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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/48
Um amigo ateu respondeu a um dos meus comentários no Facebook: “Seu Deus é tão real quanto sua imaginação acerca dEle”.
Eu disse que entendia o motivo dele pensar assim. Mas também me ofereci para fornecer contra-evidências se ele quisesse.
E que evidências eu forneceria? Do tipo mencionado em Isaías 48. Deus diz ali que só Ele conhece o futuro distante. Somente ele, diz esta seção dos capítulos, pode contar o passado antigo. São tanto profecias preditivas quanto declarações testáveis que mostram a existência de Deus.
Tenho também outras razões (como os princípios de saúde em Gênesis que levam a uma vida mais longa). Mas incomoda-me que muitos professos cristãos sejam tão ignorantes sobre as profecias preditivas da Bíblia como os ateus com quem estou interagindo.
Deus disse que Ele não dará Sua “glória” a outro. Só Ele pode dizer o que será. E isso significa que somente Ele pode dar conselhos convincentes. Só Ele pode ver a próxima curva. E Ele nos ama. Essa é razão suficiente para fazer tudo o que Ele diz para fazer.
O adventismo é fundamentado no amor e na profecia preditiva como base da fé.
Eugene Prewitt
Diretor do BE WELL, um centro de estilo de vida em desenvolvimento em Bangladesh
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/48
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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663 palavras
1 Ouvi isto. Isaías se dirige aos hipócritas de Israel, aqueles que professavam servir a Deus, mas na verdade faziam o que queriam (ver com. de Mt 6:2). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 288.
2 Da santa cidade tomam o nome. Esses traidores professavam ser cidadãos de Sião, mas o eram apenas no nome … Eles buscavam os benefícios que resultavam da lealdade a Deus, mas não estavam dispostos a pagar o preço da obediência (ver com. de M7 7:21-27). Queriam todos os privilégios do discipulado, mas se recusavam a assumir as responsabilidades. CBASD, vol. 4, p. 288.
3 As primeiras coisas … anunciei. Não os pagãos, mas o infiel povo de Judá é chamado a reconhecer a presciência de Deus. CBASD, vol. 4, p. 288.
De repente. Deus predisse esses eventos, mas os hipócritas infiéis foram pegos de surpresa (ver Mt 24:39). Em Tessalonicenses 5:1 a 8, há um conselho semelhante para os que aguardam a vinda do Senhor. CBASD, vol. 4, p. 288.
5 O meu ídolo fez estas coisas. Israel tinha acabado de sair do Egito quando atribuiu sua libertação a um ídolo (Êx 32:4). CBASD, vol. 4, p. 288.
8 Eu sabia que procederias mui perfidamente. Deus conhecia o caráter perverso dos israelitas e sabia que não queriam acreditar e que, até o fim, tentariam justificar sua rebeldia. A seguir, ele apresenta uma série de predições incomuns, incluindo o cativeiro por vir, a missão de Ciro um século antes de sua época, a libertação do jugo babilônico e outros eventos que culminariam com a vinda do Messias. CBASD, vol. 4, p. 288, 289.
9 Por amor ao Meu nome. Por causa da perversidade …, o povo de Judá não merecia a misericórdia ou o favor de Deus. Sua queda, porém, traria opróbrio sobre seu santo nome, pois O considerariam caprichoso, vingativo e incapaz de cumprir seus próprios planos. O nome de Deus representa Seu caráter: um Deus “compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade” (Êx 34:6). CBASD, vol. 4, p. 289.
11 Por amor de Mim. Se não tivesse redimido Israel, o nome do Senhor teria sido profanado entre os pagãos. Deus restauraria os filhos de Israel, não por mérito deles, mas por Sua misericórdia. CBASD, vol. 4, p. 289.
16 Agora, o SENHOR Deus Me enviou a Mim e o Seu Espírito. De acordo com o contexto … Cristo é Quem fala. Foi Deus Quem enviou Jesus em Sua missão. Jesus tem estado com o Pai desde o início (Jo 1:1-3); mas, quando o Pai Lhe deu uma obra a realizar neste mundo de pecado, Ele deixou o Céu para cumpri-la (Jo 1;14; 3:34; 6:29, 57; 17:3, 4). Quando Jesus veio ao mundo como o Messias, Deus enviou o Espírito Santo para estar sobre Ele (Is 11:2; 42:1; 61:1-3; Mt 3:16; Lc 4:18-21; Jo 1:32, 33; At 10:38). Aqui são mencionados os três membros da Divindade (ver com. de Is 42:1). CBASD, vol. 4, p. 289.
