2 Descansem no seu leito. Os justos encontrariam paz e descanso na morte. CBASD, vol. 4, p. 321.
3 Descendência. Isaías exorta os obreiros da iniquidade a se aproximar e ouvir a palavra do Senhor. A Bíblia, muitas vezes, refere-se a homens como “filhos” daqueles cujas práticas imitam (Jo 8:39, 41, 44). CBASD, vol. 4, p. 321.
4 De quem chasqueais? Os ímpios zombavam dos justos e os ridicularizavam. CBASD, vol. 4, p. 321.
5 Que vos abrasais na concupiscência junto aos terebintos. Literalmente “aqueles que se inflamam entre os carvalhos”. … Isaías faz uma descrição vívida das orgias que se praticavam nos ritos religiosos dos cultos de fertilidade da época (ver vol. 2[ CBASD], p. 20-23). CBASD, vol. 4, p. 321.
Sacrificais os filhos. Os judeus apóstatas aos quais Isaías se dirige também eram culpados de oferecer sacrifícios humanos (ver com. de Lv 18:21; 20:2; cf. 2Rs 16:3, 4; 2Cr 28:3; …). Esta prática horrível era realizada, às vezes, no vale de Hinon, ao sul de Jerusalém (2Rs 23:10; Jr 7:31; 19:5, 6). . CBASD, vol. 4, p. 321.
6 Pedras lisas dos ribeiros. Isaías repreende os judeus por outro ato idólatra: a adoração de colunas de pedra, como as adoradas pelos pagãos. Essas colunas eram ungidas com azeite e consideradas divinas (ver com. de Gn 28:18). CBASD, vol. 4, p. 321.
Contentar-Me-ia Eu com estas coisas? As práticas idólatras tinham provocado a ira de Deus. Como poderia se acalmar com elas (cf. Jr 5:7, 9)? CBASD, vol. 4, p. 321.
7 Pões o teu leito. A metáfora é apropriada porque a idolatria era considerada como adultério espiritual, e as formas mais degradantes de imoralidade faziam parte dos supostos ritos sagrados das religiões pagãs (ver Ez 16:15-36). CBASD, vol. 4, p. 321.
8 Detrás das portas … pões teus símbolos eróticos. Possivelmente o símbolo fálico, em geral adorado nos cultos de fertilidade (ver vol. 2, p. 20-22). Ordenou-se a Israel que escrevesse as palavras de Deus sobre os umbrais e as portas de suas casas a fim de que se lembrasse delas mais facilmente (Dt 6:5-9; 11:13, 18-20, 22). Porém, o infiel Israel removeu o memorial do Senhor e, no seu lugar, colocou símbolos idólatras. CBASD, vol. 4, p. 321 e 322.
9 Rei. Também pode significar “Moloque”… deus pagão. A descrição que se segue é a de uma prostituta que se enfeita para atrair a presa. CBASD, vol. 4, p. 322.
10 Não dizes: É em vão. Os líderes judeus persistiam na apostasia e não admitiam que isso os levaria à ruína. CBASD, vol. 4, p. 322.
Não desfaleces. A ideia é de que o rei de Judá encontrou meios de manter sua política pervertida, apesar das dificuldades. CBASD, vol. 4, p. 322.
11 De quem tiveste receio ou temor …? Para eles, era mais importante evitar a desaprovação do homem do que a desaprovação e os juízos de Deus. CBASD, vol. 4, p. 322.
12 Publicarei essa justiça. Deus iria expor ao mundo a justiça própria vã e vazia de Judá. CBASD, vol. 4, p. 322.
14 Aterrai. Um caminho devia ser preparado para facilitar a viagem ao “santo monte” do Senhor (Is 57:13;…) Desse modo, Isaías, simbolicamente, insta com os líderes de Israel a remover obstáculos que impediam o cumprimento do propósito divino para Israel. CBASD, vol. 4, p. 322.
