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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/28
Neste capítulo Isaías fala a respeito de Efraim (simbolizando o reino do Norte), mas na verdade há uma sombra sobre Efraim que precisamos considerar. Existe um rei orgulhoso e existem bêbados em Efraim que são vencidos pelo álcool. Efraim é como uma flor de gloriosa beleza que está murchando (v. 1).
Quando Isaías disse isso, ele também tinha Lúcifer em mente o qual, apesar de sua beleza, tornou-se orgulhoso e foi expulso do céu juntamente com seus apoiadores. Isaías viu que o Senhor como uma tempestade poderosa os lançou para a terra com mão forte (v. 2d). O Messias expulsou a Lúcifer do céu, devido a sua maldade e no Juízo Executivo lidará de modo final e conclusivo com todo o mal. Sim, a coroa orgulhosa e os bêbados de Efraim murcharão e desaparecerão (v. 4).
Na Era Messiânica o Senhor “será uma coroa gloriosa… para o remanescente do seu povo” (v. 5b, NVI). Cristo recuperará o que Adão perdeu e no Juízo Final julgará com “um espírito de justiça” (v. 6a, NVI). Enquanto este tempo não chega, e especialmente no tempo de angústia, Jesus, o Messias Guerreiro, será “força para os que fazem recuar das portas a guerra” (v. 6b NVI).
Querido Deus,
Ajuda-nos a confiar que Tu nos concederás tudo o que for necessário para a nossa salvação. Amém.
Koot Van Wick
Coreia do Sul
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/28
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli
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2081 palavras (comentários mais significativos destacados em azul).
1 Bêbados de Efraim. Este capítulo é a única mensagem de Isaías de reprovação dirigida especificamente ao reino do norte (embora se mencione também Jerusalém no v. 14). Portanto, deve ter sido transmitida antes da conquista de Samaria pelos assírios em 723/722 a.C. Samaria, a “soberba coroa”de uma nação de bêbados, foi repreendida mais de uma vez pela embriaguez (Am 4:1, 2; 6:1, 6). Com frequência, os profetas advertiram sobre esse vício (Is 5:11, 12; 28:7, 8). Porém, como deixa claro o contexto, Isaías se refere em primeiro lugar aos líderes do reino do norte, que estavam bêbados tanto literal como figuradamente eram incapazes de guiar a nação em harmonia com a vontade de Deus. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 212.
Da flor caduca. Desde a morte de Jeroboão II, em 753 [a.C.], até a queda do reino, 30 anos depois, todos puderam ver como diminuía a força e a glória de Israel. CBASD, vol. 4, p. 212.
Fertilíssimo vale. Samaria ficava num vale bonito e fértil. CBASD, vol. 4, p. 212.
2 Homem valente. Isto é, Assíria, o “cetro” da ira divina (ver com. [CBASD] de Is 7:17-20; 10:5). CBASD, vol. 4, p. 212.
4 Figo prematuro. Ver com. [CBASD] de Mc 11:13. A plantação regular era colhida no mês de agosto. Os primeiros figos, que amadureciam em junho, eram considerados uma iguaria especial (ver Os 9:10; Mq 7:1). Eram colhidos com rapidez e logo devorados. Assim seria com Samaria. CBASD, vol. 4, p. 212.
5 Os restantes. Quando Israel caiu, os de Judá permaneceram relativamente fiéis ao Senhor, e pra eles o Senhor era uma coroa de glória (ver Os 1:6, 7; 4:15-17; 11:12). CBASD, vol. 4, p. 212.
6 O espírito de justiça. Deus deu ao bom rei Ezequias espírito de sabedoria e bom juízo que, em tempos de crise, o capacitariam a tomar sábias decisões. Isso salvou a nação da destruição que veio a Israel no norte. Deus promete espírito de discernimento aos líderes em todo tempo. CBASD, vol. 4, p. 212.
