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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/35
Isaías 35 apresenta uma bela imagem da Nova Terra. É também uma imagem do futuro glorioso que Deus pretendia que Jerusalém e Israel apresentassem às nações vizinhas. A prosa poética nos leva a uma terra adorável, luxuriante, verde, bem regada com riachos cintilantes, que desabrocham com a beleza deliciosa de flores perfumadas. Toda essa beleza teria substituído o deserto árido com seus animais selvagens, incluindo leões que eram um perigo sempre presente para os viajantes.
A visão que Deus tinha para seu povo também incluía a restauração física para aqueles que eram física e espiritualmente cegos, surdos, mudos e coxos. Incentivo deveria ser dado àqueles que estavam fracos e temerosos, para fortalecê-los e inspirá-los à fidelidade e coragem.
Lamentavelmente, as recompensas que Deus havia planejado para Israel tiveram que ser adiadas devido à recusa em segui-Lo. O maravilhoso futuro que Ele planejou para eles, está agora aguardando Seu povo fiel de eras passadas que dormem aguardando a ressurreição e aqueles de nós vivos hoje que escolheram a fidelidade a Ele acima das tentações e prazeres deste mundo.
Eileen Van Tassel
Igreja Adventista do Sétimo Dia de Riverside, Washougal, Washington, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/35
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele QUimelli
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442 palavras
1 O deserto e a terra se alegrarão. Este capítulo apresenta um quadro inspirador de como será a terra restaurada. As regiões áridas e desérticas do mundo não mais existirão. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 240.
O narciso. Os v. 1 e 2 retratam a beleza e a fragrância que florescem novamente após a libertação da maldição do pecado. CBASD, vol. 4, p. 240.
2 Líbano. Os motes do Líbano, o monte Carmelo e a planície de Sarom eram famosos por seu verdor e beleza. Em Isaías 33:9, uma maldição despojou essas regiões de seu verdor e as deixou desertas. Contudo, seriam restauradas por Deus à sua beleza edênica (ver Is 41:19; 55:12, 13; 65:10). CBASD, vol. 4, p. 240.
3 Fortalecei. Ou, “firmai”. Os mensageiros de Deus devem encorajar as pessoas a olhar adiante para as glórias da terra renovada e a confiar no poder divino para libertá-las deste mundo amaldiçoado do pecado. CBASD, vol. 4, p. 240.
4 A vingança vem. Isto é, sobre os inimigos, para salvar os fiéis (ver Mt 25:32, 34, 41). A destruição dos inimigos do povo de Deus prepara o caminho para a libertação, e o conhecimento disso deve encorajar e dar esperança a Seus filhos (ver Is 25:9; Jo 14:1-3; Tito 2:13). CBASD, vol. 4, p. 240.
5 Os olhos dos cegos. Esta promessa se cumprirá tanto literal quanto simbolicamente. Pessoas espiritualmente cegar (Is 6:9, 10) terão a visão espiritual restabelecida e o entendimento moral desobstruída. Na terra renovada, todas as moléstias físicas também serão curadas. CBASD, vol. 4, p. 240.
8 Bom caminho. Se o povo de Israel tivesse sido fiel a Deus, a terra da promessa teria sido restaurada à sua fertilidade e beleza edênicas c, e as enfermidades teriam desaparecido deles […]. De todas as nações teriam chegado pessoas sinceras em busca da verdade, as quais teriam trilhado o “Caminho Santo”até Jerusalém para aprender do verdadeiro Deus […]. “O Caminho Santo” não seria para o “imundo” ou “hipócrita”; contudo, seria tão claro que mesmo os mais simples, se honestos na busca pela verdade, não se perderiam nele. CBASD, vol. 4, p. 240.
9 Não haverá leão. Na Antiguidade, os leões eram uma séria ameaça a viajantes de regiões desoladas e selvagens. Deus assegurava, porém, uma viagem segura aos que viajassem a Jerusalém pelo Seu santo caminho. CBASD, vol. 4, p. 240.
10 Os resgatados. Isto é os de todas as nações que aceitassem a salvação. CBASD, vol. 4, p. 240.
Com cânticos. A jornada para Sião era feliz. Peregrinos que iam a Jerusalém participar das festas o faziam com o coração cheio de alegria e com ações de graça a Deus. Cantavam salmos de louvor (ver Sl 121; 122) ao imaginar as horas felizes que teriam na cidade sagrada, em companhia de outros e em comunhão com Deus. Esta seria a experiência dos “resgatados” de todas as nações. CBASD, vol. 4, p. 240.
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“Dizei aos desalentados de coração: Sede fortes, não temais. Eis o vosso Deus. A vingança vem, a retribuição de Deus; Ele vem e vos salvará” (v.4).
Criados para um propósito eterno, o homem e a mulher desfrutavam de uma atmosfera santa e perfeita no Éden. Tudo ali declarava que Deus é amor. Rodeados de toda espécie de plantas e animais, o tempo era preenchido com trabalho útil e agradável e momentos ímpares de comunhão com o Criador. Detentores de uma mente em sua integral capacidade, tendo como professor o próprio Deus e os anjos celestiais como mentores, o jardim era uma grande sala de aulas. A alegria, harmonia e paz que pairavam sobre o recém-criado mundo ecoavam pelo Universo em louvor e adoração ao supremo Criador.
