Reavivados por Sua Palavra


ISAÍAS 33 by Luís Uehara
26 de dezembro de 2023, 0:55
Filed under: Sem categoria

Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/33

Numa época de turbulência e crise (como a época em que vivemos), uma das maiores posses é a estabilidade. Calma no meio do caos – isso é o ideal. Caos interno com um exterior de calma – este é o verdadeiro negócio.

Bem, não para todos. A ciência nos diz que uma ansiedade interna acompanhada de calma externa costuma ser um sintoma de deficiência de serotonina. Isso é resolvido para muitas pessoas com alguma exposição ao sol pela manhã e à tarde juntamente com consumo de uma boa variedade de frutas, nozes, sementes e vegetais.

Mas a mensagem de saúde não garante estabilidade. A estabilidade vem da vacinação contra a propaganda e os falsos ensinamentos. A estabilidade vem da exposição precisa da natureza prejudicial da autoindulgência. A estabilidade vem do conhecimento e do uso sábio desse conhecimento.

“Ele será o firme fundamento nos tempos a que você pertence, uma grande riqueza de salvação, sabedoria e conhecimento; o temor do Senhor é a chave desse tesouro.” Isaías 33:6.

Muitas vezes, na Escola Sabatina, o conhecimento é desacreditado. Você ouve: “Não é o que você sabe…”

OK, garanto que o conhecimento não salva você. Mas a sabedoria que Deus dá defende a sua experiência de salvação da instabilidade. Então, vamos aproveitar a sabedoria que nos foi dada no Espírito de Profecia. Precisamos dos dons que Deus dá.

Eugene W. Prewitt
Diretor do BE WELL, um centro de estilo de vida em desenvolvimento em Bangladesh

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/33
Tradução:Luís Uehara/Jeferson Quimelli



ISAÍAS 33 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
26 de dezembro de 2023, 0:50
Filed under: Sem categoria

1104 palavras

1 Ai de ti. Este capítulo foi sem dúvida inspirado no juízo que caiu sobre os exércitos de Senaqueribe (Is 37:36). Os invasores tinham devastado Judá, mas o Senhor os libertaria do poder dos opressores. O capítulo alterna um grande consolo para os fiéis com severas repreensões para os ímpios. A visão profética de Isaías vislumbra também a gloriosa era messiânica. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 234.

Que não foste destruído. As guerras agressivas da Assíria contra seus vizinhos foram devastadoras. Seu interesse especial era saquear, e com esse propósito enviava seus exércitos. Mas, ao final, ela receberia a paga com a mesma moeda (ver Mt 7:2; cf. Jr 50:15, 29; 51:24; Ap 13:10). CBASD, vol. 4, p. 234.

3 As nações são dispersas. Refere-se à destruição dos exércitos de Senaqueribe (ver Is 37:36, 37). Nessa ocasião, a “arrogância” dos assírios (Is 37:29) causou sua derrota. CBASD, vol. 4, p. 234.

4 O vosso despojo. Isto se refere ao saque do acampamento assírios depois do aniquilamento dos invasores e da fuga precipitada dos poucos sobreviventes. Como lagartas e gafanhotos devoram tudo que é verde, os hebreus no tempo devido despojariam os orgulhosos assírios. CBASD, vol. 4, p. 234.

5 O SENHOR é sublime. O espetacular aniquilamento dos exércitos assírios (Is 37:36) rendeu honra e renome ao verdadeiro Deus. CBASD, vol. 4, p. 234.

6 Estabilidade. Judá encontraria força e estabilidade, não em exércitos armados, mas em Deus e na lealdade à Sua vontade revelada (ver Jó 28:28; Sl 111:10; Pv 1:7). CBASD, vol. 4, p. 234.

7 Os mensageiros da paz. As condições de paz que os assírios determinaram aos mensageiros de Ezequias eram tão duras (2Rs 18:14-16) que eles coraram “amargamente”. Quando os enviados hebreus se encontraram com Rabsaqué, acharam seus termos de rendição tão duros que voltaram “com suas vestes rasgadas” (2Rs 18:37). CBASD, vol. 4, p. 234.