Contra as portas. Ou, “às portas”. Os assírios tinham avançado aos portões de Jerusalém, e sua queda parecia inevitável, mas o Senhor fez as hostes assírias retrocederem e Judá foi salvo (ver Is 37:23-37). CBASD, vol. 4, p. 212.
7 Também estes cambaleiam. O povo de Judá, em particular seus líderes, também tinham se tornado escravos do vinho. Mesmo os sacerdotes e profetas, que deveriam dar exemplo, se desviaram. Na embriaguez, eles cambaleavam e perambulavam fora do caminho. Os falsos profetas estavam embriagados enquanto apresentavam suas mensagens, e os sacerdotes tropeçavam em seu serviço sagrado. Ao se entregarem ao vinho e à bebida forte, eles já não podiam fazer “diferença entre o sagrado e o profano e o imundo e o limpo” (Lv 10:9, 10). CBASD, vol. 4, p. 212.
Tropeçam no juízo. Literalmente, “confusos”. Eles não podiam pensar com clareza e lógica. CBASD, vol. 4, p. 212.
8 Não há lugar sem imundícia. Retratam-se as piores características da embriaguez (ver v. 8). Os sacerdotes e o povo estavam contaminados, literal e espiritualmente. CBASD, vol. 4, p. 212.
9 A quem, pois, se ensinaria […]? Os sacerdotes e profetas, cujo ofício era ensinar o povo, tinham se desviado e, portanto, não podiam exercer suas responsabilidades (ver com. [CBASD] de Mt 23:16). A mente deles estava tão obscurecida que Deus não podia ler ensinar. Portanto, era necessário que fossem postos de lado e que novos líderes fossem escolhidos: homens que fossem humildes e dispostos, zelosos e espirituais. Os antigos líderes cuja mente estava empalidecida deviam ser substituídos por homens a quem Deus pudesse transmitir Suas mensagens de verdade e sabedoria. Embora os sacerdotes mais experientes pudessem considerá-los como bebês, eram humildes, submissos e capazes de aprender os caminhos de Deus. CBASD, vol. 4, p. 213.
10 Preceito sobre preceito. A verdade deve ser apresentada de forma clara e lógica, um ponto conduzindo naturalmente ao outro. Só assim os seres humanos podem conhecer a fundo a verdade. A instrução deve ser dada como se fosse para crianças, repetindo o mesmo ponto vez após vez, e indo de um ponto a outro por meio de etapas fáceis e suaves, de modo que as pessoas cuja mente foi obscurecida pelo pecado sejam capazes de a acompanhar. Tal instrução pode parecer simples, mas é eficaz. CBASD, vol. 4, p. 213.
11 Língua estranha. Isto é, “uma língua estrangeira”. Deus tinha falado ao povo na língua deles por meio de Seus mensageiros, os profetas, mas eles não ouviram. Então, falaria com eles por outros meios, primeiramente os assírios e, mais tarde, os babilônios, os persas e os romanos. Paulo aplica esta passagem a homens cujo falar era incompreensível aos ouvintes (1Co 14:21). CBASD, vol. 4, p. 213.
13 Caiam para trás. Deus falou a Seu povo com clareza e simplicidade, e ele [o povo] não tinha desculpas. Assim, os conselhos, que tinham o propósito de trazer bênçãos, se colocavam como testemunhas contra eles. A “principal pedra, angular” da verdade tinha se tornado para eles “pedra de tropeço e rocha de ofensa”(1Pe 2:6-8; cf. Is 28:16). O que lhes foi dado como auxílio se tornou motivo para queda (ver com. [CBASD] de Rm 7:10). CBASD, vol. 4, p. 213.
14 Homens escarnecedores. Isaías estava se dirigindo aos mesmos homens que, em sua sabedoria mundana, tinham zombado de seus ensinamentos e persistiram em defender uma política que resultaria na ruína nacional. CBASD, vol. 4, p. 213.
15 Dizeis. Os escarnecedores do v. 14 falam, e essa é sua resposta sarcástica à mensagem solene de advertência registrada nos v. 1 a 13. CBASD, vol. 4, p. 213.