Mas porque em um mundo tão belo, criado com propósitos eternos, Deus plantou uma árvore proibida? Não seria mais fácil envolver a Terra com uma blindagem contra o mal? Há quem pense também que nada disso seria necessário se tão somente Deus tivesse resolvido o problema do pecado logo que este surgiu, destruindo Lúcifer e os demais anjos rebeldes. Porque Deus permitiu que Satanás tentasse nossos primeiros pais e prosseguisse em seu plano maligno? Permita-me apresentar a seguinte ilustração:
João conheceu a bela e jovem Maria. Seu coração disparou e ele percebeu que havia se apaixonado. Felizmente o seu amor foi correspondido e logo começaram a namorar. João então começou a fazer planos para que logo pudessem casar. Comprou uma linda casa, as mais belas mobílias e fez todos os arranjos para que tudo ficasse perfeito para a sua amada noiva. Finalmente chegou o dia tão esperado: o casamento. Todos estavam felizes e João ficou extasiado ao ver Maria vestida como uma princesa vindo ao seu encontro. Ao chegarem em casa, tudo estava perfeitamente organizado e limpo. Tudo era de muito bom gosto. Mas, no dia seguinte, Maria foi surpreendida quando ao despedir-se para o trabalho, João lhe deu um beijo, trancou a porta de casa e levou a chave com ele. Ao retornar, Maria o questionou, e ele simplesmente respondeu: “Ah, minha amada esposa, eu a amo tanto que não posso lhe expor aos perigos que existem lá fora. Mas não se preocupe, pois nunca lhe faltará nada em casa”.
Que mulher viveria feliz com um amor que a aprisiona? Deus criou os anjos e o ser humano com o livre arbítrio. Ele não criou máquinas programadas para obedecê-Lo e amá-Lo, e sim criaturas com liberdade de escolha. Por isso que Ele tem permitido que o pecado atinja as suas piores consequências a fim de não restarem dúvidas quanto ao Seu amor, fidelidade e justiça. Ele poderia ter destruído Satanás e deletado da mente dos anjos essa mancha escura, mas então todos seríamos marionetes e não adoradores que O adoram “em espírito e em verdade” (Jo.4:23). Compreendem, amados?
Podemos estar cansados de viver neste mundo escuro e sombrio. Podemos estar nos sentindo desalentados e vulneráveis. Mas assim como “no princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn.1:1), Ele prometeu que criará “novo céu e nova terra” (Ap.21:1), onde veremos “a glória do Senhor, o esplendor do nosso Deus” (v.2). “Então, se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos; os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará” (v.5-6). Jesus mesmo estará conosco! Pois “ali haverá bom caminho, caminho que se chamará o Caminho Santo” (v.8) e “os remidos andarão por ele” (v.9).
Jesus, o nosso Criador e Redentor está voltando para estabelecer para sempre o Seu reino eterno. Você deseja estar lá? Você aceita o Seu convite de resgate? “Os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido” (v.10). Eu creio com todo o meu coração que a letra da canção nunca foi tão real: “Breve virá, breve virá, breve Jesus voltará!”.
Oh, Senhor, nosso lar é junto de Ti! Volta logo! E que até lá, nosso coração continue sendo transformado e confortado pelo Teu Espírito! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, resgatados do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#Isaías35 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 35 – Há continuidade temática em Isaías 33, 34 e 35; começando com promessas de redenção e restauração aos que confiam em Deus, passando pelo juízo contra todas as nações iníquas, culmina na imagem de alegria e renovação do remanescente fiel no capítulo em questão.
Juntos, estes três capítulos formam uma narrativa que aborda diferentes aspectos do relacionamento entre Deus e Seu povo, incluindo juízo, restauração e alegria na presença divina. De certa forma, Isaías 35 complementa a mensagem geral dos capítulos anteriores; proporcionando uma visão mais completa da resposta divinas às ações humanas, que inclui não apenas juízo e restauração, mas também a promessa de alegria e renovação àqueles que buscam ao Senhor de coração.
Isaías 35 apresenta uma visão de restauração e bênção que se alinha com a mensagem de esperança em Isaías 33. Há uma clara continuidade na narrativa, mostrando que após o julgamento e a desolação previstas em Isaías 34, existe uma promessa de renovação e restauração em Isaías 35. Este capítulo inicia com uma descrição vívida da transformação que ocorrerá no Planeta Terra. Descreve o deserto florescendo, os cegos enxergando, os surdos ouvindo e os coxos/aleijados saltando como cervos. Há uma atmosfera de plena alegria e redenção.
Fica evidente, com esta sequência, que a bênção da redenção e da restauração precisa passar pelo julgamento do povo de Deus e de todo o Planeta Terra. Isso implique que, mais do que temer o juízo divino é importante preparar-se para ele; pois, através desse juízo é que vem a salvação aos pecadores que confiam na provisão do Messias proclamado por Isaías.
Sendo que o antigo Israel foi infiel “não alcançou o glorioso destino que poderia, e as promessas deste capítulo pertencem ao novo Israel”, declara o Comentário Bíblico Adventista. Então, “quando os resgatados do Senhor houverem sido com segurança recolhidos na Canaã celestial – livres para sempre do cativeiro da maldição, sob o qual ‘toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora’ (Romanos 8:22) – regozijar-se-ão com indizível alegria e plenos de glória”, comenta Ellen White.
Isaías 33, 34 e 35 são ampliados em Apocalipse 19, 20 e 21. Com o processo de juízo investigativo, comprovatório, e, executivo no fim do milênio, haverá uma Nova Terra. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.