17 Que te ensina o que é útil. Cristo veio para ensinar à humanidade os segredos da paz e das bênçãos … e guiá-la no caminho da vida eterna. CBASD, vol. 4, p. 289.
18 Ah! Se tivesses dado ouvido aos Meus mandamentos! Os mandamentos de Deus foram dados para guiar a humanidade nos caminhos da paz e da justiça (Sl 119:1, 2, 6, 9, 165; Pv 3:1, 2). Todas as leis de Deus são para o bem do ser humano, para guiá-lo no caminho da retidão e protegê-lo do pecado e do sofrimento. CBASD, vol. 4, p. 290.
19 Os teus descendente, como a areia. ver Gn 22:17; 32:12. A obediências resultaria numa descendência numerosa; mas a desobediência causaria extinção. CBASD, vol. 4, p. 290.
20 Saí da Babilônia. Esta é uma antecipação do tempo quando Deus chamaria Seu povo para sair de Babilônia [literal], a fim de não ter o mesmo destino dela (jr 50:8; 51:6, 45). Nos últimos dias, faz-se o mesmo convite urgente ao povo de Deus; contudo, com respeito à Babilônia espiritual (Ap 18:4). CBASD, vol. 4, p. 290.
22 Não há paz. Paz é o resultado seguro da justiça (ver com. de Is 32:17), e é completamente inatingível para os que andam nos caminhos do mal. No v. 18, a paz está associada à obediência aos mandamentos de Deus. Embora o ser humano busque a paz com sinceridade, não pode assegurá-la a não ser pelos meios instituídos por Deus. CBASD, vol. 4, p. 290.
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“Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deve andar” (v.17).
Desconfiando da promessa divina de que nunca mais o mundo seria destruído pelo dilúvio (Gn.9:15), homens vis decidiram fundar uma cidade e construir uma torre cujo topo atingisse os céus (Gn.11:4), havendo assim a necessidade da intervenção de Deus para dar um fim àquele despropósito. Divididos em grupos conforme o idioma de cada um, os descendentes de Noé foram dispersados por toda a Terra (Gn.11:9). Somente várias gerações depois, da descendência de Sem, surgiu Abrão, a quem Deus chamou para ser o pai de “uma grande nação” e por meio de quem seriam “benditas todas as famílias da Terra” (Gn.12:2 e 3). A mudança de seu nome para Abraão (pai de uma multidão) e o milagroso nascimento de Isaque fortaleceu lhe a fé, pela qual foi justificado (Gn.15:6).
Ao separar um povo para Si, e passar a ser conhecido como o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Senhor desejava ensinar a Israel e às demais nações que o Deus Todo-Poderoso, que “fundou a terra” e “estendeu os céus” (v.13) também é Deus pessoal, que ama e chama Suas criaturas para um relacionamento de intimidade com Ele. Não foi sem razão que de Abraão Ele declarou: “Abraão, Meu amigo” (Is.41:8). E esse relacionamento de amizade deve estar fundamentado na fidelidade e na confiança. Foi por acreditar que “Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos” (Hb.11:19), que, “pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque” e “estava mesmo para sacrificar o seu unigênito” (Hb.11:17). Foi por fé e obediência que Abraão conheceu o Senhor e a alegria em servi-Lo.
Vendo a necessidade vital de que Seus discípulos compreendessem o que Abraão compreendeu, Jesus declarou: “Vós sois Meus amigos, se fazeis o que Eu vos mando” (Jo.15:14). Aquele que nos ensinou por preceito e por exemplo a obediência que provém da “fé que atua pelo amor” (Gl.5:6), reforçou o apelo dado a Israel: “Ah! Se tivesses dado ouvidos aos Meus mandamentos! Então, seria a tua paz como um rio, e a tua justiça, como as ondas do mar” (v.18). Os mandamentos de Deus e os princípios celestes contidos em Sua Palavra permanecem “para sempre” (Sl.119:152). O Senhor declara: “Eu sou O mesmo, sou o primeiro e também o último” (v.12).
