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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/30
Anos atrás, havia um cartão postal no quadro de avisos do trabalho que dizia: “Desisti de procurar a verdade. Agora estou procurando uma boa fantasia.”
Você está cansado de ouvir o Senhor? Você diz a Ele: “Diga-me algo novo”, esperando que Ele mude Sua palavra e lhe ofereça todas as coisas da sua lista de desejos de fantasia? Isso não é novidade. O povo da época de Isaías estava cansado de ouvir a Deus. Eles queriam que Deus dissesse algo diferente, algo mais confortável. Isaías 30:9, 10 diz: “Esse povo é rebelde; são filhos mentirosos, filhos que não querem saber da instrução do Senhor. Eles dizem aos videntes: ‘Não tenham mais visões!’ e aos profetas: ‘Não nos revelem o que é certo! Falem-nos coisas agradáveis, profetizem ilusões.’”
Felizmente, a verdade de Deus não é influenciada pelos nossos desejos egoístas. Sua verdade permanece disponível para todos que quiserem ouvir. Ele está esperando por você. Ele promete: “Por isso, o Senhor esperará, para ter misericórdia de vós; e por isso se levantará, para se compadecer de vós.” Isaías 30:18
Karen D. Lifshay
Esposa de pastor, Associação do Oregon, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/30
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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1744 palavras (destaques em azul)
1 Ai dos filhos rebeldes. Isaías ainda tem em mente a invasão de Senaqueribe, quando Rabsaqué zombou de Ezequias por confiar no Egito (2Rs 18:19, 21; Is 36:4, 6). Este capítulo mostra que um grupo considerável de Judá era a favor da aliança com o Egito. Em vez de voltarem para Deus e confiarem nEle, esses covardes se rebelaram contra Deus e buscaram o auxílio dos pagãos. CBASD, vol. 4, p. 222.
2 À sombra do Egito. Uma terra de sol quase constante e pouca sombra. Nessa época, o Egito era fraco e incapaz de prestar ajuda efetiva contra a Assíria. Poucos anos depois disso, o Egito foi invadido pelos exércitos de Estar-Hadom e Assurbanípal (ver vol. 2 [CBASD], p. 27). O grupo de Judá que era favorável do Egito e que lhe pediu conselho a Deus porque sabia que estava agindo contrariamente à Sua vontade. Ao entrar na terra prometida, Israel foi proibido de fazer aliança com osso povos vizinhos (Êx 23:32, 33; Dt 7:2; Jz 2:2). Quando Josué fez aliança com os gibeonitas, ele o fez sem pedir o conselho de Deus (Jz 9:14). CBASD, vol. 4, p. 222, 223.
3 Em vergonha. O Egito era uma nação fraca nessa época (ver com. do v. 2). Senaqueribe zombou dos judeus por terem procurado uma nação que não podia ajudá-los, e declarou que a “cana esmagada”do Egito furaria as mãos de qualquer um que se apoiasse nela (Is 36:6; 2Rs 18:21). CBASD, vol. 4, p. 223.
4 Estão em Zoã. Uma cidade construída no braço que passava por Tânis do Nilo, identificada com a atual vila de Tsân el-Agar, na parte ocidental do delta, CBASD, vol. 4, p. 223.
Hanes. É a Heracleópolis no banco ocidental do Nilo, cerca de 90 km ao sul pelo oeste de Mênfis. CBASD, vol. 4, p. 223.
5 Todos se envergonharão de um povo Isto é, “por causa de um povo”. A aliança com o Egito só produziu vergonha. Suas promessas de ajuda se provaram inúteis, pois isso provocou a ira da Assíria sobre Judá. Foi a aliança de Oseias com o Egito e sua recusa de pagar tributo à Assíria que, em alguns anos antes, moera Salmaneser contra Samaria (2Rs 17:4-6).
6 Nesta mensagem solene, o profeta retrata vividamente a viagem vergonhosa dos emissários, com jumentos e camelos carregados de presentes, no caminho pelo Neguebe e pelo deserto do Egito para buscar ajuda de uma nação da qual Deus os havia libertado. A terra pela qual passaram era desolada, habitada por animais selvagens, víboras e serpentes venenosas. CBASD, vol. 4, p. 223.