Aliança com a morte. A morte, diziam eles, tinha concordado em deixá-los viver a despeito dos decretos do Céu. Declarara que certamente não morreriam por seus erro (ver com. [CBASD] de Gn 3:4). CBASD, vol. 4, p. 213.
Além. Do heb. she’ol, o reino figurado dos mortos (ver com. [CBASD] de Pv 15:11). She’ol é apresentado como uma nação estrangeira com a qual os “escarnecedores” fizeram a aliança. O rei dessa nação é a “morte”. Esses líderes do povo de Deus eram tão vis e réprobos que escarneciam abertamente da verdade e da justiça. O ímpio rei Acaz, pai de Ezequias, fez uma aliança com a Assíria e aceitou os deuses e os cultos assírios; de fato, substituiu o altar do Senhor em Jerusalém por um altar pagão (2Rs 16:7-18). Eles esperavam escapar dos açoites servindo aos diabo. CBASD, vol. 4, p. 213, 214.
16 Pedra preciosa, angular. O Messias (ver Mt 21:42; At 4:10, 11; Rm 9:33; Ef 2:20; 1Pe 2:6-8). Eis a Pedra já provada sobre a qual a igreja podia estar em segurança. Por mais poderosa que fosse a tempestade a açoitar a estrutura erguida, este fundamento jamais cederia (ver com. [CBASD] de Mt 7:24-27). Era comum o uso de antigas pedras angulares (ver com. de Mt 21:42; sobre Cristo como a Rocha sobre a qual se construiu a igreja, ver com. [CBASD] de Mt 16:18). CBASD, vol. 4, p. 214.
17 Farei do juízo a régua. Literalmente, “porei a justiça como uma linha de medir”. A injustiça prevalecia, mas o Messias (ver com. [CBASD] do v. 16) restauraria nos seres humanos o conhecimento do que constitui a conduta correta para com Deus e para com o próximo (ver com. [CBASD] de Mt 5:19-22), enaltecendo e honrando a lei (Is 42:21). Isaías continua a figura do v. 16, extraída da construção de um edifício. A igreja de Deus teria a Cristo como “pedra angular”, e se lhe exigiria alcançar as normas divinas de retidão e justiça (ver com. [CBASD] de Mq 6:8; cf. 1Pe 2:5-10). CBASD, vol. 4, p. 214.
Prumo. Um prumo é usado para determinar se muros, janelas e portas estão em harmonia com o fundamento, para que a construção seja estável e simétrica. CBASD, vol. 4, p. 214.
Saraiva varrerá. Somente uma estrutura construída sobre Cristo e Seus padrões de justiça, retidão e verdade pode permanecer segura (ver com. [CBASD] de Mt 7:24-27). Aquele que constroem sobre um fundamento falso verão que sua estrutura não pode suportar a prova do tempo (comparar com Ap 16:21). CBASD, vol. 4, p. 214.
19 Todas as vezes que passar. Os escarnecedores (v. 14) pensavam que tal enchente jamais viria e que sua estrutura de mentiras permaneceria (ver M7 7:26, 27; cf. Pe 3:3-7). Quando o ser humano cair em si, seu despertar será triste, pois sua casa de mentiras estará se desmoronando ao seu redor (ver GC. 562). CBASD, vol. 4, p. 214.
20 A cama será tão curta. A “cama” representa a política seguida pelos líderes de Judá. Essa política, diziam, traria paz e descanso à nação. Mas Isaías adverte que seria insuficiente para satisfazer suas necessidades. […] Suas estratégias eram insuficientes para atender as demandas da situação em que o povo se encontrava. Os recursos nos quais confiavam não os salvariam. Os esquemas supostamente inteligentes, contudo maus, aos quais os seres humanos com frequência recorrem, certamente trarão nada além de decepção e vergonha. O único refúgio seguro em tempos de dificuldades é confiar no Senhor e fazer o que é reto (ver Sl 37:3). CBASD, vol. 4, p. 214, 215.