Amados, antes da volta de Jesus, será “revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição […] ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (2Ts.2:3 e 4), e este tempo está bem diante de nós. Satanás imitará o retorno de Cristo, operando sinais e maravilhas à vista de todos, se declarando como sendo o próprio Senhor e apresentando muitos de seus anjos caídos como pessoas que foram ressuscitadas. Estamos prontos para resistir a este engano final? Lembremos da advertência de Paulo: “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça” (2Co.11:14-15). Lembremos de que o apóstolo João, mesmo tendo contemplado Jesus em Sua glória, curvou-se diante de um anjo por duas vezes e por duas vezes foi repreendido (Ap.19:10 e 22:9).
A nossa segurança está em perseverar e crescer em nosso relacionamento com Deus, fortalecendo a fé pela Sua Palavra, que nos ensina o que é útil e nos guia pelo caminho em que devemos andar. E o Caminho é Cristo (Jo.14:6)! Ele é o nosso porto seguro, a nossa torre forte e fortaleza na qual estaremos amparados no “tempo de angústia qual nunca houve” (Dn.12:1). O Senhor não nos falou “em segredo desde o princípio” (v.16). Tudo o que necessitamos saber nos está revelado. Como amigos de Deus, precisamos confiar em Sua Palavra, proclamando-a “até ao fim da Terra” (v.20). “Ajuntai-vos, todos vós, e ouvi!” (v.14): “Saí da Babilônia, fugi de entre os caldeus e anunciai isto com voz de júbilo” (v.20). “Porque, ainda dentro de pouco tempo, Aquele que vem virá e não tardará; todavia, o Meu justo viverá pela fé” (Hb.10:37-38).
Oh, Senhor, quão perto estamos de vivenciar os últimos instantes deste mundo de pecado! Livra-nos dos enganos do mal e capacita-nos, pelo poder do Teu Santo Espírito, a proclamar a Tua Palavra com fé e intrepidez e a viver nossos dias com sabedoria e confiança em Ti! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, amigos de Deus!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#Isaías48 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 48 – Comentando sobre o conteúdo deste capítulo, Siegfried Schwantes faz algumas importantes colocações: “Logo no exórdio os ouvintes são lembrados de sua nobre origem, a fim de mostrar porque sua fidelidade para com o Senhor era tanto mais grave. Orgulhavam-se de pertencer à casa de Jacó e de se chamar Israel, e mais particularmente de pertencer à linhagem de Judá”.
• A razão do orgulho deles deveria ser motivação à responsabilidade – a mesma mensagem deve ser para nós hoje que, muitas vezes, orgulhamo-nos de pertencer à Igreja de Deus
“‘Jurar pelo nome do Senhor’, implicava num reconhecimento de Jeová como o único Deus a quem deviam lealdade. Mas o profeta se queixa que esta lealdade estava eivada de hipocrisia. A vida que viviam desmentia sua profissão de fidelidade. Sua religião no fundo era destituída de verdade e de justiça. O v. 2 reformula a queixa anterior. Orgulhavam-se de ser moradores de Jerusalém, a cidade que era santificada pela presença do Templo… Nada há condenável em firmar-se sobre o Deus de Israel. Condenável é, porém, fazer da religião um mero arrimo em momentos difíceis e negar sua validade na vida quotidiana”, declara Schwantes.
Isso explica a motivação divina para a exposição de Isaías 48. Considere o esboço abaixo, reflita em cada tópico e subtópico extraídos desse capítulo:
- Desobediência do povo de Deus (Isaías 48:1-8).
• Deus repreende à hipocrisia.
• Deus evidencia a persistência na idolatria e desobediência.
• Deus revela as consequências da rebeldia.
- Chamado de Deus à obediência (Isaías 48:9-15).
• Deus revela Sua fidelidade e propósito.
• Deus exorta à obediência como resposta ao Seu amor.
• Deus convida ao arrependimento e à transformação.
- Deus revela Seu precioso plano (Isaías 48:16-22).
• Deus sempre revelou Seu plano.
• Deus revela soberania e conhecimento através de Seus planos.
• Deus incentiva Seu povo a viver alinhado com Seus grandiosos propósitos.
Há uma maravilhosa aula do caráter gracioso de Deus em Isaías 48, em paralelo com o caráter odioso até mesmo dos religiosos. Deus sempre revelou Seu misericordioso caráter ao longo do tempo, demonstrando paciência e amor inabaláveis mesmo diante da obstinada transgressão do povo.
• Diante disso, podemos afirmar hoje que Deus busca restaurar Seu relacionamento conosco, apesar de nossa rebeldia!
Deus quer corrigir nossa visão distorcida da religião, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.