15 Que habita a eternidade. Literalmente, “habita para sempre”. Estas palavras sublimes caracterizam a Deus como eterno. CBASD, vol. 4, p. 322.
Mas habito também. Não importa quão insignificantes sejamos aos nosso próprios olhos, é nosso privilégio receber os maiores dons celestiais. Sejam quais forem as nossas necessidades, Deus está pronto a supri-las. CBASD, vol. 4, p. 322.
Contrito. Contrição e humildade … são os requisitos essenciais para ser aceito por Deus. CBASD, vol. 4, p. 322.
16 O espírito definharia. Se Deus fosse hostil para com os seres humanos devido à sua conduta, e contendesse com eles “para sempre”, a vida que Ele deu seria extinta e os seres que criou deixariam de existir (ver com. de Gn 2:7). CBASD, vol. 4, p. 323.
17 Rebelde. Literalmente, “dando as costas”, “apostatando”. … Como muitos hoje, escolheram fazer o que lhes agradava em vez de se sujeitarem aos princípios divinos. CBASD, vol. 4, p. 323.
18 Aos que choram. Essa expressão devia estar unida ao v. 19 para que se lesse, literalmente, “aos que dele choram como fruto dos seu lábios”. CBASD, vol. 4, p. 323.
19 Paz. A mensagem divina de paz está nas boas-novas da salvação (ver com. de Is 52:7). O evangelho é para todos … Deus sarará da enfermidade do pecado todos os que desejam abandoná-lo e seguir ao Senhor. CBASD, vol. 4, p. 323.
20 Os perversos. Os perversos não encontram paz porque rejeitam o único meio pelo qual podem alcançá-la. CBASD, vol. 4, p. 323.
21 Não há paz. A paz é o fruto da justiça (ver com. de Is 32:17). … Os perversos não podem esperar paz de espírito nem tranquilidade. Onde ocorre afastamento dos princípios divinos, há inevitavelmente dissensão, discórdia e contenda. Se o mundo quiser se livrar da contenda, primeiramente deve abandonar o pecado, a causa de toda contenda. Somente a justiça interior pode produzir paz exterior. CBASD, vol. 4, p. 323.
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“Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (v.15).
O conceito atual e ocidental acerca da vida cristã é baseado em uma religião de comodismo, prosperidade material e estabilidade emocional. A assinalada cultura de uma espiritualidade rasa e sem intimidade com a Palavra de Deus, avança em nosso meio como uma praga que ganha força à medida que se espalha. E a propaganda do cristianismo perde completamente a sua razão de ser quando as bênçãos tomam o lugar de Jesus. Porque Jesus não nos prometeu uma vida livre de dificuldades, e sim que neste mundo teremos aflições, “mas tende bom ânimo”, disse Ele, “Eu venci o mundo” (Jo.16:33).
Observando as multidões após um dia de pregação, Jesus Se compadeceu delas porque não tinham o que comer. Eufóricas com o milagre da multiplicação, as pessoas O seguiram na esperança de ter um rei que as servisse, suprindo sempre suas necessidades. Quando, porém, Jesus declarou: “Eu sou o pão da vida” (Jo.6:48), logo se escandalizaram indo embora, restando apenas os doze discípulos. O mesmo acontece toda vez que uma dificuldade da vida é acolhida e valorizada no coração a despeito da graça divina. E à semelhança do “que foi semeado em solo rochoso […] em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da Palavra, logo se escandaliza” (Mt.13:20 e 21).
Israel se envolveu com práticas condenadas por Deus e, apesar de sua constante rebeldia, continuava exercendo a sua profissão de fé no rol das facilidades. Os justos eram ignorados e a morte deles vista em consideração distorcida. Para o Senhor, no entanto, a morte de Seus servos é tida como descanso merecido e necessário, “antes que venha o mal” (v.1). Aquele era um tempo decisivo para Israel; tempo de abandonar as práticas ilegítimas e se firmar no “assim diz o Alto” (v.15). Hoje é tempo decisivo para nós; tempo de abandonar “o caminho da [nossa] escolha” (v.17) e buscar uma renovação da mente, para que possamos experimentar “qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm.12:2).
