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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/43
“…não tema, pois eu o resgatei; eu o chamei pelo nome; você é meu. Quando você atravessar as águas, eu estarei com você; quando você atravessar os rios, eles não o encobrirão. Quando você andar através do fogo, não se queimará” (Isaías 43:1, 2, NVI).
Mas… e se acontecer?
Uma promessa maior é que “as tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os outros enfrentam; mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar. Quando uma tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la, e assim vocês poderão sair dela (1 Cor 10:13, NTLH).”
Deus não permite nada, exceto aquelas coisas nas quais Ele vai te ajudar.
Ele não tem intenção de que algo ruim nos aconteça, mas a dificuldade que nos sobrevir Ele promete estar conosco – e qualquer coisa que esteja errada Ele promete consertar um dia.
Romanos 8:28 não afirma que “todas as coisas” são boas. Mas que Deus está trabalhando com você, a favor de você e para que algo bom seja o resultado final. Tudo o que Ele permite, são peças que vão formar uma realidade gloriosa que um dia compreenderemos e que teríamos escolhido, se pudéssemos ver o fim desde o princípio como Ele pode.
Virginia Davidson
Artista – projetista e construtora de vitrais
Igreja Adventista de Spokane, Washington, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/43
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli
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657 palavras
1 Que te criou. Deus tinha criado Israel, como uma nação, para honrar Seu nome (v. 7, 21). Até, então, tinham falhado nisso. No entanto, Deus tentava fazer com que vissem que ainda eram Seu povo, chamado por Seu nome, e ordenados a serem Seus representantes especiais e Suas testemunhas entre as nações (Is 43:10; 44:8). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 270.
2 Pelas águas. Não lhes foi prometida ausência de dificuldades e aflições, mas consolo e livramento final. … Muitas vezes, Israel passou “pelo fogo e pela água”, mas Deus o salvou (Sl 22:12; cf. Is 8:7, 8). … Na Bíblia, com frequência, água e fogo simbolizam agentes purificadores (Nm 8:7; Jó 23:10; cf. 2Pe 3:5-7). CBASD, vol. 4, p. 270.
3 Dei o Egito por teu resgate e a Etiópia e Sebá, por ti. Ver com. de Gn 10:6, 7. Alguns sugerem que este versículo se refere à queda do Egito, Etiópia e Sebá pelas mãos da Pérsia, em trocada libertação dos judeus do cativeiro babilônico. Ciro promulgou o primeiro decreto permitindo que os judeus deixassem Babilônia e reconstruíssem o templo (2Cr 36:22; Ed 1:2-4), e seu filho Cambises conquistou o Egito (ver vol. 3, p. 350). A ideia dominante aqui é o elevado valor de Israel aos olhos do Senhor. CBASD, vol. 4, p. 270.
5 trarei a tua descendência desde o Oriente e a ajuntarei desde o Ocidente. Estas palavras tiveram um cumprimento parcial no retorno dos judeus do cativeiro babilônico. elas teriam outro cumprimento na reunião dos fiéis de todas as partes do mundo durante a era cristã (ver p. 21-23). O cumprimento completo se dará apenas quando os justos forem reunidos desde os quatro cantos da Terra por ocasião da volta de Cristo (Mt 8:11; 24:31; Lc 13:29). CBASD, vol. 4, p. 271.
6 Não retenhas. Com linguagem poética, Isaías continua a descrever a conversão de pessoas de todas as nações. CBASD, vol. 4, p. 271.
9 Todas as nações. As nações da terra são exortadas a apresentar seu caso diante do tribunal do universo. Elas terão a oportunidade de se vindicar. Mas, senão puderem fazer isso, serão chamadas que o Senhor é Deus e que Seus caminhos são verdade. CBASD, vol. 4, p. 271.
10 Vós sois as Minhas testemunhas. Todos os que reconhecem a Deus (v. 9) são chamados a serem Suas testemunhas perante o mundo. … De forma especial, no passado, os judeus deviam testemunhar de Deus. Como nação, deviam ser testemunho vivo que que o Senhor é Deus. O remanescente em Jerusalém, depois da invasão de Senaqueribe, era, para o mundo daqueles dias, um testemunho do amor de Deus por Seu povo e de Seu poder para livrá-lo. Mesmo hoje, embora não seja mais o povo escolhido de Deus, a nação judaica é um notável testemunho de que a palavra de Deus é verdadeira. A igreja atualmente tem um papel similar ao de Israel na Antiguidade (ver 1Pe 2:9). CBASD, vol. 4, p. 271.