21 Como no monte Perazim. Quando Davi foi ungido rei, os filisteus ficaram contra ele, mas foram mortos em Perazim e Gibeão (1Cr 14:8-16). Assim como o Senhor Se manifestou ao derrotar os inimigos de Davi, também Ele subjugará os inimigos de Sião nos últimos dias. CBASD, vol. 4, p. 215.
Sua obra estranha. Deus é, por natureza, misericordioso, clemente e longânime (Êx 34:6, 7; Ez 18:23, 32; 33:11; 2Pe 3:9). É estranho a Ele causar dor e sofrimento, punição e morte às Suas criaturas. Mas, ao mesmo tempo, Ele “não inocenta o culpado” (Êx 34:7). Às vezes, a justiça divina parece demorar tanto que os seres humanos concluem que jamais virá (Ec 8:11; Sf 1:12; Ml 2:17; 3:14) e que podem continuar impunes nos seus caminhos maus. Todos que presumem tirar vantagem da longanimidade e misericórdia divinas são advertidos de que o juízo é certo (ver Ez 12:21-28; ver com. [CBASD] de Is 28:14, 22, 23). Quando Cristo vier como guerreiro para subjugar os inimigos (Ap 19:11-21), as pessoas O verão atuando num papel que parece bem diferente de tudo o que já viram. O cordeiro de Deus estão aparecerá como “o Leão da tribo de Judá” (Ap 5:5). CBASD, vol. 4, p. 215.
22 Grilhões não se façam mais fortes. A resistência apenas acrescentaria a culpa e aumentaria a punição (ver Jr 28:10, 13). CBASD, vol. 4, p. 215.
23 Inclinai os ouvidos. Nos v. 23 a 29, Isaías apresenta uma lição tirada do trabalho de um agricultor – lavrar, semear e trilhar – mas deixa a interpretação da parábola para o leitor. Assim como existe uma época apropriada para cada um desses processos agrícolas, também o agricultor celestial, no devido tempo, fará o que deve ser feito (ver Is 5:1-1-7; Tg 5:70). Os escarnecedores (Is 28:14, 21, 22) não deveriam se enganar e pensar que o tempo da colheita pode ser adiado indefinidamente. Deus lida com o ser humano segundo suas necessidades individuais, seja com punição ou misericórdia, mas sempre segundo o que é melhor para cada um (ver DTN, 224; MDC, 150). CBASD, vol. 4, p. 215.
24 Lavra todo dia. Nenhum lavrador experiente passará todo o tempo lavrando ou semeando, apesar da importância desses processos. Mas é essencial que cada atividade seja realizada no tempo certo. Nenhum dos processos continua para sempre; assim é com o Agricultor celestial. CBASD, vol. 4, p. 215.
25 Nivelado a superfície. Cada semente é plantada de forma específica no lugar preparado para ela. Um tipo de semente é espalhado, outro semeado em fileiras, e ainda outro enterrado em sua cova. Deus adapta Seu modo de lidar com o ser humano de acordo com o que é melhor para cada um. CBASD, vol. 4, p. 215.
Endro. […] erva […] identificada como Nigella sativa, ou cominho preto. CBASD, vol. 4, p. 215.
Cominho. Como o endro, este também é usado no Oriente para auxiliar na digestão. CBASD, vol. 4, p. 216.
O trigo. Literalmente, “painço”, um cereal inferior ao trigo e usado em geral pelas classs mais pobres. CBASD, vol. 4, p. 216.
Cevada. Cereal mais usado pelas classes pobres. CBASD, vol. 4, p. 216.
Espelta. Um tipo de trigo de qualidade inferior. CBASD, vol. 4, p. 216.
27 O endro não se trilha. Um fazendeiro que usasse um trilho pesado para trilhar sementes, para as quais seria suficiente uma leve batida com uma vara, seria considerado tolo. O que Isaías quer dizer é que alguns indivíduos, assim como o endro e o cominho, reagem satisfatoriamente a uma trilha mais leve. O Senhor pode lidar de forma mais gentil com eles do que com outros. CBASD, vol. 4, p. 216.