Jesus breve voltará trazendo eterna “paz para os que estão longe e para os que estão perto” (v.19). Podemos provar desta paz enquanto O aguardamos. O desejo de Cristo é “vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (v.15); é apelar aos impenitentes: “chegai-vos para aqui” (v.3). Ninguém há que seja de inferior importância aos olhos dAquele que declarou: “habito também com o contrito e abatido de espírito” (v.15). Canalizada a tristeza para o Getsêmani, para a via dolorosa e para a cruz do Calvário, encontramos o alento em crer nAquele que “a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo” (Fp.2:7). Pois “assim diz o meu Deus” (v.21): “Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão” (Sl.126:5).
Senhor, o Teu apelo continua sendo o mesmo: “Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus”. O Senhor nos ama com amor eterno e a cruz foi a perfeita prova desse amor. Queremos olhar para o nosso Salvador e viver! Que o Teu Espírito continue realizando esse milagre em nós a cada dia até aquele grande Dia! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, habitação do Santo!
Rosana Garcia Barros
#Isaías57 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 57 – Isaías 56 e 58 formam o contexto imediato de Isaías 57; como uma moldura, eles auxiliam na compreensão do cenário de Isaías 57.
Leia os três capítulos sequencialmente. Depois, retorne a esta análise…
Considerando atentamente o contexto, ao estudar Isaías 57 podemos estar mais cientes da importância de uma espiritualidade saudável e uma adoração verdadeira, que vai além de meros rituais externos. Assim, este capítulo pode ser entendido no contexto mais amplo da chamada de Deus para uma prática espiritual genuína e uma vida justa, em contraste com a formalidade vazia.
Deus deseja o melhor para os fieis, justos e honestos; inclusive a morte se torna uma bênção, um descanso para quem O serve genuinamente (Isaías 57:1-2; Apocalipse 14:13). Contudo, as pessoas preferem o caminho do ímpio, cheio de lodo e sem paz (Isaías 57:20-21).
• Em vez de seguir a orientação divina, os religiosos preferem perverter a espiritualidade, deturpar as práticas espirituais e assim, corrompem a religião. Práticas desvirtuadas da religião desviam o foco da verdadeira adoração a Deus. Isso afeta drasticamente o comportamento humano. A perversão religiosa pode chegar a alcançar as profundezas da corrupção espiritual: A prática da idolatria, que é adultério espiritual, uma afronta ao Deus verdadeiro (Isaías 57:3-6).
• A falta de integridade na religião promove a imoralidade na vida diária: Injustiças, falsidades, etc. Tais pessoas têm falta de consciência espiritual, dormem relaxadamente sem considerar as consequências de suas atitudes displicentes: “Você fez o leito [a cama] numa colina alta e soberba”; porém, Deus diz, “ao me abandonar, você descobriu seu leito, subiu nele e o deixou escancarado…”. A falsa religião pode oferecer uma falsa ilusão, mas no fim só trará decepção. Entretanto, quem faz do Deus verdadeiro seu refúgio, Deus mesmo diz: “possuirá a terra por herança e possuirá o meu santo monte” (Isaías 57:7-13).
• A infidelidade espiritual é mais séria que a infidelidade conjugal; porém, Deus está disposto a perdoar e restaurar o relacionamento de quem O traiu. Abrir mão do orgulho e arrogância significa abrir espaço para Ele – o Soberano do Universo – habitar em nosso coração para trazer alento, conforto, cura, vida, restauração e paz (Isaías 57:14-19).
A mensagem de Isaías desafia-nos a examinar nosso coração, e convida-nos a afastar da falsa religião para, então, reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.