8 As estradas estão desoladas. As estradas de Judá não estavam mais abertas aos viajantes. O exército de Senaqueribe tinha reduzido a terra a tal condição que não mais se ousava viajar pelas estradas. CBASD, vol. 4, p. 234.

9 A terra geme. Todo o país de Judá foi devastado durante a invasão assíria. O mesmo ocorreu com outros distritos da Palestina. CBASD, vol. 4, p. 235.

10 Agora, Me levantarei. A dificuldade humana é a oportunidade divina. Quando parecia não haver esperança, e que o último vestígio de resistência por parte de Judá seria logo esmagado pelo conquistador cruel, o Senhor Se levantou para libertar o restante de Jerusalém. CBASD, vol. 4, p. 235.

11 Concebestes palha. Este versículo enfatiza a futilidade e vaidade das pretensões assírias. Todos os esforços produziriam apenas palha. As estratégias ousadas terminariam devorando quem as tramara. CBASD, vol. 4, p. 235.

12 Como quem queima a cal. Eles seriam destruídos por completo, como se queima a cal, ou como espinhos ardem no fogo. CBASD, vol. 4, p. 235.

13 Reconhecei o Meu poder. Ao imputar o juízo sobre a Assíria, Deus ensinou a todos a futilidade da sabedoria e da força humana. Com frequência, Ele permite que uma situação atinja o ponto crítico para que, o intervir, o ser humano reconheça a autoridade e o poder divinos. CBASD, vol. 4, p. 235.

14 O fogo devorador. Deus é fogo consumidor para os ímpios (Hb 12:29). Somente os “limpos de coração […] verão a Deus” (Mt 5:8) e viverão. As perguntas feitas aqui são similares às do Salmo 15:1; e Is 24:3. Isaías responde no versículo seguinte. CBASD, vol. 4, p. 235.

15 O que anda em justiça. Sem dúvida, a justiça é essencialmente uma questão de coração e mente, mas também de se “andar na luz” (1Jo 1:7). Conceitos corretos se refletirão em palavras e atos corretos. CBASD, vol. 4, p. 235.

O ganho de opressão. A Assíria tinha se enriquecido oprimindo nações mais fracas. No entanto, muitos em Jerusalém e Judá tinham reunido suas riquezas de forma similar […]. CBASD, vol. 4, p. 235.

Com um gesto de mãos. Isto é, num gesto indicando recusa em ter lucros ilícitos. CBASD, vol. 4, p. 235.

o que tapa os ouvidos. Isto é, se recusa a participar de planos contra a vida de pessoas inocentes. CBASD, vol. 4, p. 235.

Fecha os olhos. O Senhor é “tão puro de olhos que não pode ver o mal” (Hc 1:13). Os que O servem também não toleram o mal. CBASD, vol. 4, p. 235.

16 Este habitará nas alturas. Isto é, em segurança. Cidades antigas eram construídas “nas alturas” para se proteger contra invasores. Ocupar um terreno alto é sempre vantajoso na guerra. CBASD, vol. 4, p. 235.

As fortalezas. Os que amam e servem ao Senhor desfrutam proteção e cuidado quando em dificuldades. Esta promessa será um conforto especial ao povo de Deus durante a crise dos últimos dias, quando encontrará lugares seguros fora do alcance dos que buscam destrui-lo (ver Sl 61:2, 3; 91:1, 2). Enquanto os ímpios sofrerão por falta de alimento e água (ver Ap 16:4-9; cf GC, 626, 628), os santos terão suas necessidades satisfeitas. CBASD, vol. 4, p. 235.

17 O rei. Durante as provas e tribulações dos últimos dias, o povo de Deus encontrará consolo na expectativa da vinda de Cristo. Eles O verão em glória (ver com. [CBASD] de Is 25:8, 9), e a terra da promessa que contemplaram com os olhos da fá, como se estivesse “longe” (Is 33:17), se tornará uma realidade. CBASD, vol. 4, p. 235.

18 Recordará dos terrores. Liberto dos inimigos, o povo de Deus meditará nas cenas terríveis pelas quais passou. As provas do passado parecerão um sonho. Isso aconteceu quando Jerusalém foi livrada dos exércitos de Senaqueribe, e acontecerá outra vez com os santos na segunda vinda de Cristo. CBASD, vol. 4, p. 235.

