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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/45
Ciro foi nomeado antes mesmo de nascer. Deus disse que o guiaria à vitória sobre as nações do mundo. “a Ciro, cuja mão direita seguro com firmeza para subjugar as nações diante dele…” Isaías 45:1.
Adventistas são muito parecidos com Ciro. Deus também falou de nós antes de existirmos (aqueles que estão “esperando” que as profecias da vinda de Cristo sejam cumpridas em Daniel 12 e Habacuque 2). Deus nos conhecia e tinha um plano para nós. E Ele também nos pega pela mão e nos leva à vitória.
Que tipo de vitória? Como povo de Deus, somos chamados e escolhidos para viver segundo a Sua vontade e para proclamar a Sua bondade. Somos especiais aos Seus olhos. Ele cuida de nós e quer um futuro melhor para cada um de nós. A única coisa que precisamos ter como Seu povo é confiar totalmente Nele, não importa o que aconteça.
Ele quer que sejamos fortes Nele, pois Ele é o nosso Deus e aquele que nos ajuda nas dificuldades. Ele nos sustenta quando estamos em falta e nos fortalece quando estamos desanimados. Ele nos encoraja quando estamos com medo e nos dá esperança quando estamos desesperados.
Ele pega a nossa mão como pegou a mão de Ciro e nos leva à vitória.
Mariano
Diretor de Jovens, Missão dos Adventistas do Sétimo Dia em Timor Leste
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/45
Tradução: Luís Uehara/Quimelli
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780 palavras
1 Ao Seu ungido, a Ciro. A mensagem de Isaias 44 continua no cap. 45 sem interrupção (ver 44:28). … Escritores antigos falam de Ciro como um homem de nobreza singular e carater reto. CBASD – Comentario Biblico Adventista do Setimo Dia, vol. 4, p. 278.
As portas. Herodoto, historiador grego, relata que na noite em que Ciro conquistou Babilonia, as portas da cidade ao longo do Eufrates nao estavam fechadas. Um banquete estava sendo realizado, e permitiu-se que o povo cruzasse o rio livremente. CBASD, vol. 4, p. 278.
3 Os tesouros. Ciro se apoderou de enormes tesouros quando tomou Sardes, na Asia Menor , capital de Creso, o riquíssimo rei da Lidia. O mesmo aconteceu quando conquistou Babilonia. CBASD, vol. 4, p. 279.
4 Por amor do Meu servo Jacó. Era a vontade de Deus que os judeus voltassem à sua terra apos 70 anos, mas e evidente que Babilonia nao estava disposta a liberta-los. Portanto, Deus suscitou os persas e fez de Ciro Seu instrumento para libertar os judeus. CBASD, vol. 4, p. 279.
6 Para que se saiba. Por meio da influencia de Ciro, pessoas de todas as nacionalidades ouviriam falar do Senhor, que o tinha designado. CBASD, vol. 4, p. 279.
7 Eu … crio o mal. Deus é o autor da “luz” e da “paz”. Ele permite o “mal”, tanto moral como material, para que a humanidade e os anjos testemunhem o resultado de se desviar dos principios eternos da justiça (ver com. de Dn 4:17). Na Biblia, com frequencia representa-se a Deus como causador daquilo que Ele nao impede (ver com. de 2Cr 18:18). CBASD, vol. 4, p. 279.
10 Por que geras? Ciro nao deveria se ressentir ou se rebelar contra o papel designado a ele. É interessante imaginar a reacao de Ciro a esse conselho, caso estas palavras de Isaias tenham sido lidas a ele por Daniel (ver PR, 557). CBASD, vol. 4, p. 279.
13 Suscitei a Ciro. Ate aqui (v. 1-12), Deus se dirige a Ciro de forma direta, na segunda pessoa. Nesta passagem, ao falar como Seu proprio povo sobre o plano de retorno à Judeia, Deus se refere a Ciro na terceira pessoa. CBASD, vol. 4, p. 280.
14 A riqueza [do Egito, … Etiopia, … sabeus, … serao teus]. Isto e, o produto do trabalho. … Assim como os v. 1 a 12 esbocam a vontade de Deus para Ciro, os v. 13 a 25 constituem uma declaracao do proposito divino de restabelecer os judeus em sua terra natal. CBASD, vol. 4, p. 280.