11 Fora de mim. Quando veio ao mundo, Jesus tinha o propósito de salvar “Seu poco dos pecados deles” (Mt 1:21). Não há outro meio de salvação (At 4:12). CBASD, vol. 4, p. 271.
12 Deus estranho não houve entre vós. Isto é, nenhum ídolo (Dt 32:16; Is 42:8; 44:10; Jr 3:13). Quando Israel servia os deuses estranhos, o Senhor não podia manifestar Seu poder em favor do povo. CBASD, vol. 4, p. 271.
16 Um caminho no mar. Alusão à travessia do Mar Vermelho (Êx 14:16; Sl 77:19). CBASD, vol. 4, p. 272.
18 Não vos lembreis. Deus fez grandes coisas por Seu povo no passado, mas aquelas eram pequenas em comparação com o que faria no futuro. CBASD, vol. 4, p. 272, 273.
24 E Me cansaste com as tuas iniquidades. Os requisitos divinos são razoáveis e para o bem do ser humano, mas este não estava disposto a fazer sua parte. Deus estava cansado da hipocrisia de sua pretensa adoração (Is 1:13, 14). CBASD, vol. 4, p. 273.
26 Entremos juntos em juízo. Na linguagem jurídica de seu tempo, Isaías convoca o povo de Israel a se apresentar perante o tribunal divino. CBASD, vol. 4, p. 273.
28 Pelo que profanarei os príncipes do santuário. O juízo caiu sobre o povo de Judá por causa de suas transgressões. Os pagãos os insultaram quando os exércitos de Senaqueribe cercaram Jerusalém. CBASD, vol. 4, p. 273.
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“Quando passares pelas águas, Eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (v.2).
É realmente fascinante a história do antigo Israel. O chamado de Abraão, a forma como Deus o conduziu, o cumprimento da promessa em Isaque, a marcante experiência de Jacó, os prodígios realizados pelos filhos de Israel no Egito, a abertura do Mar Vermelho e sua longa peregrinação no deserto, a conquista de Canaã e a sucessão de reis em um reino politicamente dividido, tudo aponta para a misericórdia e paciência de Deus e Seu desejo constante de salvar o Seu povo. Já no primeiro versículo, Deus expõe o Seu direito sobre o povo pela criação, pela redenção e pela filiação. Eles pertenciam a Deus. Uma verdade que poderia ser rejeitada, mas jamais apagada.
A história de Israel e as inúmeras oportunidades divinas ilustram a história da humanidade e as oportunidades que se refletem no fato de que ainda vivemos no tempo da graça, desde que o primeiro cordeirinho foi morto no Éden, simbolizando o sacrifício de amor de Cristo por nós. Adão viveu pela graça, Noé alcançou graça diante de Deus, Abraão conheceu a graça, foi pela graça que os filhos de Israel foram perdoados e conduzidos a Canaã, Davi foi transformado pela graça, os profetas proclamavam a graça divina, a igreja primitiva foi alcançada pela graça e, hoje, desfrutamos do último e decisivo tempo de graça, mediante o mesmo apelo divino: “Eu, Eu sou o Senhor, e fora de Mim não há salvador” (v.11).
Em nenhum momento a Bíblia relata a promessa de que não passaremos por dificuldades. O Senhor não diz que não passaremos pelas águas ou pelo fogo. E sim que, ainda que tenhamos que enfrentá-los, Ele lá estará para nos livrar. Os três jovens hebreus entraram na fornalha aquecida sete vezes, mas de lá saíram ilesos, de forma que “nem cheiro de fogo passara sobre eles” (Dn.3:27). A mesma experiência aguarda os fiéis servos de Deus nos últimos dias. De longe o Senhor chama os Seus filhos e “das extremidades da Terra” as Suas filhas (v.6), dizendo: “Eu te amei […] Vós sois as Minhas testemunhas, diz o Senhor […] para que o saibais, e Me creiais, e entendais que sou Eu mesmo, e que antes de Mim Deus nenhum se formou, e depois de Mim nenhum haverá” (v.4 e 10).