7 Gabarola que nada faz. O Egito prometeria ajuda, mas, na verdade, não faria coisa alguma quando seu auxílio fosse necessário. CBASD, vol. 4, p. 223.
8 Escreve-o num livro […] para sempre, perpetuamente. A verdade que Isaías estava prestes a declarar não era importante só para aquele momento. Nela havia uma lição para gerações futuras (ver 1Co 10:11). […] Aqueles que abandonaram o Senhor e buscaram a ajuda do Egito estavam na verdade se voltando para Satanás, ao fazerem isso, buscavam em vão por socorro, pois Satanás era um inimigo derrotado, que não podia sequer salvar a si mesmo. A mensagem a ser escrita num livro é dada imediatamente. CBASD, vol. 4, p. 223.
9 Povo rebelde. Israel tinha seguido Satanás em sua rebelião e guerra contra Deus. Como seus pais, antes deles (Jo 8:44), tinham se refugiado na mentira (ver com. [CBASD] de Is 28:15). CBASD, vol. 4, p. 223.
10 Profetizai-nos ilusões. Quando foi expulso do Céu, o único objetivo de Satanás era enganar o mundo (Ap 12:9). Ao praticar o engano, o povo de Judá estava seguindo o diabo. Ele escolheram ignorar os profetas de Deus, cujas mensagens eram sempre mal recebido as. Tanto se desviaram da verdade que estavam satisfeitos com o erro, e desejavam mensagens que os fizessem se sentir confortáveis em seus erros. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 223.
11 Apartai-vos. Eles sabiam que Isaías era um profeta verdadeiro, ma não queria nada com ele nem com Dos. A simples ideia de santidade os enchia de ressentimento e de ódio. CBASD, vol. 4, p. 223.
12 Pelo que. O povo, isto é, a maioria deles, não ouviria, ma as palavras de Isaías testemunhariam contra eles no dia do juízo. CBASD, vol. 4, p. 224.
Na opressão e na perversidade. Esses ímpios oprimiam o fraco e então se vangloriavam do que faziam. A justiça e a disposição de ouvir a razão caracterizam os verdadeiros filhos de Deus. Com sua recusa arrogante de ouvir as palavras de Isaías, esses ouvintes réprobos deram prova da justiça da sentença pronunciada sobre eles. CBASD, vol. 4, p. 224.
13 Prestes a cair. Uma barriga num muro alto mostra que ele está prestes a cair. CBASD, vol. 4, p. 224.
14 O vaso do oleiro. Uma vez quebrado em pedaços, um vaso de barro jamais pode ser emendado para uso. Assim seria com os homens ímpios de Jerusalém. Total destruição os aguardava. CBASD, vol. 4, p. 224.
Sen nada lhes poupar. Ou seja, Ele não terá compaixão. CBASD, vol. 4, p. 224.
15 Em vos converterdes e em sossegardes. A única esperança de Judá era abandonar o caminho do mal e se voltar para Deus. Ao fazer isso, encontraria confiança, descanso e paz. Ao buscar a força humana, encontrara apenas destruição, problemas e derrota. Mas a confiança em Deus traria paz, tranquilidade e força. CBASD, vol. 4, p. 224.
16 Sobre cavalos. A Assíria tinha introduzido a cavalaria, e os judeus confiavam nesses animais a fim de resisti-la. Isaías declara que os cavalos seriam úteis apenas para facilitar a retirada. Na antiguidade, usava-se o cavalo quase que exclusivamente para a guerra. CBASD, vol. 4, p. 224.
17 Pela ameaça de apenas um. Deus tinha prometido que, se fossem fiéis, cinco deles perseguiriam cem, e cem perseguiriam dez mil (Lv 26:8). Porém, por causa da perversidade de Jacó, a bênção prometida se inverteria. Durante a época de Isaías, Piakhi, do Egito (ver vol. 2, p. 36, 62 [CBASD], se jactou de que com a ajuda de seu deus, Amor “muitos darão as costas a alguns poucos, e um derrotará mil”. Contudo, em tom de zombaria, Isaías proclamou que quem fugiria seriam as forças do Egito, nas quais os réprobos judeus estavam depositando sua confiança. CBASD, vol. 4, p. 224.