15 Deus misterioso. Embora os caminhos de Deus nao sejam sempre evidentes ao ser humano (as vezes podem parecer escondidos), ele se manifestará no devido tempo com misericordia e bencao. CBASD, vol. 4, p. 280.
17 Israel, porem, será salvo. Era proposito divino que, depois do retorno de Babilonia, Israel fosse leal a Deus, tornando possivel o cumprimento de todas as antigas promessas (ver p. 16-19). Porem, com o passar do tempo, Israel outra vez abandonou o Senhor, perdeu Sua bencao e foi substituido no plano divino pelos crentes em Cristo (ver p. 21-23). Do mesmo modo, todas as promessas feitas ao Israel nacional pertencem à igreja. CBASD, vol. 4, p. 280.
18 CBASD, vol. 4, p. 280. A terra … foi designada para ser o lar do ser humano. … A criacao teve um proposito; nao meramente um fim em si mesma. O pecado adiou o cumprimento desse proposito, mas embora adiado por um tempo, ele se cumprira finalmente. Os propositos infinitos de Deus nao conhecem pausa, nem pressa (ver DTN, 32).
20 Escapastes das nacoes. Os judeus, libertados por Ciro para voltar às suas casas, deviam se reunir e agradecer a Deus a libertacao, reconhecendo as evidencias de Seu amor e poder. Tambem deviam reconhecer a tolice da idolatria. A historia revela que o cativeiro babilonico curou os judeus da idolatria, muito embora apenas um numero relativamente limitado deles tenha voltado para a Palestina. CBASD, vol. 4, p. 281.
21 Declarai. Este desafio se dirige aos que adoram idolos. Deixe-os, se puderem, apresentar provas convincentes de sua divindade. CBASD, vol. 4, p. 281.
Deus justo e Salvador. Justiça e misericórdia sao os principios que determinam todas as relacoes de Deus com a humanidade. Satanas defende que essas qualidades sao incompativeis e que Deus nao é misericordioso com Suas criaturas, nem é justo no exercicio da misericordia. O plano de salvacao mostra que essa acusacao é falsa (ver com. de Sl 85:10). CBASD, vol. 4, p. 281.
23 Todo joelho. Todos finalmente reconhecerão a justiça e a misericórdia divinas (ver com. do v. 21; sobre o cumprimento destas palavras, ver com. de Rm 14:11; Fp 2:10, 11; Ap 5:13; cf Ap 15:3; 19:1-6). CBASD, vol. 4, p. 281.
24 No Senhor. Ninguém pode ser justo sem Cristo, pois não há justiça em nos mesmos (Is 64:6; Rm 7:18). Para ter carater justo, o ser humano depende completamente de Cristo (ver com. de de Rm 8:1-4; Gl 2:20). CBASD, vol. 4, p. 281.
25 Será justificada. Ser justificado significa ser absolvido, ou declarado inocente (ver com. de Rm 5:1). Cristo morreu para tornar isso possível à humanidade. CBASD, vol. 4, p. 281.
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“Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor, e não há outro” (v.18).
Babilônia, em seu apogeu, havia conquistado o mundo antigo e fazia 70 anos que Jerusalém fora reduzida a ruínas e seu povo levado cativo. Dentre os exilados, a Bíblia destaca a experiência de Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Jovens hebreus que guardaram com fidelidade o “assim diz o Senhor”. Tinham tudo em seu favor para ceder às condescendências de um país idólatra e completamente alheio ao temor de Deus. Longe de seus pais e diante de uma verdadeira lavagem cerebral palaciana, aqueles quatro jovens permaneceram fiéis e foram agraciados com dons especiais e uma fé bem fundamentada nas Escrituras.
Passado o período do exílio (Jr.29:10), o profeta Daniel passou a orar e almejar pelo cumprimento profético. Oh, quão maior deve ser o nosso desejo e quão maior o quebrantamento do nosso coração pelo retorno do Senhor à Terra! Aos filhos de Israel foi-lhes dado um libertador, o qual Deus chamou pelo nome: “Ciro” (v.1). Após a derrocada da “cabeça de ouro” do sonho de Nabucodonosor (Dn.2:38), “despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia” (Ed.1:1), para dar liberdade ao Seu povo de retornar à sua terra, bem como de reconstruir as cidades e o templo. Mesmo sem conhecer o Senhor, Ciro foi usado por Ele e logo descobriu que a sua vida e tudo o que fazia obedecia fielmente ao propósito grandioso dos oráculos de Deus.