Não sabemos em que dia virá o nosso Senhor e quando findará a graça que nos foi outorgada desde o princípio. O que necessitamos saber e viver, consiste nas últimas palavras de Cristo nesta Terra: “Respondeu-lhes Jesus: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela Sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra” (At.1:7-8). Aquele que deseja apagar os nossos pecados e esquecê-los (v.25) é O mesmo que deseja nos encher do Seu Espírito para celebrar o Seu louvor (v.21).
Como Israel, nós pertencemos a Deus, pois Ele também é o nosso Criador, o nosso Redentor e o nosso Pai. Nós somos de Deus e Ele breve virá para buscar os que aceitaram esta verdade. Portanto, não fiquemos ansiosos quanto a tempos ou épocas, ou com o que havemos de sofrer, mas vivamos o “agora, o tempo sobremodo oportuno […] agora, o dia da salvação” (2Co.6:2), “vigiando com ações de graças” (Cl.4:2), sendo “pacientes, até à vinda do Senhor” (Tg.5:7).
Nosso Deus Todo-Poderoso, que a Tua graça dirija a nossa mente ao Senhor e à Sua Palavra! Que guiados pelo Espírito Santo, todo empecilho seja retirado e nossa entrega seja completa a fim de recebermos a plenitude do poder do Espírito! Dá-nos a perseverança dos santos! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, igreja perseverante!
Rosana Garcia Barros
#Isaías43 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 43 – O texto em análise apresenta uma impactante narrativa sobre a relação entre Deus e Seu povo. Em meio a promessas de redenção e preservação divina, emerge uma constatação dolorosa: Em vez de sacrifícios aromáticos, o povo apresentou em sua vida pecados fétidos; em vez de ofertas, Deus recebeu ofensas.
• Essa realidade transcende o cenário histórico descrito pelo profeta e ressoa em nossa vida, convidando-nos a uma profunda reflexão sobre a natureza de nossa comunhão com nosso Redentor.
A metáfora das ofertas aromáticas ocupadas por pecados fétidos evoca a imagem de um culto desviado, onde a adoração genuína fora substituída por práticas impregnadas de transgressões e rebeliões. Isaías 43 revela não apenas a rejeição de ofertas formais, mas também a triste verdade de que o próprio coração do povo afastou-se do caminho correto.
• É essencial compreender as nuances desse desvio espiritual e refletir sobre como nossas ofensas podem assumir diferentes formas.
Isaías denuncia não apenas a ausência de sacrifícios agradáveis a Deus, mas a presença de atitudes que O desonram. As ofensas mencionadas não são meramente a falta de rituais religiosos, mas incluem a sobrecarga de pecados, o esquecimento da identidade e a recusa em invocar o nome do Senhor. É uma repreensão contundente à hipocrisia religiosa, à prática de cumprir rituais vazios enquanto a vida cotidiana reflete uma desconexão dos princípios divinos.
Diante deste cenário sombrio, o profeta não deixa de oferecer esperança. A mensagem de Isaías 43 é uma chamada ao arrependimento, à lembrança da fidelidade passada de Deus e ao reconhecimento da necessidade de perdão e restauração. A oferta de Deus de apagar as transgressões revela Sua infinita graça.
• O convite continua válido atualmente: Abandonar as ofensas que oferecemos a Deus e voltarmo-nos para a adoração que vai além de meros rituais formalistas e penetra o cerne do coração humano.
• Assim, aprendemos sobre a fragilidade da religiosidade vazia e a necessidade de transformação genuína. É um apelo para reavaliarmos a qualidade de nossa devoção diária, nossa atitude em relação aos outros e nossa busca pela presença de Deus.
Ao abraçarmos a mensagem de Isaías 43, somos desafiados a reavivar o verdadeiro culto, onde em nossa vida, em sua totalidade, exale a fragrância do arrependimento e da busca sincera por Deus! – Heber Toth Armí.