Onde está aquele que registrou […]? Passada a prova, os judeus perguntavam: Onde estão os escribas assírios, que fixavam o tributo a ser exigido de cada vítima? E os senhores do cerco? Todos tinham desaparecido, e tudo estava em paz. Do mesmo modo, na segunda vinda de Cristo, os fiéis se regozijarão na libertação das mãos daqueles que havia pouco buscavam matá-los. CBASD, vol. 4, p. 235, 236.

19 Povo atrevido. Os insolentes, cruéis e zombadores invasores assírios, não mais existiriam. CBASD, vol. 4, p. 236.

20 Olha para Sião. O invasores hostis se foram; todo perigo desapareceu. A cidade santa está em paz (comparar com Jl 3:16-20). CBASD, vol. 4, p. 236.

21 Rios e correntes largas. Uma descrição da fertilidade e da beleza da terra prometida restaurada. CBASD, vol. 4, p. 236.

23 Tuas enxárcias*. O inimigo é como um navio cujas enxárcias estão soltas, cujo mastro vacila e cuja vela é inútil. A vitória dos santos é a vergonha e a derrota para seus inimigos. Os “coxos”, que em geral não prestam serviço militar, tomam parte na vitória e despojam seus inimigos. CBASD, vol. 4, p. 236.

24 Estou doente. Não haverá doentes na terra renovada, nem de corpo nem de alma (ver Jr 31:34). A cura da enfermidade e o perdão dos pecados ocorrem juntos (ver Sl 103:3; Mt 9:2, 6). Cristo restaura das moléstias físicas e espirituais. CBASD, vol. 4, p. 236.

*Enxárcias: “Conjunto de cabos, manobras e polias que servem para içar, aguentar e manobrar as velas de um navio” (https://www.dicio.com.br/enxarcia/)



Isaías 33 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
26 de dezembro de 2023, 0:45
Filed under: Sem categoria

Diante da ameaça de uma invasão inimiga vindoura, um clamor foi erguido a Deus em busca de auxílio e salvação aos moradores de Jerusalém. A aflição causada pelo “destruidor” (v.1) resultou em súplica e em busca pelo Único capaz de livrá-los. A inimizade e a corrupção não eram apenas problemas externos, mas havia infiltrado as fileiras do povo de Deus pelos “pecadores em Sião” (v.14). Todo aquele, porém, que se refugiasse no Alto e Sublime, preservando no coração o precioso tesouro do temor do Senhor, alcançaria “salvação no tempo da angústia” (v.2).

Repleto de mensagens escatológicas, o livro de Isaías nos remete a um futuro glorioso e eterno em um lar de paz e de perfeita provisão. Mas também não nos abstém de conhecer o tempo de provação e de angústia que o povo de Deus terá de passar e que antecede o segundo advento do nosso Salvador. Certamente, o alarido do atalaia tem se intensificado nestas horas de tão densas trevas: “Eis o Noivo! Saí ao Seu encontro!” (Mt.25:6). “A Terra geme e desfalece” (v.9) diante de um mundo que exala o fétido odor do pecado em suas mais terríveis manifestações. E ao encher-se o cálice da ira de Deus, “os povos serão queimados como se queima a cal; como espinhos cortados, arderão no fogo” (v.12).

Ao profeta Daniel foi revelado que “haverá tempo de angústia, qual nunca houve […] mas, naquele tempo, será salvo o Teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro. Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno. Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente” (Dn.12:1-3). Deus tem o controle da História em Suas mãos e logo manifestará a Sua justiça de uma vez por todas. O Espírito Santo tem clamado a cada coração e oferecido todas as oportunidades a fim de que a humanidade conheça o Senhor. Porém, o futuro de cada pessoa dependerá de sua própria escolha.