O decreto de Ciro abriu as portas de Babilônia. Sua nobreza e boa consciência lhe renderam o favor do Senhor. Contudo, sua obra foi limitada a devolver a Israel uma liberdade provisória num reino terreno. O “Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra […] não a criou para ser um caos” (v.18). Há milênios a raça humana tem sofrido no cativeiro do pecado. Sob a influência de Satanás, a Terra criada “para ser habitada” (v.18), está imersa em um verdadeiro caos. O exílio do príncipe das trevas tem nos maltratado e, muitos, como na antiga Babilônia, têm se recusado a atender ao chamado de Deus pela conformação com os padrões deste século.
“Ai daquele que contende com o seu Criador!” (v.9); que diz adorar o Oleiro enquanto vive para fazer a própria vontade! Como Daniel, precisamos orar e confiar em Deus até que do alto venha a resposta. Jesus veio primeira vez e pagou o preço para nos libertar do cativeiro maligno. Todo aquele que perseverar em olhar para Ele (v.22), “será salvo pelo Senhor com salvação eterna” (v.17). Aquele que forma a luz e faz a paz (v.7) também permite que o mal revele os seus mais terríveis resultados a fim de que, diante de todo o Universo, não restem dúvidas de que “tão somente no Senhor há justiça e força” (v.24).
Logo, “ao nome de Jesus se [dobrará] todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua [confessará] que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp.2:10-11). Que façamos parte daqueles que assim o farão “em toda a eternidade” (v.17).
Nosso Deus e Pai, a terra geme e a humanidade afunda cada vez mais no lamaçal do pecado. Faz-nos Tuas testemunhas, como Daniel e seus amigos, declarando ao mundo, com a nossa vida, de que servimos ao Deus único e verdadeiro que logo voltará! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, adoradores do Deus vivo!
Rosana Garcia Barros
#Isaías45 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 45 – Numa sociedade marcada por incertezas políticas, sociais e individuais, a mensagem deste capítulo ressoa como lembrete poderoso de que Deus é soberano.
• A confiança na presciência divina oferece um alicerce seguro para enfrentar os dilemas e desafios pessoais e coletivos.
Observe que Isaías 45 é um testemunho fascinante da soberania e onisciência de Deus; ele é peculiarmente marcado pela predição do nascimento e ascensão de Ciro, o Grande, como rei da Pérsia. A primeira menção a Ciro surge surpreendentemente no final do capítulo anterior, destacando a precisão da profecia ao citar Seu nome 150 anos antes de seu surgimento.
• Este fato, por si só, é uma manifestação da presciência divina, desafiando as noções humanas de tempo e causalidade.
A profecia vai além, delineando o papel crucial que Ciro desempenharia na política externa, evidenciando que Deus não apenas conhecia o futuro monarca, mas também suas ações específicas. Todavia, a profecia não se limita ao âmbito político, ela penetra nos detalhes íntimos da linhagem de Ciro sabendo que ele existiria apesar de seus ancestrais terem enfrentado grandes desafios como várias guerras.
• Isso destaca a atenção de Deus com o desdobramento da história das famílias e de cada indivíduo.
Na disputa pelo poder da Pérsia, a profecia revela a vitória de Ciro sobre Seus oponentes.
• A precisão de Deus ao antecipar eventos políticos revela Sua compreensão profunda das maquinações humanas, destacando Sua autoridade sobre todas as nações do mundo.
Um aspecto notável da profecia de Isaías 45 é a previsão de que os judeus se tornariam estrangeiros e posteriormente seriam libertos por Ciro. Esse aspecto sublinha que além da fidelidade de Deus à Sua promessa, Ele tem capacidade de usar líderes pagãos para realizar Seus desígnios, transcendendo fronteiras étnicas e religiosas.
A capacidade de Deus prever líderes mesmo antes de seu nascimento destaca a importância de reconhecer a influência divina nos assuntos mundiais. Isso desafia os paradigmas seculares, destrona ídolos, e lembra aos crentes de que a história está sendo moldada por um plano maior, além das limitações humanas.
Assim, as lições extraídas desta profecia ecoam na sociedade atual, instigando-nos a confiar na providência divina e encorajando-nos a uma compreensão mais profunda da intercessão entre a vontade de Deus e os eventos humanos! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.