19 Habitará em Sião. Estas palavras consoladoras dirigidas aos habitantes de Jerusalém foram muito apropriadas para o período de ansiedade e angústia que e seguiu à queda de Samaria e ao cativeiro de Israel. Assegura-se aos habitantes de Sião que não sofreriam o mesmo destino de seus vizinhos do norte. Deus ouviria seu clamor e os salvaria, bem como à cidade (ver Is 37:21-36). CBASD, vol. 4, p. 224.
20 Pão de angústia. Esta predição se cumpriu durante a invasão de Senaqueribe a Judá, quando somente Jerusalém permaneceu. CBASD, vol. 4, p. 224.
Não se esconderão mais. Os juízos prestes a cair sobre o país faria parecer que Deus o tinha abandonado (ver Sl13:1; 83:1; etc.). Finalmente, os mestres fiéis de Judá, Isaías e seus companheiros, seriam reconhecidos, e sua fé, recompensada. Eles e suas mensagens seriam vindicados quando Deus livrasse Jerusalém. CBASD, vol. 4, p. 224.
21 Ouvirão. Deus lhes daria a direção do Espírito Santo para guiá-los no caminho reto e corrigi-los quando estivessem para se desviar. Todos que desejam podem ouvir o “cicio tranquilo e suave”. CBASD, vol. 4, p. 224, 225.
22 Imagens esculpidas. Com temor a Deus, Ezequias e os fiéis de Judá destruiriam as imagens esculpidas e todos os monumentos de idolatria (ver 2Cr 31:1). Esses objetos de adoração seriam descartados como completamente inúteis. Assim como os perversos habitantes de Jerusalém não queriam nada com o Santo de Israel (Is 30:11), tampouco o remanescente fiel desejaria ter alguma relação com a idolatria. CBASD, vol. 4, p. 225.
24 Forragem com sal. Literalmente, “forragem miss”ou “forragem úmida”, isto é, “mistura”, supostamente um tipo superior de alimento para o gado. Os bois e jumentos que lavravam a terra teriam o melhor alimento. […] A ideia era de que haveria abundância. CBASD, vol. 4, p. 225.
Forquilha. Instrumento para separar a palha do trigo (ver com. [CBASD] de Mt 3:12). CBASD, vol. 4, p. 225.
25 Correntes de águas. Isaías contempla ribeiros nas montanhas e montes, normalmente secos e sem vegetação. Mesmo os lugares mais improváveis produziriam colheita abundante. O profeta previu uma época áurea na qual a terra seria restaurada à sua beleza e fertilidade originais. CBASD, vol. 4, p. 225.
No dia. Isto é, o dia em que Deus subjugaria todos Seus inimigos […]. CBASD, vol. 4, p. 225.
Caírem as torres. As torres fortificadas que guardam os muros das cidades inimigas cairiam […]. CBASD, vol. 4, p. 225.
27 Nome do Senhor. Deus Se levanta para defender a causa de Seu povo sitiado […] É Cristo quem leva o nome de Deus (Êx 23:21). CBASD, vol. 4, p. 225.
Cheios de indignação. O tempo da indignação divina será o das sete últimas pragas (Ap 15:1, 7; 16:1). Quando vier novamente, Cristo matará os ímpios com “o sopro dos Seus lábios (Is 11:4), com chamas de fogo (Sl 50:3; 97:3; 2Pe 3:10). CBASD, vol. 4, p. 225.
28 Torrente que transborda. A ira de Cristo é retratada como torrente que inunda, que a tudo arrasta (ver Is 8:8). CBASD, vol. 4, p. 225.
Para peneirar as nações. O trigo deve ser separado da palha (ver com. de Mt 3:12; 13:38-40).CBASD, vol. 4, p. 225.
Um freio. A figura muda, e as nações são retratadas como controladas por um poder que as impele à destruição contra a própria vontade. CBASD, vol. 4, p. 225, 226.
29 Festa santa. É provável que seja a Festa dos Tabernáculos, no outono, quando se colhiam os frutos (Lv 23:34, 39-43; Ne 8:14-18). CBASD, vol. 4, p. 226.