28 É esmiuçado o cereal? O objetivo do trilho não é esmagar e arruinar o grão, mas separá-lo da palha. Porém, o método leve usado para trilhar o cominho (ver com. do v. 27) seria ineficaz para trilhar grãos usados para fazer pão. CBASD, vol. 4, p. 216.
29 Maravilhoso em conselho. Os juízos divinos não se baseiam em vingança, mas em justiça e sabedoria. Quando entende os caminhos de Deus, o ser humano O considera, de fato, um maravilhoso conselheiro (Is 9:6). CBASD, vol. 4, p. 216.
Grande em sabedoria. Deus não é só onisciente, mas também onipotente; não apenas sábio, mas todo-poderoso. Ele não é apenas sábio mas todo-poderoso. Ele não é apenas “grande em sabedoria”, mas também pode fazer com que Seus planos alcancem o resultado pretendido. CBASD, vol. 4, p. 216.
Selecionados e digitados por Jeferson Quimelli
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“Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali” (v.10).
Em nosso estudo das Escrituras, creio todos já haverem percebido, e dia a dia aprendido, que não há mensagens isoladas na Bíblia. Sempre encontramos conexão com outros textos, quer seja do Antigo ou do Novo Testamento. A missão de Isaías consistia em admoestar as nações de sua época, mas também em declarar verdades que seriam replicadas por Jesus e pelos discípulos, e profecias que se cumpririam muitos anos após a sua morte e que nem a nossa geração ainda testemunhou. Em um tempo em que até mesmo “o sacerdote e o profeta” (v.7) se refugiavam na “mentira e debaixo da falsidade” (v.15), “A quem, pois, se ensinaria o conhecimento? E a quem se daria a entender o que se ouviu?” (v.9).
Efraim, referindo-se ao reino do Norte (Israel), e Jerusalém, representando o reino do Sul (Judá), estavam perdidos em sua soberba e vileza. Haviam se afastado tanto dos propósitos de Deus que nem mesmo seus líderes poderiam conduzi-los. Não havia “lugar sem imundícia” (v.8), e através de alianças políticas com as nações pagãs, trouxeram sobre si a calamidade. Mas há algo de mais profundo nesta mensagem; algo de maior abrangência e alcance, que ultrapassa as fronteiras de Israel e rompe as cortinas do tempo, fazendo soar o alarme em nossa geração de que estamos bem perto da “destruição, e essa já está determinada sobre toda a Terra” (v.22).
O livro de Isaías está repleto de profecias messiânicas. Profecias que apontam para Cristo e Sua obra redentora. Durante anos, os judeus aguardavam o cumprimento da promessa, a chegada do tão esperado Messias. Mas, assim como seus antepassados, eles se perderam em suas ideias e conceitos próprios. Criaram um Messias conforme as suas necessidades e inclinações terrenas, de modo que Ele “veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam” (Jo.1:11). A “pedra preciosa, angular, solidamente assentada” (v.16) foi vista por eles como “pedra de tropeço e rocha de escândalo” (Rm.9:33), posto que tentavam obter a justiça por meio das obras da Lei. Cristo veio para dar “descanso ao cansado […] mas não quiseram ouvir” (v.12).
Amados, a justiça que provém da fé é a única que pode nos dar a salvação. Precisamos enxergar a Lei pela ótica de Cristo: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (Jo.14:15). É “a fé que atua pelo amor” (Gl.5:6) a força motriz da “perseverança dos santos” (Ap.14:12). Sabemos que a nossa obediência é importante, mas ela nunca será suficiente. Se fosse assim, Deus não teria imolado um cordeiro ainda no Éden e vestido o primeiro casal como um símbolo da Sua aliança eterna com a humanidade e de que necessitamos de um substituto, um Salvador, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29). Apenas com as vestes da justiça de Cristo, somos salvos de nossos pecados e habilitados a obedecer.