Eis que o braço do Senhor está estendido a todos, “manhã após manhã” (v.2), oferecendo Sua graça e misericórdia aos que as aceitam e desejam habitar “nas alturas” (v.5). Mas “quem dentre nós habitará com o fogo devorador? Que dentre nós habitará com chamas eternas?” (v.14). Assim diz o Senhor: “O que anda em justiça e fala o que é reto; o que despreza o ganho de opressão; o que, com um gesto de mãos, recusa aceitar suborno; o que tapa os ouvidos, para não ouvir falar de homicídios, e fecha os olhos, para não ver o mal, este habitará nas alturas” (v.15-16). Somente pela fé em Cristo Jesus e fiados em Seus méritos seremos encontrados preparados para ascender aos lugares celestiais e ter morada junto aos santos anjos e a Deus, que “é fogo consumidor” (Hb.12:29).

“Ouvi, vós, os que estais longe […] e vós, os que estais perto” (v.13), logo o Senhor Se levantará de Seu trono (v.10) para encher a Terra “de direito e de justiça” (v.5). Até lá, Ele promete ao Seu remanescente: “o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas” (v.16). “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei, e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo.14:1, 3).

Espera um pouco mais e “os teus olhos verão o Rei na Sua formosura, verão a terra que se estende até longe” (v.17). “Já não verás aquele povo atrevido” (v.19). Já não serás mais perseguido e nem afligido, pois “os teus olhos verão a Jerusalém, habitação tranquila, tenda que não será removida” (v.20). “Porque o Senhor é o nosso Juiz, o Senhor é o nosso Legislador, o Senhor é o nosso Rei; Ele nos salvará” (v.22). E para sempre estaremos com Aquele que nos resgatou com Seu sangue e, com ele, nos limpou de nossas iniquidades.

“Senhor, tem misericórdia de nós; em Ti temos esperado; sê Tu o nosso braço manhã após manhã e a nossa salvação no tempo da angústia” (v.2). Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, futuros habitantes de Sião!

Rosana Garcia Barros

#Isaías33 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



ISAÍAS 33 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ  by Maria Eduarda
26 de dezembro de 2023, 0:40
Filed under: Sem categoria

ISAÍAS 33 – O tema deste capítulo é “oração por livramento”. Porém, “o tema ‘esperar no Senhor’ também ocorre nesse contexto. Está associado a um conceito bíblico fundamental: ‘o temor do SENHOR’. O temor do Senhor tem uma conotação positiva. Consiste na atenção e no respeito reverente ao Senhor, algo essencial para um relacionamento com Deus. O temor do Senhor é uma das virtudes do Messias (11:2, 3). É a atitude que Deus espera de todos os seres humanos (Ec 12:13; ver também Ap 14:7). O temor do Senhor é comparado ao valor de um tesouro (Is 33:6)”, explica a Bíblia Andrews.

Confiar em Deus é de suprema importância e uma atitude valiosa, pois…

• Em meio ao caos, a justiça divina é a âncora que firma nossa esperança, guiando-nos através das tempestades da vida.

• As muralhas do pecado desmoronam diante da luz da santidade divina, revelando a necessidade de arrependimento e transformação do coração.

• Nosso refúgio seguro está na confiança no Senhor, cuja fidelidade é a rocha inabalável em que encontramos segurança e proteção eternas.

• A graça divina restaura o coração contrito, transformando lamentos em louvores e desespero em esperança renovada.

• Na presença de Deus, a justiça encontra-se com a misericórdia, formando o alicerce da paz que transcende a compreensão humana.

• Em meio às aflições, somos chamados a buscar a face do Senhor – é na comunhão com Ele que encontramos refrigério e consolo reais.

• O Senhor é o governante que traz estabilidade e ordem, transformando caos em cosmos, e desespero em esperança viva.

• A sabedoria é a bússola que guia nossos passos trôpegos, revelando o caminho da retidão e da verdadeira realização em Deus.

• A presença divina é a luz que dissipa as trevas, iluminando nosso caminho e revelando, mediante a graça, os mistérios ocultos.

• No deserto da vida, o Senhor é a fonte que sacia nossa sede espiritual, transformando lugares áridos em jardins de abundância.

Embora Isaías 33 trate primariamente com o povo judeu do Antigo Testamento, sua mensagem continua relevante para instigar nossa confiança no Deus que é capaz de perdoar, redimir e restaurar o remanescente fiel, mesmo diante das ameaças e dificuldades. Isaías exorta-nos a buscar a justiça, a abandonar o pecado e a confiar na proteção e direção divinas.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.