30 Sua voz majestosa. Numa linguagem bastante simbólica, Isaías descreve a derrota dos exércitos assírios (ver v. 31). Usa-se linguagem similar em outras passagens para descrever eventos da segunda vinda de Cristo (Ap 16:18-21; 19:15). CBASD, vol. 4, p. 226.
31 Assíria. No tempo de Isaías, a Assíria era o maior inimigo de Judá. Esta previsão aponta para a destruição do exército de Senaqueribe (ver Is 37:36). CBASD, vol. 4, p. 226.
32 Cada pancada. […] cada pancada do juízo divino sobre a Assíria seria recebida com cânticos de vitória e regozijo por parte do povo de Deus. CBASD, vol. 4, p. 226.
33 A fogueira. Referência a um local de queima no vale de Hinom, no sul de Jerusalém (ver Jr 7:21-32). Bíblia de Estudo Andrews.
Mais uma vez menciona-se a destruição do exército de Senaqueribe em linguagem simbólica (ver com. do v. 30). Este nome foi dado ao vale de Hinom, ao sul de Jerusalém, onde seres humanos, em especial crianças, eram sacrificados a Moloque (ver com. [CBASD] de 2Rs 16:3; 23:10; Jr 7:31; cf. Jr 19:6, 11-13 [especialmente nos dias de Manassés – filho de Ezequias-, que se julga ter assassinado Isaías em instrumento de tortura, de acordo com a tradição judaica]). Esse lugar se tornou símbolo do fogo dos últimos dias. A transliteração grega do termo heb. ge Hinnom (vale de Hinom), Genna, é sempre reduzida como “inferno”, no NT (ver com. de 5:22). Neste caso, a “fogueira” é o lugar onde os inimigos do Senhor serão consumidos pelo fogo (ver Is 33:14; Hb 12:29; Ap 20:9). CBASD, vol. 4, p. 226.
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“Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele” (v.21).
Tenho um grande carinho por este versículo. Ele tem me acompanhado em minha caminhada cristã e se cumprido em minha vida. Mas nem sempre foi assim. Por muitos anos andei sem consultar a Deus, “buscando refúgio” (v.2) onde o auxílio é “vão e inútil” (v.7). “Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que executam planos que não procedem de Mim” (v.1). Quando o Senhor fala em execução de planos, Ele está se referindo a tudo em nossa vida. Desde como administramos o nosso tempo, nossos recursos, e até nossas atividades religiosas. O Egito, além das riquezas (v.6), tinha um sistema pagão que consistia em rituais idólatras e um estilo de vida imoral e extravagante. Quando os filhos de Israel passaram 40 anos num percurso que poderia ter durado 40 dias, foi justamente por causa da inversão de valores que adquiriram pelo tempo vivido no Egito. Deus precisava reeducar o Seu povo e ensiná-lo a confiar tão-somente nEle.
Ninguém gosta de ser repreendido. Porém, há aqueles que aceitam a repreensão e aqueles que a rejeitam. O povo tinha uma escolha a fazer: continuar se abrigando “na sombra do Egito” (v.3), ou se converter e confiar em Deus (v.15). Assim como no Êxodo a dureza de coração do Faraó levou o Egito à ruína, se o povo endurecesse o coração, haveria uma completa ruína “de repente, num momento”, como “um muro alto, que […] está prestes a cair” (v.13). Os filhos de Israel não desejavam ouvir as verdades do Senhor, mas enganavam a si mesmos com palavras “aprazíveis” e profecias ilusórias (v.10), acrescentando “pecado sobre pecado!” (v.1). Ao invés de se converter e sossegar, descansar e confiar em Deus (v.15), escolheram se desviar do caminho e se apartar da vereda (v.11). No entanto, “o Senhor espera” (v.18). O Senhor é longânimo “e Se detém, para Se compadecer de” nós. Louvado seja o nome do Senhor! “Bem-aventurados todos os que nEle esperam” (v.18).