Deus não nos deixou abandonados à própria sorte como em uma estrada sem sinalização. Ele nos enviou do Céu o Seu Filho, a pura e perfeita revelação de Sua glória e caráter, que “foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp.2:8). Ele nos deixou a Sua Palavra, que testifica de Cristo (Jo.5:39), de onde ecoam as Suas áureas palavras: “Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida” (Jo.14:6). Ele nos deixou o Espírito Santo, que a todo momento apela ao nosso coração e nos diz: “Olhem para Jesus! Pensem em Jesus! Vivam por Ele”! “Porque”, dentro em breve, “o Senhor Se levantará” como Justo Juiz, “para realizar a Sua obra, a Sua obra estranha” (v.21). Aquele que criou todas as coisas e a tudo deu vida, Se levantará para executar uma obra estranha à Sua natureza: para destruir “os que destroem a Terra” (Ap.11:18).
Que unidos a Cristo, Aquele “que é poderoso para [nos] guardar de tropeços”, naquele Grande Dia, Ele nos apresente diante do Universo “com exaltação, imaculados diante da Sua glória” (Jd.24).
Santo e Todo-Poderoso Deus, e nosso Pai amado, a Tua Palavra é lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho. Queremos obedecê-la porque nós Te amamos! Enche-nos do Teu Espírito até que o caráter de Cristo seja refletido em nós! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, salvos pela justiça de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#Isaías28 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 28 – Como estamos perdidos e condenados à morte por causa de nossos pecados, Deus criou métodos visando atrair-nos para Seu plano de libertação.
- Com nossos defeitos e erros, Deus nos ama e quer moldar nosso caráter.
O alvo primário de Deus é a salvação dos condenados. Cada ato Seu, mesmo que muitas vezes não compreendemos, serve para nos despertar para Seu perdão. Sua Palavra, a Bíblia Sagrada, é um dos muitos meios que Ele usa para alcançar nosso arruinado coração.
Considere, reflita:
- Vida dissoluta, orgulho, arrogância e egoísmo dos crentes israelitas resultaria em castigo divino: Uma invasão assíria (Isaías 28:1-4, 7-8).
- A Palavra de Deus revelou-lhes a situação deles e o perigo em que se encontravam por preferirem o pecado antes que o alerta divino, selando assim, seu infeliz destino (Isaías 28:9-13).
- O objetivo de Deus é salvar, ainda que um pequeno remanescente, o qual nem isso seria possível se não fosse Seus métodos insistentes de atração e transformação (Isaías 28:5-6).
- Querendo fugir da morte, os ignorantes fazem aliança com o pecado que promete prazer, mas paga com morte a seus clientes. Fazer planos com a morte e com o inferno não é nada sábio. Só existe segurança na Pedra divina: Cristo (Isaías 28:14-20; Daniel 2:34; 9:27; I Pedro 2:8).
- Sem Cristo não há opção, a condenação é certa e nada poderá evitá-la. A única saída é confiar em Deus e em Seu Messias. Escarnecer de Deus e de Seu plano é assinar a própria sentença. Os líderes políticos e eclesiásticos que são responsáveis pelo povo deveriam saber e ensinar as verdades contidas nos versos 13-29.
“Assim como um lavrador poda, planta e colhe no devido tempo e usa os métodos adequados para cada atividade, assim também o Senhor lidaria com o Seu povo de maneira sábia e apropriada. Embora o julgamento fosse necessário [para Efraim e Judá], o Senhor não permitiria que fosse excessivo”, comenta Robert B. Chisholm.
As estratégias de Deus para salvar-nos são muitas e Ele trata individualmente com cada pecador. A alguns Ele alerta, a outros Ele disciplina, a outros Ele deixa experimentar a vergonha do pecado, a outros o sofrimento. Mas a todos Ele almeja salvar.
Deixe Deus libertar, guiar e moldar teu caráter! Você permite-lhe a poda? – Heber Toth Armí.