O Senhor dos Exércitos também é nosso Pai e espera pacientemente por Seus filhos que ainda “não querem ouvir” a Sua Lei (v.9). Ele os ama da mesma forma que ama aqueles que Lhe são obedientes. “Embora o Senhor vos dê pão de angústia e água de aflição” (v.20), tudo o que Ele faz é para que mesmo nos desvios de percurso, Seus filhos não deixem de ouvir a Sua voz a lhes reconduzir ao caminho (v.21). Quando entendemos que Jesus é o caminho (Jo.14:6), “Seus passos” (1Pe.2:21) tornam-se o nosso GPS para a Canaã celestial e tudo aquilo que fomos um dia buscar no “Egito”, lançamos “fora como coisa imunda e a cada uma”, dizemos: “Fora daqui!” (v.22). Passamos a abominar o pecado e tudo o que ele representa. E no lugar de “pão de angústia”, recebemos pão “farto e nutritivo”; no lugar de “água de aflição”, chuvas de bênçãos (v.23).
Está chegando o Dia em que “O Senhor fará ouvir a Sua voz majestosa”, mas também “fará ver o golpe do Seu braço, que desce com indignação de ira” (v.30). Oxalá que o Dia do Senhor seja aquele em que “tu não chorarás mais” (v.19), mas o teu pranto será convertido em cântico, “festa santa” e “alegria de coração” (v.29). Prefira a correção de Deus às “coisas aprazíveis” deste mundo. Levemos a sério o que Ele nos deixou escrito (v.8) e, certamente, continuaremos ouvindo a Sua voz nos conduzindo: “Este é o caminho, andai por ele” (v.21), até que Cristo volte.
Senhor, nosso Deus e Pai, guia-nos pelas veredas da justiça por amor do Teu nome! Retira do nosso coração tudo o que te desagrada e enche-o do Teu Espírito! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, povo do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#Isaías30 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 30 – A misericórdia divina contrasta com a desobediência humana. Aqui, o profeta profere poderosa mensagem de arrependimento humano vinculado à restauração divina. É uma profecia de restauração e também de sábia advertência para quem vive na desobediência.
Observe a seguinte síntese do capítulo em pauta:
• Isaías 30:1-5 destaca a imprudência de confiar em alianças humanas em lugar de depender da orientação divina.
• Isaías 30:6-7 salienta a obstinação do povo na desobediência a Deus, mesmo cientes das terríveis consequências.
• Isaías 30:8-17 trata da paciência e da misericórdia divinas, encorajando pecadores a abandonarem os caminhos da rebeldia, rebelião e perversão.
• Isaías 30:18-26 enfatiza a restauração prometida àqueles que retornam à aliança com o Deus compassivo, disposto a perdoar a todo transgressor.
• Isaías 30:27-33 revela a destruição operada por Deus sobre o inimigo de Seu povo a fim de mostrar Seu poder e Sua justiça ao proteger o povo que confia nEle.
Podemos afirmar que nossa vida é feita de decisões. Cada ouvinte precisa escolher entre a obediência e a rebelião. Isaías tem uma mensagem oportuna para nosso tempo. Ele mostra que confiar em Deus, não em alianças humanas, traz restauração e proteção que nossa alma anseia com todas as forças. Assim, Isaías 30 revela a chamada à fidelidade divina, alertando contra depositar a confiança em fontes humanas.
Cada pessoa, em sua trajetória, depara-se com a encruzilhada entre a obediência e a rebeldia diante das orientações de Deus. O profeta incentiva a todos nós a confiar em Deus como o alicerce seguro para nossa história. Em um mundo tomado pela incerteza, Isaías lembra-nos da instabilidade das alianças humanas e da fragilidade das fontes terrenas de confiança. Somos confrontados com a necessidade de olhar para além das soluções temporárias oferecidas pelo mundo e então, depositar toda nossa confiança na sabedoria e poder divinos, que são eternos e inabaláveis, para obtermos vitórias!
À medida que adentramos pelos desafiadores anos do século 21, o chamado à fidelidade a Deus contido em Isaías 30 permanece tão relevante quanto nunca. Num mundo empapuçado de incertezas, a escolha entre a obediência e a rebeldia ganha urgência renovada. O texto profético convida-nos a refletir sobre nossas decisões e a escolher o caminho da confiança inabalável em Deus; nEle há verdadeira restauração e proteção! – Heber Toth Armí.